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CONCEITO DE PROJETO ELÉTRICO

O que é projetar uma instalação elétrica?


- quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de
energia elétrica;
- dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e
condutos;
- dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção,
de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.

Objetivo
Garantir a transferencia de energia de uma fonte às cargas ( pontos de luz,
tomadas, chuveiros, equipamentos elétricos residenciais. Comerciais e
industriais, etc) de forma segura, econômica e de acordo com as normas
técnicas aplicáveis.

Normatização
Simbologia – NBR – 5444/86 - Símbolos Gráficos para Instalações
Prediais
NBR – 5453/ 85 - Sinais e Símbolos para Eletricidade
NBR – 5410/90 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR – 5419/93 - Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosf.
Normas de Concessionárias: NT 10/1- Fornecimento de Energia Elétrica
em Tensão Secundária a Edificações Individuais.

Critérios para Elaboração do Projeto de Instalações Elétricas

O projeto deve estar atento a pelo menos 3 critérios:


1) Acessibilidade
- locais perfeitamente acessíveis para manobra e manutenção
2) Flexibilidade e Reserva de Carga
- reserva para acréscimos de carga e algumas alterações
3) Confiabilidade
- perfeito funcionamento dos componentes e a integridade física dos
usuários e estreita obediência às normas.

Etapas para Elaboração de um Projeto de Instalações Elétricas

a) Informações Preliminares
1. Planta de Situação ( acessos, fonte de energia ,etc )
2. Projeto Arquitetônico ( plantas, cortes, detalhes, fachadas, dimensões
dos recintos, áreas externas, etc)
3. Projetos Complementares
- projeto estrutural, projetos de instalações sanitárias, de águas pluviais,
sonorização, etc.
- observar vigas, pilares, outras tubulações – restrições.
4. Informações Obtidas com o proprietário da Obra
- pontos de utilização
- previsão de cargas atuais e futuras
- aparelhos especiais: condicionadores de ar, refletores, quadras
esportivas, piscinas, aquecedores, etc.
b) Quantificação do Sistema
Após informações preliminares e de posse de normas técnicas tem-se
condições de se fazer um levantamento da previsão de cargas do projeto:
quantidade de pontos e potência envolvida.
1) Previsão de tomadas
2) Previsão de Iluminação
3) Previsão de Cargas Especiais ( residenciais, comerciais, industriais,
etc), elevadores, bombas, etc.

c) Determinação do Padrão de Atendimento


1) Determinação da Demanda e da Categoria de Atendimento

d) Desenho das Plantas


1) Desenho dos pontos de utilização ( locação);
2) Locação dos Quadros de luz ( QL´s ) e Quadros de Força ( QF´s ),
3) Divisão das Cargas em Circuitos;
4) Desenho das Tubulações dos Circuitos e Traçado da Fiação.
5) Localização das Caixas de Passagem dos Pavimentos e Prumadas
6) Localização de Medição, ponto de entrega, etc.

e) Dimensionamentos
Dimensionamento dos Componentes do Projeto:
1) Dimensionamento dos Condutores;
2) Dimensionamento das Tubulações;
3) Dimensionamento dos Dispositivos de Proteção;
4) Dimensionamento dos Quadros.

f) Quadro de Distribuição e Diagramas


Representação da distribuição e o dimensionamento dos circuitos
1) Quadros de Distribuição de Carga
2) Diagramas Unifilares dos QL´s
3) Diagramas de Força e Comando de Motores ( QF´s)
4) Diagrama Unifilar Geral

g) Elaboração de Detalhes Construtivos

h) Memorial Descritivo
- descrição sucinta do projeto

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- justificativas de soluções adotadas

i ) Memorial de Cálculo: Cálculo e Dimensionamentos


1) Cálculos das Previsões de Cargas
2) Determinação da Provável Demanda
3) Dimensionamento dos Condutores
4) Dimensionamento dos Eletrodutos
5) Dimensionamento dos Dispositivos de Proteção

j) Elaboração das Especificações Técnicas


1) Detalhamento de materiais ( especificações técnicas dos materiais)
2) Serviços a serem executados e procedimentos de execução

k) Lista de Material
- Especificação e quantificação

l) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

m) Aprovação pela Concessionária

ELABORAÇÃO DO PROJETO

1. Previsão de Cargas
- necessidade do conhecimento das potências das cargas ( lâmpadas,
aparelhos de aquecimento, eletrodomésticos, etc)
- quantidade e localização dos pontos de consumo

2. Estimativa Preliminar
- consultas prévias às concessionárias e subsídios aos anteprojetos,
orçamentos preliminares, etc.
- estimativa de W/ m2 – consulta a tabelas
- cargas de iluminação e tomadas de uso geral
- não inclusão de cargas de uso específico ( chuveiros, torneiras,
aparelhos e centrais de condicionadores de ar e motores ( elevadores,
bombas de recalque, et c)

Densidade de Caga de Pontos de Luz ( W/ m2 )

Residências:
- Salas 25 a 30
- Quartos 20
- Copa e Cozinha 20 a 25
- Banheiro 10
- Demais Dependências 10

Alternativamente

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Uso do Local Iluminação Incandesc. Ilumin. Fluoresc.
- Residencial 20 8
- Não Residencial 30 12

Previsão de Cargas Conforme a NBR – 5410


- condições mínimas para quantificação, localização e determinação dos
pontos de iluminação e tomadas ( casa, apartamentos, hotéis e
similares )

1. Iluminação
a) Quantidade Mínima de Pontos de Luz:
- prever pelo menos 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado
por interruptor de parede.
b) Condições para se estabelecer a potência mínima de Iluminação
- para recintos com área igual ou inferior a 6 m2, atribuir um mínimo de
100 VA;
- para recintos superiores a 6 m2, atribuir um mínimo de 100 VA para os
primeiros 6m2, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros;

2. Tomadas
a) Condições para se estabelecer a quantidade mínima de TUG´s –
Tomadas de Uso Geral.
- aparelhos portáteis de iluminação e de eletrodomésticos: T.V. som,
enceradeiras, ventiladores, aspiradores, ferro de passar roupa,
geladeira, liqüidificador, etc.
- cômodos ou dependências com área menor ou igual a 6 m2 - mínimo
de 1 tomada.
- Dependências com área maior de 6 m2 - mínimo de 1 tomada para
cada 5 m ou fração de perímetro, espaçadas uniformemente.
- Copas, cozinha, copa-cozinha: uma tomada para cada 3,5 m de
perímetro, independente da área;
- Banheiros: mínimo 1 tomada junto ao lavatório, com uma distância
mínima de 60 cm do boxe, independente da área;

b) Condições para se estabelecer a potência mínima de Tomadas de Uso


Geral ( TUG`s)
- Banheiros, cozinhas, copas, copa-cozinha, áreas de serviços, lavanderia
e locais semelhantes, atribuir 600 VA por tomada, para as três
primeiras tomadas e 100 VA para cada uma das excedentes;
- Demais dependências: 100 VA por tomada.
c) Condições para se estabelecer a quantidade de Tomadas de Uso
Específico ( TUE`s )

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- ligação de aparelhos fixos ou estacionários: chuveiros elétricos,
torneiras elétricas, condicionadores de ar, secadoras e lavadoras de
roupas, fornos, lavadoras de louça, etc.
- Quantidade de tomada é função do número de aparelhos

d) Potência de Tomadas de Uso Específico ( TUE`s)

Potências Típicas de Aparelhos Eletrodomésticos

Aparelho Potência ( W )
Aquecedores de água 100 l 1500
150 l 2500
200-400 l 4000
Aspirador de pó 250 – 800
Batedeira de bolo 70 – 300

Cafeteira 600 a 1200


Chuveiro 3000 – 6000
Condicionadores de ar 2500 kcal/h 1400
3000 1600
4500 2600
5250 2800
7500 3600
Congelador ( freezer) 300 – 500
Ferro de Passar roupa 500 – 1000
Fogão Residencial 4000 – 12000
Forno de Microondas 700 – 1500
Geladeira Residencial 150 – 400
Lavadora de Louça 1200 – 2000
Lavadora de Roupa 500 – 1000
Liqüidificador 100 – 250
Microcomputador e Acessórios 500 – 800
Secadora de Roupa 3500 – 6000
Televisor 70 – 300
Torneira Elétrica 2500 – 3700

Recomendações para Localização dos Quadros Elétricos

1. Introdução
- centro de carga – economia

2. Quadros Terminais em Residências – Localização


- próximo ao centro de carga
- em ambiente de serviço e circulação
- local de fácil acesso
- local visível e seguro

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Divisão da Instalação em Circuitos Terminais
- Obrigatoriedade da divisão
- Necessidade de proteção ( disjuntores termomagnéticos ( quick-lags )
ou disjuntores residuais diferenciais ( DR ) .

Objetivos da Divisão
- limitar as conseqüências de um curto-circuito ou sobrecarga
- facilitar as verificações, ensaios e manutenções
- só interromper um único circuito ao invés de toda a instalação.

Recomendações
- Toda instalação dever ser dividida em circuitos de forma que cada um
possa ser seccionado, sem risco de realimentação inadvertida do outro.
- Os circuitos terminais devem ser individualizados em função dos
equipamentos que alimentam especialmente circuitos de corrente
( copa, cozinha, etc)
- Devem ser previstos circuitos independentes para as tomadas de uso
geral na cozinha, copa, lavanderia e área de serviço.
- Equipamentos que absorvam correntes iguais ou superiores 10 A
devem possuir tomada de uso específico.
- Deve ser previsto um circuito exclusivo para cada tomada de uso
específico.
- A potência dos circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para
TUE´s deve estar limitada a 1200 VA em 127 V , e/ou 2200 VA em
220 V.
- Em instalações com duas ou três fases as cargas devem ser distribuídas
uniformemente entre as fases de modo a se obter o maior equilíbrio
possível.

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DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

1. Introdução

As cargas de uma instalação elétrica não funcionam simultaneamente. A


potência total solicitada é função da quantidade de cargas em operação e da
potência elétrica absorvida por cada uma delas.
Portanto, do ponto de vista técnico e econômico não se considera a carga
total como sendo a soma das potências instaladas.

2. Potência Instalada: É a somatória das potências nominais de todos os aparelhos


elétricos pertencentes a uma instalação ( potência de placa ).

3. Demanda: É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado


instante por um aparelho ou sistema.

4. Fator de Demanda: FD = Dmax / Pot. Instalada ( Maior de todas as Demandas


/ pot. Inst)
É um indicativo da utilização da potência disponível )

4.1 – Exemplo de Cálculo

Seja um Apartamento típico com as seguintes cargas:

. 10 lâmpadas incandescentes de 100 W ................................... ... 1000 W


. 5 lâmpadas incandescentes de 60 W ........................................ 300 W
. 1 T.V. de 100 W ........................................ 100 W
. 1 sistema de som de 60 W ........................................ 60 W
. 1 geladeira ........................................ 300 W
. 1 ferro elétrico de 1000 W ........................................ 1000 W
. l máquina de lavar roupa de 600 W ........................................ 600 W
. l Chuveiro elétrico de 3700 W ........................................ 3700 W

Potência Instalada ......................................................... 7060 W

Admitindo demanda diurna de 4860 W ( estimada ) e demanda noturna 2200


W, teríamos:

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FD diurno = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69 % e FD noturno = 2200 / 7060 = 0,31
ou 31%

4.2 – Sabemos que o período crítico para a demanda é das 17:00 às 21:00 horas.

A demanda servirá como base de cálculo para o dimensionamento da entrada de


serviço da instalação.

4.3 – Critérios para o Dimensionamento do Fator de Demanda.

- não realização de cálculo e sim estimativas em projeto.


- evitar subdimensionamento ou sobredimensionamento

5. Cálculo da Demanda para Residências Individuais ( Casas e Apartamentos )

Tabela 5.1
Potência de Iluminação e Tomadas de Uso Geral Fator de Demanda
( P1 ( kW ) (g)
0 < P1 ≤ 1 0,88
1 < P1 ≤ 2 0,75
2 < P1 ≤ 3 0,66
3 < P1 ≤ 4 0,59
4 < P1 ≤ 5 0,52
5 < P1 ≤ 6 0,45
6 < P1 ≤ 7 0,40
7 < P1 ≤ 8 0,35
8 < P1 ≤ 9 0,31
9 < P 1 ≤ 10 0,27
10 < P 1 0,24

PD = ( g . P 1 ) + P2

PD = Provável Demanda ou Potência de Alimentação


g = fator de demanda ( tabela )
P1 = Soma das potências Nominais Atribuídas à Ilumin. e Tom. de Uso Geral
P2 = Soma das potências Nominais Atribuídas a Tomadas de Uso Específico

Exemplo:

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Seja um Apartamento com as seguintes Cargas Instaladas
- Iluminação: 2800 VA
- T. U . G. : 3700 VA
- T. U. E.: 16 200 W

Demanda Provável : P1 = Ilum. + T. U. G = 2800 + 3700 = 6500 VA ou 6,5 kW


Da tabela, g = 0,40
T. U. E.= 16200 W, ou seja, P2 = 16,2 kW

PD = ( g . P1 + P2 ) = 0,40 . 6,5 + 16,2 = l8,8 kW ou 18,8 kVA


Potência Instalada = 22 700 VA e PD = 18 800 VA

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