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PROIBIÇÕES:
Serviços insalubres, perigosos e noturnos, construção civil até 16 anos e a partir de então e
fundações, andaimes externos e que exija grande força muscular, não pode fazer hora extra.
JORNADA DE TRABALHO
O quadro de horário deve ser afixado em lugar visível e deve ser discriminativo no caso de
não ter horário de trabalho único. Pode ser substituído pelo cartão de ponto
ASSINATURA DO PONTO
No contrato fica especificado a jornada de trabalho que não poderá ser superior a 8 horas
diárias ou 44 horas semanais;
Acordo de Compensação, não há pagamento adicional, sendo que, nas atividades
insalubres a compensação da jornada fica na dependência da DRT.
A validade do acordo coletivo ou convenção coletiva, de compensação de jornada de
trabalho em atividade insalubre prescinde de inspeção prévia da autoridade competente em
matéria de higiene do trabalho (art. 7°. XIII, da constituição da República; art. 60 da CLT)
Enunciado 349.
Acordo de prorrogação, duração normal de serviço pode ser acrescida de até 2 horas com o
acréscimo de no mínimo 50% sobre a hora normal, limitado à 10 horas diurnas.
Obs: De acordo com o disposto no art. 60 da CLT, nas atividades insalubres, qualquer
acordo de prorrogação deve ser antecedido de licença prévia das autoridades competentes em
matéria de medicina no trabalho, às quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames
locas e à verificação dos métodos e processos do trabalho, quer diretamente, quer por intermédio
de autoridades sanitária federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento
para tal fim.
EXAME MÉDICO
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Demissão dentro de 15 dias que antecede o desligamento do empregado.
Observação:Fique atento as mudanças na legislação do trabalho. Os exames devem ser
definidos em quantidade e prazo pelo PCMSO, de acordo com a atividade a empresa e também
do trabalhador.
DIREITOS
A remuneração paga ao empregado deverá discriminar todas as verbas que a compõe, ou
seja, salário bruto, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional
noturno. Assim, ao elaborar a folha de pagamento, devem-se destacar as verbas pagas,
discriminando-as uma a uma.
SALÁRIO:
É a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviço, em decorrência do
contrato de trabalho, e o ressarcimento ao empregado, pela prestação dos serviços.
SALÁRIO BASE:
É o valor referencial (da carteira) de onde origina todos os cálculos da folha pertinentes
aquele empregado. É em cima do Salário Base que são calculados outros direitos (adicional
noturno, horas-extras) pertencentes ao empregado, quando de direito
SALÁRIO MÍNIMO:
É o valor menor que deve ser pago ao empregado como contraprestação de seu serviço,
fixado em lei e nacionalmente unificado.
SALÁRIO DE REFERÊNCIA OU PISO PROFISSIONAL:
É o menor valor estabelecido em acordo ou convenção pelas categorias organizadas em
sindicato, por ocasião de suas datas base. Este valor geralmente está acima do salário mínimo.
AJUDA DE CUSTO:
É o valor pago ao empregado destinado a atender às despesas com transporte, frete e
locomoção deste e de seus familiares, em caso de remoção de um município para outro.
SALÁRIO PROPORCIONAL:
Calcula-se o valor de cada dia de trabalho.
Salário do dia = salário base /n°. de dias do mês comercial (30 dias).
Valor do salário proporcional: Salário do Dia * N°. de dias proporcionais trabalhados.
Neste caso, é mais para situações de calculo de dias trabalhados em rescisões de contrato
de trabalho.
REMUNERAÇÃO
É a soma do salário contratualmente estipulado, com outras vantagens percebidas
decorrentes do contrato de trabalho.
Assim, integram a remuneração, além da importância fixa estipulada, as comissões,
gorjetas, gratificações ajustadas, diárias para vagens (excedente a 50% do salário), abonos,
adicionais de periculosidade ou insalubridade, ajuda de custo, prêmio, etc.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalhos, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos.
CARACTERIZAÇÃO:
A caracterização e a classificação da insalubridade far-se-ão através de perícia a cargo do
Médico ou Engenheiro do trabalho, registrados no MTE.
BASE DE CALCULO:
O trabalho executado nesta condições assegura ao empregado a percepção do adicional
incidente sobre o salário mínimo, equivalente a:
• 10% para insalubridade de grau mínimo;
• 20% para insalubridade de grau médio;
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• 40% para insalubridade de grau máximo.
Tratando-se de radiologistas, o adicional de insalubridade será equivalente a 40%, tendo
como base de cálculo o salário mínimo profissional respectivo (Lei n°. 7.394/85).
A eliminação ou neutralização da insalubridade é caracterizada por avaliação pericial do
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador, acarretando,
dessa forma, a cessação do pagamento do adicional respectivo.
Ocorrendo o pagamento de insalubridade em caráter permanente, o mesmo integrará a
remuneração do empregado para todos os efeitos legais.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
São consideradas perigosas as atividades ou operações que, por sua natureza ou métodos
de trabalho , impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em condições de
risco acentuado.
A periculosidade será caracterizada através de perícia a cargo do Engenheiro de Segurança
do Trabalho, registrado no MTE. Tal perícia poderá ser solicitada pela própria empresa, ou então
através do sindicato da categoria profissional respectiva.
BASE DE CÁLCULO:
Os empregados que trabalham em condições perigosas fazem jus ao adicional de 30% do
respectivo salário contratual, excluídas as gratificações, prêmios ou participações nos lucros das
empresas.
O serviço prestado, simultaneamente,em condições insalubres e perigosas, faculta ao
empregado optar por apenas um dos adicionais.
Referido adicional integra o salário do empregado para todos os efeitos legais, tais como
pagamento de hora extra, adicional noturno, férias, 13°. Salário etc.
O direito à periculosidade cessa com a eliminação do risco à integridade física do
empregado.
A lei n°. 7.369/85 estendeu o adicional de periculosidade aos trabalhadores do setor de
energia elétrica, desde que expostos a situação de risco.
ADICIONAL NOTURNO:
O empregado que trabalha no período noturno, ou seja, aquele compreendido entre as
22:00 horas de um dia e as 5:00 horas do dia seguinte, fará jus ao adicional de 20% sobre o
salário-hora diurno.
A hora do trabalho noturno é de 52 minutos de 30 segundos.
Portanto, se o empregado trabalha das 22:00 horas às 5:00 horas, terá de efetivo trabalho 7
horas normais, ou seja, de 60 minutos, devendo perceber o equivalente a 8 horas, conforme
demonstrativo abaixo:
7 horas X 60 minutos = 720 minutos
420 minutos : 52 min. e 30 seg. = 8 horas
HORAS EXTRAS:
Se o empregado trabalha em horas suplementares, através de acordo de prorrogação de
horas, as mesmas serão pagas com adicional de 50% sobre o valor da hora normal (Constituição
Federal).
Existe a possibilidade da existência de percentual superior ao fixado pela Constituição
Federal, através de contrato, acordo ou convenção coletiva.
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COMO CALCULAR:
1-Achar valor da hora normal, encontrado por Salário Base dividido pelo nº. de horas
comerciais por mês; Vr HN = (Remuneração (SAL. BASE + Adic. de insalubridade + Adic.
Noturno) / 220;
2-O valor da hora extra é adquirido pelo percentual a ser aplicado multiplicado pelo valor
da hora normal. Vr HE = Vr HN *_____%.
3-O total do valor das Horas Extras é encontrado pela multiplicação do valor da hora extra
pelo número de horas excedidas trabalhadas.
THE = Vr HE * nº. HE.
SALÁRIO FAMÍLIA:
É o abono dado ao trabalhador que tem filhos devidamente registrados. É um pagamento
feito indiretamente pelo Governo Federal. A empresa paga o abono (salário família) ao
empregado e logo em seguida deduz do valor da obrigação a pagar de INSS na guia da
previdência social GPS, da determinada competência do mês.
REQUISITOS:
O abono do salário família é concedido ao empregados que possuam filhos menores de 14
anos ou inválidos. * CUIDADO: O empregado deve receber como remuneração bruta até R$
586,19, valor este estabelecido como limite máximo pelo INSS Instituto Nacional da Seguridade
Social, para se receber tal benefício.
Cada empregado deve apresentar aos responsáveis pelo setor Pessoal da empresa onde
trabalha, os seguintes documentos: Certidão de Nascimento de cada filho. Comprovante de
vacinação dos filhos que possuem até 06(seis) anos de idade. Declaração (requerimento) de que
o aluno estuda para os filhos que possuem de 07(sete) anos de idade, assinando por algum
representante da escola. Limite de Valores de Remuneração para possível recebimento do salário
família.
É importante salientar que a tabela do salário, geralmente varia, sempre o INSS Instituto
Nacional de Seguridade Social determina algum aumento para o salário mínimo.
DESCONTOS
A legislação trabalhista permite que se efetuem descontos no salário do empregado
somente quando trata-se de adiantamento, de dispositivo de lei e de contrato coletivo. Os demais
desconto somente serão permitidos através de acordo entre empregado e empregador ou com
expressa autorização do empregado.
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL INSS.
Neste tópico abrangemos a Seguridade Social que compreende um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos poderes público e a sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à
saúde, à previdência e à assistência social. (Art. 1º. do Regulamento da Previdência Social Dec.
3.048, de 6 de maio de 1999).
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante política sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (Art. 2º. do
Regulamento da Previdência Social Dec. 3.048, de 6 de maio de 1999).
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A Assistência Social é a política social que provê o atendimento das necessidade básica,
traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, a adolescência, à velhice e à pessoa
portadora de deficiência.
A previdência social compreende:
I O Regime Geral de Previdência Social;
II Os Regimes próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares.
Percebemos, então que este órgão é responsável por atender a sociedade. E para ele ser
mantido, recebe dinheiro de todas as pessoas Físicas e Jurídicas. As Pessoas Físicas,
contribuintes deste órgão são: os segurados, que compreendem neste grupo: (os empregados, o
empregado doméstico, o contribuinte individual, trabalhador avulso e o segurado especial) e o
outro grupo dos dependentes.
Neste relatório de estudo, veremos agora com mais propriedade a contribuição do seguro
empregado nas empresas.
O INSS estabeleceu uma tabela de salário de contribuição, onde através dela, a empresa
deverá descontar de seus empregados a contribuição previdenciária que é devida a cada
funcionário. O valor do desconto de cada empregado é obtido levando-se em consideração o
valor da remuneração bruta, vinculado a alíquota específica, onde se enquadra cada
remuneração, sempre observando as variações, e limitando-se até limite total permitido para
quem possuir remuneração maior do que apresentada. É importante salientar que o valor de
salário família não integra (participa) a remuneração bruta do funcionário.
TABELA DOS SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
Até R$ 752,62------------------------7,65%
De R$ 752,63 a R$ 780,00---------8,65%
De R$ 780,01 a R$ 1.254,36-------9,00%
De R$ 1.254,37 a R$ 2.508,72------22,00%
Com base nas informações do parágrafo anterior, constatamos que o limite máximo a se
descontar de um empregado com base nessa tabela, é: R$ 275,95.
Prova do entendimento.
Suponhamos que o funcionário José alcance uma remuneração (composta de salário base,
Adicional Noturno, Horas-extras, gratificações, etc) de R$ 3.000,00, na empresa “Determinação
e Coragem Ltda”. Quando será o seu desconto de INSS em participação na folha de pagamento
de salários desta empresa?
O cálculo do valor do seu desconto se limita a base de cálculo de 2.508,72 * 11% = R$
275,95.
É importante salientar que a tabela do salário de contribuição, geralmente varia, sempre
que o Governo Federal determina algum aumento para o salário mínimo.
Um detalhe muito importante que é preciso atentar é de que: O valor total dos descontos do
INSS em folhas de pagamentos, bem como em recibos de férias, termos de rescisão de contrato
de trabalho, recibos de pró-labores, recibos de prestação de serviços de Pessoas Físicas sem
vínculos empregatícios, devem ser repassados pela empresa aos cofres do INSS. A empresa que
não repassar esses valores está cometendo um grave erro, pois está cometendo a gravidade de
apropriação indébita perante o instituto Nacional da Seguridade Social INSS.
Compete ao INSS fiscalizar a arrecadação e o recolhimento das contribuições das empresas
e dos segurados a seu serviço.
As contribuições patronais devidas pelas empresas são calculadas sobre o valor da
remuneração total, da folha de pagamento, sem qualquer limitação e as alíquotas são
determinadas conforme seja o código de atividades FPAS Fundo Previdência a Assistência
Social, bem como as contribuições para terceiros. Variável é a taxa d contribuição para o SAT
Seguro Acidente de Trabalho, hoje chamado de RAT Risco Acidente d Trabalho, determinado de
acordo com a atividade desenvolvida pela empresa.
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As empresas ou equiparadas contribuem com alíquotas de 20%, mais a contribuição
destinada à complementação do custeio das prestações por Seguro a Acidente de Trabalho
(RAT) variável de acordo com o grau de risco (1%, 2%, ou 3%), além das contribuições devidas
a terceiros, também, variáveis de acordo com a atividade da empresa.
BASE DE CÁLCULO:
REMUNERAÇÃO BRETA (SALDO DE SALÁRIO)----------- = R$ 1.750,00
DESCONTO DE INSS SOBRE FOLHA DE PAGTO. 05/2004 = R$ 133,88
SALÁRIO FAMÍLIA PAGO NA FOLHA 05/2004-------------- = R$ 60,00
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VALOR BRUTO DO SERVIÇO DE PESSOA FÍSICA--------- = R$ 260,00
DESCONTO DE INSS SOBRE SERVIÇO P. FÍSICA---------- = R$ 28,60
Aprendamos um pouco agora sobre este sistema que tanto ajudam as Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte EPP.
As Microempresas e Empresa de Pequeno Porte sempre enfrentaram muitas dificuldades
devido à pesada carga tributária imposta pelo governo, levando muitos empresários a encerrar
prematuramente suas atividades, ou a sobreviver com dificuldades.
Com o intuito de diferenciar o tratamento tributário dado a esta empresas, o Governo
Federal instituiu o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte SIMPLES, através da lei nº.9.317, de 05 de
dezembro de 1996, que passou a vigorar a partir do da 1º.de janeiro de 1997. Unificando assim o
pagamento dos tributos e contribuições federais em um só documento, e tornando mais
simplificado o cálculo destes, por utilizar apenas uma alíquota pra tal, alem de amenizar os
efeitos da carga tributária sobre os resultados das empresas.
São consideradas Microempresas e Empresas do Pequeno Porte EPP, para fins de
enquadramento no sistema SIMPLES.
MICROEMPRESA: é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano calendário anterior,
receita bruta igual ou inferior a R$ 120.000,00.
EMPRESA DE PEQUENO PORTE: é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano
calendário anterior, receita bruta superior a R$ 120.000,00 (Cento e vinte mil reais) é igual ou
superior a R$ 1.200.000,00 (Um milhão e duzentos mil reais).
A pessoa jurídica enquadrada na condição de Microempresa ou de Empresa de Pequeno
Porte, nas condições mencionadas no parágrafo anterior, poderá optar pela inscrição no Sistema
Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte SIMPLES.
Os tributos que compõem este pagamento unificado são os seguintes:
Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);
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Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio de
Servidor Público (PIS/PASEP);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da Pessoa Jurídica, conforme itens abaixo
relacionados:
a)- contribuição referente aos 20% (vinte por cento) sobre a folha de pagamento dos
empregados;
b)- contribuição que custeiam as prestações por risco acidente de trabalho RAT;
c)- contribuições pagas sobre a remuneração dos contribuintes individuais (pró-labore dos
administradores e sobre a remuneração a trabalhadores avulso e autônomos).
Importante observar que o SIMPLES não exclui a incidência dos seguintes impostos e
contribuições à que a pessoa jurídica esteja obrigada como contribuinte ou responsável, em
relação aos quais deverá ser observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas.
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, Relativas a Títulos ou Valores
Mobiliários (IOF);
Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros (II);
Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE);
Imposto de Renda Retido na Fonte, relativo aos pagamentos ou créditos em aplicações de
renda fixa ou variável, bem assim relativo aos ganhos de capital obtidos na alienação de ativos;
Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR);
Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF);
Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
Contribuição para a Seguridade Social, relativa ao empregado.
PARA EMPRESA NÃO OPTANTE DOS SIMPLES
Considerando agora, a situação da empresa d comércio varejista de sapatos como não
optante do simples. A empresa torna-se obrigada a pagar toda as contribuições patronais, a saber:
1. 20% sobre folha de pagamento, férias, rescisões, recibos de prestação de serviços de
pessoa física e recibos de pró-labores;
2. A empresa de atividade de comércio varejista de calçados possui risco de atividade
leve, correspondente a 1%;
3. A empresa por está identificada no código FPAS de nº. 515 e na condição de não ter
convênio com Salário-Educação se vincula ao código de terceiros de nº. 115, acarretando numa
obrigação a pagar de 5.8% sobre a folha de salários, recibos de férias e rescisões de contrato de
trabalho;
4. O escritório de contabilidade por ser empresa de modo geral e não optante dos simples
tem o código para pagamento = 2100.
Em resumo, temos que:
Empregados = Parte descontada da folha de pagamento, recibos de férias, rescisões de
contrato de trabalho, recibo de prestação de serviço de pessoa física e recibo de pró-labores. =
R$ 504,86.
Empresa = 20% X (remuneração bruta de folha de pagamento, recibos de férias, rescisões
de contrato de trabalho, recibos de prestação de serviços de pessoa física e recibos pró-labores. =
20% X R$ 5.303,33 = R$ 1.060,66.
RAT = 1% X folha de pagamento, recibos de férias e rescisões de contrato de trabalho =
1% X R$ 2.343,33 = R$ 23,43.
TERCEIROS = 5,8% X folha de pagamento, recibo de férias e rescisões de contrato de
trabalho = 5,8% X R$ 2.343,33 = R$ 137,91.
SALÁRIO FAMÍLIA = Entra no valor a pagar como dedução = R$ 60,00.
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GPS a pagar = R$ 504,86 + R$ 1.060,66 + R$ 23,43 + R$ 137,91 + R$ 60,00 GPS a pagar
= R$ 1.664,88.
VALE TRANSPORTE:
O vale transporte é um direito do trabalhador. O empregador, pessoa Física ou Jurídica,
antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-
trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal
e/ou interestadual com característica semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante
concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente.
( art. 1º. Lei nº. 7.418, de 16 de Dezembro de 1985). O vale transporte, concedido nas condições
e limites definidos nesta lei, no que se refere à contribuição do empregador.
Não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos.
Não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço FGTS.
Não se configura como rendimento tributável do trabalhador. O Exercício do Direito do
Vale-transporte, caracterizado no art. 7º. Do Decreto nº. 95.247, estipula que para se recebê-lo, o
empregado informará ao empregador por escrito:
I Seu endereço residencial;
II Os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-
trabalho e vice-versa.
§1º. A informação de que trata este artigo será atualizada anualmente ou sempre que
ocorrer alteração das circunstância mencionadas nos itens I e II, sob pena de suspensão do
benefício até o comprimento dessa exigência.
§2º. O beneficiário firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente
para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
§3º. A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte constitui falta grave.
De acordo com o art. 9º. Deste Decreto, o Vale-Transporte será custeado:
I Pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou
vencimento, excluído quaisquer adicionais ou vantagem;
II Pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.
Cálculos Percentuais:
X= Valor Salário Base X Percentual Valor de Salário Base * 6%
X= Valor do salário base/ nº de dias no mês comercial *nº de dias trabalhados * alíquota máxima
permitida.
Exemplo:Trabalhador que foi admitido em 04 de junho de 2004, e optou em receber o vale
transporte para o seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa.O salário contratual deste
funcionário é de R$ 300,00.Qual o valor do desconto de vale transporte deste funcionário?
Solução:
X= 300/30*19*6 *6%
X= R$ 11,40. Resp. : Será descontado deste funcionário neste mês, o valor de R$ 11,40.
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DESCONTOS DE FALTAS
Calcula-se o valor de cada dia de trabalho
Salário do dia = salário base /mês comercial
Valor das faltas : Salário do dia * nº de faltas
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Na folha de pagamento do mês de março, a empresa é obrigada a descontar um dia de trabalho
de todos os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração.
Caso o empregado seja admitido depois de marca e não tenha contribuído para nenhum
sindicato, o desconto referente à sua contribuição será efetuado no mês subseqüente ao da sua
admissão.
BASE DE CÁLCULO:
Os empregadores deverão descontar dos empregados a contribuição sindical, no mês de março
de cad ano, no valor correspondente à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a
forma de remuneração.
FÓRMULA:
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL = REMUNERÇÃO DO EMPREGADO/ 30 DIAS, OU SEJA,
VALOR DE UM DIA DE TRABALHO.
FÉRIAS
Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de
atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado
“aquisitivo”As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subseqüentes à aquisição do
direito, período este chamado de “concessivo”.
O objetivo do direito do empregado a férias é de lhe conceder um justo e reparador descanso.Em
virtude disto, alei não permite a conversão de todo o período em pecúnia, ou seja, “vender as
férias”, sem prejuízo da remuneração, na seguinte proporção.Estabelece o art.130da CLT:
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 05(cinco) vezes;
II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando não houver tido de 6(seis) a 14(quatorze) faltas
III – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15(quinze) a 23(vinte e três) faltas
IV – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32(trinta e duas) faltas.
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das horas dos respectivos períodos aplicando-se o valor de sua remuneração na data do
pagamento.
Quando o Empregado perceber por tarefa ou peça, o pagamento será feito pela média das horas
do período aquisitivo do respectivo direito.Tratando-se de comissões, levar-se-á em conta a
média percebida nos 12(doze) últimos meses, ou período inferior.
FÓRMULA
FÉRIAS = SALÁRIO NORMAL + 1/3 X SALÁRIO NORMAL = VALOR DAS FÉRIAS BRUTA
(- ) DESCONTO DO INSS = VALOR DAS FÉRIAS BRUTA X ALÍQUOTA INCIDENTE NA TABELA DE
SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO DO INSS = VALOR LÍQUIDO DAS FÉRIAS.
LICENÇA MATERNIDADE
É a licença dada à empregada gestante onde terá o direito a afastar-se por 120 dias,por motivo
de parto.A beneficiária desta licença pode usufruir do benefício em até 28 dias antes da data do
nascimento da criança e 92 dias depois do evento, totalizando, assim, os 120 dias de direito.
O afastamento pode ser prorrogado por 2 semanas antes e depois do parto, se houver problemas
de saúde da mãe ou da criança.
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Em caso de aborto o descanso será de duas semanas.
O período de afastamento é considerado tempo trabalhado, para todos os efeitos.
A empregada gestante não pode sofrer dispensa imotivada, desde o início da gravidez até 5
meses após o nascimento da criança.(Verificar Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho).
No contrato de trabalho por prazo determinado, inclusive experiência, não há estabilidade
quando de seu término.
A empregada durante o período de licença receberá o seu salário pelo INSS.
Os encargos como o INSS e o FGTS devem ser recolhidos pela empresa.
Até que a criança complete seis meses de idade, a empregada fará jus a 2 descansos de meia hora
cada um para amamentação. O período pode ser aumentado de acordo com a necessidade pela
autoridade competente.
Artigo 392 da CLT(Consolidação das Leis Trabalhistas) – A empregada que adotar ou obtiver
guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença maternidade nos termos do
art.392, observado o disposto no seu § 5.º.
§ 1º No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1(um) ano de idade, o período de
licença será de 120 dias(cento e vinte ) dias.
§ 2º No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1(um ) ano até 4(quatro) anos de
idade, o período de licença será de 60 (sessenta dias).
§3º No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8(oito) anos
de idade, o período de licença será de 60( sessenta) dias.
§ 4º A licença maternidade no caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro)
anos até 8(oito) anos de idade, o período de licença será de 30(trinta) dias.
GRATIFICAÇÃO NATALINA
A Constituição Federal, Capítulo II Dos Direitos Sociais, dispõe em seu art.7º, VII, que os
trabalhadores urbanos e rurais, inclusive os domésticos, fazem jus ao “décimo terceiro salário
com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.”
A gratificação de natal (13º salário), instituída pela Lei nº 4.090/62, é devida a todo empregado,
por mês de serviço, entendido como tal a fração igual ou superior a 15 dias.
O 13º salário é pago em duas parcelas: a primeira entre os meses de fevereiro e novembro e a
segunda , até 20 de dezembro.
Se em determinado mês do ano correspondente o empregado com 12 meses na empresa
ausentou-se do serviço injustificadamente por mais de 15 dias seguidos, o seu 13º salário
corresponderá ao número de meses trabalhados / 12( nº de meses correntes no ano) de sua
remuneração.
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Qualquer compensação no pagamento ( desconto de vales, adiantamentos, empréstimos etc) não
poderá exceder ao equivalente a um mês de remuneração do empregado (art.477, §5º da CLT).
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Férias proporcionais (parágrafo único do art.146 da CLT)
Acréscimo sobre férias (mínimo de 1/3), art.7º, inciso XVII, da CF e enunciado nº 328 do TST.
FGTS, segundo o art. 15 da Lei nº 8.036/90, as empresas ficam obrigadas a depositar, até o dia
07(sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, importância correspondente a 8% ou 8,5% da
remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada trabalhador. Portanto, tem direito ao FGTS
do mês da quitação e do anterior.No mês da quitação, os 8% ou 8,5 % serão referentes às verbas
que incidem o FGTS, cujo depósito se fará até o dia 07(sete) do mês subseqüente.
40% ou 50% do FGTS, art. 18, §1º, da Lei nº 8.036/90 e LC Nº 110/2001, que será depositado na
conta vinculada do empregado por meio da GRFC, nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do
aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
40% ou 50% do FGTS, art. 18, §1º, da Lei nº 8.036/90 e LC Nº 110/2001, que será depositado
na conta vinculada do empregado por meio da GRFC, nos seguintes prazos:
a)até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b)até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso
prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
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RESCISÃO POR DISPENSA COM JUSTA CAUSA COM MAIS DE UM ANO SERVIÇO
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III – Não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto
no Regulamento de Benefícios da Previdência Social, executados o auxílio-acidente e o abono de
permanência em serviço;
IV – Não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua
família.
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a) 498,49
b) 456,22
c) 522,49
d) 441,75
Um empregado com salário fixo de R$ 280,00 e que a média das comissões de janeiro a
novembro foi de R$ 400,00 e recebeu a 1ª de R$ 200,00. Calcule o valor da 2ª parcela do 13º
salário deste empregado.
a)R$ 520,00
b)R$ 427,98
c) R$ 415,30
d) R$ 390,50
Calcule a 2ª parcela do 13º salário de um empregado que possui 2 filhos e foi admitido em
03/03/2004 com salário de R$ 3.600,00.Execute a solução e marque a alternativa correta abaixo.
a) R$ 1.106,31
b) R$ 1.048, 01
c) R$ 1.124,13
d) R$ 1.155,93
Pedro João percebem o mesmo salário R$ 500,00.Pedro trabalha com insalubridade de grau
médio e João com periculosidade de grau médio e João com periculosidade.Qual deles vai
perceber maior adicional? E de quanto?
Paulo tem em seu banco de horas 90h, vai fazer uma compensação de 44h. Quanto deve receber
sendo seu salário base de R$ 440,00?
Faça diferença entre acordo coletivo de trabalho e convenção coletiva de trabalho?
Joaquim tem 6 filhos, sendo 4 deles, menores de 12 anos, com uma renda bruta de R$
401,00.Qual o valor total do salário família?
Natalia tem uma remuneração de R$ 815,00. De quanto será o seu desconto de INSS em
participação na folha de pagamento de salários?
André vai gozar férias, com uma remuneração de R$ 930,00.Qual valor líquido a receber?
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