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Vetores
Considere dois pontos distintos P1 e P2, eles determinam uma única reta r que
passa por eles. Além disso, o segmento de reta entre os pontos P1 e P2 também
é único. Nesse segmento de reta, são possíveis dois sentidos de percurso: o
de P1 para P2 e o de P2 para P1. O segmento de reta ao qual atribuímos um
sentido é chamado de segmento de reta orientado. Para abreviar a linguagem,
chamamos um segmento de reta orientado simplesmente de seta.
Ao fazer o desenho de uma seta, indicamos que ela tem sentido, ou orientação,
de P1 para P2 , desenhando uma ponta no seu ponto final, como mostra a
Figura 2.1.
A reta na qual está uma seta (como a reta r na figura acima) é chamada de
reta suporte da seta. Essa reta tem uma direção com relação a outros objetos,
como por exemplo, a direção horizontal, ou vertical, ou inclinada de um ângulo
com relação a outra reta. Definimos a direção da seta como sendo a direção
de sua reta suporte.
Uma seta tem também um certo comprimento, dado em alguma unidade. Esse
comprimento é também chamado de módulo da seta.
A resposta é:
- Ora, mas uma seta não é definida por seus módulo, direção e sentido!? Isso
não é exatamente o mesmo que um vetor, um segmento de reta orientado?
Vetores Aula 5
Figura 2.2: Setas equipolentes que representam o vetor a em diferentes pontos do espaço.
Todas têm o mesmo módulo, direção e sentido, mas cada seta tem
uma origem diferente. Por outro lado, o vetor associado à seta P1 P2
é justamente esse conjunto, ou seja, o conjunto de todas as setas
equipolentes é o que chamamos de vetor!
Em nosso curso, um vetor será normalmente denotado por uma única letra
em negrito, por exemplo, a. Eventualmente,
r um vetor também poderá ser
representado pela conhecida notação: a .
r
Já o módulo de um vetor a será denotado por |a| ou a Também poderemos
representar o módulo de um vetor abolindo o negrito da letra, ou seja,
simplesmente por a.
r
por 0 ou 0 .
Adição de vetores
Dados dois vetores a e b, consideremos uma seta qualquer que represente
a. Tomemos o ponto final dessa seta como o ponto inicial de uma seta que
represente b. Definimos a soma de a com b, que representamos por a+b,
como sendo o vetor representado pela seta que tem por ponto inicial o ponto
inicial da seta que representa a, e por ponto final o ponto final da seta que
representa b, como mostra a Figura 2.4.
a+b=b+a .
(2.1.1)
a +b +c = a + b +c .
( ) ( ) (2.1.2)
4. Para cada vetor a existe o vetor oposto -a, que satisfaz a igualdade:
a + −a = 0 .
( ) (2.1.4)
Figura 2.5: a+ b= b+ a
Seja λ um número real não nulo e a um vetor não nulo. A esse número e a
esse vetor associamos um vetor, que simbolizamos por λa:
λa = λ a .
(2.1.5)
Uma outra propriedade que vale a pena mencionar é que o vetor −a, oposto ao
vetor a, pode ser obtido como o produto de −1 por a, isto é, (−1)a= −a.
1 1
a =
a = 1. (2.1.6)
a a
a = ± a u.
(2.1.7)
Qualquer vetor a no espaço tridimensional pode ser escrito em termos dos três
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vetores unitários ux, uy e uz. (Uma demonstração dessa afirmação pode ser
vista na Aula 8 da Apostila Física 1A, Módulo 1.
A partir da Eq. (2.1.7), também é fácil perceber que um vetor a, em termos dos
vetores ux, uy e uz, deve ser escrito como
a=a u +a u +a u ,
x x y y z z
(2.1.8)
- O quê!? Você não sabe o que é uma base de vetores!? Também não sabe o
que é uma base ortonormal!?
- Tudo bem. Dizemos que três vetores e1, e2 e e3 formam uma base quando:
I. qualquer vetor a pode ser escrito em termos de e1, e2 e e3, de acordo com
a expressão a= a1e1+ a2e2+ a2e3 , na qual a1, a2 e a3 são números; e
II. não existe mais do que uma trinca de números a1, a2 e a3 que permita
escrever a citada expressão para a.
O uso de uma base reduz vários cálculos que fazemos com vetores a cálculos
com as suas componentes escalares. Isso constitui uma grande vantagem,
pois as componentes escalares são números que podemos manipular
matematicamente com mais facilidade.
a = ax u x + a y u y + az u z e b = bx u x + by u y + bz u z ,
ax = bx , a y = by e az = bz .
(2.1.9)
cz = az + bz .
Se a= λb, temos
cinemática Vetores
ax = λ bx ;
a y = λ by ; (2.1.11)
az = λ bz .
O vetor nulo 0 é escrito na base ux, uy e uz como 0= 0ux + 0uy + 0uz, isto é,
suas componentes são todas iguais a zero.
a cos θ .
(2.1.12)
A Figura 2.8 ilustra o caso em que 0< θ< π/2, com as setas de a e u desenhadas
a partir de uma origem comum, que chamamos de O,
E podemos aplicar o resultado acima aos vetores unitários ux, uy e uz, que
foram vistos na seção anterior.
Figura 2.10: Vetor a, unitários vetores unitários ux, uy e uz e os ângulos θx, θy e θz.
( ) ( )
a = a cos θ x u x + a cos θ y u y + a cos θ z u z . (2.1.14)
( )
Portanto, pela Eq. (2.1.8), as componentes escalares de um vetor a escrito na
base ux, uy e uz são as projeções deste vetor ao longo desta base ortonormal,
ou seja,
Como apllicação, vamos considerar uma situação muito comum, na qual todos
os vetores de um problema estão em um mesmo plano.
(
a = a cos θ x u x + a cos θ y u y ,
) ( ) (2.1.16)
ax = a cos θ e a y = a senθ ,
(2.1.17)
CRÉDITOS
Revisão
Programação Visual
André Nogueira
Ilustração
Fabiana Rocha
Fabio Muniz
André Nogueira