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Ana Estanqueiro
Objectivo
Aproveitamento máximo do potencial eólico e renovável em Portugal
mantendo a qualidade de operação do sistema electroprodutor e a segurança
da sua gestão
Valor
Para o País: aumentar o share de energias renováveis,
auxiliar o cumprimento das Metas EU e Quioto,
diminuir custos operacionais
Para a
Gestão do Sistema: optimizar o despacho da produção renovável,
aumentar o valor da energia entregue
negociar garantia de potência (?)
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A tecnologia
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A tecnologia: Como funciona?
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Os aviões recorrem a forças...
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…chamadas forças de sustentação:
r r
L L
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Se cortarmos a asa de um avião…
…e a montarmos invertida:
r
L
r
L
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obtemos uma turbina eólica!
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As especificidades da
Energia Eólica
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A produção eólica face à produção
convencional:
Velocidade do vento
25
20
15
V [m/s]
10
5 Curva de potência
0
0 1000 2000 3000
Potência
1500
T (min.)
1250
750
1600
500
1200
250
P1 [kW]
800
0
0 5 10 15 20 25
400
V (m/s)
0
0 1000 2000 3000
T (min.)
P(t)
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Factores (técnicos) a ter em conta no
projecto de uma central eólica
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1.Variabilidade temporal e espacial
550000
500000
350000
desejavelmente dois, idealmente 4 a 5 anos
300000
– Estações INETI (200 aprox.)
250000
– Estações INEGI (250 aprox.)
200000
– Estações promotores (150 aprox.)
150000
Aprox. 600 estações anemométricas em
100000
operação em Portugal desde 1990
50000
0.8
Potência Normalizada
0.6
Nem todas as turbinas
são ideais para todos
0.4 os locais...
Enercon 2000kW
GEWE 1.5s 1500kW
VESTAS V80 2000kW
0.2
0 5 10 15 20 25
U(m/s)
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3. O efeito de esteira
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4. O efeito de “cluster” em parques
eólicos
Factor de 12000
alisamento das
flutuação de
potência de 8000
uma central
P [kW]
eólica
4000
1
f (σ P )N = 0
N 0 1000
Tempo
2000 3000
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5. Integração na rede eléctrica
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O contexto técnico-legal
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Legislação de Base
25 Anos de legislação para produção independente de
energia eléctrica (PRE)
1º Pacote legislativo:
• Dec.-Lei 189/88
– Capacidade limitada a 10 MVA. Não há caducidade da “reserva de potência”
Actualizações
• Dec.-Lei 313/95
– Retira-se a limitação à capacidade. Introdução do conceito de “produtor de reactiva”
• Dec.-Lei 168/99
– Introdução da caducidade da reserva de potência e de pressupostos tecnológicos.
2º Pacote legislativo:
• Dec.s-Lei 312/01 e 339-C01
– Introdução dos PIP’s e novo tarifário.
• Dec.-Lei 68/02
– Introdução do conceito de “produtor/consumidor” limitado a 150 kW e BT
Actualização:
• Dec.-Lei 33-A/05 (16 Fevereiro 2005)
– …..
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Impactos da Legislação
• Dec.-Lei 189/88
– Perfeitamente adequado ao estado de evolução tecnológica e economia dos projectos de mini-hídricas e co-geração. 10 MVA não
são problema à data. Não existência de caducidade da “reserva de potência” introduz problemas que ainda hoje se sentem.
• Dec.-Lei 313/95
– Prever PPA para projectos>10MVA não teve impacto prático. Tarifário não fomenta o desenvolvimento de parques eólicos.
Problemas técnicos muito graves com tg phi=0.4
• Dec.-Lei 168/99
– Introdução da caducidade da reserva de potência (não retroactiva). Problemas mantêm-se. Leve actualização nas tarifas.
• Dec.s-Lei 312/01 e 339-C01
– Introdução dos PIP’s e novo tarifário. Dá-se o “boom” da eólica em Portugal
• Dec.-Lei 68/02
– Conceito de produtor/consumidor quase sem aplicação prática (!).
Porquê as limitações (150 kW e BT)?
• Dec.-Lei 33-A/05
– Limitação do potencial eólico economicamente sustentável…..
200% 177%
180%
Wind capacity growth rate
160%
140% 126%
120%
100% 82%
80% 57% 54%
48%
60%
29% 27%
40%
20% 0% 0% 1%
0%
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
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As vantagens e desvantagens da eólica...
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As vantagens e desvantagens da eólica...
Vantagens:
• Permite diminuir a dependência energética do petróleo
na geração de energia eléctrica;
– Cerca de 34% com 3750 MW instalados e 40% com 4500 MW
• indexado à produção de energia eléctrica via centrais térmicas
de 2004
• Contribui fortemente para a diminuição das emissões
poluentes;
• É muito competitiva quando todos os custos das outras
formas de energia são internalizados;
• Permite distribuição de riqueza em zonas carenciadas;
– e acrescenta valor a áreas até agora sem qualquer
perspectiva de desenvolvimento económico.
• Os investimentos são exclusivamente do sector privado.
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Situação actual (Dez. 2004):
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Capacidade Eólica Prevista (2010):
Wind capacity trend (2004-2010)
capacity [MW]
2500
2000
1500
1000
500
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Capacidade já atribuída
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Aproveitamento do Potencial Eólico
Sustentável
...mitos e realidades
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O problema (!) da capacidade da rede
• A instalação de 4500 MW é:
– Perfeitamente possível do ponto de vista técnico
– Suportada pelo mapeamento do potencial eólico existente
– Será estrategicamente desejável?
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O aproveitamento eólico previsto*
(Jan. 2005):
(a) cap. rede atribuída (b) cap. rede atribuída (c) cap. total atribuída (c) “Déficit”
até Dez 01 (951 MW) Jan 02 (1687 MW) Jan 05(2638 MW) (+1400 MW até 2007)
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O aproveitamento do potencial
sustentável (2010-2015):
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O que falta fazer...
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A1) Previsão: Conceito Global
Previsão de vento (séries históricas)
alta montanha GARDUNHA (Out.99)
(m/s)
22
16
14
12
10
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 26 28 30 01
Dia
14
Previsão MM5 (10min)
Dados observados (10min)
12
10
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 26 28 30 01
Dia
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A2) Previsão da Produção Eólica:
Estado da arte
A exequibilidade é reconhecidamente boa, em princípio
Os dados de modelos globais de previsão do tempo já são adequados
Modelos numéricos de aumento de resolução espacial existem e funcionam bem (?)
Modelos numéricos da produção de Parques existem (e funcionam)
Vários países europeus estão já a testar o conceito
Problemas
Em princípio a qualidade dos resultados dependerá do clima, sistema eléctrico, etc. de
cada região – é preciso um estudo para cada País
No caso de Portugal os sistemas de vento em geral “chegam” do Atlântico, uma zona
com poucas estações meteorológicas, o que dificulta o aumento de qualidade das
previsões globais
A produção de cada Parque depende muito de factores locais – é preciso conhecer e
modelar bem cada Parque, possivelmente testar diversos métodos
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C) Planeamento de Parques Eólicos como
sistemas de produção distribuída (DGS)
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D) Estudo da complementaridade
(ou não) de produção hídrica e eólica
O que há a fazer?
• correlação dos recursos energéticos por região ao longo do ano;
• identificação das condições limite de produção hídrica/eólica;
recurso à bombagem em centrais hídricas como “armazenamento” de energia
eólica:
avaliação custos, retribuições e mais valia nacional.
Para quê?
• Gestão da produção eventualmente excessiva de renováveis
Previsivelmente somente a nível local/regional
• Gestão optimizada da rede de transmissão e/ou distribuição
Factor ocupação médio anual da linha de interligação de um PE entre 25% (2200
heq) e 35% (3000 heq)
• “Armazenamento de renováveis”
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Síntese de conceitos:
slide final