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Sumário:
CONCEITOS BÁSICOS: ............................................................................................................................. 1
ARQUIVO: .............................................................................................................................................. 1
SUPORTE: ............................................................................................................................................... 1
DOCUMENTO: ....................................................................................................................................... 1
FUNÇÃO DO ARQUIVO X FINALIDADE DO ARQUIVO ................................................................. 1
FUNÇÃO: ................................................................................................................................................ 2
FINALIDADE: ......................................................................................................................................... 2
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: ....................................................................................................... 2
QUANTO AOS ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO DO ARQUIVO: ............................................................ 2
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS ou TEORIA DAS 3 IDADES ................................................ 3
VALOR DOS DOCUMENTOS:.......................................................................................................... 3
ARQUIVO CORRENTE ou DE 1ª IDADE: ........................................................................................ 4
ARQUIVO INTERMEDIÁRIOS ou DE 2ª IDADE: ........................................................................... 4
ARQUIVO PERMANENTES ou DE 3ª IDADE: ................................................................................ 5
QUANTO À ENTIDADE MANTENEDORA: ....................................................................................... 9
QUANTO À NATUREZA DOS DOCUMENTOS: .............................................................................. 10
QUANTO À EXTENÇÃO DE SUA ATUAÇÃO: (LOCALIZAÇÃO) ................................................ 10
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ............................................................................................... 11
QUANTO AO GÊNERO: ...................................................................................................................... 11
TEXTUAIS/ESCRITOS: ................................................................................................................... 11
ICONOGRÁFICOS:........................................................................................................................... 11
FILMOGRÁFICOS: ........................................................................................................................... 11
CARTOGRÁFICOS: .......................................................................................................................... 11
MICROGRÁFICOS: .......................................................................................................................... 11
SONOROS: ........................................................................................................................................ 11
INFORMÁTICOS: ............................................................................................................................. 11
QUANTO À ESPÉCIE E A TIPOLOGIA TEXUTAL: ......................................................................... 12
ESPÉCIE DOCUMENTAL x TIPOLOGIA DOCUMENTAL; ........................................................ 12
QUANTO À NATUREZA DO ASSUNTO: .......................................................................................... 12
DOCUMENTOS SIGILOSOS: .......................................................................................................... 12
DOCUMENTOS OSTENSIVOS: ...................................................................................................... 14
PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS: ................................................................................................... 14
FATORES FÍSICOS: ............................................................................................................................. 14
FATORES QUÍMICOS: ........................................................................................................................ 15
FATORES BIOLÓGICOS: .................................................................................................................... 16
MICROFILMAGEM: ................................................................................................................................ 16
VANTAGENS: ...................................................................................................................................... 16
GESTÃO DE DOCUMENTOS: ................................................................................................................ 17
FINALIDADES: .................................................................................................................................... 17
GESTÃO DE DOCUMENTOS x CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS ........................................... 17
FASES DA GESTÃO: ........................................................................................................................... 18
PROTOCOLO: ........................................................................................................................................... 18
ATIVIDADES DE PROTOCOLO: ........................................................................................................ 18
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS OU DE PROTOCOLO: .................................................. 20
PROCEDIMENTOS COM RELAÇÃO À CORRESPONDÊNCIA ou PROCEDIMENTOS DE
CORRESPONDÊNCIA: .................................................................................................................... 20
PROCEDIMENTOS COM RELAÇÃO A PROCESSO ou PROCEDIMENTOS DE PROCESSO:
.......... .................................................................................................................................................. 22
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO: ........................................................................................................ 28
AQUIVAMENTO: ................................................................................................................................. 28
MÉTODOS:............................................................................................................................................ 28
MÉTODO ALFABÉTICO e VARIADEX: ........................................................................................ 28
MÉTODO GEOGRÁFICO: ............................................................................................................... 28
MÉTODO NUMÉRICO:.................................................................................................................... 30
MÉTODO IDEOGÁFICO: ................................................................................................................ 30
ESCOLHA DO MÉTODO: .................................................................................................................... 31
CLASSIFICACÃO ou ARRANJO ........................................................................................................ 31
REGRAS DE ALFABETAÇÃO: ............................................................................................................... 32
1a REGRA: COMUM ............................................................................................................................. 32
2a REGRA: SOBRENOMES COMPOSTOS ......................................................................................... 32
3a REGRA: SOBRENOMES COM NOMES DE SANTOS .................................................................. 32
4a REGRA: INICIAIS ABREVIADAS .................................................................................................. 33
5a REGRA: ARTIGOS E PREPROSIÇÕES .......................................................................................... 33
6a REGRA: SOBRENOME DE PARENTESCO ................................................................................... 33
7a REGRA: TÍTULOS QUE ACOMPANHAM O NOME .................................................................... 33
8a REGRA: NOMES ESTRANGEIROS................................................................................................ 33
9a REGRA: PARTÍCULAS DE NOMES ESTRANGEIROS ................................................................ 33
10a REGRA: NOMES ESPANHÓIS / HISPÂNICOS: .......................................................................... 34
11a REGRA: NOMES ORIENTAIS E ÁRABES .................................................................................. 34
12a REGRA: NOMES DE INSTITUIÇÕES: ......................................................................................... 34
13a REGRA: NOMES DE EVENTOS ................................................................................................... 34
ARQUIVOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS:
ARQUIVO:
o É o conjunto organizado de documentos acumulados por uma pessoa
física ou jurídica ao longo de suas atividades; (Art. 2º Lei 8159/91)
Lugar físico que se guarda documentos;
Documentos que comprove suas atividades;
Provas de suas transações realizadas pela organização;
Documentos de qualquer natureza → produzidos e
recebidos pela pessoa física ou jurídica (pública ou
privada) que foram naturalmente acumulados ao longo da
atividade;
Lei 8159/91 Art. 2º Consideram-se ARQUIVOS, para os fins desta lei, os conjuntos de
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e
entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades especificas, bem como por
pessoas físicas, qualquer que seja o suporte de informação ou a natureza dos documentos.
SUPORTE:
o É o material físico (do que material) em que a informação foi registrada;
Os acervos arquivísticos podem ser constituídos por vários tipos
de suporte;
Suportes são variados:
Ex: CD; PAPEL; HD; PAPIRO; PERGAMINHO; VHS;
PEN DRIVE; DISQUETE; DVD…
Documentos produzidos mesmo que não estejam em
suporte papel são considerados documentos de arquivo;
DOCUMENTO:
o DOCTº = INFORMAÇÃO + SUPORTE
Entende-se por documento de arquivo a informação fixada em
suporte;
A composição do conceito de arquivo adotado pela arquivística
define que seus documentos podem ter suas informações fixadas
em uma variedade de suportes;
FUNÇÃO:
Tornar disponível as informações contidas no acervo documental sob sua
guarda/ documentos mantidos sob sua guarda;
FINALIDADE:
PRIMÁRIA/ NO 1º MOMENTO:
o É funcional→ instrumento da administração (apoio à administração);
SECUNDÁRIA/ NO SEGUNDO MOMENTO:
o Considera-se o valor para história e cultura de uma sociedade; (ao
decorrer do tempo)
o Base de conhecimento da história da instituição a que pertence;
Lei 8159/91 Art. 8º: Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e
permanentes.
OBSERVAÇÕES:
a. VALOR PRIMÁRIO:
i. VALOR ADMINISTRATIVO:
O documento ainda é importante→ tem interesse
administrativo;
OS
ii. DOCT SERVEM DE APOIO À ADMINISTRAÇÃO;
Documentos que servem de apoio às atividades da instituição;
iii. TODO DOCUMENTO NASCE COM ESSE VALOR E DEPOIS O
PERDE;
iv. É UM VALOR TEMPORÁRIO;
b. VALOR SECUNDÁRIO:
i. VALOR HISTÓRICO;
ii. DOCUMENTOS QUE PRESERVAM A HISTÓRIA DA
INSTITUIÇÃO;
Documentos que preservam a memória/história da instituição;
iii. NEM TODO DOCUMENTO ATINGIRÁ ESSE VALOR;
Alguns documentos atingem esse valor; Ou seja, não nascem
com esse valor, esse é adquirido pelo documento;
iv. É UM VALOR PERMANENTE/ DEFINITIVO;
v. NÃO PODEM SER ELIMINADOS;
DEMOSTRATIVO:
RESUMO ESQUEMÁTICO:
PRAZO DE GUARDA
DOCUMENTOS CORRENTE INTERMEDIÁRIO DESTINO OBSERVAÇÕES
FINAL
Escala de férias 7 anos - Eliminação
Aposentadoria 5 anos 95 anos Eliminação
Greve 5 anos 5 anos Permanente
Normas internas Vigência - Permanente
OBSERVAÇÕES:
Cada entidade/ empresa criará sua tabela de temporalidade para seus
próprios documentos de arquivo;
o Assim: cada instituição terá que decidir especificamente, diante de
seus próprios critérios, quanto tempo tal documento ficará no arquivo
corrente; se ele irá ou não para o arquivo intermediário e por quanto
tempo ficará nesse; e qual será a destinação final do arquivo;
A AVALIAÇÃO É PESSOAL DE CADA INSTITUIÇÃO;
REALIZADA POR COMISSÃO DA
INSTITUIÇÃO;
AUTORIZADO/APROVADO POR
AUTORIDADE COMPETENTE;
Assim: NÃO HAVERÁ TEMPOS FIXADOS EM
NORMA GERAL PARA A GUARDA DE
DOCUMENTOS E SUA DESTINAÇÃO FINAL;
PRAZO DE GUARDA: VARIA DE DOCUMENTO
PARA DOCUMENTO E ESTARÁ EXPRESSO
NA TABELA DE TEMPORALIDADE DA
INSTITUIÇÃO;
A destinação e o prazo de guarda dos documentos são indicados pela tabela
de temporalidade;
O Arquivo não pode eliminar os documentos, sem uso, sem autorização
(tabela);
VANTAGENS DA AVALIAÇÃO:
1) GANHO DE ESPAÇO FÍSICO;
a. A avaliação dos documentos provoca, necessariamente, a conquista de
espaço físico;
2) FACILITA A ORGANIZAÇÃO (LOCALIZAÇÃO) DOS DOCUMENTOS;
a. Facilidade na organização e localização dos documentos;
b. O resultado esperado de um processo de avaliação de arquivo inclui o
aumento do índice de recuperação (localização) da informação, ou seja,
possibilita maior agilidade ao recuperar (localizar) documentos e
informações;
3) ECONOMIA DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS;
a. A avaliação dos documentos provoca, necessariamente, uma diminuição
de gastos com recursos humanos e materiais;
RECOLHIMENTO
ELIMINAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
Os documentos podem ser eliminados nas fases: corrente e intermediária;
Todo documento passa pela fase corrente (nascimento), mas nem sempre pelas
fases: intermediária e permanente;
o Ou seja: os documentos podem passar pelas 03 idades documentais, mas
obrigatoriamente, apenas pelos arquivos correntes.
Continuação:
Lei 8159/91 Art. 7º: Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
DF e municípios em decorrência de suas funções administrativa, legislativas e judiciárias;
Lei 8159/91 Art. 7º §1º: São também os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por
instituições de caráter público ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços
públicos.
Lei 8159/91 Art. 11: Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos
ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades;
OBSERVAÇÕES:
1. Documentos acumulados (produzidos/ recebidos) por órgãos públicos e
entidades públicas, em decorrência de suas funções e atividades, são
considerados ARQUIVOS PÚBLICOS;
2. Diferentemente dos arquivos públicos (no exercício de suas atividades),
os conjuntos de documentos acumulados por entidades privadas são
denominados ARQUIVO PRIVADOS;
3. De acordo com a natureza da entidade produtora, os arquivos
classificam-se em: PÚBLICO e PRIVADO;
OBSERVAÇÕES:
Arquivo Central/Geral: Setor/Unidade de Arquivo que se destina a receber os
documentos correntes, provenientes dos diversos órgãos/unidades que integram
a estrutura de uma instituição (vinculadas à mesma instituição), centralizando,
portanto, as atividades de arquivo corrente;
OBSERVAÇÕES:
Uma base de dados desenvolvida em uma instituição pública deve ser
considerada como parte dos arquivos dessa instituição;
A legislação brasileira define arquivo como sendo conjunto formado por uma
variedade de suportes/ gêneros;
Lei 8159/91 Art. 2º Consideram-se ARQUIVOS, para os fins desta lei, os conjuntos de
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público
e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades especificas, bem como
por pessoas físicas, qualquer que seja o suporte de informação ou a natureza dos
documentos.
a. DOCUMENTOS SIGILOSOS:
i. Documentos sigilosos: Documentos que, por sua natureza, devam
ser de conhecimento restrito e, portanto, requeiram medidas
especiais de guarda para sua custódia e divulgação;
ii. Documentos de ACESSO RESTRITO;
iii. Tem graus de sigilo→ GRAUS DE SIGILO:
1. ULTRASSECRETO (sigilo extremo);
2. SECRETO (alto sigilo);
3. CONFIDENCIAL (sigilo médio);
4. RESERVADO (baixo sigilo);
SECRETO
v. PROCESSOS:
1. CLASSIFICAÇÃO: A autoridade ATRIBUI o grau de
sigilo ao documento;
2. DESCLASSIFICAÇÃO: A autoridade RETIRA o grau de
sigilo de um documento, tornando-o ostensivo;
3. RECLASSIFICAÇÃO: A autoridade ALTERA o grau de
sigilo de um documento;
Lei 4553/02 Art. 4º Para efeitos deste Decreto, são estabelecidos os seguintes conceitos e
definições:
I. Classificação: atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,
informação, documento, material, área ou instalação;
II. Desclassificação: cancelamento, pela autoridade competente ou pelo transcurso de
prazo, da classificação, tornando ostensivo dados ou informações;
III. Reclassificação: alteração, pela autoridade competente de classificação de dado,
informação, área ou instalação sigilosos;
1º)
2º)
INTERNO: deve conter→ DESTINATÁRIO + GRAU DE SIGILO
Lei 4553/02 Art. 24: Os documentos sigilosos em sua expedição e tramitação obedeceram às
seguintes prescrições:
I. Serão acondicionadas em envelopes duplos;
II. No envelope externo não constará qualquer indicação do grau de sigilo ou do teor do
documento;
III. No envelope interno serão apostos o destinatário e o grau de sigilo, de modo a serem
identificados logo que removido o envelope externo;
b. DOCUMENTOS OSTENSIVOS:
i. Documentos Ostensivo (Comum): Documentos cuja divulgação
não prejudica a administração;
ii. Documentos SEM RESTRIÇÃO quanto ao acesso;
iii. A maioria dos servidores tem acesso;
iv. Não tem classificação de nível de acesso;
v. Não há regras específicas de tramitação;
PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS:
FATORES QUE DANIFICAM OS DOCUMENTOS:
o 3 FATORES:
FATORES FÍSICOS (ambiente);
FATORES QUÍMICOS;
FATORES BIOLÓGICOS;
A. FATORES FÍSICOS:
b. Dicas:
i. O arquivo deve ter controle de umidade e temperatura de acordo
com os documentos mantidos sob sua guarda (aproximadamente
entre 21º e 55º)
1. Cada suporte de documento é mais resistente ou menos
resistente a umidade ou a temperatura devendo-se atentar
a cada um para se realizar um controle eficaz;
2. O arquivo deve controlar a umidade e a temperatura de
acordo com seu acervo;
3. A umidade e temperatura devem ser constantes (sem
oscilações)
c. Observações:
i. Ar seco e Alta umidade são fatores de enfraquecimento do papel;
B. FATORES QUÍMICOS:
b. Dicas:
i. ÁGUA e FOGO→ não devem entrar no ambiente do arquivo;
ii. A LIMPEZA é fator essencial na conservação dos documentos;
1. Limpeza do ambiente: Piso, Estantes e Móveis;
2. Limpeza do ambiente X Limpeza dos documentos:
c. Observação:
i. A higienização mecânica dos documentos feita com uma
TRINCHA ou uma FLANELA é uma ação importante para a
conservação dos documentos;
ii. Na higienização dos documentos deve-se retirar a poeira e
também os objetos metálicos;
iii. Higienização e Acondicionamento → ações de conservação de
documento;
iv. A higienização é um dos procedimentos mais significativos do
processo de conservação de documentos e deve ser feita em
períodos regulares.
v. Deve-se proibir a entrada de pessoas transportando alimentos e
líquidos dentro do arquivo;
vi. Para reparos em documentos, como enxertos e rasgos, é indicado
o uso de cola plástica ESPECIAL;
vii. No caso de rasgos, é indicado o uso de fitas adesivas ESPECIAIS
para as pequenas reparações dos documentos em suporte de
papel;
C. FATORES BIOLÓGICOS:
OBSERVAÇÕES:
Os fatores físicos, químicos e biológicos são, a médio e longo prazo, prejudiciais
à conservação dos documentos;
A conservação compreende os cuidados prestados aos documentos e ao local de
guarda;
As oscilações freqüentes das condições climáticas ambientais no espaço físico
destinado à guarda de documentos são prejudiciais à conservação dos
documentos;
MICROFILMAGEM:
É uma técnica que permite criar uma cópia do documento em formato altamente
reduzido. Ou seja, a microfilmagem é a produção de imagens fotográficas de um
documento em formato altamente reduzido.
VANTAGENS:
GESTÃO DE DOCUMENTOS:
É o conjunto de procedimentos e operações técnicas, realizado na fase corrente e na
intermediária, referentes à produção, tramitação, uso, avaliação (tempo) e arquivamento
de documentos nas fases correntes e intermediárias, visando a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente. Ou seja, é o conjunto de medidas e rotinas
relativas à aplicação de técnicas e práticas arquivísticas para racionalização e eficiência
na criação e avaliação de documentos de arquivo.
GESTÃO = CONTROLE
Utiliza tudo da arquivologia para controlar documentos.
CORRENTE e
INTERMEDIÁRIA
PRODUÇÃO
GESTÃO DE TRAMITAÇÃO
DOCUMENTOS USO
AVALIAÇÃO
ARQUIVAMENTO PERMANENTE
PROCEDIMENTO/
OPERAÇÕES TÉCNICAS
FINALIDADES:
Racionalizar a produção de documentos no órgão;
Eliminar documentos destituídos de valor;
Preservar documentos de valor histórico (secundário);
Controlar o uso e a conservação dos documentos na instituição.
A gestão de documentos engloba todo o ciclo vital dos documentos, desde a sua criação
até a sua eliminação ou guarda permanente, passando pelos estágios corrente e
intermediário.
FASES DA GESTÃO:
PROTOCOLO:
É o controle da tramitação dos documentos, que permite localizá-los quando necessário.
É o controle da tramitação dos documentos que tramitam no órgão, de forma a permitir
a sua rápida localização e informação aos interessados. É um importante instrumento
para gerenciamento do registro e controle do trâmite documental.
ATIVIDADES DE PROTOCOLO:
(atividades de controle da documentação (corrente) → facilitar o fluxo de informação)
1. RECEBIMENTO (entrada de documentos – Recepção/Entrada)
2. SEPARAR os documentos particulares e os sigilosos dos oficiais ostensivos;
3. REGISTRO (cadastro dos dados do documento – data; assunto; interessados…)
a. O registro dos documentos que chegam a um órgão público deve ser
feito no setor de Protocolo e consiste na reprodução dos dados do
documento destinada a controlar a movimentação e fornecer dados de
suas características fundamentais aos interessados.
b. É a inclusão de dados sobre o documento em uma base de dados.
4. ATUAÇÃO* (termo que caracteriza a formação/ abertura de processos – não é
para todos os documentos)
5. CLASSIFICAÇÃO: Separar por assunto;
6. EXPEDIÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO: Encaminhar para o Destinatário;
7. CONTROLE/ MOVIMENTAÇÃO: controle da tramitação/ andamento;
a. SISTEMA: setor + protocolo
b. Controle da movimentação de um setor para outro.
(EXTERNO)
Saída
EXPEDIÇÃO
PROTOCOLAR REGISTRAR
Chega - Recebimento
ÓRGÃO PROTOCO
DOCUMENTO
CLASSIFICAR
LO
CONTROLE/ MOVIMENTAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO (INTERNO)
SETORES
FASE CORRENTE
#OBS:
1. Documentos que chegam com envelope lacrado, o Protocolo abre o envelope e
cadastra o documento (registra).
2. O controle da tramitação dos processos pelos setores de trabalho responsáveis
pela condução dos assuntos tratados nos processos é de responsabilidade do setor
de protocolo e dos próprios setores de trabalho por onde tramitam os processos.
3. As rotinas do protocolo são fundamentais para garantir o fluxo adequado do
documento dentro de uma empresa ou órgão público.
1. DOCUMENTOS PARTICULARES;
a. Documentos pessoais dos servidores; Recebe, Separa e Encaminha ao
destinatário;
2. DOCUMENTOS SIGILOSOS;
a. Ultrassecretos; Não tem registro;
b. Secretos;
c. Confidencial;
d. Reservado;
1. DOCUMENTOS OSTENSIVOS;
2 PARTES:
CORRESPONDÊNCIA ≠ PROCESSO
INTERNA x EXTERNA:
INTERNA EXTERNA
Aquela que tramita dentro do órgão; Aquela que tramita entre instituições
É a correspondência mantida entre distintas.
as unidades do órgão, ou seja, É a correspondência mantida entre os
aquelas trocadas entre os órgãos de órgãos ou entidades da Administração
uma mesma instituição. Pública Federal;
OFICIAL x PARTICULAR:
OFICIAL PARTICULAR
Aquela que trata de assuntos da Aquela que trata de assuntos particulares/
instituição; pessoal.
É a espécie formal de comunicação É a espécie informal de comunicação
mantida entre os órgãos ou entidades utilizada entre autoridades ou servidores
da Adm.Pública Federal ou destes e instituições ou pessoas estranhas à
para outros órgãos públicos ou Administração Pública Federal;
empresas privadas;
RECEBIDA x EXPEDIDA:
RECEBIDA EXPEDIDA
Aqueles documentos que foram Aquelas correspondência que saem da
recebidos pela instituição; instituição.
Aquela de origem interna ou externa Expedição: remessa da correspondência
recebida pelo Protocolo central ou interna ou externa no âmbito da
setorial do órgão ou entidade. Adm.Pública Federal.
# PROCEDIMENTO DE CORRESPONDÊNICA:
Ocorre no PROTOCOLO;
a. Correspondência recebida será entregue no Protocolo de cada órgão ou
entidade para posterior distribuição.
Rotina:
a. Receber a correspondência;
b. Conferir se o destinatário está correto, ou seja, verificar se o destinatário
ou a unidade pertencem ou não ao órgão ou entidade;
i. Se caso negativo: devolver correspondência ao remetente, apondo
carimbo, e identificando o motivo da devolução.
c. Verificar se há recibo para devolução (controle do recebimento);
d. O Protocolo tem prazo para enviar os documentos para os setores
destinatários;
i. PRAZO NO PROTOCOLO: 24 HORAS, exceto 6as feiras,
véspera de feriado ou pontos facultativos. Ou seja, nenhuma
correspondência permanecerá no Protocolo por mais 24 horas,
salvo as exceções anteriores.
Rotinas de envio:
a. Correspondências → pode ser encaminhada:
i. Pelo próprio protocolo;
ii. Por via postal;
OBSERVAÇÕES:
1. Documento oficial faz referência ao CARGO do destinatário e não da pessoa
que o ocupa.
a. Quando um documento oficial for encaminhado para um destinatário que
não ocupe mais o cargo, deverá ser aberto, para as providências cabíveis.
2. Correspondência Particular:
a. Não será expedida pelas unidades de protocolo do órgão ou entidade, ou
seja, o protocolo não envia correspondência particular.
i. Protocolo: Correspondência Particular apenas recebe, separa e
envia para o destinatário. Não registra e nem envia.
ii. A correspondência particular recebida deverá ser encaminhada
diretamente ao destinatário.
PROCESSO: é o documento que, para cumprir a sua finalidade, deve tramitar por vários
órgãos, onde será analisado e receberá despachos diversos. É o
documento ou conjunto de documentos que exige um estado mais
detalhado, bem como procedimentos expressados por despachos,
pareceres técnicos, anexos ou, ainda, instruções para pagamento de
despesas; assim, o documento é protocolado e autuado pelos órgãos
autorizados a executar tais procedimentos.
AUTOS DE PROCESSO
Ocorre no PROTOCOLO;
o Na autuação é feito o registro do processo atribuindo-lhe um número.
Enumeração:
1. Em ordem crescente;
2. 1a folha: número 01
3. Capa: não é enumerada;
4. Numeração:
a. Canto superior direito da folha;
b. Verso: não é enumerado;
Não é permitido:
1. Rasuras;
3. Utilização de letras;
a. Nenhum processo poderá ter duas peças com a mesma numeração, não
sendo admitido diferenciar pelas letras “A” e “B”, nem rasuras.
Correção:
A. Marca-se um “X” na data/ carimbo e renumera corretamente;
a. Quando, por falha ou omissão, for constatada a necessidade da correção
de numeração de qualquer folha dos autos, inutilizar a anterior, apondo
um “X”sobre o carimbo a inutilizar, renumerando as folhas seguintes,
sem rasuras certificando-se a ocorrência.
Resumo e observações:
As folhas dos processos serão numeradas em ordem crescente, sem rasuras, devendo ser
utilizado carimbo próprio para colocação do número, aposto no canto superior direito,
recebendo, a primeira folha, o número “1”.
Nos casos em que a peça do processo estiver em tamanho reduzido, será colocada em
folha de papel em branco, apondo-se o carimbo da numeração de peças de tal forma que
o canto superior direito do documento seja atingido pelo referido carimbo.
Sempre que houver a retirada de folhas ou peças, lavrar, após o último despacho, o
“TERMO DE DESENTRANHAMENTO”.
1.6. DILIGÊNCIA:
Limites do processo:
Número máximo de folhas do processo: NÃO HÁ LIMITES;
o Processo será dividido em volumes:
O número máximo de folhas por volume: 200 folhas;
Ou seja: os autos não deverão exceder a 200 folhas em
cada volume.
Um mesmo documento não pode ser desmembrado em 02
volumes diferentes.
Inclusão: a inclusão que exceda às 200 folhas, esse documento
abrirá um novo volume.
Numeração: Pára a numeração que ficou no último documento
juntado e começa o novo volume com o novo documento.
O encerramento e a abertura de novos volumes serão
efetuados mediante a lavratura dos respectivos termos em
folhas suplementares, prosseguindo a numeração, sem
solução de continuidade, no volume subseqüente.
Ex: Processo contendo 180 folhas, ao que será incluído
um documento contendo 50 folhas, encerra-se o volume
com 180 e abrir-se-á novo volume com o referido
documento de 50 folhas.
A abertura do volume subseqüente será informada no volume
anterior e no novo volume.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO:
AQUIVAMENTO:
MÉTODOS:
1. HORIZONTAL/ VERTICAL;
2. ALFABÉTICO;
3. GEOGRÁFICO;
4. NUMÉRICO;
5. IDEOLÓGICO;
3. MÉTODO GEOGRÁFICO:
Ex:
A. Por Estado:
Ordem Alfabética dos Estados
Alagoas
Alexânia
Pará Demais cidades do Estado:
ORDEM ALFABÉTICA
São Paulo Itumbiara
B. Por País:
Alemanha
Ordem Alfabética dos Países
Alagoas
E.U.A Demais cidades do País:
ORDEM ALFABÉTICA
Japão São Paulo
C. Por Cidade:
Ordem Alfabética das Cidades
Brasília (DF)
Goiânia (GO)
Uberaba (MG)
4. MÉTODO NUMÉRICO:
5. MÉTODO IDEOGÁFICO:
É o método que organiza os documentos por assunto, ou seja, o principal elemento a ser
adotado para a recuperação da informação é o assunto.
Ex:
2 2. PESSOAL;
2.1. FÉRIAS;
2.2. APOSENTADORIA;
2.3. LICENÇA;
2.3.1. PATERNIDADE;
2.3.2. MATERNIDADE
ESCOLHA DO MÉTODO:
O método a ser adotado no arquivo deverá ser definido após análise, ou seja, o
responsável deve conhecer e considerar 02 aspectos:
Assim, o método de arquivamento dos documentos de arquivo deve ser definido a partir
da natureza dos documentos e da estrutura da organização que produz ou recebe.
CLASSIFICACÃO ou ARRANJO
REGRAS DE ALFABETAÇÃO:
1a REGRA: COMUM
Ex:
João Barbosa → Barbosa, João
Pedro Álvares Cabral → Cabral, Pedro Álvares
Os artigos e preposições, tais como a, o, de, d’, da, do, e, um, uma; não são
considerados.
Ex:
Almeida, Pedro de
Andrade, Ricardo d’
Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Junior, Neto…; são
considerados parte integrante do último sobrenome, ou seja, não devem ser separados.
Ex:
Almeida Filho, Antônio
Vasconcelos Sobrinho, Paulo
Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome, entre
parênteses.
Ex:
Campos, Milton (Ministro)
Pereira, Paulo (General)
Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos de
nomes espanhóis e orientais.
Ex:
Aubert, Georges
Müller, Paul