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Parte I – Introdução
1.1 Objetivo
Sistemas de Gestão da segurança de alimentos (SGSA – em português e FSMS
– em inglês), visam oferecer às organizações sistemas e controles para seus
processos para que elas atendam as melhores práticas em segurança do alimento,
minimizem o risco à segurança de seus produtos e mantenham os objetivos
comerciais e econômicos. A intenção é que estes sistemas possam ser integrados aos
outros requisitos de gestão, tais como aqueles relacionados à qualidade e meio
ambiente.
O FSSC 22000 é um Esquema de Certificação que se baseia na combinação
da:
PPR's ISO
TS 22002- 22000:
1 2018
Requisitos
Adicionais do Esquema FSSC 22000
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Para que uma organização seja certificada FSSC, esta deve estar inserida em
uma das categorias da cadeia produtiva de alimentos cobertos pelo escopo da FSSC.
Após a identificação da categoria ao qual a organização faz parte, devem-se atender
plenamente os requisitos da ISO22000, bem como a adoção dos requisitos adicionais
que são aplicáveis a todas as categorias de organizações certificáveis. A organização
que deseja a certificação deve identificar qual programa de pré-requisitos é aplicável
ao seu segmento, conforme determinado na tabela constante no item escopo.
Assim, para obter o atendimento integral à FSSC, a organização deve atender a
ISO22000 + Requisitos adicionais + PPR específico de seu setor.
A norma ISO/TS 22003 foi usada como base para o estabelecimento das
regras de certificação do esquema FSSC, possibilitando a acreditação das
certificações.
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1.5 NORMAS
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Um dos pontos fortes da ISO 22000 é que a estrutura da Norma é muito similar
aos das Normas Internacionais atuais.
De modo geral, as normas ISO que tratam de sistema de gestão, seguem a
chamada “Estrutura de Alto Nível” (do inglês High Level Structure – HLS) e possuem a
mesma estrutura, títulos das subcláusulas idênticas, assim como termos e textos em
comum e normas fundamentais definidas. Espera-se que essa abordagem em comum
permita que as organizações que integrem um único sistema de gestão que atenda aos
requisitos de duas ou mais normas de sistema de gestão.
Serie ISO 9000 de Normas de Gestão de Qualidade descreve os requisitos e
diretrizes essenciais para implementação, operação e melhoria do
desempenho para sistemas de gestão de qualidade eficazes. A ISO 22000
tem como base os princípios da ISO 9001, Sistemas de Gestão de Qualidade
– Requisitos, no que seja pertinente à segurança de alimentos.
ISO 14001, Sistema de Gestão Ambiental – Especificações com instruções
para uso define os requisitos para os sistemas de gestão ambiental, contém
instruções para implementação dos requisitos.
ISO 27001, Tecnologia da informação – técnicas de segurança –Gestão de
segurança da informação – Requisitos. A ISO 27001 estabelece requisitos
para um sistema de gestão de segurança da informação, permitindo que
uma organização defina, implemente, opere, monitore, analise, mantenha e
melhore a segurança da informação.
ISO 45001 Sistemas de Segurança e Saúde Ocupacional - Os requisitos
detalham as especificações para uma norma de sistema de gestão de
segurança e saúde ocupacional de acordo com a qual os sistemas de gestão
podem ser auditados e certificados.
ISO 22301 Segurança Social – Sistema de gestão para continuidade das
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Parte II – Requisitos adicionais do esquema de certificação FSSC 22000
1) Gestão de serviços
2) Rotulagem do produto
Plano:
5) Utilização do logotipo
i. um produto;
ACREDITAÇÃO
O atestado de terceiros relacionado a um organismo de certificação
proporcionando a demonstração formal de sua competência para realizar as tarefas
específicas de avaliação de conformidade (ISO/IEC 17011:2004).
ADITIVO
Qualquer substância que não é normalmente consumida como um alimento
por si só e não é normalmente usada como um ingrediente típico do alimento, ou
não tem um valor nutritivo, cuja adição intencional aos gêneros alimentícios com
uma finalidade tecnológica (inclusive organoléptica) na fabricação, processamento,
preparação, tratamento, embalagem, transporte ou mantendo tais resultados
alimentares, ou pode ser razoavelmente esperado que resulte, (direta ou
indiretamente) neste ou seus subprodutos, tornando-se um componente ou de outra
forma afetando as características de tais alimentos. O termo não inclui os
“contaminantes” ou substâncias adicionadas aos alimentos para manter ou melhorar
as qualidades nutricionais (Codex Alimentarius).
ALIMENTO
Substância de produto (ingrediente), seja processado, semi-processado ou
bruto, que é destinado ao consumo, e inclui bebida, goma de mascar e qualquer
substância que tenha sido usada na fabricação, preparação ou tratamento de
“alimento”, mas não inclui cosméticos ou tabaco ou substâncias (ingredientes)
usados como medicamentos (ISO 22000:2018). O alimento é destinado ao consumo
por humanos e animais, e inclui alimentos para animais e alimentos animal:
— alimentos para animais (feed) destina-se a ser dada a animais de produção
de alimentos;
— alimento animal (animal food) destina-se a ser dado a animais não
produtores de alimentos, tais como pets.
AMEAÇA
Susceptibilidade ou exposição a um ato de defesa de alimentos (tais como
sabotagem, adulteração maliciosa, funcionário descontente, ato terrorista, etc.), que
é considerado como uma lacuna ou deficiência que pode afetar a saúde do
consumidor se não resolvida.
APELAÇÃO
Solicitação de reconsideração de uma decisão tomada em uma reclamação
apresentada.
AUDITOR
Pessoa que conduz uma auditoria (ISO/IEC 17021-1:2015).
AUDITORIA
Processo sistemático, independente e documentado para obter evidências e
avaliá-las objetivamente para determinar até que medida os requisitos especificados
no Esquema são cumpridos.
AUDITORIA DE FOLLOW-UP
Uma auditoria adicional a uma auditoria regular para a qual uma visita extra é
necessária quando a auditoria não pôde ser concluída no tempo planejado e/ou o
plano de auditoria não pode ser realizado por completo. Como o follow-up é parte de
uma auditoria regular, deve ser concluído dentro de um curto prazo após a auditoria
principal.
AUDITORIAS ESPECIAIS
Auditorias em organizações certificadas que são realizadas além das
auditorias anuais de manutenção /recertificação.
AUDITORIA TESTEMUNHADA
Observação periódica on-site do desempenho do auditor por um supervisor
competente chamado testemunha.
CERTIFICAÇÃO
Processo pelo qual os Organismos licenciados de certificação fornecem a
garantia que a segurança dos alimentos e/ou sistema de gestão de qualidade e sua
implementação pela organização auditada cumprem com os requisitos do Esquema.
CERTIFICADO DE ACREDITAÇÃO
Documento formal ou um conjunto de documentos, afirmando que a
acreditação foi concedida para o escopo definido (ISO/IEC 17011:2004).
COMITÊ CONSULTIVO
Um grupo de partes interessadas no âmbito do Esquema que aconselha o
Conselho de Partes Interessadas.
COMITÊ DE SANÇÕES
Comitê que decide sobre as eventuais sanções com base em informações
fornecidas pela Fundação em caso de um desempenho inaceitável do OC.
COMPETÊNCIA
Capacidade para aplicar conhecimentos e habilidades para alcançar os
resultados desejados (ISO 9000:2015).
CONSELHO DE PARTES INTERESSADAS
Grupo de representantes nomeados pelas principais partes interessadas do
Esquema que são responsáveis pela fiscalização, incluindo todos os requisitos de
certificação e acreditação.
DECISÃO DE CERTIFICAÇÃO
Concessão, continuidade, expansão ou redução do escopo, suspensão,
restauração, revogação ou recusa de certificação por um Organismo de Certificação
(GFSI v7.2:2018).
DIAS DE RESTRIÇÃO
Períodos de tempo compartilhados pela organização certificada com o
organismo de certificação para evitar períodos de extrema inconveniência, durante
os quais o a organização teria dificuldade para participar plenamente em uma
auditoria não anunciada e/ou não há produção.
ESCOPO
Extensão e limites aplicáveis, por exemplo, da atividade auditoria, certificação,
acreditação ou do sistema (ISO 9000:2015).
ESQUEMA
Conjunto de regras e procedimentos que determina os objetos de avaliação
de conformidade, identifica os requisitos especificados para o objeto da avaliação de
conformidade e fornece a metodologia para realizar a avaliação de conformidade.
ESTUDO HACCP
Análise de risco para uma família de produtos/serviços com riscos similares e
tecnologia de produção similar e, quando pertinente, tecnologia de armazenamento
similar (ISO/TS 22003:2013).
EVENTOS GRAVES
Situação ou evento impedindo que ocorra uma auditoria planejada, causada
por humanos (por exemplo, guerra, greve), ou pela natureza (inundação,
tempestade) que também inclua situações em que uma auditoria sem aviso prévio
não é possível (por exemplo, por razões de segurança).
FABRICAÇÃO/PROCESSAMENTO
Transformação de matérias primas, por meios físicos, microbiológicos ou
químicos, em um produto final.
FRAUDE ALIMENTAR
Um termo coletivo abrangendo a substituição, adição, adulteração ou
falsificação deliberada e intencional de alimento, ingredientes de alimentos ou
embalagem de alimento, rotulagem, informações sobre o produto ou declarações
falsas ou enganosas feitas sobre um produto para ganho econômico que pode ter
impacto sobre a saúde do consumidor (GFSI v7.2:2018).
LOGOTIPO FSSC
Logotipo emitido pela Fundação que pode ser utilizado pelos OCs licenciados,
organizações certificadas e organizações de treinamento licenciadas de acordo com
os requisitos do Esquema FSSC 22000.
MARCA DE ACREDITAÇÃO
Marca emitida por um organismo de acreditação para ser utilizada pelos OCs
acreditados para indicar a conformidade direta de uma entidade em relação a um
conjunto de requisitos.
MATÉRIA PRIMA
Commodities, partes ou substâncias que são montadas ou processadas para
formar um produto final.
MONITORAMENTO AMBIENTAL
Um programa para a avaliação da eficácia dos controles sobre a prevenção
da contaminação do ambiente de fabricação.
NÃO CONFORMIDADE CRÍTICA
Circunstância em que há uma falha no sistema com impacto direto na
segurança do alimento e a ação apropriada pela organização não é observada ou
quando a legalidade e/ou a integridade da certificação estão em jogo.
ORGANISMO DE ACREDITAÇÃO
Organismo autoritário que realiza a acreditação (ISO/IEC 17011:2004).
ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO
Organização que presta serviços de auditoria e certificação (ISO/IEC 17021-
1:2015).
ORGANIZAÇÃO
Entidade jurídica que tem suas próprias funções, com responsabilidades,
autoridades e relacionamentos para cumprir com os requisitos do Esquema e que
pode abranger vários locais.
PORTAL
Principal plataforma digital fornecida pela Fundação de apoio aos principais
processos do Esquema e necessidades de troca de dados.
PROCESSO
Conjunto de atividades interrelacionadas ou em interação que transforma
entradas em saídas (ISO 22000:2018).
PRODUTO
Saída que é o resultado de um processo. Um produto pode ser um serviço
(ISO 22000:2018).
PRODUTO PERECÍVEL
Produtos que perdem sua qualidade e valor por um tempo especificado,
mesmo quando tratados corretamente em toda a cadeia alimentar, portanto, que
exigem um controle de temperatura durante o armazenamento e/ou transporte para
evitar danos, deterioração e contaminação.
RECALL DE PRODUTO
A remoção por um fornecedor de um produto da cadeia de abastecimento que
foi considerado como inseguro e foi vendido para o consumidor final e está
disponível para venda (GFSI v7.2:2018).
RECLAMAÇÃO
Expressão de insatisfação feita a uma organização, relacionada com seu
produto ou serviço, ou o processo de tratamento da reclamação em si, onde uma
resposta ou resolução é explicitamente ou implicitamente esperada (ISO
9000:2015).
RECOLHIMENTO DE PRODUTO
A retirada de um produto por um fornecedor da cadeia de abastecimento que
tenha sido considerado inseguro, que não foi colocado no mercado para compra
pelo consumidor final (GFSI v7.2:2018).
RETRABALHO
O processo de re-fabricação ou produtos semifinal ou final, para obter um
produto final que está em conformidade com os requisitos do cliente. Também pode
se referir ao material em um estado processado ou semi-processado que se destina
a ser reutilizado em uma etapa subsequente de fabricação.
REVOGAÇÃO DO CERTIFICADO
Inativação final de um certificado após uma decisão de Certificação.
RISCO
Efeito de incerteza (ISO 22000:2018).
SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO
Sistema de avaliação de conformidade relacionado com os sistemas de
gestão para o qual os mesmos requisitos especificados, regras específicas e
procedimentos se aplicam (ISO/IEC 17021-1:2015).
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Conjunto de elementos interrelacionados ou interagindo para estabelecer uma
política e objetivos e atingir esses objetivos, utilizados para direcionar e controlar
uma organização com relação à qualidade.
SUSPENSÃO DO CERTIFICADO
Declaração de status de certificado como temporariamente inválido.
TERCEIRIZAÇÃO
Arranjo onde uma organização externa realiza parte de uma função ou
processo da organização (ISO 22000:2018).
UTENSÍLIOS DE MESA
Produtos de bens de Consumo descartáveis que entram em contato com o
alimento e materiais de embalagem de alimentos.
VULNERABILIDADE
Susceptibilidade ou exposição a todos os tipos de fraude alimentar, que é
considerado como uma lacuna ou deficiência que pode afetar a saúde dos
consumidores se não resolvida.
Parte III
A Norma ISO 22000 está baseada nos quatro elementos chave a seguir:
Programas de pré-requisitos;
Princípios de APPCC
Comunicação Interativa
Gestão de Sistema
foco no cliente
liderança
Engajamento das pessoas
Abordagem de processo
Melhoria
Tomada de decisão baseada em evidência
Gestão de relacionamento.
1. Formação da Equipe
2. Descrição do Produto
3. Identificação da Intenção de Uso
4. Construção do Fluxograma de Processo
5. Confirmação in loco do Fluxograma
6. Listagem de todos os potenciais perigos
Condução da Análise de Perigos, considerando-se Medidas de
Controle
7. Determinação dos PCC’s
8. Estabelecimento de Limites Críticos para cada PCC
9. Estabelecimento de Sistema de Monitoramento para cada PCC
10. Estabelecimento de Ações Corretivas
11. Estabelecimento de Procedimentos de Verificação
12. Estabelecimento de Controle de Documentação e Registros
Política
A política da segurança de alimentos de uma organização deveria ser
definida pela alta direção.
Comprometimento
A organização deveria garantir o total comprometimento com o SGSA.
Planejamento
Uma organização deveria elaborar um planejamento para atingir a sua
política de segurança de alimentos.
Implementação
Para a efetiva implementação, a organização deveria desenvolver as
capacidades e os mecanismos de suporte necessários.
Medição e avaliação
Uma organização deveria medir monitorar, verificar e avaliar o seu
desempenho com respeito à segurança de alimentos.
“Planejar-realizar-verificar-agir”
3.4.1 Planejar
Seguindo o estabelecimento do comprometimento com a política, os seguintes
requisitos de planejamento devem ser implementados:
Identificação e avaliação dos perigos à segurança de alimentos;
Requisitos legais e outros;
Objetivos, metas e programas de gestão da segurança de alimentos.
3.4.2 Realizar
A implementação e operação do sistema incluem:
Recursos, funções, responsabilidades e autoridades;
Competência, treinamento e conscientização;
Comunicação;
Documentação e controle de documentos;
Controle operacional;
Preparação e resposta a emergência;
3.4.3 Verificar
Verificação e ações corretivas incluem:
Monitoramento e medição;
Avaliação do atendimento a requisitos legais;
Não conformidade, ação corretiva e preventiva;
Registros;
Auditorias do SGSA.
3.4.4 Agir
A organização implementa correções e ações corretivas e preventivas para
tratar as deficiências reais ou potenciais do sistema com o objetivo de melhorar
continuamente a eficácia do SGSA.
Uma análise crítica periódica pela administração é necessária para estabelecer
a base do próximo ciclo PDCA.
1. Escopo
A ISO22000 especifica os requisitos para o sistema de gestão de segurança
de alimentos (SGSA) que permitem que uma organização que está direta
ouindiretamente envolvída na cadeia produtiva de alimentos:
a) planeje, implemente, opere, mantenha e atualize o SGSA, direcionado
ao fornecimento de produ tos e serviços que são seguros, de acordo
com o seu uso pretendido;
b) demonstre compliance comos requ sitos estatutários e regulamentares
de segurança de alimentos aplcáveis,
c) avalíe e analise criticamente os requisitos de clientes mutuamente
acordados, relacionados à segurança de alimentos, e demonstre
conformidade com eles;
d) comunique eficazmente assuntos de segurança de alimentos às partes
Interessadas dentro da cadeia produtiva de alimentos;
e) assegure que aorganização esteja emconformidade coma suapolítica
de segurança de alimentos declarada;
f) demonstre conformidade às partesinteressadas pertinentes;
g) procure certificação ou registro de seu SGSA por uma organização
externa ou faça autoavaliação ou autodeciaração da conformidade com
este documento.
Todos os requisitos deste documento são genéricos e aplicáveis a todas as
organizações na cadeia produtiva de alimentos, independentemente de tamanho e
complexidade. Organizações que estão direta ou indiretamente envolvidas incluem,
mas não estão limitadas a, produtores de rações, produ tores de a imentos para
animais, coletores de plantas nativas e animais silvestres, agricultores,pro dutores
de ingredientes, Indústrias de alimentos, varejistas e outras organizações que
forneçam ser viços de alimentação, serviços de catering, serviços de limpeza e
sanitização,serviços de transporte, armazenamento e distribuição, fornecedores de
equipamentos,impeza e desinfetantes, material de embalagens e outros materiais
que entrem em contato com os alimentos.
Este documento permite que qualquer organização, lnduindo organizações
pequenas e/ou pouco desenvolvidas (por exemplo,uma pequena fazenda, um
pequeno empacotador, um pequeno varejista ouserviço de alimentação),
implemente elementos desenvolvidos externamente em seu SGSA.
Recursos internos e/ou externos podem ser utilizados para atender aos
requisitos deste documento.
Comentários: A ISO 22000 fornece os requisitos para um Sistema de Gestão da
Segurança de Alimentos (SGSA), de maneira a prover à organização a capacidade de
gerenciar os perigos à segurança de alimentos que podem ser provenientes de seus
processos.
Aqui vale lembrar que a Norma se baseia nos elementos chave reconhecidos e
descritos anteriormente. Portanto uma organização que já tem um sistema APPCC
implementado de acordo com os requisitos do Codex Alimentarius não atende
“automaticamente” aos requisitos da Norma ISO 22000, uma vez que o mesmo não
cobre os elementos relacionados a Gestão e Comunicação Interativa. Mesmo a
aplicação dos doze passos do APPCC apresenta-se diferenciada e mais detalhada na
ISO 22000 do que no Codex, como será visto no requisito 7 da Norma.
2. Referências normativas
Não há referências normativas para este documento.
3. Termos e Definições
A ISO e a IEC mantêm um banco de dados terminológ co para uso em normal
zação, nos seguintes endereços: ISO Online browsing platform: disponível em
https://www.iso.org/obp IEC Bectropedía: disponível em http://www.electropedia.org/
4. Contexto da organização
5. Liderança
5.2 Política
5.2.1 Estabelecendo a política de segurança de alimentos
A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política de
segurança de alimentos que:
a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da organização;
b) forneça uma estrutura para o estabelecimento e a análise crítica dos
objetivos do SGSA;
c) inclua um comprometimento em satisfazer os requisitos de segurança de
alimentos aplicáveis, incluindo os de concordância mútua com os requisitos dos
clientes relacionados à segurança de alimentos;
d) considere comunicação interna e externa;
e) inclua o compromisso com a melhoria contínua do SGSA;
f) considere a necessidade de assegurar as competências relativas à
segurança de alimentos.
7. Apoio
7.1 Recursos
7.1.1 Generalidades
Para um adequado SGSA, a organização deve determinar e fornecer os
recursos necessários para:
estabelecimento,
implementação,
manutenção,
atualização e
melhoria.
7.1.2 Pessoas
A organização deve assegurar que as pessoas necessárias para operar e
manter a eficácia do SGSA sejam competentes (ver 7.2). Quando a assistência de
especialistas externos for necessária para o desenvolvimento, implementação,
operação ou avaliação do SGSA, evidências de acordos ou contratos especificando
a competência, responsabilidade e autoridade destes especialistas externos devem
ser retidas como informação documentada.
7.1.3 Infraestrutura
A organização deve fornecer os recursos para a determinação,
estabelecimento e manutenção da infraestrutura necessária para alcançar a
conformidade dos requisitos do SGSA.
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar a competência necessária de pessoa(s), incluindo fornecedores
externos, que realize(m) trabalho sob o seu controle que afete o seu desempenho
em segurança de alimentos e a eficácia do SGSA;
b) assegurar que estas pessoas, incluindo a equipe de segurança de
alimentos e aquelas responsáveis pela operação do plano de controle de perigos,
sejam competentes, com base em educação apropriada, treinamento e/ou
experiência apropriada;
c) assegurar que a equipe de segurança de alimentos tenha uma combinação
de conhecimentos multidisciplinares e experiência no desenvolvimento e
implementação do SGSA. (Incluindo, mas não se limitando a, produtos, processos,
equipamentos e perigos à segurança de alimentos, conforme o escopo do SGSA da
organização).
d) onde aplicável, executar ações para adquirir a competência necessária e
avaliar a eficácia das ações tomadas;
e) reter informação documentada apropriada como evidência da competência.
7.3 Conscientização
A organização deve assegurar que todas as pessoas pertinentes que
realizam trabalho sob o controle da organização estejam conscientes:
a) da política de segurança de alimentos;
b) dos objetivos do SGSA pertinentes às sua(s) atividade(s);
c) da sua contribuição individual para a eficácia do SGSA, incluindo os
benefícios de um melhor desempenho em segurança de alimentos;
d) das implicações de não estar conforme com os requisitos do SGSA.
7.4 Comunicação
A organização deve determinar as comunicações internas e externas
pertinentes para o SGSA, incluindo:
sobre o que comunicar;
quando comunicar;
com quem se comunicar;
omo comunicar;
quem vai comunicar.
7.4.3Comunicação interna
A ESA deve informada em tempo apropriado das mudanças a seguir:
a) produtos ou novos produtos;
b) matérias-primas, ingredientes e serviços;
c) sistemas de produção e equipamentos;
d) instalações de produção, localização dos equipamentos e
circunvizinhanças;
e) programas de limpeza e sanitização;
f) sistemas de embalagem, armazenamento e distribuição;
g) competências e/ou designação de responsabilidades e autoridade;
h) requisitos regulamentares e estatutários aplicáveis;
i) conhecimento relacionado aos perigos à segurança de alimentos e
medidas de controle;
j) requisitos de clientes, setoriais ou outros observados pela
organização;
k) consultas e comunicações relevantes de partes interessadas
externas;
l) reclamações e alertas indicando perigos à segurança de alimentos
associados ao produto final;
m) outras condições que tenham impacto sobre a segurança de
alimentos.
Essas informações devem ser utilizadas para atualização do sistema e análise
crítica da alta direção.
8. Operação
8.5.4.4 Ações quando os limites críticos ou critérios para tomada de ação não
forem atendidos
A organização deve especificar correções (ver 8.9.2) e ações corretivas (ver
8.9.3) a serem tomadas quando os limites críticos ou critérios de ação não forem
atendidos, e deve assegurar que:
a) os produtos potencialmente inseguros não sejam liberados (ver 8.9.4);
b) a causa da não conformidade seja identificada;
c) o(s) parâmetro(s) controlado(s) no PCC, ou no PPRO, seja(m) retomado(s)
aos limites críticos ou critérios para tomada de ação;
d) a recorrência seja prevenida.
A organização deve realizar as correções de acordo com 8.9.2 e as ações
corretivas de acordo com 8.9.3.
8.5.4.5 Implementação do plano de controle de perigos
A organização deve implementar e manter o plano de controle de perigos e
reter evidências da implementação como informação documentada.
8.6 Atualização das informações especificando os PPR e o plano de controle
de perigos
Este requisito estabelece um ciclo de atividades ligadas ao requisito 8.5.1 para
assegurar a informação correta na qual os elementos de controle do SGSA são
baseados. O auditor pode usar os requisitos de controle de documentos do SGSA
nesta determinação.
A partir do estabelecimento do plano de controle de perigos, a organização
deve atualizar as seguintes informações, se necessário:
a) características das matérias-primas, ingredientes e materiais de contato
com o produto; b) características dos produtos finais;
c) uso pretendido;
d) fluxogramas e descrições dos processos e ambiente de processamento.
8.9.2 Correções
8.9.2.1 A organização deve assegurar que, quando limites críticos para os
PCC e/ou critérios para tomada de ação para PPRO não forem atingidos, os
produtos afetados sejam identificados e controlados em relação ao seu uso e à sua
liberação.
A organização deve estabelecer, manter e atualizar informação documentada
que inclua:
a) o método de identificação, avaliação e correção dos produtos afetados
para determinar seu tratamento adequado.
b) programa de ação para revisão das correções realizadas.
8.9.2.2 Quando os limites críticos para os PCC não forem atingidos, os
produtos afetados devem ser identificados e tratados como produtos potencialmente
inseguros (ver 8.9.4). 8.9.2.3 Quando o critério para tomada de ação para um PPRO
não for atingido, deve ser realizado o seguinte:
a) determinação das consequências da falha para segurança de alimentos;
b) determinação da(s) causa(s) da falha;
c) identificação dos produtos afetados e tratamento de acordo com 8.9.4.
A organização deve reter resultados da avaliação como informação
documentada.
8.9.5 Recolhimento/recall
A organização deve ser capaz de assegurar em tempo adequado o
recolhimento/recall de lotes de produtos finais que tenham sido identificados como
potencialmente inseguros, indicando pessoa(s) competente(s) que tenha(m)
autoridade para iniciar e executar o recolhimento/recall.
A organização deve estabelecer e manter informação documentada para:
a) notificar as partes interessadas relevantes (por exemplo, autoridades
regulatórias, estatutárias, clientes e/ou consumidores);
b) tratar os produtos recolhidos e os produtos afetados ainda em estoque;
c) desempenhar a sequência de ações a serem tomadas.
Produtos recolhidos/em recall e produtos finais afetados ainda em estoque
devem ser mantidos em segurança ou sob controle da organização, até que sejam
tratados de acordo com 8.9.4.3.
A causa, a extensão e o resultado do recolhimento/recall devem ser retidos
como informação documentada e relatados à Alta Direção como entrada para a
análise crítica pela direção (ver 9.3).
A organização deve verificar a implementação e eficácia dos
recolhimentos/recalls pelo uso de técnicas apropriadas (por exemplo, simulação de
recolhimento/recall ou recolhimento/recall na prática) e reter informação
documentada.
9. Avaliação de desempenho
10. 10 Melhoria
Este requisito volta a falar do papel da Alta Direção em utilizar o SGSA para
melhoria contínua de sua própria eficácia. É necessária visão macro deste ponto
levando em consideração o desempenho do sistema como um todo.