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Escola Secundária de Viriato

Química 12º Ano


Ano lectivo 2010/2011

Introdução Teórica

Num processo electroquímico ocorre a transferência de electrões de uma


substância para outra, sendo denominado de reacção de oxidação-redução. O electrão
perdido na oxidação de um elemento está associado ao ganho de um electrão na
redução de outro elemento. Assim, ambas as reacções ocorrem simultaneamente.

No entanto, podemos pensar neste processo redox como sendo constituído por
duas semi-equações: reacção de oxidação (perde electrões) e reacção de redução
(ganha electrões).

Em condições normais, estas reacções ocorrem quando o agente oxidante está


em contacto com o agente redutor (e há por conseguinte, a transferência de electrões
do segundo para o primeiro).

Mas, contudo, esta reacção também pode ocorrer fisicamente separada,


estabelecendo-se uma ligação através de um fio condutor, para a passagem de
electrões (corrente eléctrica). Este dispositivo chama-se pilha galvânica ou
electroquímica.

Neste tipo de pilha, a energia química é convertida em energia eléctrica,


através de uma reacção redox espontânea entre um eléctrodo e uma solução. É
constituída por dois eléctrodos: o eléctrodo onde ocorre a redução – cátodo - e o
eléctrodo onde ocorre a oxidação - ânodo.

Os electrões fluem de um eléctrodo para o outro (do ânodo para o cátodo), o


que indica a existência de diferença de potencial entre ambos, designada de força
electromotriz padrão (f.e.m). A f.e.m depende do tipo de eléctrodos, da temperatura e
da concentração.

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Materiais e reagentes utilizados


Materiais
- Balança (incerteza +/- 0.01g)

- Multímetro

- Fios de ligação

- Crocodilos

- Balão Volumétrico (50mL +/- 0.09mL)

- Goblé (capacidade máxima 150mL +/- 10 mL)

- Vareta

- Funis

- Vidros de relógio

- Conta-gotas

Reagentes
- Sulfato de Cobre (CuSO4)

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- Sulfato de Zinco (ZnSO4)

- Cloreto de Potássio (KCl)

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Procedimento

Preparação da solução de CuSO4:


1º. – Pesar aproximadamente 0,8g de sulfato de cobre – CuSO4

2º. – Colocar no gobelé;

3º. – Dissolver com água destilada;

4º. – Aferir para 50ml;

Preparação da solução de ZnSO4:


5º. – Pesar aproximadamente 0,8g de sulfato de zinco – ZnSO4

6º. – Colocar no gobelé;

7º. – Dissolver com água destilada;

8º. – Aferir para 50ml;

Construção da pilha:
9º. – Ligar as duas soluções com a ponte salina (que contém já KCl);

10º. – Na solução de CuSO4 mergulhar o eléctrodo de cobre (previamente lixado e limpo);

11º. – Na solução de ZnSO4 mergulhar o eléctrodo de zinco (previamente limpo);

12º. – Unir ambos os eléctrodos com fios condutores ao voltímetro;

13º. – Determinar a intensidade da corrente (com o multímetro);

14º. – Fazer novamente os processos da construção da pilha para massas e concentrações


diferentes.

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Esquema do processo
Sulfato de cobre (CuSO4) Sulfato de zinco (ZnSO4)

Cloreto de potássio (KCl)

Sulfato de cobre Sulfato de zinco


dissolvido dissolvido

Sulfato de cobre e Colocação do cloreto de potássio,


sulfato de zinco, ambos já dissolvido, na ponte salina
dissolvidos

Início da montagem da pilha

Montagem final da pilha

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Representação esquemática da pilha:

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Observações

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Tratamento de dados
Cálculos
Cálculo das massa de cobre e zinco a utilizar na actividade:

Cobre

( ) ⁄

Zinco

( ) ⁄

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Cálculo do ΔE0Teórico

Cu2+ (aq) + 2e- → Cu (s) → Semi-equação de redução (Cátodo)

Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2e- → Semi-equação de oxidação (Ânodo)

Cu2+ (aq) + Zn (s) → Cu (s) + Zn2+ (aq) → Equação geral

Zn (s) |Zn2+ (aq) || Cu2+ (aq) | Cu (s) → Representação esquemática da pilha

Experiência 1 (Através da Equação de Nernst)

Zn (s) |Zn2+ (aq) (1,0 mol dm-3) || Cu2+ (aq) (1,0 mol dm-3) | Cu (s)

[ ]
[ ]

( )

( )

Zn (s) |Zn2+ (aq) (0,50 mol dm-3) || Cu2+ (aq) (0,50 mol dm-3) | Cu (s)

[ ]
[ ]

( )

( )

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Experiência 2

Zn (s) |Zn2+ (aq) (0,50 mol dm-3) || Cu2+ (aq) (1,00 mol dm-3) | Cu (s)

[ ]
[ ]

( )

( )

Zn (s) |Zn2+ (aq) (1,00 mol dm-3) || Cu2+ (aq) (0,50 mol dm-3) | Cu (s)

[ ]
[ ]

( )

( )

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Tabela de resultados (reais e teóricos)

*Cu2++ *Zn2++ ΔE0 (lido) ΔE0 (teórico)


Q
(mol/dm3) (mol/dm3) (V) (V)

1,00 1,00 1 1,06 1,10


Experiência 1

0,50 0,50 1 1,03 1,10

1,00 0,50 2 0,84 1,09


Experiência 2

0,50 1,00 0,5 1,03 1,11

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Crítica/Conclusão
Críticas:

Estes valores baixos obtidos da f.e.m devem-se, talvez, à temperatura do trabalho


(quanto mais elevada for a temperatura, maior a condutividade eléctrica e consequentemente
maior potência máxima da pilha); à geometria (tamanho demasiado grande em relação à
quantidade de solução) e peso dos eléctrodos; à facilidade de armazenamento de energia na
pilha e à má ligação dos diversos componentes.

Processo correctos de manuseamento (cuidados):

Usar óculos de protecção, luvas apropriadas e bata;

Antes de se manusear qualquer substância, deve ler-se atentamente o rótulo, tomar


conhecimento dos riscos possíveis e cuidados a ter na sua utilização.

Ter cuidado no manuseamento dos fios eléctricos.

Conclusões:

Podemos concluir que, quanto menor o quociente (maior concentração dos reagentes
em relação aos produtos) da reacção, maior é o valor obtido na voltagem de uma pilha. Não se
faz notar muito o aumento da força electromotriz da pilha, pois só se nota as centésimas, não
sendo assim muito eficaz.

Concluímos também que, apesar da f.e.m obtida experimentalmente ser de 0,2 (da
primeira tentativa) – valor baixo em comparação ao que era pedido – a reacção ocorreu, pois
houve a formação de um depósito no eléctrodo de cobre, o que indica a sua redução.

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