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Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Comportamento organizacional II

2º Ano

Tema

Migração

Discentes: Docente:

Marracuene, Dezembro, 2020


Índice

2. Migração.................................................................................................................................2
2.1 Tipos de migração.................................................................................................................3
2.3 Causas da migração...............................................................................................................6
2.4 Diferenças entre migração, imigração e emigração..............................................................6
2.5 A migração em Moçambique................................................................................................9
2.6 Consequências Migrações.....................................................................................................9
2.7 CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE PARTIDA....................................................9
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho e realizado no âmbito do Modulo Comportamento organizacional II ministrado
no Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini Pelo Dr. Cezar Deve
temos por abordar um tema de suma importância para o enriquecimento do nosso
conhecimento.

O trabalho quanto a importância académica ajuda-nos a compreender de certa forma a


complexidade e o rigor que o impacto da migração trás.

Este tema apresenta a forma com que a identidade social de imigrantes estrangeiros no
mundo, vem sendo percebida por eles próprios nas organizações de trabalho e na sociedade de
modo geral. O ambiente profissional no qual refugiados e imigrantes econômicos estão
inseridos é modificado em função da interlocução com estrangeiro, seja devido à língua, às
diferenças culturais ou à construção/desconstrução de estereótipos que levam à sustentação
das perceções das diferenças culturais. Tendo vários países figurados como importante
destino de migrações nas últimas duas décadas, o debate sobre o assunto torna-se primordial
para a sustentação de possíveis políticas migratórias de âmbito social ou organizacional, afora
trazer à tona elementos das relações de trabalho que dizem respeito à exclusão tanto pela raça
quanto pela classe.

1.1 Objetivos gerais:

 Analisar o impacto da migração

1.2 Objetivos específicos:

 Identificar as causas que levam a migração.


 Descrever e explicar os impactos da migração.

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2. Migração

O verbo migrar, de acordo com o dicionário Aurélio, significa mudar de país, ou região. Essa
definição é bem simples e objetiva, faltando algumas informações para deixar o termo mais
rico e completo.

Além de mudar de país ou região, a migração significa o ato de locomover-se de uma região
para a outra independentemente se haverá mudança definitiva ou não. Quando vamos à escola
e voltamos para casa, estamos migrando de um local para o outro. A ação de ir a um local já é
um ato migratório.

Diante disso, podemos perceber que as migrações estão sempre nas nossas ações cotidianas,
desde os primórdios da humanidade, quando ainda éramos seres nômades, migrantes.

As migrações ou movimentos migratórios podem acontecer por variadas razões, envolvendo


desde causas naturais, como fenômenos atmosféricos (chuvas intensas, furacões), até causas
sociais, como guerras, crises econômicas, entre outras.

Em geral as migrações costumam acontecer quando há algum tipo de insatisfação


desencadeada na região de origem, seja ela pessoal, como o desejo de uma viagem, seja algo
ocasionado por fatores externos, como a falta de oportunidades e pobreza extrema.

MIGRAÇÕES, IDENTIDADE, MULTICULTURALISMO E GLOBALIZAÇÃO

A identidade social do sujeito é o âmago para a construção de qualquer identidade cultural e


nacional. Essa identidade é formada por diversos fatores de um indivíduo já inserido em um
contexto histórico-social que o precede, estando ainda sempre em transformação HALL,
2000. Para Woodward (2000), a identidade é relacional uma vez que uma identidade depende

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da outra identidade que é diferente para existir, ou seja, de algo fora dela, que fornece as
condições para que ela exista.

A visão de que a identidade seja unificada e coerente, mas que o sujeito moderno apresenta
uma identidade deslocada, é uma forma simplista de descrever o sujeito de hoje. Entende-se
que a identidade do sujeito não é algo inato, não é engessada, formada e estática, ela é
construída ao longo do tempo; tal como Jacques (2006, p. 155) refere, é um “constante estar
sendo”, que se funda tanto por meio da igualdade quanto da diferença em relação aos outros.
O sujeito assume identidades diferentes, pois é influenciado pelo momento em que vive.
Assim, a identidade completa, unificada, segura e coerente é uma fantasia, uma vez que a
afirmativa que a identidade possa ser ‘deslocada’ tornou-se um modo não aprofundado
(HALL, 1997; 2000; 2003) de perceber o sujeito contemporâneo em relação as organizações.

2.1 Tipos de migração

A locomoção de um local para o outro já pode ser considerada um movimento migratório.


Com isso, existem vários tipos de migração, conforme tempo de viagem, distância ou motivo.
Vejamos algumas:

1. Migração externa e migração interna

A migração externa (ou internacional) é quando indivíduos se deslocam para outros países. As
principais causas são: busca de melhores condições de vida, ou mesmo, por motivos de
trabalho.

Já a migração interna ocorre dentro do território nacional, onde as pessoas podem migrar de
cidades ou de estados em busca de melhores condições de vida.

2. Migração temporária e migração permanente

A migração temporária (ou sazonal) é aquela em que a pessoa se desloca por um curto espaço
de tempo, por exemplo, durante um intercâmbio escolar ou uma apresentação num congresso.

Já a migração permanente é quando alguém decide migram por motivos econômicos, sociais
ou ambientais e permanece no local.

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3. Migração sazonal e transumância

A migração sazonal e a transumância estão relacionadas, uma vez que na transumância as


pessoas se deslocam do local de origem de maneira temporária, no entanto, esse movimento
ocorre de maneira anual, por exemplo.

Como exemplo, podemos citar trabalhadores que se deslocam, retornam aos seus locais de
origem e, por fim, voltam a migrar no ano seguinte.

Vale lembrar que o termo transumância é também utilizado para indicar a migração dos
animais, como mamíferos e insetos.

4. Migração espontânea e migração forçada

A migração espontânea acontece de maneira planejada e pode ser por busca de melhores
condições econômicas, sociais ou ambientais.

Já na migração forçada, as pessoas são obrigadas a se deslocarem do local de origem, como,


por exemplo, quando ocorre desastres naturais ou mesmo guerras.

6. Migração pendular: é uma das mais comuns, pois diz respeito ao movimento que ocorre
de um lugar para o outro diariamente. Ir à escola, depois voltar para casa, ou ir a um
supermercado e retornar ao lar já são exemplos da migração pendular. É o movimento que
fazemos quando vamos a um local e retornamos para o local de origem no mesmo dia.

7. Migração sazonal: ocorre apenas em algumas épocas do ano, como em estações do ano, ou
em épocas de colheitas na agricultura. Pode ocorrer em vários momentos, quando passamos
alguns meses em um local e depois retornamos.

8. Migração de refúgio: ocorre por fatores inertes aos seres. Geralmente quem realiza esse
tipo de migração está fugindo de algo que ocorreu em seu lar original, sendo chamado de
refugiado. Essa fuga pode estar associada a fenômenos climáticos, guerras políticas, crises
econômicas, entre outros.

9. Transumância: é bem-parecida com a migração sazonal, mas ocorre em épocas


específicas. Esse movimento é comum nas plantações de cana-de-açúcar, quando os
trabalhadores vão para as fazendas apenas na época de colher a cana, retornando para suas
casas quando o trabalho é finalizado.

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10. Êxodo rural: é o movimento que acontece quando a população rural deixa o campo e
parte para a cidade, seja em busca de novas oportunidades ou moradia, seja mesmo para
mudar de ares.

11. Êxodo urbano: é o reverso do êxodo rural, ou seja, quando a população urbana deixa a
cidade e vai para o campo.

12. Migração intraurbana: ocorre entre as cidades, muito comum em áreas conturbadas e
em regiões metropolitanas.

13. Migração intrarregional: realizada internamente nas regiões, como ir de São Paulo ao
Rio de Janeiro (migração realizada dentro da região Sudeste).

14. Migração inter-regional: muito comum em épocas de festividades e férias, pois ocorre
de uma região para a outra. Por exemplo, sair de Goiás e ir para a Bahia passar férias
(migração entre o Centro-Oeste e o Nordeste).

15. Nomadismo: realizado de forma contínua, de um local para o outro. Muito comum nos
primórdios da humanidade, sendo raro atualmente.

16. Diáspora: quando uma população inteira é dispersada de sua região local, seja à força
(como os negros na época da escravidão), seja de forma espontânea (como os hebreus quando
saíram do Egito antigo).

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2.3 Causas da migração

As pessoas movimentam-se por várias razões. Com isso existem movimentos migratórios que
podem acontecer instantaneamente ou de forma longa e demorada, podendo levar meses ou
anos.

As migrações são as formas mais eficientes de conexão entre as sociedades, pois permitem
trocas de culturas, línguas, costumes e tradições. Há uma grande interação entre os povos
quando ocorrem movimentos migratórios, desde a Antiguidade até os dias atuais, quando eles
são mais rápidos e intensos.

Observe algumas possíveis causas de movimentos migratórios:

Turismo: migrações mais comuns, como viagens à praia, ao interior, em épocas festivas,
podendo ser pendulares ou com maior duração.

Economia: migrações causadas por crises econômicas em que as pessoas buscam outros
locais para melhores oportunidades.

Política: migrações quando há uma ditadura em um país, forçando as pessoas a mudarem-se


por medo de represálias, prisões e perspetivas futuras.

Trabalho: migrações parecidas com as causadas pela economia, mas podem ser intraurbanas,
quando uma pessoa mora em uma cidade e trabalha na oura, sendo encaixadas, também, em
movimentos pendulares.

Causas naturais: migrações quando há eventos naturais catastróficos, como tsunami,


avalanches, secas extremas, entre outros.

2.4 Diferenças entre migração, imigração e emigração

Migração, imigração e emigração fazem referência ao mesmo processo, o ato de migrar de um


local para o outro. Entretanto, esse movimento pode ser de saída ou entrada, daí as diferenças.

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 Migração: ato de migrar, de movimentar-se de um local ao outro, independentemente
se de chegada ou saída.

 Emigração: ato de quem sai de seu local de origem em busca de outro para satisfazer
as suas necessidades.

 Imigração: ato de quem chega a um local, vindo de sua terra natal, para buscar pelo
que procura.

Tabela 1 Descrição da Amostra

Ano que
Mês e Ano
iniciou a
Entrevistado País Sexo Religião de Situação atual
trabalhar no
Imigração
Brasil
E1 Senegal Masculino Muçulmana Nov./2015 2015 Empregado
E2 Senegal Masculino Muçulmana Set./2015 2015 Empregado
E3 Haiti Masculino Assembleia Maio/2014 2014 Desempregado

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Ano que
Mês e Ano
iniciou a
Entrevistado País Sexo Religião de Situação atual
trabalhar no
Imigração
Brasil
de Deus
E4 Haiti Feminino Católica Nov./2015 2015 Desempregada
E5 Haiti Masculino Protestante Nov./2013 2013 Desempregado
Assembleia
E6 Haiti Masculino Jan./2015 2015 Empregado
de Deus
E7 Chile Masculino Católica Set./1996 1996 Empregado
E8 Peru Feminino Católica Mar./2014 2014 Estudante

Fonte: Elaborada com dados coletados na pesquisa.

Com esse universo de entrevistados, foi possível obter representações individuais, perceber a
interferência da identidade dos indivíduos e verificar os processos sociais e profissionais de
cada pessoa. Cada uma das entrevistas teve um tempo médio de uma hora e, elaboradas com
19 perguntas em um roteiro semiestruturado, contemplaram questões sobre: a história de vida
dos participantes e o percurso migratório, percepções destes quanto às diferenças culturais e,
ainda, quanto aos modos de vida no trabalho em relação aos dois países.

A análise e a interpretação dos dados coletados seguiram a técnica da análise de conteúdo.


Para iniciar a análise, primeiramente o corpus passa por um processo de codificação. Após, é
feita uma leitura no sentido de limpá-los, e o passo seguinte é o de definir unidades de análise
por temas (MORAES, 1998). Para isso, iniciou-se com a leitura flutuante das entrevistas e, a partir
desta, destacaram-se as unidades de significado. No decorrer, cada entrevista foi lida e
segmentada pelos temas (significados) existentes. Identificaram-se as principais ideias
expressas, sendo possível ordená-las de forma que construam um texto descritivo,
apresentadas neste estudo em tabelas, que sintetizam o conteúdo da respectiva
problematização inicial. Por fim, apresentam-se extratos de entrevista, retirados diretamente
das suas transcrições para formar descrições mais consistentes e realizar a validação de
conteúdo.

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2.5 A migração em Moçambique

Em grande parte, a migração moçambicana ocorre por motivos econômicos e sociais. Os


indivíduos saem de seu local de origem e migram para outras cidades, regiões ou mesmo para
fora de moçambique.

Assim, a busca por melhores condições de vida é uma das principais razões para os
movimentos migratórios dentro do país.

Uma das formas de migração que acontece muito é o êxodo rural, onde pessoas que vivem no
campo saem em busca de melhores condições de vida nas cidades.
Devido a grande quantidade de migrantes que saem de seus locais de origem e vão viver em
outras cidades, muitas regiões do país são bastante diversas.

2.6 Consequências Migrações

As migrações podem atenuar ou agudizar contrastes e problemas relacionados com o


comportamento populacional de um país. Na realidade, podemos enumerar várias
consequências que as migrações geram quer nos países de partida, quer nos países de chegada
ou acolhimento.

As consequências para os PAÍSES DE PARTIDA, podem ser demográficas e económicas,


enquanto para os PAÍSES DE CHEGADA OU ACOLHIMENTO essas consequências além
de demográficas e económicas podem também ser sociais.

2.7 CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE PARTIDA

Um país que vê partir a sua população sofre demograficamente com isso, uma vez que perde
efectivos populacionais, ou seja, há uma diminuição da sua população absoluta e da densidade
populacional. Além disso, como quem parte são principalmente os jovens e sobretudo do

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género masculino, isso acentua o envelhecimento da população e um desequilíbrio social
entre os sexos, pela predominância de população mulheres e idosos. Consequentemente, como
a população de torna mais idosa e que já não está em idade de procriar, há uma diminuição da
taxa de natalidade, um aumento da taxa de mortalidade e ainda uma diminuição da taxa de
crescimento natural.

Economicamente falando, a perda de jovens traduz-se também numa diminuição da


população activa que pode ocasionar igualmente a estagnação da economia, uma vez que há
falta de mão-de-obra para trabalhar em certos sectores de actividade, por exemplo, nos
campos ou no comércio. Em contrapartida há uma redução do desemprego porque há mais
postos de trabalho vagos. Uma outra coisa boa é que a economia de um país fortalece-se com
a entrada de remessas ou divisas enviadas pelos emigrantes.

CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE CHEGADA OU ACOLHIMENTO

Por seu turno, a nível demográfico, um país que recebe imigrantes sofre um aumento da
população absoluta e da densidade populacional, um rejuvenescimento da população com a
entrada dos jovens e dos seus filhos e aumenta a taxa de natalidade quando se deslocam os
dois membros do casal. A nível económico, há um aumento da população activa, mas que
pode ser acompanhada pela possibilidade de desemprego porque há abundância de mão-de-
obra, muitas vezes em excesso, o que leva a que esta seja cada vez mais barata em
determinados sectores de atividade. Além disso, há um aumento dos encargos da segurança
social com a entrada dos imigrantes. Socialmente falando, a entrada de estrangeiros pode
gerar problemas de integração e conflitos sociais, despoletando sentimentos de xenofobismo
ou racismo. Quando a integração é pacífica pode ocorrer o enriquecimento e heterogeneidade
cultural, resultante da partilha, convivência e adoção de novos hábitos. Em certas cidades, os
imigrantes dão origem a guetos e a bairros-de-lata dado a escassez de infraestruturas
habitacionais. Para o outro lado, pode aumentar o número de pedintes, aumento dos roubos e
das situações de pobreza extrema se acaso os imigrantes não conseguem arranjar
trabalho/emprego.

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3. CONCLUSÃO

Embora a migração atualmente tenha uma perspetiva diferente da registada aos longos dos
tempos, no processo de construção e reconstrução de muitas economias, urge a necessidade de
se repensar no modelo de migração atual.

As assimetrias, o subdesenvolvimento e os conflitos constituem nos diais de hoje, as


principais causas da migração. Os países devem preocupar – se em gradativamente
melhorarem a qualidade de vida dos seus cidadãos, de modos a reduzir a tendência crescente
da migração que ultimamente se regista.

O fechamento das fronteiras e o isolamento, bem como a redução das taxas para imigrantes
não constituem a solução para o problema, num mundo cada vez mais globalizado e universal

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4. REFERÊNCIAS

GONÇALVES, Alfredo José. Migrações Internas: evoluções e desafios. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p.
173-184, 2001.GREENWOOD, Michael. Migrações internas nos Estados Unidos; uma revisão da
literatura.Migração interna; textos selecionados. Fortaleza: Banco do Nordeste

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