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Disciplina: Terapêutica Transfusional

Identificação da tarefa: Tarefa 2. Envio de arquivo


Pontuação: 5 pontos

Tarefa 2

Questão 1
Como discutimos ao longo do conteúdo, a transfusão de sangue é uma prática
que consiste na transferência de sangue ou de um componente sanguíneo de
uma pessoa (o doador) para outra (o receptor). Podemos considerar a
transfusão sanguínea como um tipo de terapia que tem se mostrado muito
eficaz em situações de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas.
Frequentemente usa-se a transfusão em intervenções cirúrgicas, traumatismos
e hemorragias. Sendo assim, de acordo com o material disponibilizado na
Unidade 2, explique quais são os cuidados pré-transfusionais necessários
para o sucesso de uma transfusão. Não se esqueça de discutir a importância
dos exames pré-transfusionais.
Antes da transfusão devemos:
»   Encaminhar ao banco de sangue uma amostra do sangue do receptor e o
pedido médico.
» Orientar o paciente sobre tipagem, transfusão sanguínea e possíveis eventos
transfusionais.
 
Preparo da transfusão:
»   Conferir os dados do rótulo anexo à unidade de sangue com os da papeleta do
paciente: nome completo, número do leito e número de registro.
»   Deixar o sangue sob ação da temperatura ambiente por 30 minutos, pois se
recomenda não administrá-lo gelado, principalmente nos cardíacos, por induzir a
gênese de arritmias cardíacas.
»   Manter a bolsa de sangue com o equipo de transfusão que possui filtro para
retenção de coágulos e microagregados.
»   Observar os procedimentos no preparo da venoclise – quando o sangue vier
acondicionado em embalagens plásticas não ha necessidade de respiro.
 
Durante a transfusão: Instalar a transfusão controlando o gotejamento conforme
indicações do médico.
Cuidados pré-transfusionais : No momento da coleta das amostras para os
testes pré-transfusionais, os seguintes itens devem ser observados
» o acesso venoso para a punção deve ser selecionado em local com
integridade cutânea, livre de lesões e/ou hematomas, evitando locais muito
próximos às articulações (principalmente, quando necessário, manter a
venopunção para a transfusão), considerando os pacientes com difícil acesso;
» A movimentação delicada do tubo com anticoagulante (quando aplicado)
deve ser realizada para total homogeneização do sangue;
» o descarte do material deve ser feito respeitando as normas de
biossegurança;
» o sangue coletado deve ser enviado ao serviço de hemoterapia juntamente
com a requisição de transfusão.
A importância dos exames pré-transfusionais:
»   requisição da transfusão e amostra de sangue do receptor;
»   tipagem ABO (direta e reversa), determinação do fator Rh (pesquisa do
antígeno D fraco, quando necessário) e pesquisa (e identificação, se
necessário) de anticorpos irregulares na amostra do receptor;
»   retipagem ABO (direta) e redeterminação do fator Rh (quando esse for
negativo) do(s) hemocomponente(s) sempre que se tratar de sangue total,
concentrado de hemácias e concentrado de granulócitos;
»   seleção do(s) hemocomponente(s) respeitando-se a  compatibilidade
ABO/Rh;
»   realização da prova de compatibilidade sempre que se tratar da prescrição
de sangue total, concentrado de hemácias e concentrado de granulócitos;
» identificação do(s) hemocomponente(s) preparado(s) com os dados de
identificação do receptor;
»   liberação do(s) hemocomponente(s) para transfusão.

Questão 2
A prática transfusional de sangue total tem sido substituída por transfusão de
um hemocomponente ou hemoderivado. Neste sentido, leia o artigo intitulado:
“Transfusão de concentrado de hemácias na unidade de terapia intensiva” de
Solange Emanuelle Volpato et al., disponível na Unidade 2 da biblioteca, e faça
um resumo sobre os principais pontos abordados e resultados obtidos no
artigo.

Sabe-se que a indicação de transfusão, é por diversos motivos: perda aguda


de sangue após trauma, hemorragia gastrointestinal, cirurgia, dentre outras.
Nos estudos verificou-se que a taxa de hemoglobina tolerável para o ser
humano é de 7g/dL.
Um estudo realizado no EUA, apontou que o risco de mortalidade aumenta
proporcionalmente com o número de unidades transfundidas de concentrado
de hemácias (CH), em geral, acima de duas unidades. Este evento foi
relacionado aos efeitos adversos, no entanto, observou-se que os pacientes
mais enfermos eram os pacientes que mais recebiam transfusões sangüíneas,
portanto, os mais susceptíveis a falecerem.

Estudo transversal, retrospectivo, revisão de prontuários. Foram admitidos


1174 pacientes na unidade de terapia intensiva do Hospital Nossa Senhora da
Conceição - HNSC (Tubarão - Santa Catarina - Brasil), no período de 1º de
Janeiro a 31 de Dezembro de 2005.

Com relação a tabela 1, ao diagnóstico registrado nos eventos de transfusões,


de um total de 254, houve predomínio de politrauma, seguido de sepse/ choque
séptico, com 27,22% (n=69) e 19,68 (n=50).
Com relação a tabela 2- os critérios clínicos de indicação de CH, registrados
nos pedidos de transfusão, foram: baixa concentração de hemoglobina (Hb),
hemorragia e pré - operatório. Baixa concentração de hemoglobina foi
responsável por 78% (n=198) das unidades de CH transfundidas, hemorragia a
20% (n=52) e pré - operatório 2% (n=4).

Nas transfusões de concentrado de hemácias, a quantidade variou de 1 a 10 unidades


por evento transfusional, sendo que em 66% (n=166) dos casos foram transfundidas 2
unidades por evento transfusional.

No artigo podemos verificar que a média da concentração de hemoglobina pré-


transfusional é de 8,11g/dL. Sendo a baixa concentração de hemoglobina o principal
critério clínico e os diagnósticos pré-transfusionais mais freqüentes são politrauma e
sepse/choque séptico, e ainda há a falta de critérios hematimétricos em alguns eventos
transfusionais.

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