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Código:
• BGG
Sinonímias:
• Doença de Gaucher (DG)
• Doença de Gaucher tipo I (DG I)
• Doença de Gaucher tipo II (DG II)
• Doença de Gaucher tipo III (DG III)
• Deficiência da beta-glicosidase
• Deficiência da glicocerebrosidase
• Doença de Gaucher juvenil não cerebral
• Doença de Gaucher cerebral infantil
• Doença de Gaucher tipo neuronopático agudo
• Doença de Gaucher cerebral juvenil ou adulto
• Doença de Gaucher tipo neuronopático crônico
• Doença de Gaucher neuronopático sub-agudo
• Doença de Gaucher tipo Norrbottnian
• Doença de Gaucher Norrbottnian
• Deficiência GBA
• Pseudogene glicocerebrosidase (GBAP)
• Ácido beta-glicosidase
Metodologia:
• Fluorimétrica. Determinação quantitativa da atividade da enzima Beta-glicosidase. (Peters
SP, Coyle P & Glew RH. Differantiation of β-glucocerebrosidase form β-glucosidase in
human tissues using sodium taurocholate. Arch Biochem Biophys 175: 569-572. 1976).
Valores de referência:
Normal Afetado
Leucócitos (nmoles/h/mg proteína) Valores com concentração
10-45 bastante diminuída em relação ao
valor normal
Indicações do exame:
• Pacientes que possuem suspeita cínica compatível com a Doença de Gaucher.
• Indivíduos que tem risco elevado de virem a desenvolver a doença, por terem familiares
afetados com a Doença de Gaucher.
Limitações do exame:
• Fator limitante para os ensaios enzimáticos é a perda parcial ou total da atividade da
enzima devido ao transporte. As amostras devem ser encaminhadas o mais breve possível
após a coleta.
• Jamais congelar uma amostra de sangue que será submetida a uma extração de
leucócitos.
• O exame somente detecta a atividade da enzima beta-glicosidase, podendo ser necessário
o teste genético molecular para se determinar a mutação causadora da doença.
• A interpretação para indivíduos supostamente heterozigotos deve ser cuidadosa.
Resumo da doença:
• A Doença de Gaucher (DG) é uma desordem de transmissão autossômica recessiva,
sendo a mais comum das doenças de acúmulo de glicolipídios. É um erro inato do
catabolismo de glicolipídio resultando em acúmulo lisossomal de glicosilceramidas. 4
mutações de ponto no gene que codifica para a beta-glicosidase (GBA) no cromossomo
1q21 são responsáveis pela maioria das mutações (94%), que levam à Doença de
Gaucher na populaçao judia Ashkenazi.
• A doença tem uma grande variedade de manifestações clínicas, alguns indivíduos tem
uma doença significante, enquanto outros tem manifestações leves ou são assintomáticos.
Consiste de 3 tipos: tipo I, é a forma mais comum da doença, com hepatoesplenomegalia,
trombocitopenia e envolvimento de ossos, incluindo deformidade no fêmur distal, necrose
asséptica das cabeças femurais, infartos e fraturas dos ossos. Tipo II, com manifestações
neurológicas severas e hepatoesplenomegalia, inicia na infância e é geralmente fatal por
volta dos 18 meses de idade. Tipo III é similar ao tipo II, mas com idade de manifestação e
duração dos sintomas neurológicos diferentes.
• A freqüência de portadores e a incidência da doença foi estimada em 1/11 e 1/450 entre os
judeus Ashkenazi.
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