Вы находитесь на странице: 1из 36

Proteção de

Sistemas de Distribuição

Mariana Nalesso Gonçalves


PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Os sistemas de distribuição de energia elétrica são constituídos por alimentadores


que suprem cargas de áreas urbanas (alimentadores urbanos) e/ou rurais
(alimentadores rurais).

Cada tipo de alimentador apresenta particularidades quanto aos defeitos a que são
submetidos.
Os alimentadores urbanos são vulneráveis a batidas de carro, roubos de cabo,
galhos de árvores tocando os cabos, queda de árvores, entre outros.
Já os alimentadores rurais estão sujeitos a defeitos como galhos de árvores sobre a
rede elétrica, queda de árvores, queda de postes por rompimento do estai, entre
outros.
2
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:

a) No primário dos transformadores de distribuição: utilizar chaves fusíveis.

b) No início de ramais:
• Equipamento indispensável: chaves fusíveis.
• Equipamentos alternativos em função da importância da carga: religador ou seccionador.

c) No percurso dos alimentadores longos: quando a proteção de retaguarda não


for capaz de ser sensibilizada pela corrente de defeito a partir de um
determinado ponto do alimentador, deve ser instalado um equipamento de
proteção que pode ser chave fusível, religador e seccionador.

3
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:

d) Após uma carga, em que deve ser mantida a continuidade, pode-se utilizar
chave fusível, religador ou seccionador.

e) Em ramais cujos consumidores de média tensão são protegidos por disjuntores


que não tem proteção contra defeitos monopolares à terra: deve-se utilizar
religadores ou seccionadores, evitando o emprego de fusíveis.

f) Não utilizar mais que dois fusíveis em série nos alimentadores longos; a partir
daí utilizar seccionador.

4
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios básicos para instalação dos equipamentos de proteção:

g) Não utilizar qualquer equipamento de proteção ao longo do alimentador tronco


que permita manobra com outro alimentador, a fim de evitar as seguintes
falhas:
• Funcionamento inadequado do fusível já instalado e perda de coordenação com a nova
configuração.
• Alimentação invertida nos seccionadores, impossibilitando o seu funcionamento.
• Alimentação invertida dos religadores e perda de seletividade com a nova configuração.
No entanto, atualmente já existem religadores capazes de ser alimentados por ambos os
terminais sem nenhum prejuízo à sua operação.

5
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
As principais funções de proteção utilizadas em rede de distribuição são:

• Função 50: proteção instantânea de fase.


• Função 51: proteção temporizada de fase.
• Função 50N: proteção instantânea de neutro.
• Função 51N: proteção temporizada de neutro.
• Função 59: proteção de sobretensão.
• Função 27: proteção de subtensão.
• Função 79: relé de religamento para controlar e comandar o religador.

6
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

Chaves fusíveis são os elementos mais utilizados na proteção de redes de


distribuição urbanas e rurais, por apresentar preços reduzidos e desempenho
satisfatório para o nível de proteção que se deseja.

No interior do cartucho da chave fusível está instalado o elo fusível, que é o


elemento de proteção.
Entretanto, a fusão do elo não garante a interrupção da corrente elétrica no
circuito, pois nos sistemas de média tensão, devido ao ambiente fortemente
ionizado, o arco elétrico continua fluindo entre os terminais separados do elo.
O elo fusível possui um tubinho cobrindo seu elemento ativo que, ao ser queimado
pelo arco, libera gases desionizantes para auxiliar na extinção do arco.
7
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

Chaves fusíveis são os elementos mais utilizados na proteção de redes de


distribuição urbanas e rurais, por apresentar preços reduzidos e desempenho
satisfatório para o nível de proteção que se deseja.

No interior do cartucho da chave fusível está instalado o elo fusível, que é o


elemento de proteção.
Entretanto, a fusão do elo não garante a interrupção da corrente elétrica no
circuito, pois nos sistemas de média tensão, devido ao ambiente fortemente
ionizado, o arco elétrico continua fluindo entre os terminais separados do elo.
O elo fusível possui um tubinho cobrindo seu elemento ativo que, ao ser queimado
pelo arco, libera gases desionizantes para auxiliar na extinção do arco.
8
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

Os elos fusíveis são fabricados e utilizados em função


das suas características tempo × corrente.

• Tipo H: denominados fusíveis de alto surto, apresentam


tempo de atuação lento e são utilizados somente na
proteção de transformadores de distribuição.
A característica de atuação lenta é necessária para que não
operem durante a energização do transformador.
Sua relação de rapidez varia entre 11,4 para elos fusíveis de
corrente de 0,5 A, a 36,4 para fusíveis de 5 A.
São fabricados com as seguintes correntes nominais: 0,5A –
1A – 2A – 3A – 5A.
9
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

• Tipo K: apresentam tempo de atuação rápido, sendo utilizados normalmente na


proteção de ramais de alimentadores de distribuição.
Têm uma relação de rapidez variando entre 6, para elos fusíveis de corrente nominal de 6
A, e 8,1, para elos fusíveis de corrente nominal de 200 A.
São agrupados em dois diferentes tipos: elos fusíveis preferenciais e elos fusíveis não
preferenciais, que indicam ao usuário que somente há coordenação entre os elos fusíveis
listados dentro de um mesmo grupo. Os elos fusíveis de grupos diferentes não são
seletivos.
Os elos fusíveis preferenciais são fabricados com as seguintes correntes nominais: 6 – 10
– 15 – 25 – 40 – 65 – 100 – 140 – 200 A.
Já os elos fusíveis não preferenciais são fabricados com as seguintes correntes nominais:
8 – 12 – 20 – 30 – 50 – 80 A..
10
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

• Tipo T: apresentam tempo de atuação lento.


Têm relação de rapidez variando entre 10, para elos fusíveis de corrente nominal de 6 A, e
13, para elos fusíveis de corrente nominal de 200 A, e apresentam os mesmos valores de
corrente nominal que os fusíveis do tipo K.
Os elos fusíveis do tipo T são destinados à proteção de alimentadores de distribuição e
seus ramais correspondentes

11
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

Relação de rapidez é o quociente entre a corrente mínima de fusão do elo fusível


no tempo de 0,10 s e 300s(até 100A)/600s(>100A).

(Corrente p/ 0,1s) dividido por (Corrente p/ 300s)

Exemplo:
Corrente de fusão do elo fusível de 3 H:
• 4,5 A no tempo de 300 s
• 80 A durante 0,10 s (corrente de surto)
A relação de rapidez é de 80/4,5 = 17,4.
12
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis

As chaves fusíveis utilizadas devem ser adequadas às correntes nominais dos elos
fusíveis:
Chaves fusíveis de 50 A: elos fusíveis de 1 a 50 A.
Chaves fusíveis de 100 A: elos fusíveis superiores a 50 A até 100 A.
Chaves fusíveis de 200 A: elos fusíveis superiores a 100 A até 200 A.

Como uma das funções básicas dos elos fusíveis é proteger os condutores das
redes de distribuição contra fusão, devido às perdas Joules desenvolvidas
durante os eventos de curtocircuito, devem ser conhecidos os gráficos de
característica tempo × corrente de suportabilidade dos cabos a fim de
determinar o nível de proteção oferecido pelos elos fusíveis instalados nos
alimentadores e ramais
13
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – transformadores de distribuição

Condições para a adoção de fusíveis na proteção de transformadores de


distribuição, para proteção contra efeitos térmicos devido à correntes de curto:

• O elo fusível deve atuar para a corrente de curto-circuito na rede de distribuição


secundária, onde é proteção de segunda linha, para evitar que essa corrente danifique
o transformador e seja transferida pela relação de transformação para a rede primária.
Em transformadores em que as correntes de defeito da rede são baixas e o fusível pode
não atuar, pode-se utilizar proteção secundária por disjuntores termomagnéticos.

• Os fusíveis devem atuar de forma coordenada com a curva térmica do transformador e


devem coordenar com as proteções instaladas a montante e a jusante do mesmo.

14
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – transformadores de distribuição

• O elo fusível deve atuar para defeitos internos ao transformador que protege.

• O elo fusível deve fundir num tempo inferior a 17 s com correntes entre 2,5 a 3 vezes a
corrente nominal do transformador, tomando-se a curva tempo × corrente para o
tempo máximo de atuação.

• O elo fusível não deve atuar para as sobrecargas ocorridas no transformador, mesmo
que afetem a sua vida útil.

• O elo fusível não deve atuar durante a energização do transformador, que alcança
valores compreendidos entre 8 a 12 vezes a sua corrente nominal em um tempo de
duração de até 100 ms.
15
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – redes aéreas de distribuição

Critérios de aplicação dos elo fusíveis:

• Prever no dimensionamento do elo fusível o crescimento da carga para pelo menos um


período de 5 anos.

• Prever no dimensionamento do elo fusível as cargas que podem ser eventualmente


transferidas por meio de manobras na rede de distribuição para permitir manutenção
corretiva e preventiva.

• A corrente nominal do elo fusível para a proteção de um ramal deve ser maior ou igual a
150% da corrente máxima de carga prevista no projeto no ponto de instalação da chave
fusível: 𝐼𝑛𝑜𝑚𝑒𝑙𝑜 𝑓𝑢𝑠í𝑣𝑒𝑙 ≥ 1,5 ∗ 𝐼𝑚𝑎𝑥𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 .
16
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com chaves fusíveis – redes aéreas de distribuição
Critérios de coordenação entre elo fusíveis:

• Para que dois elos fusíveis ligados em série atuem de forma


coordenada entre si, o tempo de interrupção do elo fusível protetor
deve ser de no máximo 75% do menor tempo de fusão do elo fusível
protegido, e a coordenação é feita com o maior valor da corrente de
curto circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor.

𝑇𝑒𝑙𝑜 𝑓𝑢𝑠í𝑣𝑒𝑙 1,𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑡𝑜𝑟 ≤ 0,75 ∗ 𝑇𝑒𝑙𝑜 𝑓𝑢𝑠í𝑣𝑒𝑙 2,𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑔𝑖𝑑𝑜

• Um número elevado de chaves fusíveis em série torna a coordenação


impraticável. Devem-se aplicar no máximo duas chaves em série,
complementando as necessidades de proteção por meio de religadores
17 de distribuição e/ou seccionadores.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores

Todo alimentador de distribuição deve ser protegido na sua origem, isto é, na


saída da subestação. Essa proteção pode ser feita por meio de disjuntores de
média tensão, associada a relés de sobrecorrente.

Os relés de sobrecorrente que acionam os disjuntores de proteção dos


alimentadores necessitam de alguns critérios para serem ajustados. Serão
considerados somente relés digitais.

18
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores
Requisitos mínimos do disjuntor:

• A tensão nominal do disjuntor deve ser igual ou superior à tensão nominal do sistema.
Quando a tensão do disjuntor for superior, deve-se considerar a capacidade de
interrupção do disjuntor em função do valor da tensão nominal do sistema.
• A capacidade nominal do disjuntor deve ser superior à máxima corrente que possa fluir
pelo disjuntor, obtida a partir do planejamento de longo prazo.
• A capacidade de interrupção do disjuntor deve ser igual ou superior à corrente de
curto-circuito trifásico ou fase-terra, a que for maior, no ponto de instalação do
disjuntor (barramento da subestação).
• O nível de isolamento do disjuntor deve ser compatível com o nível de isolamento do
sistema.

19
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente

Possuem as unidades temporizada e instantânea das unidades de fase e de


neutro.

20
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente

• Unidade de sobrecorrente de fase temporizada


Os ajustes são realizados de acordo com as equações vistas anteriormente.

Os critérios de proteção são:

• O relé temporizado deve ser ajustado para deixar fluir a corrente de carga do
alimentador e permitir uma sobrecarga que pode variar entre 20 a 50% da carga
nominal (Kf entre 1,2 e 1,5).

21
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente

• Unidade de sobrecorrente de fase temporizada

Os critérios de proteção são:

• A corrente de acionamento deve ser, no máximo, igual à corrente térmica do


transformador de corrente da proteção, mantendo os equipamentos protegidos de
efeitos térmicos, e a curva selecionada para operação do relé deve ser inferior à
curva de suportabilidade dos condutores ou de qualquer equipamento do
alimentador de distribuição.

• A corrente de curto-circuito máxima deve ser menor ou igual a 20 vezes a corrente


nominal primária do transformador de corrente da proteção.

22
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente

• Unidade de sobrecorrente de fase instantânea

Os critérios de proteção são:

• A unidade instantânea deve ser ajustada para não operar com a energização do
transformador, isto é, deve suportar 8 vezes a corrente nominal do transformador
por um período de até 100 ms.

23
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Disjuntores – relés de sobrecorrente

• Unidade de sobrecorrente de neutro temporizada

Os critérios de proteção são:

• A taxa de desequilíbrio máxima admitida entre os condutores de fase deve variar


entre 10 e 30% da corrente nominal de fase, ou seja, Kn entre 0,1 e 0,3.

24
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação

• Entre disjuntores

• A unidade de sobrecorrente de fase do disjuntor a montante deve atuar como


proteção de retaguarda.

• A coordenação entre as unidades instantâneas dos disjuntores postos em série deve


ser realizada por diferença de corrente (seletividade amperimétrica) ou por ajuste
escalonado de tempo em que a unidade instantânea assume a condição de unidade
de tempo definido.

• A coordenação entre as unidades temporizadas dos disjuntores postos em série deve


ser realizada por diferença de tempo, chamada de intervalo de coordenação,
devendo adotar o intervalo de coordenação entre 0,30 s a 0,40 s.
25
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação

• Entre disjuntores e elos fusíveis

• A unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada para atuar para a menor
corrente do trecho protegido pelo disjuntor.

• A curva tempo × corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro não


deve cortar e deve estar acima (pelo menos 0,2s) da curva tempo × corrente do elo
fusível em todo o trecho protegido pelo disjuntor, para garantir a coordenação. O
fusível deve atuar antes das unidades de sobrecorrente.

• As curvas dos relés de sobrecorrente do alimentador devem estar afastadas das


curvas do disjuntor geral da SE pelo menos entre 0,3 e 0,4s.
26
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

No início de todo alimentador que deriva do barramento de média tensão de uma


subestação de distribuição há necessidade da utilização de um equipamento de
proteção, que pode ser:

• Disjuntor comandado por relés de sobrecorrente (funções 50/51 – 50/51N), associado


ou não a um relé de religamento (funções 50/51 – 50/51N – 79).

• Religador provido de transformadores de corrente do tipo bucha, câmara de extinção de


arco, bobina de operação série e unidade de controle constituída por relés de
sobrecorrente de fase e neutro (50/51 – 50/51N – 79) e por demais elementos
necessários ao seu funcionamento (contador de religamento, chaves de bloqueio,
seletor de aberturas, ajustes de curvas de atuação etc.).
27
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

Como já vimos, os religadores são equipamentos automáticos de interrupção da


corrente elétrica dotados de uma determinada capacidade de repetição em
operações de abertura e fechamento de um circuito, durante a ocorrência de um
defeito.

Os religadores têm ampla aplicação em circuitos de distribuição de redes aéreas


das concessionárias de energia elétrica por permitirem eliminar os defeitos
transitórios. Esses equipamentos não devem ser aplicados em redes de
distribuição subterrâneas e em instalações industriais ou comerciais, nas quais os
defeitos quase sempre são de natureza permanente.

28
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

Os religadores podem ser classificados quanto ao tipo de instalação:

❖ Religadores de subestação

São equipamentos apropriados para instalação fixa no solo, o que lhes confere
atributos para operar na proteção de alimentadores em subestações de
construção abrigada ou ao tempo.

Os religadores para subestação podem ser classificados, quanto ao meio extintor


de arco, em:
• Religadores a óleo.
• Religadores a vácuo.
• Religadores a SF6.
29
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

❖ Religadores de subestação

A definição de suas correntes e tempos de atuação é


feita a partir de estudos específicos.

As proteções de sobrecorrente de fase e neutro devem


ser ajustadas com os mesmos princípios empregados
para os ajustes dos relés dos disjuntores.

30
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

❖ Religadores de distribuição
São equipamentos destinados à instalação em poste,
normalmente em estrutura simples. Sua aplicação é
exclusiva na proteção de redes de distribuição rural (RDR)
e, em menor escala, em redes de distribuição urbanas
(RDU).
Quando se ajusta o religador para efetuar operações
rápidas, deseja-se restabelecer o sistema na ocorrência de
defeitos transitórios.
Se o religador é ajustado para operar com retardo, deseja-
se que o elemento fusível mais próximo do defeito opere,
já que, deste modo, se caracteriza uma falha permanente.
31
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Proteção com Religadores

❖ Religadores de distribuição
Critérios de aplicação de religadores automáticos na rede aérea de distribuição:
• Em pontos predeterminados de circuitos longos, onde as correntes de curto-circuito,
pela elevação da impedância, não têm valor expressivo capaz de sensibilizar o
equipamento de proteção instalado no início do alimentador.

• Em alimentadores que tenham dois ou mais ramais.

• Num ponto imediatamente após uma carga ou concentração de carga que necessita de
uma elevada continuidade de serviço.

• Em ramais que alimentam consumidores primários cuja proteção seja feita através de
disjuntores dotados apenas de relés de ação direta
32
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de subestação e religadores de distribuição

• As correntes de ajuste da unidade temporizada de fase e neutro do religador de


distribuição devem ser inferiores às correntes de atuação das unidades temporizada
de fase e neutro do religador de subestação para correntes de curto circuito a
jusante do religador de distribuição.

• As correntes de ajuste das unidades instantânea de fase e neutro do religador de


subestação devem ser superiores à corrente de curto-circuito assimétrica trifásica e
fase terra, respectivamente, no ponto de instalação do religador de distribuição.

• A curva selecionada da unidade temporizada de fase e neutro do religador da


subestação não devem cortar a curva temporizada de fase e neutro do religador de
distribuição em todo o trecho protegido pelo religador da subestação.
33
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de subestação e elos fusíveis

• A curva de operação lenta do religador deve estar abaixo da curva de suportabilidade


térmica dos condutores elétricos e demais equipamentos instalados no alimentador.

• Ajustar, preferencialmente, o religador para operar com a seguinte sequência de


operação: duas operações rápidas e duas operações retardadas (temporizadas).
• Para que o fusível não opere na primeira e segunda tentativas, na expectativa de que o
defeito seja temporário. Caso isso não ocorra, na terceira e quarta tentativas, o elo fusível deve
atuar devido às suas condições térmicas, decorrentes das elevadas correntes de curto-circuito
que conduziu.

• A curva de operação rápida do religador não deve atuar para a corrente de


magnetização dos transformadores.

34
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de distribuição e elos fusíveis

• Ajustar, preferencialmente, o religador de distribuição para operar com a seguinte


sequência de operação: duas operações rápidas e duas operações retardadas
(temporizadas).

• A curva tempo × corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro não deve


cortar a curva tempo × corrente do elo fusível em todo o trecho protegido pelo
religador.

• A curva tempo × corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro deve


estar acima da curva tempo × corrente do elo fusível em todo o trecho protegido
pelo religador.

35
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Critérios de coordenação
• Entre religadores de distribuição

• Os religadores de distribuição podem ser ajustados para atuar com a seguinte


sequência de operação: uma operação rápida e três operações temporizadas (lentas).

• O religador a montante deve atuar primeiro para as correntes de curto circuito, e as


suas curvas nunca devem se cruzar.

• Ambos os religadores não devem atuar para a corrente de magnetização do


transformador de distribuição do alimentador.

36

Вам также может понравиться