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ELETROTÉCNICA
SENAI-CETEM
AV. Amazonas, 55 – CENTRO
BETIM – MG – Cep. 32650-720
Tel. 31-3594-1000 – E-mail: cetem@fiemg.com.br
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Eletrotécnica/ Curso de Eletrotécnica
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe CETEM
Unidade Operacional
Centro de Excelência em Tecnologia e Manufatura Maria Madalena Nogueira
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Eletrotécnica/ Curso de Eletrotécnica
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1 - INTRODUÇÃO
O átomo
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forma que se repelissem. Isso não acontece devido aos nêutrons, que equilibram
a massa do núcleo, evitando tal reação.
A figura abaixo ilustra a ação (campo elétrico) das forças de ação e repulsão
das cargas elétricas:
Existem regiões nos átomos onde os elétrons podem se posicionar, que são
chamadas camadas.
A força de atração do núcleo em relação ao elétron varia conforme distância
entre os dois e quanto maior a energia do elétron, maior será sua distância em
relação ao núcleo, por isso podemos concluir que as camadas representam
também, a quantidade de energia do elétron.
Quando o elétron recebe energia (quantum), se desloca para uma camada
ou órbita mais externa e quando perde energia (fótons), se desloca para uma
camada mais próxima do núcleo.
Resumindo, quanto mais afastado do núcleo estiver o elétron, menor será a
força de atração entre eles e, conseqüentemente, quanto mais próximo maior a
força de atração.
A camada mais externa do átomo recebe o nome de camada de valência, e
o elétron que a ocupa também recebe o nome de elétron de valência ou elétron
de condução a até elétron livre. O elétron mais próximo do núcleo recebe o nome
de elétron planetário.
As cargas elétricas que se deslocam são somente as cargas negativas,
sendo que as cargas positivas são estáticas.
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Isolantes: são materiais que possuem elétrons mais próximos do núcleo. Esses
materiais têm dificuldade em permitir o movimento de cargas elétricas. Quando
fazemos a distribuição eletrônica de uma material isolante perceberemos que sua
camada de valência conterá entre 5 e 8 elétrons.
Exemplos de materiais isolantes: borracha, mica, plástico, porcelana, etc.
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N. º de elétrons na camada
Material
de valência.
Isolantes 1a3
semicondutores 4
Condutores 5a8
Íons
2 - GRANDEZAS ELÉTRICAS
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A corrente a elétrica pode ser comparada com a água que escoa do dique
para o vale. Somente haverá fluxo de água se houver um desnível de pressão. Da
mesma forma, somente haverá corrente elétrica se houver d.d.p. – tensão
elétrica.
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Unidades de medidas
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Resistência Elétrica
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Instrumentos de medidas
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Lei de Ohm
Tensão V 1 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Corrente A 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Resistência 100Ω
Tensão V 1 20 30 40 50 60 70 80 90 100
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Corrente A 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5
Resistência de 200Ω
V = R× I
Onde:
• V = tensão elétrica em volts;
• R = resistência elétrica em ohms;
• I = corrente elétrica em ampéres.
V=73,3Ω x 3A
V=220V
Potência Elétrica
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P =V ×I
Onde:
P = potência elétrica em watts
V = tensão elétrica em volts
I = corrente elétrica em ampéres.
Efeito Joule
Todo material pode ser percorrido por uma corrente elétrica. Não existe um
isolante perfeito, que impossibilita a passagem de um elétron sequer, da mesma
forma não existe um condutor perfeito, que apresenta 0Ω de resistência à
passagem da corrente elétrica.
Quando uma corrente elétrica atravessa um material, os elétrons dissipam
energia em forma de calor, que na verdade representa a transformação de
energia. Segundo a lei de Lavousier, “Na natureza nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma”. Todo material ao ser percorrido por uma corrente elétrica
emite uma quantidade de calor que depende do valor da corrente elétrica e da
resistência do material, pois quanto menor a resistência, maior será a corrente
elétrica. Definimos como lei de Joule, a propriedade dos materiais de, ao serem
percorridos por uma corrente elétrica, aquecerem.
A quantidade de calor desenvolvida pelo efeito Joule pode ser calculada pela
seguinte equação:
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Q = I2 x R x t
Onde:
Q: quantidade de calor desenvolvida em j (joules)
I: corrente elétrica
R: resistência elétrica.
T: tempo em segundos
Q = I2 x R x t x 0,24
3 - CIRCUITO ELÉTRICO
Dispositivo de
manobra
Fonte
Consumidor
ou carga
Condutores
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Circuito aberto é o que não tem continuidade, que está interrompido. Através
dele a corrente não circula, conforme se pode observar na ilustração.
Simbologia
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Componentes Símbolos
Pilhas
Baterias
Fonte geradora
Gerador corrente contínua
Ponto de
ligação
Aberto
Dispositivo de
manobra
Fechado
Lâmpada
Carga Motor CC CA
Resistência ou resistor
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Tipos de Circuitos
O circuito elétrico pode ter apenas uma carga, o que caracteriza um circuito
simples, ou mais de uma carga.
Quando o circuito tiver mais de uma carga, essas poderão ser ligadas de
maneiras diferentes e cada uma delas apresentará características próprias.
Circuito Série
Circuito Paralelo
As cargas também podem ser instaladas de forma que cada uma tenha seu
próprio caminho para a corrente, ou seja, de modo que os elétrons que passarem
em cada carga retornem para a fonte sem passar em nenhuma outra. Dessa
forma, a corrente que sai da fonte se divide, passando uma parte por cada uma
das cargas e retornando à fonte. Esse tipo de circuito é chamado de circuito
paralelo.
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Circuito Misto
4 - MAGNETISMO
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Notamos também, que isto ocorre todas as vezes que efetuamos esta
operação. Como já foi visto, podemos obter quantos imãs naturais quisermos.
Concluímos então que os pólos magnéticos não podem ser isolados, sendo que
teremos pólo Norte e Sul mesmo se o imã for reduzido até a menor dimensão
possível.
Campos Magnéticos
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Uma das experiências mais usadas para provar o trajeto das linhas de força
emanadas pelo imã, é colocar limalhas de ferro nas proximidades do imã e
observar o que ocorre com as limalhas. É verificado que as linhas de força
orientam as limalhas no sentido que fluem, mostrando mais uma vez a sua
existência.
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5 - ELETROMAGNETISMO
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O sentido das linhas de força em um condutor retilíneo pode ser dado pela
regra de Maxwell, ou “Método do saca-rolha” que diz o seguinte: se a corrente
convencional está entrando em um condutor as linhas ficam no seguinte sentido:
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Podemos dizer que: o que ocorre com o ímã natural, pode ocorrer
perfeitamente com um solenóide. A determinação dos pólos de um solenóide é
dada pela regra da mão direita. A regra é a seguinte:
Eletroímã
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6 - GERADORES
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Pulsante
Tensão Contínua
Pura
Corrente Alternada
Corrente Contínua
Define-se corrente contínua (c.c.), aquela corrente elétrica que flui sempre
em um sentido, nunca se invertendo, desde que o circuito em que flui seja
mantido fechado. Existem dois tipos de corrente contínua :
• Corrente Contínua pura
• Corrente Contínua pulsante
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Instalação Hidrelétrica
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Instalação Termelétrica
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Instalação Termonuclear
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7 - MOTORES
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Os motores são feitos de maneira que a força que o faz rodar não termina
depois de um quarto de giro, mas sim mantém o giro constante.
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Uma outra aplicação importante dos fenômenos descritos, nós temos nos
instrumentos de medida do tipo
magneto-elétrico. Uma pequena
bobina percorrida por uma
corrente que será medida, se
encontra dentro de um campo
magnético.
Com a passagem de
corrente na bobina, ela sofre uma
deflexão, varrendo um ângulo que
é proporcional a intensidade de
corrente que a percorre.
Generalidades
Vantagens
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Classificação
Esta classificação não é completa, mas serve para fornecer uma indicação
em linhas gerais dos motores mais usados.
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Referências Bibliográficas
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