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Centro de Formação Profissional

Bezerra de Araújo

Saúde Coletiva

Hanseníase

Professora: Marilza

Rio de Janeiro

2011
CONCEITO

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa)


causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a
pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de
discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois
a doença pode ser tratada e curada.
A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por
gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela
mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de
doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação,
como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos
familiares do doente de hanseníase.
A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são
mais suscetíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante
na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes
estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica.
Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.

TRANSMISSÃO

A via principal de transmissão é a respiratória.Os pacientes sem tratamento


eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior, sejam pelas secreções
nasais, gotículas de saliva que saem com a fala, tosse ou espirro. Este bacilo, que fica
suspenso no ar por alguns segundos, pode contaminar uma pessoa próxima e
desenvolver a doença.
Vale à pena ressaltar que o paciente em tratamento regular com medicação ou
que já recebeu alta não transmite a doença.
Muitas pessoas que entram em contato com estes bacilos não adquirem a doença.
Somente 5% delas irão desenvolver a hanseníase com o passar do tempo.
Fatores ligados à genética humana e ao sistema imunológico (defesa do
organismo) irão determinar se um indivíduo irá ou não contrair a doença após o contato
com o bacilo de hansen (outro nome do Mycobacterim leprae).
O período de incubação da hanseniase é bastante longo, variando de três a cinco
anos. Período de incubação é o tempo necessário para o desenvolvimento dos primeiros
sinais e sintomas da doença após o contágio ou contaminação pelo bacilo.

SINTOMAS

Os sinais e sintomas da hanseníase estão localizados principalmente nas


extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, nas costas, nas nádegas e nas
pernas.
Abaixo segue uma lista dos sinais e sintomas mais comuns da hanseníase:
• Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do
corpo.
• Área de pele seca e com falta de suor.
• Área da pele com queda de pêlos, mais especialmente nas sobrancelhas.
• Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade (dormências, diminuição
da sensibilidade ao toque, calor ou dor). Neste caso, pode ocorrer de uma pessoa
se queimar no fogão e nem perceber, indo verificar a lesão avermelhada da
queimadura na pele mais tarde.
• Parestesias (sensação de formigamento na pele, principalmente das mãos e dos
pés).
• Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços
e das pernas.
• Edema ou inchaço de mãos e pés.
• Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de
nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
• Úlceras de pernas e pés.
• Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Alguns casos apresentam doença sistêmica (que afeta todo o organismo). Eles são
mais avançados e muitas vezes o diagnóstico não é lembrado. Por isso é importante
observar os sinais e sintomas descritos a seguir e, na hipótese diagnóstica de hanseníase,
fazer um bom exame neurológico.
Os sinais e sintomas mais comuns nas formas mais graves da hanseníase são:
• Febre, edemas e dor nas juntas.
• Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz e olhos.
• Mal estar geral, emagrecimento.
A doença se desenvolve lentamente, mas pode causar reações agudas (febre, caroços
no corpo, inchaços) e neurites (dor e formigamento nos nervos, dormência, diminuição
da força muscular das mãos e dos pés, acarretando prejuízo de movimentos finos, a
exemplo do movimento de pinça com os dedos) e incapacidades físicas que evoluem
para deformidades.

PREVENÇÃO

É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e


a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação.
A partir do diagnóstico de um caso de hanseníase deve ser feito de imediato a
investigação epidemiológica de todo caso novo objetivando romper a cadeia
epidemiológica de transmissão da doença.
Deve-se procurar identificar a fonte de contágio do doente, descobrir novos
casos de hanseníase entre os conviventes no mesmo domicílio e realizar exame dos
contatos intradomiciliares (toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o
doente nos últimos cinco anos). Esta ação é justificada pelo fato de que elas apresentam
um maior risco de adoecerem do que a população em geral.
As pessoas que tiveram contato com portadores da hanseníase devem receber
informações sobre a doença e serem informados da necessidade de ficarem atentos ao
aparecimento de sinais e sintomas, visando fazer um diagnóstico precoce.
Além disso, outra forma de prevenção baseia-se na aplicação da vacina BCG em todas
as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em


1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, se
comprometendo a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de
quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de
deformidade irreversível.
Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do
Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à
Hanseníase.

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