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JESUS REGRESSA A NAZARÉ

Indicações para a oração


Na 2 ª Semana dos Exercícios Espirituais,
contemplamos com a imaginação os acontecimentos da vida de Jesus. A
contemplação se serve da imaginação criativa e da memória para alcançar um
“conhecimento interno” de Jesus para mais amá-lo e seguí-lo.
Lemos e relemos várias vezes o mistério com a finalidade de familiarizar-nos
com o relato.
A seguir imaginamos que tais fatos ocorrem no presente, o qual nos permite
passar a fazer parte do relato, favorecendo que o mistério penetre e ilumine
nossa vida presente.
A contemplação não é fantasia; é importante permanecer dentro do relato
evangélico e, ao mesmo tempo, sermos receptivos a seu poder misterioso e
deixar que nos afete profundamente.
Quando fazemos contemplação sobre a vida de Jesus, S. Inácio nos pede que
façamos eleição de um estilo de vida. Podemos fazer eleições pequenas a cada
dia, para viver em harmonia com os seres animados e com a matéria inanimada
que compartilham a Terra conosco.
1. Oferecimento de mim mesmo
Rogo às Três Pessoas Divinas a graça para que todas as minhas intenções,
ações, operações e sentimentos se dirijam unicamente a seu serviço e louvor.
2. Preâmbulo ao mistério
A vida pública de Jesus que S. Inácio nos pede que contemplemos na 2 ª
Semana dos Exercícios, nos incita a formularmos algumas perguntas. Uma
delas é esta: “Por que ser virtuoso, compassivo e justo?”
Em nosso mundo contemporâneo, há duas respostas diferentes.
Uma se fundamenta nas tradições espirituais e filosóficas que sustentam que a
expressão de bondade ou virtude é um esforço dos seres humanos por cumprir
a Vontade de Deus, ou construir o Reino de Deus na Terra; a outra resposta
procede da psicologia evolutiva e sustenta que o cérebro humano é composto
de grupos de células nervosas, os circuitos neuronais, que evoluíram para
poder resolver os problemas de adaptação com os quais nossos antepassados,
caçadores e coletores, tropeçavam constantemente. Assim, as culturas
humanas e suas relações podem ser explicadas como uma consequência do
funcionamento destes circuitos e dispositivos.
A psicologia evolutiva e a dimensão espiritual são duas respostas às
perguntas sobre o que é que motiva as ações e o comportamento humano. É
razoável supor que o processo de evolução, atuando mediante a seleção
natural durante milhões de anos, deu como resultado o aparecimento de
circuitos neurológicos dedicados a resolver os problemas específicos aos quais
os seres humanos foram se enfrentando durante sua evolução.
- Mas, os estados mais elevados de consciência, os sentimentos e as ações nobres são meramente o pro-
duto de reações químicas nas células nervosas?
Teilhard de Chardin, no “O fenômeno humano”, considera que a evolução é
uma resposta a Deus, o “Primeiro Motor”. A partir do futuro, Deus chama à
evolução para que avance para uma constante e crescente consciência e
liberdade.
Esta liberdade da evolução está formando um estrato mental e espiritual sobre
a superfície da Terra.
Teilhard o chama “noosfera” e sua formação, afirma ele, procede do amor,
“ágape”, que é um dom em si mesmo.
Jesus nos mostra o que significa a prática da sagrada liberdade, que surge
de um amor capaz de conduzir-nos à plena comunhão com toda a criação.
Jesus não deixa inacabado o que pode ser feito, senão que, por palavras e
obras, nos leva a uma nova concepção do amor da Trindade por cada um de
nós e por toda a criação.
Nossa experiência e o testemunho de outros nos dizem que a amizade, a
compaixão, a alegria... são elementos de um nível mais elevado de
consciência, que transcende a limitada explicação biológica do
comportamento.
3. Disposição de todo o meu ser para o mistério
Leio Lc. 4,16-30 e me situo com Jesus na sinagoga.

4. O desejo de meu coração


Peço alcançar um “conhecimento interno” de Jesus Cristo, que se fez
criatura como todos nós pelo bem da comunidade universal de vida, para
assim poder imitá-lo no seu respeito para com toda forma de vida e amá-lo na
plenitude de sua comunhão com toda a criação.
5. Pontos de reflexão e consideração
Primeiro ponto: contemplo Jesus na sinagoga proclamando sua grande
declaração de liberdade, e a
considero como uma declaração dirigida a toda a matéria e a
todos os seres vivos do cosmos; trata-se de uma declaração de
otimismo cósmico.
Segundo ponto: vejo a preocupação de Jesus para com todos os cativos; ouço
sua declaração de liber-
dade universal, e observo o assombro daqueles que o escutam.
Terceiro ponto: para ajudar-me nesta contemplação, leio e considero as
afirmações seguintes:
1. Jesus, depois de seu batismo e de seu retiro no deserto, regressa a seu povoado e proclama sua missão len-
do uma passagem de Isaías. Declara firmemente que Ele é o enviado para dar a boa notícia e a liberdade
aos pobres, aos cativo e aos oprimidos e marginalizados.
“Hoje realizou-se essa Escritura que acabastes de ouvir”. Jesus exemplifica a idéia expressa por
John Macmurray: “Não somos meros sujeitos pensantes senão agentes morais”.

2. Jesus, em todas as ações que fluem de seu compromisso com a misericórdia e a justiça, nos mostra como
contribuir com a evolução da envoltura pensante e espiritual que cobre nossa Terra: a noosfera.
3. A evolução e o crescimento do espírito da Terra, e o estrato do pensamento, provém da atividade do espí-
rito e da mente de todos os seres vivos, tanto humanos como não humanos.
O espírito e a mente das plantas e, sobretudo, dos animais são diferentes do nosso em grau, mas não em
qualidade. Considero como posso animar, apoiar e libertar todos os membros da comunidade de vida na
Terra para que a noosfera continue seu crescimento.
John Haught escreve que nossa prática da virtude pode contribuir para reforçar a beleza e a diversidade ao
promover a inclusão no nível da sociedade humana. Esta intensificação é uma das vias mais importantes
da evolução, e coexiste com outros aspectos da evolução que produzem sofrimento, perda e dor.
Precisamos estender esta inclusão aos animais, às plantas e aos ecossistemas.
“... a conservação da biodiversidade, no nível mais fundamental, é o reconhecimento ético
de que as espécies e as culturas tem direitos” (Vandana Shiva).

6. Colóquio
Peço a Maria que interceda junto a Jesus para que me dê conhecimento tal que
eu possa ver o que mantém meu espírito prisioneiro, o que o faz incapaz de ser
livre.
Faço a mesma petição à Trindade.
Termino com a oração que Jesus nos ensinou.

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