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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/serie-estudos.v24i51.1290
Resumo: A proposta de pesquisa em tela pretende mapear e analisar as relações atuais existentes
entre os campos investigativos da prática pedagógica dos professores e das tecnologias, mais es-
pecificamente a relação entre as práticas experienciadas e vivenciadas nas salas de aula do ensino
superior e o “domínio” das tecnologias para formação no contexto universitário. Compreendemos
que esse campo de pesquisa em particular – prática pedagógica e as tecnologias – é muito amplo
e explorado em diversas vertentes e encaminha diretamente ao uso de tecnologias na educação,
na prática pedagógica docente, nos processos formativos de maneira geral. Desse modo, a am-
pliação acerca do conhecimento do “domínio” tecnológico que o professor do ensino superior
possui das tecnologias, ainda é um segmento da pesquisa nesse campo, que necessita de mais
investigação. Tendo, pois, como objetivo, avaliar o nível de proficiência digital de professores do
Ensino Superior da Bahia, está em curso a presente pesquisa desenvolvida pela Rede Colaborativa
1
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.
2
Universidade Aberta, Lisboa, Portugal.
3
Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil.
de Aprendizagem (RCA), estrutura criada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que procura
promover o desenvolvimento das competências digitais dos profissionais da educação e fomentar
a convergência de modalidades educacionais. A abordagem metodológica tem um cariz quali-
-quantitativo, sendo que os resultados da pesquisa permitir-nos-ão definir diferentes trilhas de
aprendizagem em função do nível de proficiência diagnosticado.
Palavras-chave: competências digitais; fluência digital; Ensino Superior.
Abstract: This research proposal intends to map and analyze the relationship between pedagogical
practices and technologies, most specifically when it is concerned with the practices developed
in classroom of undergraduate programs and the domain of technology related to education in
the university. We understand that this research field – pedagogical practice and technologies – is
vast and explored in very different aspects and direct the use of technologies in education in the
pedagogical practice and in all the formative processes. The development of knowledge possessed
by educators in the technological domain in higher education is still a research field in need of
investigation. Its objective is to evaluate the level of digital proficiency of university teachers in
Bahia. This research is conducted in the Collaborative Learning Network created by Bahia Federal
University in order to promote the development of digital competences of educators and the con-
vergence of educational modalities. The methodological approach is qualitative and quantitative
and the results will allow the definition of learning tracks related to the proficiency level diagnosed.
Keywords: digital competences; digital fluency; Higher Education.
Resumen: La propuesta de investigación busca mostrar y analizar las relaciones entre las prácticas
pedagógicas y las tecnologías, en concreto en lo que se refiere a las prácticas desarrolladas en las
aulas de estudios universitarios y al dominio de tecnologías relacionadas con la educación en la
universidad. Entendemos que este campo de estudio – prácticas pedagógicas y tecnologías – es
amplio y ha estudiado aspectos muy diferentes, dirigiendo el uso de las tecnologías en la educación
en la práctica pedagógica y en todos los procesos formativos. El desarrollo del conocimiento que
los educadores poseen en el ámbito tecnológico de la educación superior es todavía un campo
de estudio que necesita ser investigado. El objetivo del presente trabajo es evaluar el nivel de
habilidades digitales de los profesores universitarios en Bahía. Esta investigación se realiza en la
Red de Aprendizaje Colaborativo creada por la Universidad Federal de Bahía para promocionar el
desarrollo de las competencias digitales de los educadores y la convergencia de las modalidades
educativas. La aproximación metodológica es cualitativa y cuantitativa y los resultados permi-
tirán la definición de guías de aprendizaje relacionadas con el nivel de competencias digitales
diagnosticado.
Palabras clave: competencias digitales; fluencia digital; Enseñanza superior.
1 INTRODUÇÃO
A partir do início do atual século XXI, muito se demanda da educação, dos
espaços formativos das universidades e daqueles que a constituem como prática e
atividade humana. Com o advento das tecnologias, principalmente das tecnologias
digitais, professores, estudantes e outros profissionais da educação têm vindo a
4
Disponível em http://www.rca.ufba.br/
Para viver, aprender e trabalhar bem em uma sociedade cada vez mais digital
e conectada, rica em informação e baseada em conhecimento, os estudantes e
professores do ES devem usar as tecnologias digitais de forma efetiva, porque,
6
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD).
Por sua vez, a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
(UNESCO) desenvolveu uma proposta de Padrões de Competência em TIC para
Professores (ICT-CST), destacando que os professores, para além da necessidade
de possuírem competências em TDIC e poderem trabalhar com tecnologia em sala
de aula, precisam ser capazes de ampliar essa utilização visando assegurar novas
oportunidades de aprendizagens para os estudantes. Combinando as habilidades
das TDIC com as visões emergentes na pedagogia, no currículo e na organização
educacional, os padrões foram elaborados para o desenvolvimento profissional
dos professores que utilizarão as habilidades e os recursos de TIC para aprimorar
o ensino e cooperar com os colegas (UNESCO, 2008). O objetivo geral do projeto
não se restringe apenas à melhoria da prática docente, mas, pretende sobretudo,
contribuir para o desenvolvimento de um sistema educativo de maior qualidade,
para a redução da pobreza e da desigualdade, aumentar o padrão de vida e pre-
parar os cidadãos para os desafios do século XXI.
Mais especificamente, os objetivos desse projeto da UNESCO são:
• constituir um conjunto comum de diretrizes, que os provedores de
desenvolvimento profissional podem usar para identificar, construir ou avaliar
materiais de ensino ou programas de treinamento de docentes no uso das TDIC
para o ensino e aprendizagem;
• oferecer um conjunto básico de qualificações, que permita aos professores
integrarem as TDIC no processo de ensino e aprendizagem, para o desenvolvi-
mento do aprendizado;
• expandir o desenvolvimento profissional dos docentes para melhorar suas
habilidades em pedagogia, colaboração e liderança, usando as TDIC;
• harmonizar diferentes pontos de vista e nomenclaturas em relação ao uso
das TDIC na formação dos professores.
A proposta está organizada em três abordagens diferentes, isto é, em três eta-
pas sucessivas de formação do professor. A primeira é a Alfabetização Tecnológica,
que trabalha a utilização de TDICs pelos estudantes para que possam aprender
de forma mais eficiente. A segunda é o Aprofundamento do Conhecimento,
que está relacionado a desenvolver, em profundidade, conhecimentos sobre os
conteúdos programáticos e, com isso, resolver problemas complexos do mundo
real. A terceira é a Criação de Conhecimento, que se propõe, com o trabalho do
professor, capacitar estudantes para que criem novos conhecimentos e colaborem
Ser capaz de fazer Ser capaz de fazer Ser capaz de fazer Ser capaz de
e promover o uso e promover o uso e promover a in- utilizar recursos
CIDADANIA
ético e responsá- seguro das tecno- terpretação crítica tecnológicos para
DIGITAL
vel da tecnologia logias (estratégias das informações promover a inclu-
(cyberbullying, e ferramentas de disponíveis em são e a equidade
privacidade, pre- proteção de da- mídias digitais. educativa.
sença digital e im- dos).
plicações legais).
AUTO AUTO COMPARTILHA- COMUNICAÇÃO
DESENVOLVI- AVALIAÇÃO MENTO
MENTO
Ser capaz de usar Ser capaz de uti- Ser capaz de Ser capaz de uti-
DESENVOLVI-
TICs nas ativida- lizar as TIC para usar a tecnologia lizar tecnologias
MENTO
des de formação avaliar a sua práti- para participar e para manter co-
PROFISSIONAL
continuada e de ca docente e im- promover a parti- municação ativa,
desenvolvimento plementar ações cipação em comu- sistemática e
profissional para melhorias. nidades de apren- eficiente com os
dizagem e trocas atores da comuni-
entre pares. dade educativa.
Fonte: CIEB (2019).
7
O Quadro Europeu de Competência Digital para Cidadãos, também conhecido por DIGCOMP, é
um projeto criado e desenvolvido pelo Joint Research Centre (JRC) que visa identificar os níveis
de proficiência digital dos cidadãos europeus. Mais informações em: https://ec.europa.eu/jrc/
en/digcomp
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Competências digitais e as demandas da sociedade contemporânea: diagnóstico e potencial para formação
de professores do Ensino Superior da Bahia
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Fonte: Dias-Trindade, Moreira e Nunes (2019; traduzido e adaptado de Redecker e Punie, 2017).
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Competências digitais e as demandas da sociedade contemporânea: diagnóstico e potencial para formação
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A partir dessas seis áreas, são detalhadas vinte e duas competências e seis
níveis progressivos de apropriação das TDICs pelos professores, do nível iniciante
ao nível inovador. Nessa perspetiva, nos dois primeiros níveis – Recém-chegado
(A1) e Explorador (A2) –, o professor assimila novas informações e desenvolve
práticas digitais básicas. Nos níveis intermediários – Integrador (B1) e Especialista
(B2) –, aplica os conhecimentos desenvolvidos, buscando expandir e aprimorar
suas práticas. Nos mais avançados – Líder (C1) e Pioneiro (C2) –, o professor aplica e
compartilha seus conhecimentos, analisam práticas existentes e desenvolvem novas.
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NÍVEL CARACTERÍSTICA
Tem uma abordagem consistente e abrangente sobre o uso de TDIC
para melhorar a prática pedagógica. Conta com um amplo repertório
de estratégias com o uso de TDIC, e escolhe a mais adequada, de
LÍDER acordo com a situação. Reflete continuamente sobre suas práticas e
as desenvolve, realiza trocas com os colegas e atualiza-se sobre novas
possibilidades e ideias. É uma fonte de inspiração e compartilha seus
conhecimentos.
Questiona a adequação das práticas pedagógicas contemporâneas, das
quais é líder. Preocupa-se com as restrições ou desvantagens dessas
práticas, sentindo- se motivado a inovar ainda mais na educação.
PIONEIRO
Experimenta TDIC altamente inovadoras e complexas e/ou desenvolve
novas abordagens pedagógicas. Além de liderar a inovação, é um
modelo para os demais professores.
Fonte: European Comission (2017).
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REFERÊNCIAS
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assessment tool (TET-SAT). Bruxelas, Bélgica: European Schoolnet, FBK- IRVAPP, 2018.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzein. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
CARRETERO, S.; VUORIKARI, R.; PUNIE, Y. DigComp 2.1: The Digital Competence Framework
for Citizens with eight profi-ciency levels and examples of use. Luxembourg: Publications
Office of the European Union, 2017. doi: 10.2760/38842
CIEB. Competências para educadores e multiplicadores para uso de TIDCs. Nota técnica
n. 8. São Paulo: Centro de Inovação para a Educação Brasileira, 2019.
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Competências digitais e as demandas da sociedade contemporânea: diagnóstico e potencial para formação
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INTEF. Marco Común de Competencia Digital Docente. 2017. Disponível em: http://
educalab.es/documents/10180/12809/Marco+competencia+digital+docente+2017/
afb07987-1ad6-4b2d-bdc8-58e9faeeccea
OECD. Innovating education and educating for innovation. The power of digital technologies
and skills. 2016. Disponível em: https://www.oecd.org/education/innovating-education-
and-educating-for-innovation-9789264265097-en.htm. Acesso em: 15 jun. 2019.
PISA. PISA 2015 Results. Excellence and Equity in Education. 2016. Disponível em https://
www.oecd.org/education/pisa-2015-results-volume-i-9789264266490-en.htm. Acesso
em: 15 jun. 2019.
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Mary Valda SALES; José António Marques MOREIRA; Márcia RANGEL
Sobre os autores:
Mary Valda Sales: Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA). Mestra em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do
Estado da Bahia (UNEB). Licenciada em Pedagogia pela Universidade Católica de
Salvador (UCSal). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação
e Contemporaneidade (PPGEduC), Professora Adjunta da UNEB, Departamento
de Educação - Campus I (Salvador), atuando na graduação e na pós-graduação
(Mestrado e Doutorado). Líder do grupo de pesquisa ForTEC, pesquisadora
do Núcleo de Estudos de Pedagogia do Ensino Superior (NEPES) sedeado no
CEIS20. Pesquisadora em Educação, Tecnologias, Currículo e Formação, com
enfâse na Educação a Distância, Processos Tecnológicos, Mediação Pedagógica,
Desenho Didático de Cursos. Tem experiência em formação de formadores,
gestão e desenvolvimento de cursos a distância, elaboração de currículos de
cursos, produção e avaliação de material didático. E-mail: marysales@uneb.br,
Orcid: http://orcid.org/0000-0002-9488-0103
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ANEXO
(Tradução português do Brasil-Mary Valda Souza Sales e Eniel do Espírito Santo, 2019)
Para cada uma das 21 afirmações que se seguem, deve selecionar apenas a opção
que considera mais adequada.
1. Uso diferentes canais de comunicação para diferentes objetivos.
Nunca uso canais de comunicação digitais.
Uso de forma básica canais de comunicação digitais como o email, por exemplo.
Por vezes combino canais de comunicação. Uso, por exemplo o email, a website da
instituição, blog etc.
Seleciono e combino diferentes soluções digitais para comunicar de forma mais
efetiva.
Reflito, discuto e desenvolvo de forma proativa as minhas estratégias de comunicação.
2. Uso tecnologias e recursos digitais para trabalhar com colegas dentro e fora da
minha instituição.
Raramente tenho oportunidade de colaborar com outros professores.
As vezes troco materiais com colegas (por exemplo via email).
Trabalhamos em conjunto, entre colegas, em ambientes colaborativos ou usamos
pastas compartilhadas.
Troco frequentemente ideias e materiais, com professores externos à minha
instituição, por exemplo em redes de professores online ou num ambiente
colaborativo de trabalho.
Elaboro materiais em conjunto com outros professores numa rede digital online de
professores de diferentes instituições.
3. Considero como, quando e porquê usar tecnologias digitais na sala de aula, para
garantir que sejam usadas potencialmente.
Nunca ou raramente uso tecnologias digitais na sala de aula.
Faço um uso básico dos equipamentos disponíveis, por exemplo quadros brancos
ou projetores.
Uso uma variedade de recursos e ferramentas digitais nas aulas.
Uso ferramentas digitais para melhorar de forma sistemática o processo de ensino.
Uso ferramentas digitais para implementar estratégias pedagógicas inovadoras.
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17. Procuro diferentes sítios web e estratégias para pesquisar e selecionar recursos
educacionais digitais.
Raramente uso a Internet para pesquisar recursos.
Uso sítios de busca e plataformas educativas para encontrar recursos relevantes.
Avalio e seleciono recursos com base na sua adequação para os estudantes.
Comparo recursos usando uma variedade de critérios relevantes, por exemplo
qualidade, adequação, confiança,etc.
Sugiro e oriento os colegas sobre recursos e estratégias de busca adequados.
18. Uso tecnologias digitais para desenvolver metodologias ativas.
No ambiente de trabalho não é possível envolver de forma ativa os estudantes.
Envolvo os estudantes ativamente, mas não com tecnologias digitais.
Ao ensinar, uso estímulos motivadores, por ex. vídeos, animações, desenhos
animados,etc.
Os estudantes, frequentemente, trabalham com tecnologias digitais nas aulas.
Os estudantes usam sistematicamente tecnologias digitais para investigar, discutir e
construir conhecimento.
19. Ensino os estudantes a se comportar de forma segura e responsável online.
Isto não é possível na disciplina ou no ambiente de trabalho.
Informo que precisam ser cuidadosos com a disponibilização de informação pessoal
online.
Explico as regras de conduta básicas para atuar de forma segura e responsável em
ambientes digitais.
Discutimos e acordamos quais as regras de conduta.
Sistematicamente: os estudantes aplicam regras existentes e habituais nos diferentes
ambientes digitais que usam.
20. Elaboro atividades de aprendizagem que implicam a criação de conteúdos
digitais. Por exemplo, vídeos, áudio, fotos, apresentações digitais, blogs, wikis,etc.
Isto não é possível na disciplina ou no ambiente de trabalho.
É difícil implementar isto com os estudantes.
Às vezes, como atividade voluntária ou adicional.
Os estudantes criam conteúdo digital como parte integrante dos seus estudos.
Isto é uma parte integrante dos seus estudos e com um crescente nível de dificuldade
para desenvolver cada vez mais as suas competências.
21. Incentivo os estudantes a usar tecnologias digitais de forma criativa para
resolver problemas concretos.
Isto não é possível na disciplina ou no ambiente de trabalho.
Só muito raramente tenho oportunidade de implementar resolução de problemas digitais.
Ocasionalmente, sempre que surge uma oportunidade.
Muitas vezes experimentamos soluções tecnológicas digitais para resolver
problemas que surgem.
Integro sistematicamente oportunidades de uso criativo de tecnologias digitais na
resolução de problemas.
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