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Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando
conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você
tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação.
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados,
pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até
cinco dias úteis para respondê-lo (a).
Expressões numéricas1 são sentenças matemáticas formadas por números, suas operações (adições,
subtrações, multiplicações, divisões, potenciações e radiciações) e também por símbolos chamados de
sinais de associação, que podem aparecer em uma única expressão.
1º) Nas expressões que aparecem as operações numéricas, devemos resolver as potenciações e/ou
radiciações primeiramente, na ordem que elas aparecem e somente depois as multiplicações e/ou
divisões (na ordem que aparecem) e por último as adições e subtrações em qualquer ordem.
Exemplos
A) 10 + 12 – 6 + 7→ primeiro resolvemos a adição e subtração em qualquer ordem
22 – 6 + 7
16 + 7
23
2º) Quando aparecem os sinais de associações os mesmos tem uma ordem a ser seguida. Primeiro,
resolvemos os parênteses ( ), quando acabarem os cálculos dentro dos parênteses, resolvemos os
colchetes [ ]; e quando não houver mais o que calcular dentro dos colchetes, resolvemos as chaves { }.
→ Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, colchetes ou chaves, deveremos eliminar o
parêntese, o colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos com o seus
sinais originais.
→ Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, colchetes ou chaves, deveremos eliminar
o parêntese, o colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos com o
seus sinais invertidos.
Exemplos
A) {100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5 → Inicialmente devemos resolver os parênteses, mas como
dentro dos parênteses há subtração e multiplicação, vamos resolver a multiplicação primeiro, em seguida,
resolvemos a subtração.
{100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5
{100 – 413 x (20 – 20) + 25} : 5
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
Eliminado os parênteses, vamos resolver as chaves, efetuando as operações seguindo a ordem.
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
{100 – 0 + 25} : 5
{100 + 25} : 5
125 : 5
25
1
http://quimsigaud.tripod.com/expnumericas
A) 7/16
B) 13/24
C) 1/2
D) 21/24
Resolvendo temos:
1 3
+ , 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 é 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜,
8 8
4 1
𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑎𝑑𝑖çã𝑜: , 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟:
8 2
Resposta: C
9 2 2 4
2) O resultado da expressão 3. − {[( ) + 2] : √ }, em sua forma mais simples é:
4 3 9
A) 6/37
B) 37/12
C) 27/4
D) 22/6
Resolvendo:
Vamos resolver a multiplicação do início, a potenciação que está entre parênteses e a radiciação do
final:
27 4 2
− {[ + 2] : },
4 9 3
27 4 + 18 2
− {[ ] : } , 𝑜 𝑚𝑚𝑐 é 9,
4 9 3
Lembrando que na divisão com frações conservamos a 1ª fração e multiplicamos pelo inverso da 2ª,
podemos também simplificar o resultado:
27 11
− { }.
4 3
27 11
− , 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑚𝑚𝑐(4,3) = 12,
4 3
3.27 − 4.11 81 − 44 37
= =
12 12 12
Resposta: B.
Questões
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243
01. Resposta: E
02. Resposta: C
30 – 10 x 2 + 4 x 6 =
30 – 20 + 24 =
10+ 24 = 34
03. Resposta: A
2 + [(5 - 3) + 4] x 2 + 3
2 + [2 + 4]x2 + 3
2 + 12 + 3 = 17
13 - [5 x (2 - 1) + 4 x 2]
13 – [5x1 + 4x2]
13 – [5 + 8]
13 – 13 = 0
6 + 4 x 2 x (5 - 1) - 7
6+4x2x4–7
6 + 32 – 7 = 31
Assim 0 < 17 < 31.
b < a < c.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
A Análise Combinatória2 é a parte da Matemática que desenvolve meios para trabalharmos com
problemas de contagem, sendo eles:
- Princípio Fundamental da Contagem (PFC);
- Fatorial de um número natural;
- Tipos de Agrupamentos Simples (Arranjo, permutação e combinação);
- Tipos de Agrupamentos com Repetição (Arranjo, permutação e combinação).
Exemplos
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco opções de suco de frutas: pêssego, maçã,
morango, caju e mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas deverá decidir também se
o suco será produzido com água ou leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?
2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu amigo Pedro (que mora na cidade C) João precisa
pegar duas conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e B1 ou B2 que o leva até o
destino final C. Vamos montar o diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:
De forma resumida, e rápida podemos também montar através do princípio multiplicativo o número de
possibilidades:
3) De sua casa ao trabalho, Sílvia pode ir a pé, de ônibus ou de metrô. Do trabalho à faculdade, ela
pode ir de ônibus, metrô, trem ou pegar uma carona com um colega.
De quantos modos distintos Sílvia pode, no mesmo dia, ir de casa ao trabalho e de lá para a faculdade?
Questões
01. (Pref. Chapecó/SC – Engenheiro de Trânsito – IOBV) Em um restaurante os clientes têm a sua
disposição, 6 tipos de carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 tipos de sucos. Se o cliente
quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de cereal, 1 tipo de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número de opções
diferentes com que ele poderia fazer o seu pedido, é:
(A) 19
(B) 480
(C) 420
(D) 90
02. (Pref. Rio de Janeiro/RJ – Agente de Administração – Pref. Rio de Janeiro) Seja N a
quantidade máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos, maiores do que 4000, que podem
ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
O valor de N é:
(A) 120
(B) 240
(C) 360
(D) 480
Comentários
01. Resposta: B.
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo vamos enumerar todas as
possibilidades de fazermos o pedido:
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras.
02. Resposta: C.
Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000, logo para o primeiro algarismo só podemos
usar os números 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos para o segundo algarismo
poderemos usar os números (0,1,2,3 e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 – 1 =
6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5 possibilidades e para o último, o quarto algarismo,
teremos 4 possibilidades, montando temos:
Onde:
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-se: “n fatorial”)
Por convenção temos que:
Exemplos
1) De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma fila.
Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos na fila nas mais variadas posições:
9!
2) Dado , qual o valor dessa fração?
5!
Observe que o denominador é menor que o numerador, então para que possamos resolver vamos
levar o numerador até o valor do denominador e simplificarmos:
Tipos de Agrupamento
Exemplos
1) Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6} quantos números de 3 algarismos
podemos formar com este conjunto?
Se fossemos montar todos os números levaríamos muito tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar
a fórmula do arranjo.
Pela definição temos: A n,p (Lê-se: arranjo de n elementos tomados p a p).
Então:
2) Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um
coordenador pedagógico. Quantas as possibilidades de escolha?
n = 18 (professores)
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico)
Exemplos
1) Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?
2) Utilizando a palavra acima, quantos são os anagramas que começam com a letra L?
Exemplos
1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro deles deverão representar a escola em um
congresso. Quantos grupos de 4 professores são possíveis?
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles de posição não alteramos o grupo formado,
os grupos formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda as seguintes possibilidades
que podemos considerar sendo como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 – P2, P1, P3, P4 – P3, P1, P2, P4 – P2, P4, P3, P4 – P4, P3, P1, P2 ...
Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 =
P4, P2, P1, P3= P3, P2, P4, P1=...).
Aplicando a fórmula:
n! 7! 7! 7.6.5.4! 210 210
Cn, p = → C7,4 = = = = = = 35 grupos de professores
(n − p)! p! (7 − 4)! 4! 3! 4! 3! 4! 3.2.1 6
2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência, quantas cordas podem ser construídas com
extremidades em dois desses pontos?
Existem casos em que os elementos de um conjunto repetem-se para formar novos subconjuntos.
Nestes casos, devemos usar fórmulas de agrupamentos com repetição. Assim, teremos:
A) arranjo com repetição;
B) permutação com repetição;
C) combinação com repetição.
No arranjo com repetição, temos todos os elementos do conjunto à disposição a cada escolha, por
isso, pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos:
Exemplo
Quantas chapas de automóvel compostas de 2 letras nas duas primeiras posições, seguidas por 4
algarismos nas demais posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto e sendo os algarismos do sistema
decimal) podem ser formadas?
Pois podemos repetir eles. Aplicando a fórmula de Arranjo com repetição temos:
𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟐𝟔, 𝟐 = 𝟐𝟔𝟐 = 𝟔𝟕𝟔
Assim o número de chapas que podemos ter é dado pela multiplicação dos valores achados:
676 . 10 000 = 6 760 000 possibilidades de placas.
Observação: Caso não pudesse ser utilizada a placa com a sequência de zeros, ou seja, com 4 zeros
teríamos:
b) Permutação com repetição: a diferença entre arranjo e permutação é que esta faz uso de todos
os elementos do conjunto. Na permutação com repetição, como o próprio nome indica, as repetições são
permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número de elementos, n, e as vezes em
que o mesmo elemento aparece.
Com α + β + γ + ... ≤ n
Exemplo
Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
10
n=5
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
β = 2 (temos 2 vezes a letra R)
Equacionando temos:
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒 𝟐𝟎
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝒑𝟓(𝟑,𝟐) = = = = = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏 𝟐
B.1) Permutação circular: a permutação circular com repetição pode ser generalizada através da
seguinte forma:
O total de posições é 5! e cada 5 representa uma só permutação circular. Assim, o total de permutações
circulares será dado por:
5! 5.4!
𝑃𝑐 5 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24
5 5
C) Combinação com repetição: dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se combinação
com repetição, classe p (ou combinação completa p a p) dos n elementos desse conjunto, a todo grupo
formado por p elementos, distintos ou não, em qualquer ordem.
Exemplo
Em uma combinação com repetição classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos?
Ilustrando temos:
Utilizando a fórmula da combinação com repetição, verificamos o mesmo resultado sem necessidade
de enumerar todas as possibilidades:
n=3ep=2
𝟒! 𝟒! 𝟒. 𝟑. 𝟐! 𝟏𝟐
𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑 → 𝑪𝑹 𝟑 + 𝟐 − 𝟏, 𝟐 → 𝑪𝑹𝟒, 𝟐 = = = = =𝟔
𝟐! (𝟒 − 𝟐)! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐
Questões
01. (CRQ 2ª Região/MG – Auxiliar Administrativo – FUNDEP) Com 12 fiscais, deve-se fazer um
grupo de trabalho com 3 deles. Como esse grupo deverá ter um coordenador, que pode ser qualquer um
deles, o número de maneiras distintas possíveis de se fazer esse grupo é:
(A) 4
(B) 660
02. (PM/SP – Cabo – CETRO) Uma lei de certo país determinou que as placas das viaturas de polícia
deveriam ter 3 algarismos seguidos de 4 letras do alfabeto grego (24 letras). Sendo assim, o número de
placas diferentes será igual a
(A) 175.760.000.
(B) 183.617.280.
(C) 331.776.000.
(D) 358.800.000.
03. (TJ/RS – Técnico Judiciário - FAURGS) O Tribunal de Justiça está utilizando um código de leitura
de barras composto por 5 barras para identificar os pertences de uma determinada seção de trabalho. As
barras podem ser pretas ou brancas. Se não pode haver código com todas as barras da mesma cor, o
número de códigos diferentes que se pode obter é de
(A) 10.
(B) 30.
(C) 50.
(D) 150.
(E) 250.
04. (SEED/SP – Agente de Organização Escolar – VUNESP) Um restaurante possui pratos principais
e individuais. Cinco dos pratos são com peixe, 4 com carne vermelha, 3 com frango, e 4 apenas com
vegetais. Alberto, Bianca e Carolina pretendem fazer um pedido com três pratos principais individuais, um
para cada. Alberto não come carne vermelha nem frango, Bianca só come vegetais, e Carolina só não
come vegetais. O total de pedidos diferentes que podem ser feitos atendendo as restrições alimentares
dos três é igual a
(A) 384.
(B) 392.
(C) 396.
(D) 416.
(E)432.
06. (Pref. Lagoa da Confusão/TO – Orientador Social – IDECAN) Renato é mais velho que Jorge
de forma que a razão entre o número de anagramas de seus nomes representa a diferença entre suas
idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28.
Comentários
01. Resposta: B
Esta questão trata-se de Combinação, pela fórmula temos:
n!
Cn, p =
(n − p)! p!
Onde n = 12 e p = 3
n! 12! 12! 12.11.10.9! 1320 1320
Cn, p = → C12,3 = = = = = = 220
(n − p)! p! (12 − 3)! 3! 9! 3! 9! 3! 3.2.1 6
Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.
02. Resposta: C
Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos
_ _ _ _ _ _ _
101010 242424 24=331.776.000
03. Resposta: B
_____
22222=32 possibilidades se pudesse ser qualquer uma das cores
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco.
32-2=30
04. Resposta: E
Para Alberto:5+4=9
Para Bianca:4
05. Resposta: A
1001.
C_9,4 = 9! / 5!4! = (9∙8∙7∙6∙5!) / (5!∙24) = 126
06. Resposta: C
Anagramas de RENATO
______
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_____
5.4.3.2.1=120
720
Razão dos anagramas: 120 = 6
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos
07. Resposta: C
1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
3!
𝐶3,2 = 1!2! = 3
4!
𝐶4,3 = 1!3! = 4
𝐶3,2 ∙ 𝐶4,3 = 3 ∙ 4 = 12
4!
𝐶4,4 = 0!4! = 1
𝐶3,2 ∙ 𝐶4,4 = 3 ∙ 1 = 3
4!
𝐶4,3 = 1!3! = 4
𝐶3,3 ∙ 𝐶4,3 = 1 ∙ 4 = 4
4!
𝐶4,4 = =1
0!4!
𝐶3,3 ∙ 𝐶4,4 = 1 ∙ 1 = 1
Somando as possibilidades: 12 + 3 + 4 + 1 = 20
08. Resposta: A
Engenheiros
3!
𝐶3,1 = =3
2! 1!
3 . 84 = 252 maneiras
09. Resposta: D
O anagrama que ele quer é ZILUF, assim como se inicia com Z podemos admitir todos os outros
anagramas que iniciam com letra diferente de “Z” estão antes do desejado, assim:
F_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24
I_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24
L_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24
U_ _ _ _ = 4.3.2.1 = 24
Daí começa os com Z
Portanto colocaremos Z e a menor letra na segunda opção que será o F
ZF_ _ _ = 3.2.1 = 6
Agora depois do último que começa com ZF vem o que começa com ZI
Mas antes do L temos o F
Assim devemos contar todos que comecem por ZIF
ZIF_ _ = 2
Agora temos o que começa com ZIL
Mas só temos estes possíveis anagramas em ordem crescente que começam com ZIL
ZILFU = 1
ZILUF (Que é o anagrama que queremos)
10. Resposta: D
A primeira pessoa apertará a mão de 7
A Segunda, de 6, e assim por diante.
Portanto, haverá: 7+6+5+4+3+2+1=28
PROBABILIDADE
A teoria das probabilidades surgiu no século XVI, com o estudo dos jogos de azar, tais como jogos de
cartas e roleta. Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística e com diversos ramos do
conhecimento.
Definições3:
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria e desenvolve modelos matemáticos para
estudar os experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários para efetuarmos os cálculos
probabilísticos.
Experimentos aleatórios
São fenômenos que apresentam resultados imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as condições
sejam semelhantes.
Exemplos:
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces voltadas para cima
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número das suas páginas.
3
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD
IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único
BUCCHI, Paulo – Curso prático de Matemática – Volume 2 – 1ª edição - Editora Moderna
Exemplo:
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces voltadas para cima, sendo as faces da moeda
cara (c) e coroa (k), o espaço amostral deste experimento é:
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}, onde o número de elementos do
espaço amostral n(A) = 8
Evento
É qualquer subconjunto de um espaço amostral (S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado
por um fato. Indicamos pela letra E.
Exemplo:
a) no lançamento de 3 moedas:
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2
Evento certo: que possui os mesmos elementos do espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de
si mesmo); E = S.
E: a soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12.
Eventos mutuamente exclusivos: dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a
ocorrência de um deles implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos mutuamente exclusivos,
então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada para cima é par.
A = {2,4,6}
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada para cima é divisível por 5.
B = {5}
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = Ø.
𝐧(𝐄)
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒)
Exemplo:
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número ímpar na face voltada para cima é obtida
da seguinte forma:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
E = {1, 3, 5} n(E) = 3
n(E) 3 1
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
P (A U B) = P(A) + P(B)
Exemplo:
A probabilidade de que a população atual de um país seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A
probabilidade de ser 110 milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110 milhões.
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: P(A) = 95% = 0,95
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: P(B) = 8% = 0,08
P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B) = ?
P (A U B) = 100% = 1
Utilizando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B)
P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3%
Probabilidade Condicional
𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑨|𝑩) = =
𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)
Exemplo:
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima, para calcular a probabilidade de sair o
número 5 no primeiro dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7.
Montando temos:
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
Exemplo:
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda, determine a probabilidade de se obter 3 ou 5
no dado e cara na moeda.
Sendo, c = coroa e k = cara.
S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), (5,k), (6,c), (6,k)}
Evento A: 3 ou 5 no dado
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)}
4 1
𝑃(𝐴) = =
12 3
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o evento A não modifica a probabilidade de
ocorrer o evento B. Com isso temos:
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = . =
3 2 6
Vamos considerar um experimento que se repete n número de vezes. Em cada um deles temos:
P(E) = p, que chamamos de probabilidade de ocorrer o evento E com sucesso.
P(𝐸̅ ) = 1 – p, probabilidade de ocorrer o evento E com insucesso (fracasso).
A probabilidade do evento E ocorrer k vezes, das n que o experimento se repete é dado por uma lei
binomial.
Exemplo:
Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de ocorrência 3 caras?
Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma coroa. Umas das possíveis situações, que
satisfaz o problema, pode ser:
Temos que:
n=4
k=3
1 1
̅̅̅ = 1 −
𝑃(𝐸) = , 𝑃(𝐸)
2 2
Questões
(A) 1/4;
(B) 1/3;
(C) 1/2;
(D) 2/3;
(E) 3/4.
02. (ENEM – CESGRANRIO) Em uma escola, a probabilidade de um aluno compreender e falar inglês
é de 30%. Três alunos dessa escola, que estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam, em
uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao invés de chamá-los um a um, o entrevistador
entra na sala e faz, oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer um dos
alunos.
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua pergunta oralmente respondida em inglês é
(A) 23,7%
(B) 30,0%
(C) 44,1%
(D) 65,7%
(E) 90,0%
03. (ENEM – CESGRANRIO) Em uma central de atendimento, cem pessoas receberam senhas
numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é sorteada ao acaso.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20?
(A) 1/100
(B) 19/100
(C) 20/100
(D) 21/100
(E) 80/100
04. (Pref. Niterói – Agente Fazendário – FGV) O quadro a seguir mostra a distribuição das idades
dos funcionários de certa repartição pública:
Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:
(A) 30%;
(B) 35%;
05. (UFES – Economista – UFES/2018) Um casal pretende ter 3 filhos. A probabilidade de nascerem
2 meninos e 1 menina, desse casal, é
(A) 45,5%
(B) 37,5%
(C) 33,3%
(D) 30%
(E) 26,5%
06. (TJ/RO – Técnico Judiciário – FGV) Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32
quadradinhos brancos.
07. (Pref. Jucás/CE – Professor de Matemática – INSTITUTO NEO EXITUS) Fernanda organizou
um sorteio de amigo secreto entre suas amigas. Para isso, escreveu em pedaços de papel o nome de
cada uma das 10 pessoas (incluindo seu próprio nome) que participariam desse sorteio e colocou dentro
de um saco. Fernanda, como organizadora, foi a primeira a retirar um nome de dentro do saco. A
probabilidade de Fernanda retirar seu próprio nome é:
(A) 3/5.
(B) 2/10.
(C) 1/10.
(D) ½.
(E) 2/3.
08. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST) Uma loja de
eletrodoméstico tem uma venda mensal de sessenta ventiladores. Sabe-se que, desse total, seis
apresentam algum tipo de problema nos primeiros seis meses e precisam ser levados para o conserto
em um serviço autorizado.
Um cliente comprou dois ventiladores. A probabilidade de que ambos não apresentem problemas nos
seis primeiros meses é de aproximadamente:
(A) 90%
(B) 81%
(C) 54%
(D) 11%
(E) 89%
09. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST) Em uma caixa estão
acondicionados uma dúzia e meia de ovos. Sabe-se, porém, que três deles estão impróprios para o
consumo.
Se forem escolhidos dois ovos ao acaso, qual a probabilidade de ambos estarem estragados?
(A) 2/153
(B) 1/9
(C) 1/51
Comentários
01. Resposta: D
Vamos fazer o total de possíveis resultados entre os conjuntos A e B.
Como em A temos 3 elementos e em B temos 4 elementos, teremos um total de 12 possibilidades de
fazer A vezes B,
Vamos ver quais serão pares agora:
A = {1, 2, 3} e B = {4, 5, 6, 7},
A.B
1.4=4
1.6=6
2.4=8
2 . 5 = 10
2 . 6 = 12
2 . 7 = 14
3 . 4 = 12
3 . 6 = 18
Assim, teremos 8 possibilidades de um total de 12, logo a probabilidade desse número ser par será de
8/12 = 2/3 (simplificando a fração)
02. Resposta: D
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% – 34 ,3% = 65,7%
03. Resposta: C
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20 é 20/100, pois são 20 números entre
100.
04. Resposta: D
O espaço amostral é a soma de todos os funcionário:
2 + 8 + 12 + 14 + 4 = 40
O número de funcionário que tem mais de 40 anos é: 14 + 4 = 18
Logo a probabilidade é:
18
𝑃(𝐸) = = 0,45 = 45%
40
05. Resposta: B
1 1
Como terá três filhos a probabilidade de sair menino será 2
e de sair menina será 2, assim como terá
1 1 1 1
três filhos será: 2 𝑥 2 𝑥 2 = 8, mas atente-se pelo fato que ele não pediu em determinada ordem, ou seja,
podemos ter:
Menino/Menino/Menina
Menino/Menina/Menino
Menina/Menino/Menino
1 3
Três ordens, logo a resposta será: 𝑥3 = = 0,375 = 37,5%
8 8
06. Resposta: E
Como são 14 quadrinhos pretos na borda e 64 quadradinhos no total, logo a probabilidade será de:
14 7
𝑃(𝐸) = =
64 32
07. Resposta: C
𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜
A probabilidade é calculada por 𝑃 = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
08. Resposta: B
6 / 60 = 0,1 = 10% de ter problema
Assim, se 10% tem problemas, então 90% não apresentam problemas.
90 90 8100
𝑃= .
100 100
= 10000
= 81%
09. Resposta: C
3 2 6 1
𝑃 = 18 . 17 = 306 = 51
(: 6 / 6)
O conjunto dos números naturais4 é representado pela letra maiúscula N e estes números são
construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos
indo-arábicos. Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente de
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algébricas que estes números.
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número zero e escreveremos este
conjunto como: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com infinitos
números.
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será representado por:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}
Subconjuntos notáveis em N:
4 - Números primos
P={2,3,5,7,11,13...}
4
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções
Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números juntos são chamados números
consecutivos.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos.
b) 7 e 8 são números consecutivos.
c) 50 e 51 são números consecutivos.
- Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o segundo é sucessor do
primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim sucessivamente.
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 7, 8 e 9 são consecutivos.
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.
Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número
dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora uma sequência
real seja outro objeto matemático denominado função, algumas vezes utilizaremos a denominação
sequência dos números naturais pares para representar o conjunto dos números naturais pares: P = {0,
2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às vezes também
chamados, a sequência dos números ímpares. I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
A divisão de um número natural n por zero não é possível, pois, se admitíssemos que o quociente
fosse q, então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não é correto!
Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.
Questões
01. (SABESP – Aprendiz – FCC) A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou um sistema de
recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente: coloca-se crédito e
vão sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo toma lanche diariamente na cantina e
sua mãe credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu consumo e os
pagamentos na seguinte tabela:
02. (Pref. Imaruí/SC - Auxiliar De Serviços Gerais - PREF. IMARUI) José, funcionário público, recebe
salário bruto de R$ 2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00 de INSS e R$
35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00
03. (Professor/Pref.de Itaboraí) O quociente entre dois números naturais é 10. Multiplicando-se o
dividendo por cinco e reduzindo-se o divisor à metade, o quociente da nova divisão será:
(A) 2
(B) 5
(C) 25
(D) 50
(E) 100
05. (Pref. Jundiaí/SP – Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Ontem, eu tinha 345
bolinhas de gude em minha coleção. Porém, hoje, participei de um campeonato com meus amigos e perdi
67 bolinhas, mas ganhei outras 90. Sendo assim, qual a quantidade de bolinhas que tenho agora, depois
de participar do campeonato?
(A) 368
(B) 270
(C) 365
(D) 290
(E) 376
06. (Pref. Niterói) João e Maria disputaram a prefeitura de uma determinada cidade que possui apenas
duas zonas eleitorais. Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou a seguinte tabela
com os resultados da eleição. A quantidade de eleitores desta cidade é:
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
07. (Pref. Jundiaí/SP – Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Durante um mutirão para
promover a limpeza de uma cidade, os 15.000 voluntários foram igualmente divididos entre as cinco
regiões de tal cidade. Sendo assim, cada região contou com um número de voluntários igual a:
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
27
(A) 2500
(B) 3200
(C) 1500
(D) 3000
(E) 2000
08. UFGD – Técnico em Informática – AOCP) Joana pretende dividir um determinado número de
bombons entre seus 3 filhos. Sabendo que o número de bombons é maior que 24 e menor que 29, e que
fazendo a divisão cada um dos seus 3 filhos receberá 9 bombons e sobrará 1 na caixa, quantos bombons
ao todo Joana possui?
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28
09. (CREFITO/SP – Almoxarife – VUNESP) O sucessor do dobro de determinado número é 23. Esse
mesmo determinado número somado a 1 e, depois, dobrado será igual a
(A) 24.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 18.
(E) 16.
10. (Pref. de Ribeirão Preto/SP – Agente de Administração – VUNESP) Em uma gráfica, a máquina
utilizada para imprimir certo tipo de calendário está com defeito, e, após imprimir 5 calendários perfeitos
(P), o próximo sai com defeito (D), conforme mostra o esquema.
Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos
e o sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é
correto dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
Comentários
01. Alternativa: B
Crédito: 40 + 30 + 35 + 15 = 120
Débito: 27 + 33 + 42 + 25 = 127
120 – 127 = - 7
Ele tem um débito de R$ 7,00.
02. Alternativa: B
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765
O salário líquido de José é R$ 1.765,00.
03. Alternativa: E
D= dividendo
d= divisor
Q = quociente = 10
R= resto = 0 (divisão exata)
Equacionando:
D = d.Q + R
D = d.10 + 0 ➔ D = 10d
Pela nova divisão temos:
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
28
𝑑 𝑑
5𝐷 = 2 . 𝑄 → 5. (10𝑑) = 2 . 𝑄 , isolando Q temos:
50𝑑 2
𝑄= → 𝑄 = 50𝑑. → 𝑄 = 50.2 → 𝑄 = 100
𝑑 𝑑
2
04. Alternativa: B
2100
12
= 175
05. Alternativa: A
345 – 67 = 278
Depois ganhou 90
278 + 90 = 368
06. Alternativa: E
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982
Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933
07. Alternativa: D
15000
= 3000
5
Cada região terá 3000 voluntários.
08. Alternativa: E
Sabemos que 9. 3 = 27 e que, para sobrar 1, devemos fazer 27 + 1 = 28.
09. Alternativa: A
Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto o número é 11.
(11 + 1)2 = 24
10. Alternativa: D
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):
5000 / 6 = 833 + resto 2.
Isto significa que saíram 833. 5 = 4165 calendários perfeitos, mais 2 calendários perfeitos que restaram
na conta de divisão.
Assim, são 4167 calendários perfeitos.
Definimos o conjunto dos números inteiros5 como a reunião do conjunto dos números naturais N = {0,
1, 2, 3, 4,..., n,...}, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela
letra Z (Zahlen = número em alemão).
5
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções
Atenção: A nomenclatura utilizada abaixo pode interferir diretamente no contexto de uma questão,
tome muito cuidado ao interpreta-los, pois são todos diferentes (Z+ , Z_ , Z*).
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero,
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |.
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma
zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem.
Exemplo: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa; particularmente o oposto de
zero é o próprio zero.
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.
1 - Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 graus para +6 graus. Qual foi a
variação da temperatura?
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3
2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura
baixou de 3 graus. Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
Temos:
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto
do segundo.
Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal
negativo, tem o seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
Ex.:
10 – (10+5) =
10 – (+15) =
10 – 15 =
-5
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efetuar a divisão exata de um número inteiro
por outro número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor.
Exemplo: (+7) : (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem ser realizadas em Z, pois o resultado
não é um número inteiro.
Exemplos:
33 = (3) x (3) x (3) = 27
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81
- Propriedades da Potenciação:
Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto dos números
inteiros.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas
aparecimento de:
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3
Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele mesmo resulte
em um número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro x é a operação que resulta em outro número inteiro
que elevado ao cubo seja igual ao número x. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente aos
números não negativos.
Exemplos:
3
(a) 8 = 2, pois 2³ = 8
(b) − 8 = –2, pois (–2)³ = -8
3
3
(c) 27 = 3, pois 3³ = 27
(d)
3
− 27 = –3, pois (–3)³ = -27
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de números inteiros, concluímos que:
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo.
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro.
Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Inteiros
Para todo a, b e c ∈ 𝑍
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b + a
3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a
4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0
5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a.(b.c)
6) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a
7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b + c) = ab + ac
9) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a.(b – c) = ab – ac
Atenção: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural, continua
como resultado um número natural.
Questões
01. (Fundação Casa – Agente Educacional – VUNESP) Para zelar pelos jovens internados e orientá-
los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em atividades educativas,
bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes
negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse suas
atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude
negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total de pontos
atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
04. (Polícia Militar/MG - Assistente Administrativo - FCC) Em um jogo de tabuleiro, Carla e Mateus
obtiveram os seguintes resultados:
06. (Casa da Moeda) O quadro abaixo indica o número de passageiros num voo entre Curitiba e
Belém, com duas escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números positivos indicam a
quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade dos que desceram em
cada cidade.
07. (Pref.de Niterói/RJ) As variações de temperatura nos desertos são extremas. Supondo que
durantes o dia a temperatura seja de 45ºC e à noite seja de -10ºC, a diferença de temperatura entre o dia
e noite, em ºC será de:
(A) 10
(B) 35
(C) 45
(D) 50
(E) 55
08. (Pref.de Niterói/RJ) Um trabalhador deseja economizar para adquirir a vista uma televisão que
custa R$ 420,00. Sabendo que o mesmo consegue economizar R$ 35,00 por mês, o número de meses
que ele levará para adquirir a televisão será:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 15
09. (Pref.de Niterói/RJ) Um estudante empilhou seus livros, obtendo uma única pilha 52cm de altura.
Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura
de 3cm, o número de livros na pilha é:
(A) 10
(B) 15
(C) 18
(D) 20
(E) 22
Comentários
01. Resposta: A
50-20=30 atitudes negativas
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50
02. Resposta: D
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do
orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais
04. Resposta: C
Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos
Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos
Diferença: 575 – 450 = 125 pontos
05. Resposta: B
Moto: 2 rodas
Carro: 4
12.2=24
124-24=100
100/4=25 carros
06. Resposta: D
240 - 194 + 158 - 108 + 94 = 190
07. Resposta: E
45 – (- 10) = 55
08. Resposta: D
420: 35 = 12 meses
09. Resposta: D
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos:
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
36 : 3 = 12 livros de 3 cm
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
10. Resposta: E
8 + 13 = 21
21– 15 = 6
25 – 6 = 19
m
Um número racional6 é o que pode ser escrito na forma , onde m e n são números inteiros, sendo que
n
n deve ser diferente de zero. Frequentemente utilizamos m/n para significar a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão entre dois números
inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum
encontrarmos na literatura a notação:
m
Q = { : m e n em Z, n diferente de zero}
n
6
IEZZI, Gelson - Matemática- Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 1 – Conjuntos e Funções
http://mat.ufrgs.br
2º - O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-
se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma
característica especial:
Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101 + 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ...
3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
9
b) Seja a dízima 5, 1717...
O período que se repete é o 17, logo dois noves no denominador (99). Observe também que o 5 é a
parte inteira, logo ele vem na frente:
17 512
5 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99 99
512
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração .
99
Neste caso para transformarmos uma dízima periódica simples em fração, basta utilizarmos o
dígito 9 no denominador de acordo com a quantidade de dígitos que tiver o período da dízima.
232 1222
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎 → (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
990 990
611
Simplificando por 2, obtemos x = , que será a fração geratriz da dízima 1, 23434...
495
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que representa esse número ao ponto de abscissa
zero.
3 3 3 3
2) Módulo de + é . Indica-se + =
2 2 2 2
3 3
Números Opostos: Dizemos que – e são números racionais opostos ou simétricos e cada um
2 2
3 3
deles é o oposto do outro. As distâncias dos pontos – e ao ponto zero da reta são iguais.
2 2
𝒂 −𝒏 𝒃 𝒏
( ) ,𝒂 ≠ 𝟎 = ( ) ,𝒃 ≠ 𝟎
𝒃 𝒂
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infinitos números racionais.
Exemplos:
Propriedades da Potenciação:
1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1.
3) Toda potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a outra
potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
anterior.
6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma
só potência, conservamos a base e somamos os expoentes.
7) Divisão de potências de mesma base. Para reduzir uma divisão de potências de mesma base a uma
só potência, conservamos a base e subtraímos os expoentes.
8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente,
conservamos a base e multiplicamos os expoentes.
2) 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se
3
0,216 = 0,6.
Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional positivo.
Logo, os números racionais negativos não têm raiz quadrada no conjunto dos números racionais.
100 10 10
Por exemplo, o número − não tem raiz quadrada em Q, pois tanto − como + , quando elevados
9 3 3
100
ao quadrado, dão .
9
Já um número racional positivo, só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for um
quadrado perfeito.
2
E o número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe número racional que elevado ao quadrado
3
2
dê .
3
Questões
01. (Pref. Jundiaí/SP– Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼
dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como favorita e os
demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os alunos que têm ciências como
disciplina favorita?
(A) 1/4
(B) 3/10
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
41
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
02. (Fundação CASA – Agente de Apoio Operacional – VUNESP) De um total de 180 candidatos,
2/5 estudam inglês, 2/9 estudam francês, 1/3 estuda espanhol e o restante estuda alemão. O número de
candidatos que estuda alemão é:
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.
Obtém-se
(A) ½.
(B) 1.
(C) 3/2.
(D) 2.
(E) 3.
05. (SABESP – Aprendiz – FCC) Em um jogo matemático, cada jogador tem direito a 5 cartões
marcados com um número, sendo que todos os jogadores recebem os mesmos números. Após todos os
jogadores receberem seus cartões, aleatoriamente, realizam uma determinada tarefa que também é
sorteada. Vence o jogo quem cumprir a tarefa corretamente. Em uma rodada em que a tarefa era colocar
os números marcados nos cartões em ordem crescente, venceu o jogador que apresentou a sequência
14
(A) −4; −1; √16; √25; 3
14
(B) −1; −4; √16; 3
; √25
14
(C) −1; −4; 3
; √16; √25
14
(D) −4; −1; √16; 3
; √25
14
(E)−4; −1; 3
; √16; √25
06. (SABESP – Agente de Saneamento Ambiental – FCC) Somando-se certo número positivo x ao
numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração 2/3 obtém-se como resultado,
o número 5. Sendo assim, x é igual a
(A) 52/25.
(B) 13/6.
(C) 7/3.
(D) 5/2.
(E) 47/23.
07. (SABESP – Aprendiz – FCC) Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as:
− 1 real: ¼ das moedas
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
42
− 50 centavos: 1/3 das moedas
− 25 centavos: 2/5 das moedas
− 10 centavos: as restantes
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em
(A) R$ 62,20.
(B) R$ 52,20.
(C) R$ 50,20.
(D) R$ 56,20.
(E) R$ 66,20.
08. (PM/SE – Soldado 3ªclasse – FUNCAB) Numa operação policial de rotina, que abordou 800
pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
09. (Pref. Jundiaí/SP – Agente de Serviços Operacionais – MAKIYAMA) Quando perguntado sobre
qual era a sua idade, o professor de matemática respondeu:
“O produto das frações 9/5 e 75/3 fornece a minha idade!”.
Sendo assim, podemos afirmar que o professor tem:
(A) 40 anos.
(B) 35 anos.
(C) 45 anos.
(D) 30 anos.
(E) 42 anos.
Comentários
01. Alternativa: B.
Somando português e matemática:
1 9 5 + 9 14 7
+ = = =
4 20 20 20 10
O que resta gosta de ciências:
7 3
1− =
10 10
02. Alternativa: C.
2 2 1
+ +
5 9 3
Mmc(3,5,9)=45
18+10+15 43
45
= 45
O restante estuda alemão: 2/45
2
180 ∙ 45 = 8
03. Alternativa: D.
𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙: 617,16 + 185,15 = 802,31
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠: 8,5 ∙ 8 = 68
𝑚ê𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91
Salário foi R$ 841,91.
04. Alternativa: B.
1,3333...= 12/9 = 4/3
05. Alternativa: D.
√16 = 4
√25 = 5
14
3
= 4,67
14
A ordem crescente é: −4; −1; √16; 3
; √25
06. Alternativa: B.
2
Lá vem o tal do “x” né, mas analise o seguinte, temos a fração 3, aí ele disse o seguinte: Somando-se
certo número positivo x ao numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração,
logo devemos somar “x” no 2 e subtrair “x” de 3, ficando:
2+x
3−x
Isso é igual a 5, assim teremos formada nossa equação com números racionais!
2+x
3−x
= 5, para resolver devemos multiplicar em cruz (como não tem ninguém no denominador do 5,
devemos colocar o 1).
1.(2 + x) = 5.(3 – x)
Aplicando a propriedade distributiva:
2 + x = 15 – 5x
Letra para um lado e número para o outro, não esquecendo que quando troca de lado inverte o número.
x + 5x = 15 – 2
6x = 13
13
x= 6
Portanto a alternativa correta é a “B”.
07. Alternativa: A.
1
1 𝑟𝑒𝑎𝑙: 120 ∙ = 30 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
4
1
50 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 3 ∙ 120 = 40 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
2
25 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 5 ∙ 120 = 48 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
10 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 120 − 118 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 = 2 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
30 + 40 ∙ 0,5 + 48 ∙ 0,25 + 2 ∙ 0,10 = 62,20
08. Alternativa: A.
Este problema é clássico na utilização de frações, primeiro vamos calcular a quantidade de homens e
mulheres abordadas:
Total: 800
3 3
Homens: 4 sendo assim devemos encontrar 4 𝑑𝑒 800 = 3𝑥800 = 2400, 𝑒 2400 ∶ 4 = 600
Se temos 600 homens, significa que 200 são as mulheres, pois o total é 800, agora vamos calcular os
detidos!
1
Homens detidos: 5 de 600, logo 600 x 1 = 600 e 600 : 5 = 120, portanto 120 homens detidos.
1
Mulheres detidas: 8 de 200, logo 200 x 1 = 200 e 200 : 8 = 25, portanto 25 mulheres detidas.
09. Alternativa: C.
9 75 675
∙ = = 45 𝑎𝑛𝑜𝑠
5 3 15
O conjunto dos números reais7 R é uma expansão do conjunto dos números racionais que engloba
não só os inteiros e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números irracionais.
Assim temos:
A representação dos números reais permite definir uma relação de ordem entre eles. Os números reais
positivos, são maiores que zero e os negativos, menores que zero. Expressamos a relação de ordem da
seguinte maneira:
Dados dois números Reais a e b,
a≤b↔b–a≥0
7
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e Funções
O conjunto dos números reais possui também subconjuntos, denominados intervalos, que são
determinados por meio de desiguladades. Sejam os números a e b , com a < b.
> ;< ou ] ; [
- A bolinha fechada = a intervalo fechado (estamos incluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
≥ ; ≤ ou [ ; ]
Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as extremidades abertas dos intervalos.
Valor absoluto de um número relativo é o valor do número que faz parte de sua representação, sem o
sinal.
Questões
03. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES) Na figura abaixo, o ponto
3 1
que melhor representa a diferença 4 − 2 na reta dos números reais é:
(A) P.
(B) Q.
(C) R.
(D) S.
04. (TJ/PR - Técnico Judiciário – TJ/PR) Uma caixa contém certa quantidade de lâmpadas. Ao retirá-
las de 3 em 3 ou de 5 em 5, sobram 2 lâmpadas na caixa.
Entretanto, se as lâmpadas forem removidas de 7 em 7, sobrará uma única lâmpada. Assinale a
alternativa correspondente à quantidade de lâmpadas que há na caixa, sabendo que esta comporta um
máximo de 100 lâmpadas.
(A) 36.
(B) 57.
(C) 78.
(D) 92.
05. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP) Para ir de sua casa à escola,
3
Zeca percorre uma distância igual a 4 da distância percorrida na volta, que é feita por um trajeto diferente.
7
Se a distância percorrida por Zeca para ir de sua casa à escola e dela voltar é igual a de um quilômetro,
5
então a distância percorrida por Zeca na ida de sua casa à escola corresponde, de um quilômetro, a
2
(A) 3
3
(B) 4
4
(D) 5
3
(E) 5
06. (TJ/SP - Auxiliar de Saúde Judiciário - Auxiliar em Saúde Bucal – VUNESP) Para numerar as
páginas de um livro, uma impressora gasta 0,001 mL por cada algarismo impresso. Por exemplo, para
numerar as páginas 7, 58 e 290 gasta-se, respectivamente, 0,001 mL, 0,002 mL e 0,003 mL de tinta. O
total de tinta que será gasto para numerar da página 1 até a página 1 000 de um livro, em mL, será
(A) 1,111.
(B) 2,003.
(C) 2,893.
(D) 1,003.
(E) 2,561.
07. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Um funcionário de uma empresa
deve executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário executou 3/8 da tarefa na 1a semana. Na 2 a
semana, ele executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a e 4a semanas, o funcionário
termina a execução da tarefa e verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia executado na
4 a semana. Sendo assim, a fração de toda a tarefa que esse funcionário executou na 4ª semana é igual
a
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.
08. (CODAR – Coletor de lixo reciclável – EXATUS/2016) Numa divisão com números inteiros, o
resto vale 5, o divisor é igual ao resto somado a 3 unidades e o quociente é igual ao dobro do divisor.
Assim, é correto afirmar que o valor do dividendo é igual a:
(A) 145.
(B) 133.
(C) 127.
(D) 118.
09. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC) Quatro números inteiros serão sorteados.
Se o número sorteado for par, ele deve ser dividido por 2 e ao quociente deve ser acrescido 17. Se o
número sorteado for ímpar, ele deve ser dividido por seu maior divisor e do quociente deve ser subtraído
15. Após esse procedimento, os quatro resultados obtidos deverão ser somados. Sabendo que os
números sorteados foram 40, 35, 66 e 27, a soma obtida ao final é igual a
(A) 87.
(B) 59.
(C) 28.
(D) 65.
(E) 63.
10. (UNESP – Assistente de Informática I – VUNESP) O valor de uma aposta em certa loteria foi
repartido em cotas iguais. Sabe-se que a terça parte das cotas foi dividida igualmente entre Alex e Breno,
que Carlos ficou com a quarta parte das cotas, e que Denis ficou com as 5 cotas restantes. Essa aposta
foi premiada com um determinado valor, que foi repartido entre eles de forma diretamente proporcional
ao número de cotas de cada um. Dessa forma, se Breno recebeu R$ 62.000,00, então Carlos recebeu
(A) R$ 74.000,00.
(B) R$ 93.000,00.
(C) R$ 98.000,00.
(D) R$ 102.000,00.
(E) R$ 106.000,00.
01. Alternativa: D.
Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
* 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
2.x = 3791 + 15
x = 3806 / 2
x = 1903
02. Alternativa: C.
I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.
03. Alternativa: A.
3 1 3−2 1
− = = = 0,25
4 2 4 4
04. Alternativa: D.
Vamos chamar as retiradas de r, s e w: e de T o total de lâmpadas.
Precisamos calcular os múltiplos de 3, 5 e de 7, separando um múltiplo menor do que 100 que sirva
nas três equações abaixo:
De 3 em 3: 3 . r + 2 = Total
De 5 em 5: 5 . s + 2 = Total
De 7 em 7: 7 . w + 1 = Total
Primeiramente, vamos calcular o valor de w, sem que o total ultrapasse 100:
7 . 14 + 1 = 99, mas 3 . r + 2 = 99 vai dar que r = 32,333... (não convém)
7 . 13 + 1 = 92, e 3 . r + 2 = 92 vai dar r = 30 e 5 . s + 2 = 92 vai dar s = 18.
05. Alternativa: E.
Ida + volta = 7/5 . 1
3 7
4
.𝑥 + 𝑥 = 5
5.3𝑥+ 20𝑥=7.4
20
15𝑥 + 20𝑥 = 28
35𝑥 = 28
28
𝑥 = 35 (: 7/7)
4
𝑥 = 5 (volta)
06. Alternativa: C.
1 a 9 = 9 algarismos = 0,0019 = 0,009 ml
De 10 a 99, temos que saber quantos números tem.
99 – 10 + 1 = 90.
OBS: soma 1, pois quanto subtraímos exclui-se o primeiro número.
90 números de 2 algarismos: 0,00290 = 0,18ml
De 100 a 999
999 – 100 + 1 = 900 números
9000,003 = 2,7 ml
1000 = 0,004ml
Somando: 0,009 + 0,18 + 2,7 + 0,004 = 2,893
07. Alternativa: B.
Tarefa: x
Primeira semana: 3/8x
1 3 1
2 semana:3 ∙ 8 𝑥 = 8 𝑥
3 1 4 1
1ª e 2ª semana:8 𝑥 + 8 𝑥 = 8 𝑥 = 2 𝑥
Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade.
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
1
2𝑦 + 𝑦 = 2 𝑥
1
3𝑦 = 2 𝑥
1
𝑦 = 6𝑥
08. Alternativa: B.
Tendo D = dividendo; d = divisor; Q = quociente e R = resto, podemos escrever essa divisão como:
D = d.Q + R
Sabemos que o R = 5
O divisor é o R + 3 → d = R + 3 = 5 + 3 = 8
E o quociente o dobro do divisor → Q = 2d = 2.8 = 16
Montando temos: D = 8.16 + 5 = 128 + 5 = 133.
09. Alternativa: B.
* número 40: é par.
40 / 2 + 17 = 20 + 17 = 37
* número 35: é ímpar.
Seu maior divisor é 35.
35 / 35 – 15 = 1 – 15 = – 14
* número 66: é par.
66 / 2 + 17 = 33 + 17 = 50
* número 27: é ímpar.
Seu maior divisor é 27.
27 / 27 – 15 = 1 – 15 = – 14
* Por fim, vamos somar os resultados:
37 – 14 + 50 – 14 = 87 – 28 = 59
10. Alternativa: B.
Vamos chamar o valor de cada cota de ( x ). Assim:
* Breno:
𝟏 𝟏
. . 𝒙 = 𝟔𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟐 𝟑
𝟏
𝟔
. 𝒙 = 𝟔𝟐𝟎𝟎𝟎
CONJUNTOS
Conjunto8 é uma reunião ou agrupamento, que poderá ser de pessoas, seres, objetos, classes…, dos
quais possuem a mesma característica e nos dá ideia de coleção.
Noções Primitivas
Na teoria dos conjuntos, três noções são aceitas sem definições:
- Conjunto;
- Elemento;
- E a pertinência entre um elemento e um conjunto.
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma porção de livros são todos exemplos de
conjuntos pois possuem elementos. Um elemento de um conjunto pode ser uma banana, um peixe ou um
livro.
Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo ser elemento de algum outro conjunto.
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa obrigatoriedade.
A relação de pertinência que nos dá um relacionamento entre um elemento e um conjunto.
Exemplos:
{a, e, i, o, u} indica o conjunto formado pelas vogais
{1, 2, 5,10} indica o conjunto formado pelos divisores naturais de 10.
Exemplos:
- {x| x é vogal} é o mesmo que {a, e, i, o, u}.
- {x | x são os divisores naturais de 10} é o mesmo que {1, 2, 5,10}.
8
GONÇALVES, Antônio R. - Matemática para Cursos de Graduação – Contexto e Aplicações
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e Funções
Igualdade de Conjuntos
Dois conjuntos A e B são ditos iguais (ou idênticos) se todos os seus elementos são iguais, e
escrevemos A = B. Caso haja algum que não o seja, dizemos que estes conjuntos são distintos e
escrevemos A ≠ B.
Exemplos:
a) A = {3, 5, 7} e B = {x| x é primo e 3 ≤ x ≤ 7}, então A = B.
b) B = {6, 9,10} e C = {10, 6, 9}, então B = C, note que a ordem dos elementos não altera a igualdade
dos conjuntos.
Tipos de Conjuntos
- Conjunto Universo
Reunião de todos os conjuntos que estamos trabalhando.
Exemplo:
Quando falamos de números naturais, temos como Conjunto Universo os números inteiros positivos.
- Conjunto Vazio
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos. Representa-se por 0 ou, simplesmente { }.
Exemplo:
A = {x| x é natural e menor que 0}.
- Conjunto Unitário
Conjunto caracterizado por possuir apenas um único elemento.
Exemplos:
- Conjunto dos números naturais compreendidos entre 2 e 4. A = {3}.
- Conjunto dos números inteiros negativos compreendidos entre -5 e -7. B = {- 6}.
Relação de Pertinência
A pertinência é representada pelo símbolo ∈ (pertence) ou não pertence). Ele relaciona elemento com
conjunto.
Exemplo:
Seja o conjunto B = {1, 3, 5, 7}
1∈ B, 3 ∈ B, 5 ∈ B
2 B, 6 B , 9 B
Subconjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A são também elementos de um outro conjunto B, dizemos
que A é subconjunto de B.
Podemos dizer ainda que subconjunto é quando formamos vários conjuntos menores com as mesmas
caraterísticas de um conjunto maior.
Exemplos:
- B = {2, 4} ⊂ A = {2, 3, 4, 5, 6}, pois 2 ∈ {2, 3, 4, 5, 6} e 4 ∈ {2, 3, 4, 5 ,6}
DICAS:
1) Todo conjunto A é subconjunto dele próprio;
2) O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto;
3) O conjunto das partes é o conjunto formado por todos os subconjuntos de A.
Exemplo:
Seja A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = {0, 2, 4}
Dizemos que B ⊂ A ou que A ⊃ B
Exemplos:
- {2, 3} U {4, 5, 6} = {2, 3, 4, 5, 6}
- {2, 3, 4} U {3, 4, 5} = {2, 3, 4, 5}
- {2, 3} U {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4}
- {a, b} U = {a, b}
- Intersecção de conjuntos
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem,
simultaneamente, a A e a B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Exemplos:
- {2, 3, 4} ∩ {3, 5} = {3}
- {1, 2, 3} ∩{2, 3, 4} = {2, 3}
- {2, 3} ∩{1, 2, 3, 5} = {2, 3}
- {2, 4} ∩{3, 5, 7} =
Note que ao subtrairmos os elementos comuns (𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)) evitamos que eles sejam contados duas
vezes.
Observações:
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um deles estiver contido no outro, ainda assim
a relação dada será verdadeira.
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos para três ou mais conjuntos com a mesma
eficiência.
- Diferença
A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A
e não pertencem a B. Representa-se por A – B. Para determinar a diferença entre conjuntos, basta
observamos o que o conjunto A tem de diferente de B.
Simbolicamente: A – B = {x | x ∈ A e x B}
Exemplos:
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2} ➔ A – B = {1, 3} e B – A =
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4} ➔ A – B = {1} e B – A = {4}
- A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5} ➔ A – B = {0, 2, 4} e B – A = {1, 3, 5}
Note que A – B ≠ B - A
Exemplos:
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
a) A = {2, 3, 4} A = {0, 1, 5, 6}
b) B = {3, 4, 5, 6 } B = {0, 1, 2}
c) C = C = S
Exemplos:
1) Numa pesquisa sobre a preferência por dois partidos políticos, A e B, obteve-se os seguintes
resultados. Noventa e duas disseram que gostam do partido A, oitenta pessoas disseram que gostam do
partido B e trinta e cinco pessoas disseram que gostam dos dois partidos. Quantas pessoas responderam
à pesquisa?
Resolução pela Fórmula
» n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
» n(A U B) = 92 + 80 – 35
» n(A U B) = 137
2) Num grupo de motoristas, há 28 que dirigem automóvel, 12 que dirigem motocicleta e 8 que dirigem
automóveis e motocicleta. Quantos motoristas há no grupo?
(A) 16 motoristas
(B) 32 motoristas
(C) 48 motoristas
(D) 36 motoristas
3) Em uma cidade existem duas empresas de transporte coletivo, A e B. Exatamente 70% dos
estudantes desta cidade utilizam a Empresa A e 50% a Empresa B. Sabendo que todo estudante da
cidade é usuário de pelo menos uma das empresas, qual o % deles que utilizam as duas empresas?
(A) 20%
(B) 25%
(C) 27%
(D) 33%
(E) 35%
Resolução:
70 – 50 = 20.
20% utilizam as duas empresas.
Resposta: A.
Questões
01. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Dos 43 vereadores de uma cidade,
13 dele não se inscreveram nas comissões de Educação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos
vereadores se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles se inscreveram apenas nas
comissões de Educação e Saúde e oito deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e
Saneamento Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu em apenas uma dessas comissões. O número
de vereadores inscritos na comissão de Saneamento Básico é igual a
(A) 15.
(B) 21.
(C) 18.
(D) 27.
(E) 16.
02. (UFS/SE - Tecnólogo em Radiologia - AOCP) Em uma pequena cidade, circulam apenas dois
jornais diferentes. O jornal A e o jornal B. Uma pesquisa realizada com os moradores dessa cidade
mostrou que 33% lê o jornal A, 45% lê o jornal B, e 7% leem os jornais A e B. Sendo assim, quantos por
centos não leem nenhum dos dois jornais?
(A) 15%
(B) 25%
(C) 27%
(D) 29%
(E) 35%
03. (TRT 19ª – Técnico Judiciário – FCC) Dos 46 técnicos que estão aptos para arquivar documentos
15 deles também estão aptos para classificar processos e os demais estão aptos para atender ao público.
Há outros 11 técnicos que estão aptos para atender ao público, mas não são capazes de arquivar
documentos. Dentre esses últimos técnicos mencionados, 4 deles também são capazes de classificar
04. (Metrô/SP – Oficial Logística – FCC) O diagrama indica a distribuição de atletas da delegação de
um país nos jogos universitários por medalha conquistada. Sabe-se que esse país conquistou medalhas
apenas em modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da delegação desse país que ganhou
uma ou mais medalhas não ganhou mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata, bronze). De acordo
com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da delegação desse país ganharam, cada um, apenas uma
medalha de ouro.
05. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde NM – AOCP) Qual é o número de elementos
que formam o conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3, menores que 31?
(A) 9
(B) 10
(C) 11
(D) 12
(E) 13
06. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância Em Saúde NM – AOCP) Considere dois conjuntos A e
B, sabendo que 𝐴 ∩ 𝐵 = {3}, 𝐴 ∪ 𝐵 = {0; 1; 2; 3; 5} 𝑒 𝐴 − 𝐵 = {1; 2}, assinale a alternativa que apresenta o
conjunto B.
(A) {1;2;3}
(B) {0;3}
(C) {0;1;2;3;5}
(D) {3;5}
(E) {0;3;5}
07. (Pref. de Inês – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa biblioteca são lidos
apenas dois livros, K e Z. 80% dos seus frequentadores leem o livro K e 60% o livro Z. Sabendo-se que
todo frequentador é leitor de pelo menos um dos livros, a opção que corresponde ao percentual de
frequentadores que leem ambos, é representado:
(A) 26%
(B) 40%
(C) 34%
(D) 78%
(E) 38%
09. (Pref. de Inês – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa recepção, foram
servidos os salgados pastel e casulo. Nessa, estavam presentes 10 pessoas, das quais 5 comeram pastel,
7 comeram casulo e 3 comeram as duas. Quantas pessoas não comeram nenhum dos dois salgados?
(A) 0
(B) 5
(C) 1
(D) 3
(E) 2
10. (Corpo de Bombeiros/MT – Oficial de Bombeiro Militar – UNEMAT) Em uma pesquisa realizada
com alunos de uma universidade pública sobre a utilização de operadoras de celular, constatou-se que
300 alunos utilizam a operadora A, 270 utilizam a operadora B, 150 utilizam as duas operadoras (A e B)
e 80 utilizam outras operadoras distintas de A e B.
Quantas pessoas foram consultadas?
(A) 420
(B) 650
(C) 500
(D) 720
(E) 800
Comentários
01. Resposta: C
De acordo com os dados temos:
7 vereadores se inscreveram nas 3.
APENAS 12 se inscreveram em educação e saúde (o 12 não deve ser tirado de 7 como costuma fazer
nos conjuntos, pois ele já desconsidera os que se inscreveram nos três)
APENAS 8 se inscreveram em saúde e saneamento básico.
São 30 vereadores que se inscreveram nessas 3 comissões, pois 13 dos 43 não se inscreveram.
Portanto, 30 – 7 – 12 – 8 = 3
Se inscreveram em educação e saneamento 3 vereadores.
Em saneamento se inscreveram: 3 + 7 + 8 = 18
26 + 7 + 38 + x = 100
x = 100 - 71
x = 29%
03. Resposta: B
Técnicos arquivam e classificam: 15
Arquivam e atendem: 46 – 15 = 31
Classificam e atendem: 4
Classificam: 15 + 4 = 19 como são 27 faltam 8
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capazes de classificar processos, logo apenas 11 -
4 = 7 técnicos são aptos a atender ao público.
Somando todos os valores obtidos no diagrama teremos: 31 + 15 + 7 + 4 + 8 = 65 técnicos.
04. Resposta: D
O diagrama mostra o número de atletas que ganharam medalhas.
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 por ser 2 medalhas e na intersecção das três
medalhas multiplica-se por 3.
Intersecções:
6 ∙ 2 = 12
1∙2=2
4∙2=8
3∙3=9
Somando as outras:
2 + 5 + 8 + 12 + 2 + 8 + 9 = 46
05. Resposta: B
Se nos basearmos na tabuada do 3, teremos o seguinte conjunto
A = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30}
10 elementos.
06. Resposta: E
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento de B.
A – B são os elementos que tem em A e não em B.
Então de A B, tiramos que B = {0; 3; 5}.
80 – x + x + 60 – x = 100
- x = 100 - 140
x = 40%
08. Resposta: E
92-[38-x+x+42-x]+94-[38-x+x+60-x]+110-[42-x+x+60-x]+(38-x)+x+(42-x)+(60-x)+26=200
92 - [80 - x] + 94 - [98 - x] + 110 - [102 - x] + 38 + 42 – x + 60 – x + 26 = 200
92 – 80 +x + 94 – 98 +x + 110 – 102 + x + 166 -2x = 200
x + 462 – 280 = 200 ➔ x + 182 = 200 ➔ x = 200-182 ➔ x = 18
09. Resposta: C
2 + 3 + 4 + x = 10
x = 10 - 9
x=1
10. Resposta: C
RAZÃO
Você tem que ficar atento ao fato da frase que estiver o contexto, pois depende da ordem em que for
expressa.
Exemplos
01. Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A
razão entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de
6
𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧: 14 = 0,42
7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: 15 = 0,46
8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: 17 = 0,47
9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: 21 = 0,42
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.
9
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://educacao.globo.com
Escala
Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então utilizamos a
escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
Velocidade Média
É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades utilizadas são km/h,
m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Densidade
É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³, kg/m³, entre
outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
PROPORÇÃO
Exemplo
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:
Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:
2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:
2 4 6 8
= = =
1 2 3 4
Dizemos que os números da sucessão (2,4,6, 8, ...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3, 4, ...).
10
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
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Exemplo
45 9
Na proporção = ,(lê-se: “45 está para 30, assim como 9 está para 6.), aplicando a propriedade
30 6
fundamental, temos: 45.6 = 30.9 = 270
2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
Exemplo
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9
5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Exemplo
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3
420
5i = 3(i + 140) → 5i = 3i + 420 → 5i – 3i = 420 → 2i = 420 → i = 2
→ i = 210
i + e = 210 + 140 = 350
Resposta “E”
02. Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram aprovadas 1800. A razão do número de
candidatos aprovados para o total de candidatos participantes do concurso é:
A) 2/3
B) 3/5
C) 5/10
D) 2/7
E) 6/7
Resolução:
Resposta “B”
03. Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4
E) 2:5
Resolução:
2
Se 5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙
5 4
= 10 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
= 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = ∙ = 6 𝑜𝑢 1: 6
10 3
Resposta “C”
Questões
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD 2015), mais de 2,7 milhões de
crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estão em situação de trabalho no Brasil – no mundo, são 152
milhões que estão no trabalho precoce.
04. (MPE/SP – Oficial de Promotoria – VUNESP) Alfredo irá doar seus livros para três bibliotecas da
universidade na qual estudou. Para a biblioteca de matemática, ele doará três quartos dos livros, para a
biblioteca de física, um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros. O número de
livros doados para a biblioteca de física será
(A) 16.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 24.
(E)18.
08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Uma cidade A, com 120 km de vias,
apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A,
é
(A) 119 km.
(B) 121 km.
(C) 123 km.
(D) 125 km.
(E) 127 km.
09. (FINEP – Assistente – CESGRANRIO) Maria tinha 450 ml de tinta vermelha e 750 ml de tinta
branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca com os 450 ml de tinta
vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta branca.
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram?
(A) 75
(B) 125
(C) 175
(D) 375
(E) 675
Comentários
01. Resposta: E
3
A razão do número de acertos para o total é de 4 e o total de disparos foi 12, assim a proporção fica
da seguinte forma:
3 𝑥
=
4 12
02. Resposta: C
Vamos resolver este pela forma mais simples, nos dados apresentados temos que 2 em cada 3
crianças em situação de trabalho infantil são do sexo masculino, assim sobra apenas 1 em cada 3 para
1 9
o sexo feminino, em fração seria , mas não temos esta resposta, porém temos que nada mais é que
3 27
1 1 9
porém não está simplificado, assim = .
3 3 27
03. Resposta: B
De acordo com a ordem que foi expressa devemos ter 1800 no numerador e 3000 será o denominador,
ficando assim:
1800
3000
, simplificando:
18 3
=
30 5
04. Resposta: E
X = total de livros
Matemática = ¾ x, restou ¼ de x
1 1
Física = 3 . 4 = 1/12
Química = 36 livros
3𝑥 1𝑥
Logo o número de livros é: 4 + 12 + 36 = x
Fazendo o m.m.c. dos denominadores (4,12) = 12
Logo:
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥 432
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥 → 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 = → 𝑥 = 216
12 2
05. Resposta: C
5h30min = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.
430
5,5
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ
06. Resposta: C
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão , logo:
5
2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5
07. Resposta: C
Como é a razão do menor pelo maior temos: 24/30 = 0,80. 100 = 80%
08. Resposta: A
A razão da cidade A será:
51
120
A da cidade B será:
𝑐𝑜𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠
280
09. Resposta: A
2
Como temos duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta branca a fração ficará 3temos
ainda que ela utilizou 450ml de tinta vermelha, então vamos encontrar o quanto ela utilizou de tinta branca
e depois descobrir o quanto sobrou do total (750ml)
2 450
3
= 𝑥
2x = 450. 3 → x = 1350 / 2 → x = 675 ml de tinta branca foram utilizadas.
Sobraram: 750 ml – 675 ml = 75 ml
10. Resposta: A
Chamando de C o comprimento e de L a largura, teremos a seguinte proporção
𝐶 4
𝐿
= 3
Como no comprimento foram utilizados 28 ladrilhos, teremos C = 28 e substituindo na proporção, ficará:
28 4
=
𝐿 3
4L = 28. 3
84
L= 4
L = 21 ladrilhos
Como teremos 28 ladrilhos no comprimento e 21 na largura, a quantidade total será dada pela área
dessa região retangular, ou seja, o produto do comprimento pela largura.
Assim, o total de ladrilhos foi de 28. 21 = 588.
PORCENTAGEM
Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem11. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um
"todo" se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).
𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎
Exemplos:
01. A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400
11
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100
50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100
Com isso podemos concluir que Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco
B.
Uma outra maneira de expressar será apenas dividir o numerador pelo denominador, ou seja:
50
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = 0,10 = 10%
500
50
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = 0,125 = 12,5%
400
02. Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de
rapazes na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30 . Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:
18
= 0,60(. 100%) = 60%
30
Lucro e Prejuízo
A forma percentual é:
Exemplos:
01. Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Lucro = R$ 25,00
02. O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25%
sobre o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00
Resolução:
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).
Exemplos:
01. Aumentar um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
20
(1 + ).V = (1+0,20).V = 1,20.V
100
Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) → 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Logo, alternativa E.
𝒑
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − ).V.
𝟏𝟎𝟎
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − ).V
𝟏𝟎𝟎
Exemplos:
01. Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
20
(1 − 100). V = (1-0,20). V = 0, 80.V
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou
aumentos, fazemos uso dos fatores de multiplicação.
03. Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida,
um desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
Questões
01. (MPE/GO – Auxiliar Administrativo – MPE/GO/2018) João e Miguel são filhos de Pedro e
recebem pensão alimentícia do pai no percentual de 20% sobre o seu salário, cada um. Considerando
02. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – MPE/GO/2018) Joana foi trazer compras. Encontrou um vestido
de 150 reais. Descobriu que se pagasse à vista teria um desconto de 35%. Depois de muito pensar, Joana
pagou à vista o tal vestido.
Quanto ela pagou?
08. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST) Uma loja compra televisores por R$ 1.500,00
e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é diminuído em
35%. Qual o preço do televisor na liquidação?
(A) R$ 1.300,00
(B) R$ 1.315,00
(C) R$ 1.330,00
(D) R$ 1.345,00
(E) R$ 1.365,00
09. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) O preço de venda de um produto,
descontado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%,
os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o preço de
venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
10. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a
seguinte promoção:
Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade.
Na compra de duas embalagens com 12 unidades cada, ganhe 25% de desconto no valor da segunda
embalagem.
Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi:
(A) R$ 33,60
(B) R$ 28,60
(C) R$ 26,40
(D) R$ 40,80
(E) R$ 43,20
Comentários
01. Resposta: D
Para resolver esta questão devemos encontrar 20% do salário de Pedro, ou seja:
2.400,00 x 20% = 2400 x 0,20 = 480,00
02. Resposta: D
Vamos calcular quanto representa 35% de 150 reais.
150 x 0,35 = 52,50 (é o valor do desconto)
Logo o valor do vestido à vista será de: 150,00 – 52,50 = 97,50.
03. Resposta: C
Primeiramente vamos encontrar o valor o automóvel financiado em 18 parcelas de 2.200:
18 x 2.200 = 39.600.
Agora basta fazermos uma regra de três simples onde o valor à vista de 36.000,00 será os 100% e do
resultado o que aumentar além dos 100% será o valor da porcentagem de acréscimo.
36000 ---- 100
39600 ---- x
36000x = 39600 . 100
36000x = 3960000
3960000
x = 36000 = 110
Assim o valor financiado passou a ser 110%, logo o aumento foi de 110 – 100 = 10%
04. Resposta: C
Primeiramente devemos saber que 51,2 bilhões já está com o aumento de 6% então ele representa
106%, agora basta descobrir o valor ante do aumento, através de uma regra de três simples.
05. Resposta: B
Aqui devemos ficar atentos pois existe uma pegadinha, observe que o número de funcionários que têm
um ou mais dependentes é de 15, e na outra coluna o número de funcionários que têm dois ou mais
dependentes é de 5, assim estes 5 já estão inclusos nos 5, portanto o total de funcionários será 10 + 15
= 25 e também temos que o número de funcionários que terão apenas 1 dependente será 15 – 5 = 10
funcionários.
Vamos agora encontrar a porcentagem dos funcionários que têm exatamente um dependente:
10
25
= 0,40 = 40%
06. Resposta: D
O primeiro passo é saber quanto que o comerciante lucra por geladeira, com ele lucra 16%, basta
encontrar 16% de 1550.
0,16 x 1550 = 248
Assim o valor que ele lucra por geladeira será 248, mas 26040 foi o valor total de lucro, portanto para
saber quantas geladeiras ele vendeu devemos dividir o lucro total pelo lucro de uma geladeira.
26040
= 105
248
Vendeu 105 geladeiras no total.
07. Resposta: B
Vamos encontrar o valor pago pelo sofá e pelo tapete em cada uma das formas de pagamento:
10
Cartão de crédito: (750 + 380) = 0,10 . 1130 = 113
100
1130 – 113 = R$ 1017,00
8
Boleto: 100. (750 + 380) = 0,08 . 1130 = 90,4
1130 – 90,4 = R$ 1039,60
09. Resposta: A
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
𝑉 1,4
= = 1,67
𝐶 0,84
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.
10. Resposta: A
Vamos encontrar o valor da primeira embalagem:
2,40 . 12 = 28,80
Agora como tem desconto de 25% na segunda embalagem, vamos encontrar seu valor (100% - 25%
= 75%):
28,80. 0,75 = 21,60
O total que ele gastou foi de
28,80 + 21,60 = 50,40
Como ele revendeu cada lata por 3,50 ele terá recebido um total de:
3,50 x 24 = 84,00
O lucro então foi de:
R$ 84,00 – R$ 50,40 = R$ 33,60
11. Resposta: B
De um total de 100%, temos que ele gastou 30% de 50% = 30%.50% = 15% foi o que ele gastou,
sobrando: 100% - 15% = 85%. Desses 85% ele gastou 20%, logo 20%.85% = 17%, sobrando:
85% - 17% = 68%.
12
MARIANO, Fabrício. Matemática Financeira para Concursos. 3ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier,2013.
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma flecha:
Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas
distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando,
indicamos esse fato colocando uma flecha na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
“litros de álcool”:
180 15 180: 30 15
= → 𝑐𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: =
210 𝑥 210: 30 𝑥
1806 15
= → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) → 6𝑥 = 7.15
2107 𝑥
105
6𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
02. Viajando de automóvel, à velocidade de 50 km/h, eu gastaria 7 h para fazer certo percurso.
Aumentando a velocidade para 80 km/h, em quanto tempo farei esse percurso?
Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas de mesma espécie em uma mesma
coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha, temos:
Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade. Isso significa que as
grandezas velocidade e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema, esse fato é
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
77
indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna
“tempo”:
03. Ao participar de um treino de fórmula Indy, um competidor, imprimindo a velocidade média de 180
km/h, faz o percurso em 20 segundos. Se a sua velocidade fosse de 300 km/h, que tempo teria gasto no
percurso?
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto para fazer o percurso cairá para a metade;
logo, as grandezas são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 são inversamente
proporcionais aos números 20 e x.
Daí temos:
3600
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = → 𝑥 = 12
300
Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em 300 km/h, teria gasto 12 segundos para
realizar o percurso.
Questões
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 3 de maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo
publicou a seguinte informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.
De acordo com essas informações, o número de casos registrados na cidade de Campinas, até 28 de
abril de 2014, teve um aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, aproximadamente,
de
(A) 70%.
02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo – VUNESP) Um título foi pago com 10% de desconto
sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor total
desse título era de
(A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
(E) R$ 360,00.
03. (Pref. Imaruí – Agente Educador – Pref. Imaruí) Manoel vendeu seu carro por R$27.000,00(vinte
e sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o valor de custo do tal veículo, por
quanto Manoel adquiriu o carro em questão?
(A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00
04. (Pref. Guarujá/SP – Professor de Matemática – CAIPIMES) Em um mapa, cuja escala era
1:15.104, a menor distância entre dois pontos A e B, medida com a régua, era de 12 centímetros. Isso
significa que essa distância, em termos reais, é de aproximadamente:
(A) 180 quilômetros.
(B) 1.800 metros.
(C) 18 quilômetros.
(D) 180 metros.
05. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO) A Bahia (...) é o maior produtor de cobre
do Brasil. Por ano, saem do estado 280 mil toneladas, das quais 80 mil são exportadas.
O Globo, Rio de Janeiro: ed. Globo, 12 mar. 2014, p. 24.
Da quantidade total de cobre que sai anualmente do Estado da Bahia, são exportados,
aproximadamente,
(A) 29%
(B) 36%
(C) 40%
(D) 56%
(E) 80%
06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Um comerciante comprou uma caixa com 90 balas
e irá vender cada uma delas por R$ 0,45. Sabendo que esse comerciante retirou 9 balas dessa caixa
para consumo próprio, então, para receber o mesmo valor que teria com a venda das 90 balas, ele terá
que vender cada bala restante na caixa por:
(A) R$ 0,50.
(B) R$ 0,55.
(C) R$ 0,60.
(D) R$ 0,65.
(E) R$ 0,70.
07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 25 de maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo
publicou a seguinte informação sobre a capacidade de retirada de água dos sistemas de abastecimento,
em metros cúbicos por segundo (m3/s):
08. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP) Certo material para laboratório foi adquirido
com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-se que o valor pago nesse material foi
R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é
(A) R$ 1.285,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.315,00.
(D) R$ 1.387,00.
(E) R$ 1.400,00.
09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) A mais antiga das funções do Instituto Médico Legal
(IML) é a necropsia. Num determinado período, do total de atendimentos do IML, 30% foram necropsias.
Do restante dos atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% procediam de acidentes no trânsito,
correspondendo a 588. Pode-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, nesse período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.
10. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) A expectativa de vida do Sr. Joel é de 75
anos e, neste ano, ele completa 60 anos. Segundo esta expectativa, pode-se afirmar que a fração de vida
que ele já viveu é
4
(A) 7
5
(B)
6
4
(C) 5
3
(D) 4
2
(E) 3
11. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Foram digitados 10 livros de 200 páginas
cada um e armazenados em 0,0001 da capacidade de um microcomputador. Utilizando-se a capacidade
total desse microcomputador, o número de livros com 200 páginas que é possível armazenar é
(A) 100.
(B) 1000.
(C) 10000.
(D) 100000.
(E) 1000000.
14. (Câm. de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Uma receita para fazer 35 bolachas
utiliza 225 gramas de açúcar. Mantendo-se as mesmas proporções da receita, a quantidade de açúcar
necessária para fazer 224 bolachas é
(A) 14,4 quilogramas.
(B) 1,8 quilogramas.
(C) 1,44 quilogramas.
(D) 1,88 quilogramas.
(E) 0,9 quilogramas.
15. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC) Laerte comprou 18 litros de tinta látex que, de
acordo com as instruções na lata, rende 200m² com uma demão de tinta. Se Laerte seguir corretamente
as instruções da lata, e sem desperdício, depois de pintar 60 m² de parede com duas demãos de tinta
látex, sobrarão na lata de tinta comprada por ele
(A) 6,8L.
(B) 6,6L.
(C) 10,8L.
(D) 7,8L.
(E) 7,2L.
Comentários
01. Resposta: E
Utilizaremos uma regra de três simples diretamente proporcional:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x
02. Resposta: C
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples diretamente proporcional:
$ %
315 ------- 90
x ------- 100
03. Resposta: C
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% do valor total, regra de três simples
diretamente proporcional.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100
04. Resposta: C
1: 15.104 equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, teremos 150.000 cm no tamanho
real. Assim, faremos uma regra de três simples diretamente proporcional:
mapa real
1 --------- 150000
12 --------- x
1.x = 12. 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km
05. Resposta: A
Faremos uma regra de três simples:
cobre %
280 --------- 100
80 ---------- x
280.x = 80. 100 x = 8000 / 280 x = 28,57%
06. Resposta: A
Vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
1 ----------- 0,45
90 ---------- x
1.x = 0,45. 90
x = R$ 40,50 (total)
* 90 – 9 = 81 balas
Novamente, vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
81 ----------- 40,50
1 ------------ y
81.y = 1 . 40,50
y = 40,50 / 81
y = R$ 0,50 (cada bala)
07. Resposta: D
Utilizaremos uma regra de três simples INVERSA:
m3 seg
33 ------- 1
5 ------- x
5.x = 33 . 1 x = 33 / 5 = 6,6 seg
08. Resposta: B
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
1170 ------- 90
x ------- 100
90.x = 1170 . 100 x = 117000 / 90 = R$ 1.300,00
09. Resposta: E
O restante de atendimento é de 100% – 30% = 70% (restante)
10. Resposta: C
Considerando 75 anos o inteiro (1), utilizaremos uma regra de três simples:
idade fração
75 ------------ 1
60 ------------ x
75.x = 60 . 1 x = 60 / 75 = 4 / 5 (simplificando por 15)
11. Resposta: D
Neste caso, a capacidade total é representada por 1 (inteiro).
Assim, utilizaremos uma regra de três simples:
livros capacidade
10 ------------ 0,0001
x ------------ 1
0,0001.x = 10 . 1 x = 10 / 0,0001 = 100.000 livros
12. Resposta: C
Toneladas %
13,32 ----------- 111
x ------------- 11
111 . x = 13,32 . 11
x = 146,52 / 111
x = 1,32
13. Resposta: B
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto menos caminhões tivermos, mais
horas demorará para transportar a carga:
caminhões horas
15 ---------------- 4
(15 – 3) ------------- x
12.x = 4 . 15 → x = 60 / 12 → x = 5 h
14. Resposta: C
Bolachas açúcar
35----------------225
224----------------x
224.225
𝑥= = 1440 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 = 1,44 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
35
15. Resposta: E
18L----200m²
x-------120
x=10,8L
Ou seja, pra 120m² (duas demãos de 60 m²) ele vai gastar 10,8 l, então sobraram:
18-10,8=7,2L
O processo usado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou
inversamente proporcionais, é chamado regra de três composta13.
Exemplos
01. Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras
produziriam 300 dessas peças?
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna
e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna em que
aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma flecha:
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “dias”:
As grandezas máquinas e dias são inversamente proporcionais (se aumentar o número de máquinas
precisaremos de menos dias). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna (máquinas)
uma flecha no sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:
4
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é , com o produto das outras
x
6 160
razões, obtidas segundo a orientação das flechas . :
8 300
4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2
Resposta: Em 10 dias.
02. Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após
4 meses de serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados ainda devem ser
contratados para que a obra seja concluída no tempo previsto?
13
MARIANO, Fabrício. Matemática Financeira para Concursos. 3ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier,2013.
As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “pessoas”:
Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.
Questões
01. (Câm. de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de
calçada é feita em um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por dia. Mantendo-se as
mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500 m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o
tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.
02. (Pref. Corbélia/PR – Contador – FAUEL) Uma equipe constituída por 20 operários, trabalhando
8 horas por dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa equipe fosse
constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o calçamento de uma
área igual a:
(A) 4500 m²
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²
03. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Dez funcionários de uma repartição trabalham 8
horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas. Se um funcionário doente foi
afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias que os funcionários restantes
levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora a mais por dia, no mesmo
ritmo de trabalho, será:
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.
05. (METRÔ/SP – Analista Desenvolvimento Gestão Júnior – FCC) Para inaugurar no prazo a
estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação de que os 128 operários, de mesma
capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais, trabalhando 6 horas por dia, terminariam a
obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24 dias, o prefeito autorizou a contratação de
mais operários, e que todos os operários (já contratados e novas contratações) trabalhassem 8 horas por
dia. O número de operários contratados, além dos 128 que já estavam trabalhando, para que a obra seja
concluída em 24 dias, foi igual a
(A) 40.
(B) 16.
(C) 80.
(D) 20.
(E) 32.
06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16 assistentes
trabalharam durante dez dias, seis horas por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas do mesmo
modelo de cadastro, trabalhando oito horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?
(A) 14
(B) 16
(C) 18
(D) 20
(E) 24
09. (BNB – Analista Bancário – FGV) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média seis
clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência
e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco caixas atendam
45 clientes é de:
(A) 45 minutos;
(B) 30 minutos;
(C) 20 minutos;
Comentários
01. Resposta: D
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x.
m² varredores horas
6000--------------18-------------- 5
7500--------------15--------------- x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente proporcionais)
5 6000 15
= ∙
𝑥 7500 18
6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 horas e 30 minutos.
02. Resposta: D
Operários horas dias área
20-----------------8-------------60-------4800
15----------------10------------80-------- x
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
4800 20 8 60
= ∙ ∙
𝑥 15 10 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000
𝑥 = 6000𝑚²
03. Resposta: B
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamentos esse número passou para 8. Se eles
trabalham 8 horas por dia, passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de 9 horas, nesta
condições temos:
Funcionários horas dias
10---------------8--------------27
8----------------9-------------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
27 8 9
𝑥
= 10 ∙ 8 → x.8.9 = 27.10.8 → 72x = 2160 → x = 30 dias.
04. Resposta: C
Transformando o tempo para segundos: 1 min e 15 segundos = 75 segundos
Quanto mais máquinas menor o tempo (flecha contrária) e quanto mais cópias, mais tempo (flecha
mesma posição)
Máquina cópias tempo
1----------------80-----------75 segundos
7--------------3360-----------x
75 7 80
𝑥
= 1 ∙ 3360 → x.7.80 = 75.1.3360 → 560x = 252000 → x = 450 segundos
Transformando
1minuto-----60segundos
x-------------450
x = 7,5 minutos = 7 minutos e 30segundos.
𝑥 6 42
= ∙
128 8 24
𝑥 1 42
= ∙
128 8 4
𝑥 1 21
= ∙
128 8 2
16𝑥 = 128 ∙ 21
𝑥 = 8 ∙ 21 = 168
168 – 128 = 40 funcionários a mais devem ser contratados.
06. Resposta: E
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 16 -------------- 10 ------------ 6
2000 -------------- 10 -------------- x -------------- 8
Quanto mais fichas, mais dias devem ser trabalhados (diretamente proporcionais).
Quanto menos assistentes, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
10 1000 10 8
𝑥
= 2000 ∙ 16 . 6
10 80000
𝑥
= 192000
80. 𝑥 = 192.10
1920
𝑥=
80
𝑥 = 24 𝑑𝑖𝑎𝑠
07. Resposta: C
Faremos uma regra de três composta:
Pessoas Kg dias
4 ------------ 13 ------------ 5
5 ------------ 65 ------------ x
Mais pessoas irão levar menos dias para produzir a mesma quantidade de lixo (grandezas
inversamente proporcionais).
Mais quilos de lixo levam mais dias para serem produzidos (grandezas diretamente proporcionais).
5 5 13
𝑥
= 4
. 65
5 65
𝑥
= 260
65.x = 5 . 260
x = 1300 / 65
x = 20 dias
6 25200
=
𝑥 50400
09. Resposta: B
caixas clientes minutos
2 ----------------- 6 ----------- 10
5 ----------------- 45 ----------- x
Quanto mais caixas, menos minutos levará para o atendimento (inversamente proporcionais).
Quanto mais clientes, mais minutos para o atendimento (diretamente proporcionais).
10 5 6 10 30
𝑥
= 2 ∙ 45 𝑥
= 90
900
30. 𝑥 = 90.10 𝑥 =
30
𝑥 = 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
7 Equações e inequações
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade e uma incógnita
ou variável (x, y, z,..).
Observe a figura:
A figura acima mostra uma equação (uma igualdade), onde precisamos achar o valor da variável x,
para manter a balança equilibrada. Equacionando temos:
x + x + 500 + 100 = x + 250 + 500 → 2x + 600 = x + 750.
Exemplos
2x + 8 = 0
5x – 4 = 6x + 8
3a – b – c = 0
ax + b – b = 0 – b → ax = - b → x = - b/a
Outros exemplos
1) Resolução da equação 3x – 2 = 16, invertendo operações.
Registro
2 1
2) Resolução da equação: 1 – 3x + = x + , efetuando a mesma operação nos dois lados da
5 2
igualdade(outro método de resolução).
Procedimento e justificativa: Multiplicamos os dois lados da equação pelo mmc (2;5) = 10. Dessa
forma, são eliminados os denominadores. Fazemos as simplificações, os cálculos necessários e isolamos
o x, sempre efetuando a mesma operação nos dois lados da igualdade.
Há também um processo prático, bastante usado, que se baseia nessas ideias e na percepção de um
padrão visual.
- Se a + b = c, conclui-se que a = c – b.
Na primeira igualdade, a parcela b aparece somando no lado esquerdo; na segunda, a parcela b
aparece subtraindo no lado direito da igualdade.
Questões
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) O gráfico mostra o número de gols marcados, por
jogo, de um determinado time de futebol, durante um torneio.
Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um total de 28 gols, então, o número de jogos
em que foram marcados 2 gols é:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
02. (Pref. Imaruí – Agente Educador – Pref. Imaruí) Certa quantia em dinheiro foi dividida igualmente
entre três pessoas, cada pessoa gastou a metade do dinheiro que ganhou e 1/3(um terço) do restante de
cada uma foi colocado em um recipiente totalizando R$900,00(novecentos reais), qual foi a quantia
dividida inicialmente?
(A) R$900,00
(B) R$1.800,00
(C) R$2.700,00
(D) R$5.400,00
04. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC) Uma linha de Metrô inicia-se na 1ª estação
e termina na 18ª estação. Sabe-se que a distância dentre duas estações vizinhas é sempre a mesma,
exceto da 1ª para a 2ª, e da 17ª para a 18ª, cuja distância é o dobro do padrão das demais estações
vizinhas. Se a distância da 5ª até a 12ª estação é de 8 km e 750 m, o comprimento total dessa linha de
Metrô, da primeira à última estação, é de
(A) 23 km e 750 m.
(B) 21 km e 250 m.
(C) 25 km.
(D) 22 km e 500 m.
(E) 26 km e 250 m.
05. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Um funcionário de uma empresa
deve executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário executou 3/8 da tarefa na 1a semana. Na 2a
semana, ele executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a e 4a semanas, o funcionário
termina a execução da tarefa e verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia executado na
4a semana. Sendo assim, a fração de toda a tarefa que esse funcionário executou na 4ª semana é igual
a
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.
06. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Bia tem 10 anos a mais que Luana,
que tem 7 anos a menos que Felícia. Qual é a diferença de idades entre Bia e Felícia?
(A) 3 anos.
(B) 7 anos.
(C) 5 anos.
(D) 10 anos.
(E) 17 anos.
07. (DAE Americana/SP – Analista Administrativo – SHDIAS) Em uma praça, Graziela estava
conversando com Rodrigo. Graziela perguntou a Rodrigo qual era sua idade, e ele respondeu da seguinte
forma:
- 2/5 de minha idade adicionados de 3 anos correspondem à metade de minha idade.
Qual é a idade de Rodrigo?
(A) Rodrigo tem 25 anos.
(B) Rodrigo tem 30 anos.
(C) Rodrigo tem 35 anos.
(D) Rodrigo tem 40 anos.
08. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária I - FCC) Dois amigos foram a uma pizzaria. O
3 7
mais velho comeu da pizza que compraram. Ainda da mesma pizza o mais novo comeu da
8 5
quantidade que seu amigo havia comido. Sendo assim, e sabendo que mais nada dessa pizza foi comido,
a fração da pizza que restou foi
3
(𝐴)
5
09. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária I - FCC) Glauco foi à livraria e comprou 3
exemplares do livro J. Comprou 4 exemplares do livro K, com preço unitário de 15 reais a mais que o
preço unitário do livro J. Comprou também um álbum de fotografias que custou a terça parte do preço
unitário do livro K.
Glauco pagou com duas cédulas de 100 reais e recebeu o troco de 3 reais. Glauco pagou pelo álbum
o valor, em reais, igual a
(A) 33.
(B) 132.
(C) 54.
(D) 44.
(E) 11.
10. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária I - FCC) Hoje, a soma das idades de três irmãos
é 65 anos. Exatamente dez anos antes, a idade do mais velho era o dobro da idade do irmão do meio,
que por sua vez tinha o dobro da idade do irmão mais novo. Daqui a dez anos, a idade do irmão mais
velho será, em anos, igual a
(A) 55.
(B) 25.
(C) 40.
(D) 50.
(E) 35.
Comentários
01. Alternativa: E
0.2 + 1.8 + 2.x + 3.2 = 28
0 + 8 + 2x + 6 = 28 → 2x = 28 – 14 → x = 14 / 2 → x = 7
02. Alternativa: D
Quantidade a ser recebida por cada um: x
Se 1/3 de cada um foi colocado em um recipiente e deu R$900,00, quer dizer que cada uma colocou
R$300,00.
𝑥
𝑥 3
= + 300
3 2
𝑥 𝑥
= + 300
3 6
𝑥 𝑥
− = 300
3 6
2𝑥 − 𝑥
= 300
6
𝑥
= 300
6
03. Alternativa: E
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570 → 16.x – 10.x = 570
6.x = 570 → x = 570 / 6 → x = 95
O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00.
04. Alternativa: A
05. Alternativa: B
Tarefa: x
Primeira semana: 3/8x
1 3 1
2 semana:3 ∙ 8 𝑥 = 8 𝑥
3 1 4 1
1ª e 2ª semana:8 𝑥 + 8 𝑥 = 8 𝑥 = 2 𝑥
Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade, pois ele executou a metade na 1ª e 2ª semana
como consta na fração acima (1/2x).
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
1
2𝑦 + 𝑦 = 2 𝑥
1
3𝑦 = 2 𝑥
1
𝑦 = 6𝑥
06. Alternativa: A
Luana: x
Bia: x + 10
Felícia: x + 7
Bia – Felícia = x + 10 – x – 7 = 3 anos.
07. Alternativa: B
Idade de Rodrigo: x
2 1
5
𝑥 + 3 = 2𝑥
2 1
5
𝑥 − 2 𝑥 = −3
4𝑥 − 5𝑥 = −30
𝑥 = 30
08. Alternativa: C
𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎: 𝑥 ∴ 𝑦: 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎
3
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑒𝑙ℎ𝑜: 𝑥
8
7 3 21
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜 ∶ ∙ 𝑥= 𝑥
5 8 40
3 21
𝑥+ 𝑥+𝑦 = 𝑥
8 40
3 21
𝑦=𝑥− 𝑥− 𝑥
8 40
40𝑥 − 15𝑥 − 21𝑥 4𝑥 1
𝑦= = = 𝑥
40 40 10
09. Alternativa: E
Preço livro J: x
Preço do livro K: x+15
𝑥 + 15
á𝑙𝑏𝑢𝑚:
3
Valor pago:197 reais (2.100 – 3)
𝑥 + 15
3𝑥 + 4(𝑥 + 15) + = 197
3
9𝑥 + 12(𝑥 + 15) + 𝑥 + 15
= 197
3
10. Alternativa: C
Irmão mais novo: x
Irmão do meio: 2x
Irmão mais velho:4x
Hoje:
Irmão mais novo: x + 10
Irmão do meio: 2x + 10
Irmão mais velho:4x + 10
x + 10 + 2x + 10 + 4x + 10 = 65
7x = 65 – 30 → 7x = 35 → x = 5
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Propriedades
- Aditiva: Uma desigualdade não muda de sentido quando adicionamos ou subtraímos um mesmo
número aos seus dois membros.
2º) Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
mesmo número negativo.
Resolução prática de inequações do 1º grau: resolver uma inequação é determinar o seu conjunto
verdade a partir de um conjunto universo dado. A resolução de inequações do 1º grau é feita procedendo
de maneira semelhante à resolução de equações, ou seja, transformando cada inequação em outra
inequação equivalente mais simples, até se obter o conjunto verdade.
Exemplo
Resolver a inequação 4(x – 2) ≤ 2 (3x + 1) + 5, sendo U = Q.
1º passo: vamos aplicar a propriedade distributiva
14
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Logo:
U = {x ϵ Q | x ≥ -15/2}
Resolver a inequação – 5x + 10 ≥ 0 em U = R
-5x + 10 ≥ 0 → -5x ≥ -10, como o sinal do algarismo que acompanha x é negativo, multiplicamos por (
-1) ambos os lados da desigualdade → 5x ≤ 10 (ao multiplicarmos por -1 invertemos o sinal da
desigualdade) → x ≤ 2.
S = {x є R | x ≤ 2}
Como queremos os valores maiores e iguais, pegamos os valores onde no gráfico temos o sinal de (
+ ) , ou seja os valores que na reta são menores e iguais a 2; x ≤ 2.
- Representação gráfica de uma inequação do 1º grau com duas variáveis Método prático
3.1) Em caso positivo, a solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o ponto
auxiliar.
Exemplo
Vamos representar graficamente a inequação 2x + y ≤ 4.
Questões
01. (OBM) Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação 3 < √𝑥 < 7?
(A) 13;
(B) 26;
(C) 38;
(D) 39;
(E) 40.
03. (Tec. Enfermagem) O menor número inteiro que satisfaz a inequação 4x + 2 (x-1) > x – 12 é:
(A) -2.
(B) -3.
(C) -1.
(D) 4.
(E) 5.
04. (TRT 6ª Região – Auxiliar Técnico - FCC) Uma pessoa, brincando com uma calculadora, digitou
o número 525. A seguir, foi subtraindo 6, sucessivamente, só parando quando obteve um número
negativo. Quantas vezes ela apertou a tecla correspondente ao 6?
(A) 88.
(B) 87.
(C) 54.
(D) 53.
(E) 42.
05. (CFSD/PM) Baseado na figura abaixo, o menor valor inteiro par que o número x pode assumir para
que o perímetro dessa figura seja maior que 80 unidades de comprimento é:
07. (SEE/AC – Professor – FUNCAB) Determine os valores de que satisfazem a seguinte inequação:
3𝑥 𝑥
+2≤ −3
2 2
(A) x > 2
(B) x ≤ - 5
(C) x > - 5
(D) x < 2
(E) x ≤ 2
08. (UEAP – Técnico em Planejamento – UFG) O dono de um restaurante dispõe de, no máximo,
R$ 100,00 para uma compra de batata e feijão. Indicando por X e Y os valores gastos,
respectivamente, na compra de batata e de feijão, a inequação que representa esta situação é:
(A) X + Y > 100
(B) X + Y ≤ 100
𝑋
(C) 𝑌 > 100
𝑋
(D) ≤ 100
𝑌
Comentários
01. Alternativa: D
Como só estamos trabalhando com valores positivos, podemos elevar ao quadrado todo mundo e ter
9 < x < 49, sendo então que x será 10, 11, 12, 13, 14, ..., 48.
Ou seja, poderá ser 39 valores diferentes.
02. Alternativa: D
Se a cada x questões certas ele ganha 4x pontos então quando erra (25 – x) questões ele perde (25 –
x)(-1) pontos, a soma desses valores será positiva quando:
4X + (25 -1 )(-1) > 0 → 4X – 25 + x > 0 → 5x > 25 → x > 5
O aluno deverá acertar no mínimo 6 questões.
03. Alternativa: C
4x + 2 – 2 > x -12
4x + 2x – x > -12 +2
5x > -10
x > -2
Se enumerarmos nosso conjunto verdade teremos: V= {-1,0,1, 2,...}, logo nosso menor número inteiro
é -1.
05. Alternativa: B
Perímetro soma de todos os lados de uma figura:
6x – 8 + 2. (x+5) + 3x + 8 > 80
6x – 8 + 2x + 10 + 3x + 8 > 80
11x + 10 > 80
11x > 80 -10
x > 70/11
x > 6,36
Como tem que ser o menor número inteiro e par, logo teremos 8.
06. Alternativa: E
2x ≤ 3+3
2x ≤ 6
x≤3
Como ele pede o produto das soluções, teremos: 3.2.1.0,...= 0; pois todo número multiplicado por zero
será ele mesmo.
07. Alternativa: B
3𝑥 𝑥 3𝑥 𝑥 2𝑥
+2≤ −3→ − ≤ −3 − 2 → ≤ −5 → 𝑥 ≤ −5
2 2 2 2 2
08. Alternativa: B
Batata = X
Feijão = Y
O dono não pode gastar mais do que R$ 100,00(ele pode gastar todo o valor e menos do que o valor),
logo:
X + Y ≤ 100
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Uma equação é uma expressão matemática que possui em sua composição incógnitas, coeficientes,
expoentes e um sinal de igualdade. As equações são caracterizadas de acordo com o maior expoente de
uma das incógnitas.
Nas equações de 2º grau com uma incógnita15, os números reais expressos por a, b, c são chamados
coeficientes da equação.
Exemplos
x2 - 5x + 6 = 0 = 0 é uma equação completa (a = 1, b = – 5, c = 6).
15
somatematica.com.br
IEZZI, Gelson. DOLCE, Osvaldo. Matemática: ciência e aplicações. 9ª ed. Saraiva. São Paulo. 2017.
Exemplos
x² - 36 = 0 é uma equação incompleta (b=0).
x² - 10x = 0 é uma equação incompleta (c = 0).
4x² = 0 é uma equação incompleta (b = c = 0).
Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0, que é denominada forma normal ou
forma reduzida de uma equação do 2º grau com uma incógnita.
Há, porém, algumas equações do 2º grau que não estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0; por meio
de transformações convenientes, em que aplicamos o princípio aditivo e o multiplicativo, podemos reduzi-
las a essa forma.
Exemplo
Pelo princípio aditivo.
2x2 – 7x + 4 = 1 – x2
2x2 – 7x + 4 – 1 + x2 = 0
2x2 + x2 – 7x + 4 – 1 = 0
3x2 – 7x + 3 = 0
Exemplo
Pelo princípio multiplicativo.
Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai depender do discriminante Δ; temos então, três
casos a estudar.
A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem duas ou uma única dependem,
exclusivamente, do discriminante Δ = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa expressão.
Exemplos
1) Resolver a equação 3x2 + 7x + 9 = 0 no conjunto R.
Temos: a = 3, b = 7 e c = 9
−7 ± √−59
𝑥=
6
12 ± 8 12 + 8 20 12 − 8 4: 2 2
𝑥= → 𝑥′ = = = 2 𝑒 𝑥 ′′ = = =
10 10 10 10 10: 2 5
S= {2/5, 2}
𝒄
2) Produto das raízes é dada por: 𝑷 = 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 = 𝒂
x2 – Sx + P = 0
Exemplos
1) Determine uma equação do 2º grau cujas raízes sejam os números 2 e 7.
Resolução:
Pela relação acima temos:
S = 2+7 = 9
P = 2.7 = 14
Com esses valores montamos a equação: x2 - 9x + 14 = 0
Questões
01. (Pref. Jundiaí/SP – Eletricista – MAKIYAMA) Para que a equação (3m-9)x²-7x+6=0 seja uma
equação de segundo grau, o valor de m deverá, necessariamente, ser diferente de:
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 0.
(E) 9.
02. (Câmara de Canitar/SP – Recepcionista – INDEC) Qual a equação do 2º grau cujas raízes são
1 e 3/2?
(A) x²-3x+4=0
(B) -3x²-5x+1=0
(C) 3x²+5x+2=0
(D) 2x²-5x+3=0
03. (Câmara de Canitar/SP – Recepcionista – INDEC) O dobro da menor raiz da equação de 2º grau
dada por x²-6x=-8 é:
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 12
05. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Hoje João tem oito anos a mais que sua irmã, e o produto
das suas idades é 153. Daqui a dez anos, a soma da idade de ambos será:
(A) 48 anos.
(B) 46 anos.
(C) 38 anos.
(D) 36 anos.
(E) 32 anos.
06. (Pref. Paulistana/PI – Professor de Matemática – IMA) Temos que a raiz do polinômio p(x) = x²
– mx + 6 é igual a 6. O valor de m é:
(A) 15
(B) 7
(C) 10
(D) 8
(E) 5
07. (CBTU – Analista de Gestão – CONSULPLAN) Considere a seguinte equação do 2º grau: ax2 +
bx + c = 0. Sabendo que as raízes dessa equação são x’ = 6 e x’’ = –10 e que a + b = 5, então o
discriminante dessa equação é igual a
(A) 196.
(B) 225.
(C) 256.
(D) 289.
08. (SAAE/SP - Fiscal Leiturista – VUNESP) O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e ao
formar pilhas, todas com o mesmo número de cadernos, notou que o número de cadernos de uma pilha
era igual ao dobro do número de pilhas. O número de cadernos de uma pilha era
(A) 12.
(B) 14.
(C) 16.
(D) 18.
(E) 20.
09. (Pref. de São Paulo/SP - Guarda Civil Metropolitano - MS CONCURSOS) Se x1 > x2 são as
1 1
raízes da equação x2 - 27x + 182 = 0, então o valor de 𝑥 - 𝑥 é:
2 1
1
(A) 27
.
1
(B) .
13
(C) 1.
1
(D) 182.
1
(E) 14.
Comentários
01. Resposta: C
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m - 9 ≠ 0 → 3m ≠ 9 → m ≠ 3
02. Resposta: D
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação:
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas raízes somadas resultam no valor
numérico de b; e P= duas raízes multiplicadas resultam no valor de c.
3 5
𝑆 =1+ = =𝑏
2 2
3 3
𝑃 =1∙ = = 𝑐 ; 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜
2 2
5 3
𝑥2 − 𝑥 + = 0
2 2
2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 = 0
03. Resposta: B
x²-6x+8=0
∆= (−6)2 − 4.1.8 ⇒ 36 − 32 = 4
−(−6)±√4 6±2
𝑥= 2.1
⇒𝑥= 2
6+2
𝑥1 = 2
=4
6−2
𝑥2 = 2
=2
04. Resposta: A
1−𝑥
𝑥=
𝑥
x² = 1-x
x² + x -1 =0
∆= (1)2 − 4.1. (−1) ⇒ ∆= 1 + 4 = 5
−1 ± √5
𝑥=
2
(−1 + 2,24)
𝑥1 = = 0,62
2
−1 − 2,24
𝑥2 = = −1,62 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
2
−𝑏±√𝛥
𝑥= 2𝑎
−8±√676 −8±26
𝑥= 2.1
= 2
−8+26 18
𝑥1 = 2
= 2
=9
−8−26 −34
𝑥2 = 2
= 2
= −17 (Não Convém)
06. Resposta: B
Lembrando que a fórmula pode ser escrita como: x²-Sx+P, temos que P(produto)=6 e se uma das
raízes é 6, a outra é 1.
Então a soma é 6+1=7
S=m=7
07. Resposta: C
O discriminante é calculado por ∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
Antes, precisamos calcular a, b e c.
* Soma das raízes = – b / a
– b / a = 6 + (– 10)
– b / a = – 4 . (– 1)
b=4.a
Como foi dado que a + b = 5, temos que: a + 4.a = 5. Assim:
5.a = 5 e a = 1
*b=4.1=4
Falta calcular o valor de c:
* Produto das raízes = c / a
c / 1 = 6 . (– 10)
c = – 60
Por fim, vamos calcular o discriminante:
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆ = 42 − 4.1. (−60) = 16 + 240 = 256
08. Resposta: B
Chamando de (c o número de cadernos em cada pilha, e de ( p ) o número de pilhas, temos:
c = 2.p (I)
p.c = 98 (II)
Substituindo a equação (I) na equação (II), temos:
p.2p = 98
2.p² = 98
p² = 98 / 2
p = √49
09. Resposta: D
Primeiro temos que resolver a equação:
a = 1, b = - 27 e c = 182
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (-27)2 – 4.1.182
∆ = 729 – 728
∆=1
1 1 𝑥1 − 𝑥2 14 − 13 1
− = = =
𝑥2 𝑥1 𝑥2 . 𝑥1 14.13 182
10. Resposta: C
−𝑏 𝑐
Vamos usar as fórmulas da soma e do produto: S = 𝑎 e P = 𝑎.
(k – 2)x2 – 3kx + 1 = 0; a = k – 2, b = - 3k e c = 1
S=P
−𝑏 𝑐
𝑎
= 𝑎 → - b = c → -(-3k) = 1 → 3k = 1 → k = 1/3
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
A sua resolução depende do estudo do sinal da função y = ax2 + bx + c, para que possamos determinar
os valores reais de x para que tenhamos, respectivamente:
y > 0 , y < 0 , y ≥ 0 ou y ≤ 0.
Agora vamos montar graficamente o valor para que assim achemos os valores que satisfaçam a
mesma.
Como queremos valores menores que zero, vamos utilizar o intervalo onde os mesmos satisfaçam a
inequação, logo a solução para equação é:
S = {x ϵ R | -7/3 < x < -1}
4+4
−(−4) ± √16 4 ± 4 𝑥′ = 2 = 4
𝑥= →𝑥= {
2 2 4−4
𝑥 ′′ = =0
2
Graficamente temos:
Observe que ao montarmos o gráfico conseguimos visualizar o intervalo que corresponde a solução
que procuramos, pois queremos valores ≥ 0. Logo:
S = {x ϵ R | x ≤ 0 ou x ≥ 4}
Questões
Comentários
01. Resposta: C
Resolvendo por Bháskara:
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−6)2 − 4.9.1
∆= 36 − 36 = 0
−𝑏±√∆
𝑥= 2𝑎
−(−6)±√0
𝑥= 2.9
6±0 6 1
𝑥= 18
= 18 = 3 (delta igual a zero, duas raízes iguais)
1
S={ }
3
02. Resposta: E
(x – 2).(7 – x) > 0 (aplicando a distributiva)
7x – x2 – 14 + 2x > 0
- x2 + 9x – 14 > 0
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= 92 − 4. (−1). (−14)
∆= 81 − 56 = 25
−9±√25
𝑥= 2.(−1)
−9±5 −9+5 −4 −9−5 −14
𝑥= −2
➔ 𝑥1 = −2
= −2 = 2 ou 𝑥2 = −2
= −2
=7
03. Resposta: C
Para que exista a raiz quadrada da função temos que ter 9 – x2 ≥ 0. Porém como o denominador da
fração tem que ser diferente de zero temos que 9 – x2 > 0.
- x2 + 9 >0
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Exemplos
3𝑥 = 1 ; 5.22𝑥+2 = 20
Para resolução, precisamos encontrar os valores da variável que a torna uma sentença numérica
verdadeira. Vamos relembrar algumas das propriedades da potenciação para darmos continuidade:
Exemplos
1) 2x = 8
1º) Algumas equações podem ser transformadas em outras equivalentes, as quais possuem nos dois
membros potências de mesma base. Neste caso o 8 pode ser transformado em potência de base 2.
Fatorando o 8 obtemos 23 = 8.
2º) Aplicando a propriedade da potenciação: ➔ base iguais, igualamos os expoentes, logo
x=3
2) 2m . 24 = 210
2 m + 4 = 210 ➔ m + 4 = 10 ➔ m = 10 - 4 ➔ m = 6
S = {6}
3) 6 2m – 1 : 6 m – 3 = 64
6 (2m – 1 ) – (m – 3) = 64 ➔ 2m – 1 – m + 3 = 4 ➔ 2m – m = 4 + 1 – 3 ➔ m = 5 – 3 ➔ m = 2
S = {2}
4) 32x - 4.3x + 3 = 0.
A expressão dada pode ser escrita na forma:
(3x)2 – 4.3x + 3 = 0
Criamos argumentos para resolução da equação exponencial.
Fazendo 3x = y, temos:
y2 – 4y + 3 = 0, assim y = 1 ou y = 3 (Foi resolvida a equação do segundo grau)
16
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BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática – Volume 1
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
3x = 3 1
x=1
S = {0,1}
Questões
02. (PM/SP – Sargento CFS – CETRO) É correto afirmar que a solução da equação exponencial 3 ∙
9 − 4 ∙ 3x + 1 = 0 é
x
04. (Escola de Sargento das Armas – Música – Exército Brasileiro) O conjunto solução da equação
exponencial 4x-2x=56 é:
(A) {-7,8}
(B) {3,8}
(C) {3}
(D) {2,3}
(E) {8}
05. (BANESE – Técnico Bancário I – FCC) Uma empresa utiliza a função y = (1,2)x − 1 para estimar
o volume de vendas de um produto em um determinado dia. A variável y representa o volume de vendas
em milhares de reais. A variável x é um número real e representa a quantidade de horas que a empresa
dedicou no dia para vender o produto (0 ≤ x ≤ 6). Em um dia em que o volume de vendas estimado foi de
R$ 500,00, o valor utilizado para x, em horas, é tal que
(A) 1 < x ≤ 2.
(B) 2 < x ≤ 3.
(C) 3 < x ≤ 4.
(D) 4 < x ≤ 5.
(E) 5 < x ≤ 6.
300
𝑃=
7 + 8 × (0,5)𝑡
De acordo com essa estimativa, quantos anos serão necessários para dobrar a população inicialmente
reintroduzida?
(A) 2 anos.
(B) 4 anos.
(C) 8 anos.
(D) 16 anos.
Comentários
01. Resposta: C
3𝑥+1 (5 + 3−3 ) = 408
1
3𝑥+1 (5 + 27) = 408
136
3𝑥+1 ( 27 ) = 408
27
3𝑥+1 = 408 ∙ 136
3𝑥+1 = 81
3𝑥 . 3 = 81
3𝑥 = 27
3 𝑥 = 33
𝑥=3
02. Resposta: B
3. (3𝑥 )² − 4 ∙ 3𝑥 + 1 = 0
3𝑥 = 𝑦
3𝑦 2 − 4𝑦 + 1 = 0
∆= 16 − 12 = 4
(4 ± 2)
𝑦=
6
1
𝑦1 = 1 𝑦2 =
3
Voltando:
3𝑥 = 1
3 𝑥 = 30
𝑥=0
1
3𝑥 =
3
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
112
3𝑥 = 3−1
𝑥 = −1
03. Resposta: D
5𝑥 ∙ 25 = 100
5𝑥 = 4
52𝑥 = (5𝑥 )2 = 42 = 16
04. Resposta: C
Podemos simplificar 4x = 22x
Substituindo:
(2x)2 – 2x = 56
Fazendo 2x = y
y² - y – 56 = 0
∆ =(-1)² -4.1.(-56) = 1 + 224 = 225
1 ± 15
𝑦=
, 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑦 = 8 𝑜𝑢 𝑦 = −7
2
O resultado y = -7 não convém, pois 2x é sempre positivo, assim:
2x = 8 ➔ 2x = 2³ ➔ x = 3 ➔ S = {3}
05. Resposta: B
0,5 = (1,2)x − 1
1,5 = 1,2x
1,2²=1,44
1,2³=1,728
Portanto, 2 < x ≤ 3.
06. Resposta: A
2
(42𝑥−2 )𝑥+1 = 4𝑥 +𝑥+4
(2x-2)(x+1)=x²+x+4
2x²+2x-2x-2=x²+x+4
x²-x-6=0
=1+24=25
1±5
𝑥=
2
1+5
𝑥1 = =3
2
1−5
𝑥2 = = −2
2
07. Resposta: B
Vamos verificar quantos animais foram reintroduzidos inicialmente (t = 0):
300 300 300
𝑃 = 7+8×(0,5)0 = 7+8 𝑋 1 = 15 = 20 (população inicial)
População dobrada: 2 . 20 = 40
Assim:
300
40 = 𝑡
7+8×(0,5)
40 . (7 + 8 . 0,5𝑡 ) = 300
300
7 + 8 . 0,5𝑡 =
40
8 . 0,5𝑡 = 7,5 − 7
0,5
0,5𝑡 = 8
0,5𝑡 = 0,0625 = 0,54
Excluindo as bases (0,5), temos que t = 4 anos.
08. Resposta: B
Elevando ao quadrado:
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113
(5𝑛 + 5−𝑛 )2 = 102
52𝑛 + 2.5𝑛 . 5−𝑛 + 5−2𝑛 = 100
5𝑛 . 5−𝑛 = 50 = 1
52𝑛 + 5−2𝑛 = 100 − 2
52𝑛 + 5−2𝑛 = 98
25 = 5²
09. Resposta: A
128=27
23X+1 = 27
3X-1=7
X=2
Y=5.2-3=7
Y²=7²=49
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
Assim como as equações exponenciais, as inequações são aquelas cujo a variável se encontra no
expoente. São representadas por uma desigualdade > , < , ≤ ou ≥.
Exemplos
Resolver uma inequação exponencial é achar valores para variável que satisfaça a sentença
matemática.
Antes de resolver uma inequação exponencial, deve-se observar a situação das bases nos dois
membros, caso as bases sejam diferentes, reduza-as a uma mesma base e, em seguida, forme uma
inequação com os expoentes. Atente-se as regras dos sinais:
Exemplos
A) 2x ≥ 128
Por fatoração, 128 = 27.
2x ≥ 27 ➔ como as bases são iguais e a > 1, basta formar uma inequação com os expoentes ➔ x ≥ 7
S = {x ∈ R | x ≥ 7}
𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
B) ( 𝟑) < (𝟑)
Como as bases são iguais então igualamos os expoentes: x < 2. E como as bases estão
compreendidas entre 0 e 1, inverte-se o sinal, logo: x > 2.
S = {x ϵ R | x > 2}
Questões
02. (PUC-SP) Na função exponencial y = 2x2 – 4x , determine os valores reais de x para os quais
1<y<32.
(A) S = { x ϵ R| 0<x<4}
(B) S = { x ϵ R| x < -2 e x > 4}
(C) S = { x ϵ R| x < 0 e x > 5}
(D) S = { x ϵ R| x < 8 e x > 4}
(E) S = { x ϵ R| x < 0 e x > 4}
Comentários
01. Resposta: D
2 𝑏 −2
5𝑥 −2𝑥+1 = 54 → 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 = 4 → 𝑥 2 − 2𝑥 − 3 = 0 → 𝐴 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 é 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 − 𝑎 → − 1 = 2
02 . Resposta: E
Devemos determinar esta inequação obtendo números em mesma base numérica.
Como agora temos somente números na base numérica 2, podemos escrever essa desigualdade em
relação aos expoentes.
0 < x2 – 4x < 5 ➔ Vamos fazer cada desigualdade separadamente:
0 < x2 – 4x ➔ Devemos encontrar as raízes da equação do segundo grau x2-4x=0 e comparar o
intervalo de valores em relação à desigualdade.
x2 – 4x = 0 ➔ x’ = 0 e x’’ = 4
Devemos comparar a desigualdade em três intervalos, (o intervalo menor que o x’, o intervalo entre x’
e x’’ e o intervalo maior que x’’).
Para valores menores que x’’, teremos o seguinte:
Portanto, os valores menores que x = 0 satisfazem essa inequação. Vejamos valores entre 0 e 4.
LOGARITMO
Sendo a um número real, positivo e diferente de 1 e N um número real positivo, chama-se logaritmo
de N na base a o número ao qual devemos elevar a base a para obtermos N.
Exemplo: log 8 64 = 2 ⇔ 82 = 64
Casos Particulares
1) log 𝑎 𝑎 = 1, pois a1 = a;
3) log 𝑎 1 = 0, pois a0 = 1.
𝑀
Log 𝑎 = log 𝑎 𝑀 − log 𝑎 𝑁
𝑁
Log 𝑎 𝑁 𝑚 = 𝑚. log 𝑎 𝑁
Mudança de Base
Em alguns casos é necessário efetuar uma mudança na base que foi dada, para isto temos a seguinte
fórmula:
log 𝑏 𝑁
log 𝑎 𝑁 =
log 𝑏 𝑎
Questões
01. (CPTM - Médico do trabalho - Makiyama) Uma bactéria se espalhava no ambiente em que estava
seguindo uma função logarítmica 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥, (x >1), em que x é o tempo medido em minutos e F(x) é
a área que possui a presença da bactéria em m². Após 32 minutos, a área ocupada será de:
(A) 1 m².
(B) 2 m².
(C) 3 m².
(D) 4 m².
(E) 5 m².
02. (BRB – Escriturário – CESPE) Um estudo constatou que a população de uma comunidade é
expressa pela função P(t) = 5.000e0,18t, em que P(t) é a população t anos após a contagem inicial, que
ocorreu em determinado ano, e considerado t = 0. Com referência a esse estudo e considerando 1,2 e
1,8 como os valores aproximados para e0,18e ln 6, respectivamente, julgue o item a seguir. A população
será de 30.000 indivíduos 5 anos após a contagem inicial.
( )Certo ( )Errado
A obra acima foi pintada por Pablo Picasso em um único dia do ano de 1932. Em 1951, a tela foi
adquirida por US$ 20 milhões e, em maio de 2010, foi vendida, em Nova Iorque, em um leilão que durou
apenas 9 minutos, por US$ 95 milhões, sem incluir as comissões.
A respeito dessa situação, considere que o investimento tenha evoluído a uma taxa de juros R,
compostos continuamente, de acordo com o modelo C (t) =C0eRt , em que C(t) é o valor da tela, em
milhões de dólares, t anos após 1951. Nesse caso, assumindo 1,56 como o valor aproximado de ln(4,75),
é correto afirmar que a taxa de juros de tal investimento foi
(A) superior a 5% e inferior a 10%.
(B) inferior a 5%.
(C) superior a 20%.
(D) superior a 10% e inferior a 20%.
05. (CBM/ES – Oficial Bombeiro Militar Combatente – CESPE) A soma dos logaritmos na base 10
de 2 números é 6, e o dobro de um desses logaritmos é 4. Com relação a esses números, julgue o item
a seguir.
06. (CBM/ES - Oficial Bombeiro Militar Combatente - CESPE) A soma dos logaritmos na base 10
de 2 números é 6, e o dobro de um desses logaritmos é 4. Com relação a esses números, julgue o item
a seguir.
07. (ESSA - Sargento - EB) Se 𝑓(𝑥) = log √5 𝑥 2 , com x real e maior que zero, então o valor de f(f(5))
é:
2𝑙𝑜𝑔2
(A) 1+𝑙𝑜𝑔2
𝑙𝑜𝑔2
(B) 𝑙𝑜𝑔2+2
5𝑙𝑜𝑔2
(C) 𝑙𝑜𝑔2+1
5𝑙𝑜𝑔2
(E)
1−𝑙𝑜𝑔2
08. (PREVIC – Técnico Administrativo – CESPE) Com o objetivo de despertar mais interesse de
seus alunos para a resolução das expressões algébricas que com frequência ocorrem nos problemas, um
professor de matemática propôs uma atividade em forma de desafio. Os estudantes deveriam preencher
retângulos dispostos em forma triangular de modo que cada retângulo fosse o resultado da soma das
expressões contidas nos dois retângulos imediatamente embaixo dele, exceto para aqueles da base do
triângulo. Portanto, na figura a seguir, D = A + B, E = B + C e F = D + E.
09. (Petrobras – Engenheiro de Petróleo Júnior – CESGRANRIO) Dado log3(2) = 0,63, tem-se que
log6(24) é igual a
(A) 1,89.
(B) 1,77.
(C) 1,63.
(D) 1,51.
(E) 1,43.
Comentários
01. Resposta: E
Fazendo x = 32, temos:
𝐹(𝑥) = log 2 32 , fatorando o 32 temos 25. Então:
𝐹(𝑥) = log 2 25 , pela propriedade log 𝑎 𝑎𝑛 = 𝑛, temos que F(x) = 5 m2
04. Resposta: B
Do enunciado: preço em 2010 (final) 95 mi, preço em 1951 (inicial) 20 mi, tempo t = 2010 – 1951 = 59
anos e C(t) é preço final e C0 preço inicial.
C(t) = C0.eRt
95 = 20.eR.59
95 : 20 = e59R
4,75 = e59R , neste ponto para calcularmos o valor de R temos que utilizar logaritmo, já que temos a
seguinte propriedade log 𝑎 𝑁 𝑚 = 𝑚. log 𝑎 𝑁, então colocaremos logaritmo nos dois membros da equação.
E, pelo enunciado, usaremos ln (log. Neperiano de base e). Então:
ln4,75 = lne59R
1,56 = 59R
R = 1,56 : 59 = 0,02644 (x100) → R = 2,644%
07. Resposta: D
f(x) = log √5 𝑥 2 calcular f(f(5)), primeiro vamos calcular f(5):
2
f(5) = log √5 52 = log 1 52 = 1 = 2.2 = 4
52 2
log𝑏 𝑁
f(f(5)) = f(4) = log √5 42 = 2. log √5 4, agora usamos a mudança de base log 𝑎 𝑁 = log𝑏 𝑎
, mudando para
base 10:
log 4 log 22 2.log 2 2.log 2 2
2. log √5 4 = 2. (
log √5
) = 2. ( 1 ) = 2. ( 1 ) = 2. (1 10 ) → lembrando que 1 = 4:
52 .log 5 .log
2 2 2 2
4.log 2 8.log 2
2. (log 10−log 2) = 1−log 2
09. Resposta: B
Sabemos que log 3 2 = 0,6. O log que foi dado está na base 3 e o que pede para calcular na base 6.
log 𝑁
Primeiro precisamos mudar de base e para isto temos a fórmula log 𝑎 𝑁 = log𝑏 𝑎 .
𝑏
log3 24
log 6 24 = log3 6
=
10. Resposta: C
Temos um logaritmo de base 10.
log10 (𝑥 2 − 8) = 0 , pela definição de logaritmo, temos:
100 = x2 – 8
1 = x2 – 8
1 + 8 = x2
x2 = 9 → x = ±√9 → x = 3 ou x = - 3.
EQUAÇÃO LOGARÍTMICA17
Existem equações que não podem ser reduzidas a uma igualdade de mesma base pela simples
aplicação das propriedades das potências. A resolução de uma equação desse tipo baseia-se na
definição de logaritmo.
1º) Equações redutíveis a uma igualdade entre dois logaritmos de mesma base:
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒈(𝒙)
Exemplo
𝐥𝐨𝐠 𝟓 𝟐𝒙 + 𝟒 = 𝐥𝐨𝐠 𝟓 𝟑𝒙 + 𝟏
Temos que:
2x + 4 = 3x + 1
2x – 3x = 1 – 4
–x=–3
x=3
Portanto, S = {3}
17
brasilescola.com
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática – Volume 1
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Ùnico
Exemplo
𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝟓𝒙 + 𝟐 = 𝟑
Pela definição de logaritmo temos:
5x + 2 = 33
5x + 2 = 27
5x = 27 – 2
5x = 25
x=5
Portanto S = {5}.
3º) Equações que são resolvidas por meio de uma mudança de incógnita:
Exemplo
(𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙)𝟐 − 𝟑. 𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙 = 𝟒
Vamos fazer a seguinte mudança de incógnita:
𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙 = 𝒚
Exemplo
𝐥𝐨𝐠(𝟐𝒙 + 𝟑) + 𝐥𝐨𝐠(𝒙 + 𝟐) = 𝟐 𝐥𝐨𝐠 𝒙
Como ficamos com uma igualdade entre dois logaritmos, segue que:
(2x + 3)(x + 2) = x2
ou
2x2 + 4x + 3x + 6 = x2
2x2 – x2 + 7x + 6 = 0
x2 + 7x + 6 = 0
x = -1 ou x = - 6
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121
Lembre-se que para o logaritmo existir o logaritmando e a base devem ser positivos. Com os valores
encontrados para x, o logaritmando ficará negativo. Sendo assim, a equação não tem solução ou S = ø.
Questões
03. (Escola de Sargento das Armas – Música – Exército Brasileiro) Sabendo que log P = 3loga -
4logb + 1/2logc, assinale a alternativa que representa o valor de P.
(dados: a = 4, b = 2 e c = 16)
(A) 12
(B) 52
(C) 16
(D) 24
(E) 73
Comentários
01. Resposta: A
Logb(a.c )= logba + logbc
02. Resposta: C
log(A/B)=0
Pela propriedade do log:
A/B=1
A=B
04. Resposta: B
1
pH = log ( )
|5x10−5 |
pH = log(0,2x105 )
pH = log 0,2 + log105
2
pH = log ( ) + 5log10
10
05. Resposta: D
[log(x)]²- 2logx - 3 = 0
Fazendo logx=y
y²-2y-3=0
=4+12=16
2±4
𝑦=
2
y1 = 3
y2 = −1
Substituindo:
Log x=3
X=10³=1000
Log x=-1
X=10-1=0,1
Produto das raízes: 10000,1=100
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA
A forma de se resolver a inequação logarítmica é a mesma da equação, mas é preciso ter muito
cuidado quando a base for 0 < a < 1.
São dois tipos de inequação logarítmica.
Para resolver uma inequação desse tipo, basta substituir r por log 𝑎 𝑎𝑟 , assim teremos:
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝒓 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆 𝒂 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒂𝒓
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) > 𝒓 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆 𝒂 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) > 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒂𝒓
Exemplo
log1/2 (x − 7) > log1/2(3x + 1)
Condições de existência:
x – 7 > 0 → x > 7 (S1)
3x + 1 > 0 → 3x > – 1 → x > −13 (S2)
log1/2(x − 7) > log1/2(3x + 1) → como 0 < a <1 inverte-se a direção inicial do sinal.
x – 7 < 3x + 1 → x – 3x < 1 + 7
–2x < 8 → 2x > – 8 → x > – 4 (S3)
S = S1 ∩ S2 ∩ S3 → a solução final é a interseção das soluções 1, 2 e 3.
S = {x ∈ R | x > 7}
Questões
(A) ]1,5/4[
(B) ]1, 8[
(C) ]- ∞, 5/4[
(D)] -∞, 1[
(E) ]5/4,8[
Comentários
01. Resposta: A
A condição de existência (C.E.).
C.E.: x - 1 > 0,
02. Resposta: D
log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > 0
log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > log 2013 1
log 2014 (log 2015 𝑥) > 1
log 2014 (log 2015 𝑥) > log 2014 2014¹
log 2015 𝑥 > 2014
log 2015 𝑥 > log 2015 20152014
x > 20152014 , logo o menor inteiro será: x > 20152014 + 1.
8 Sistemas de medidas
Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de medida que mantém algumas relações entre
si. O sistema métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo todo. Na tabela seguinte,
listamos as unidades de medida de comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o metro,
porque dele derivam as demais.
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema
tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado
com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são
o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades
rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10
vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100
= 102.
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos
as relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
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A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento acrescidas de quadrado.
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro
cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é
de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir
capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3 e 1m³ = 1000l.
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o
grama(g).
Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda
a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Questões
01. (SESAP-RN – Administrador – COMPERVE/2018) Uma criança desenvolveu uma infecção cujo
tratamento deve ser feito com antibióticos. O antibiótico utilizado no tratamento tem recomendação diária
de 1,5 mg por um quilograma de massa corpórea, devendo ser administrado três vezes ao dia, em doses
iguais. Se a criança tem massa equivalente a 12 kg, cada dose administrada deve ser de
(A) 7,5 mg.
(B) 9,0 mg.
(C) 4,5 mg.
(D) 6,0 mg.
02. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP) O suco existente em uma jarra
3
preenchia 4 da sua capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de suco restante na jarra
1
passou a preencher 5 da sua capacidade total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de suco
adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.
03. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo da comida e meio
litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e, até
o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de água
que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro dele, no final do
dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.
04. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST) Admita que cada pessoa use, semanalmente,
4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta de 3 g de plástico. Em um
país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um ano, para
embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52 semanas. Indique o valor mais
próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
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127
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas
05. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2 de área será
totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm2 de área. Supondo que não ocorra nenhuma
perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm2 de área cada um, será:
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.
06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC) Uma peça de um determinado tecido tem
30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com duas
peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
07. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC) Um veículo tem capacidade para
transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
08. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Um trecho de uma estrada com 5,6 km de
3
comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu do total a ser
7
2
reparado e, por motivos técnicos, do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por uma empresa B.
5
O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.
(D) 2150.
(E) 2230.
Comentários
01. Resposta: D
Observe que 1,5mg é a dose diária para cada quilograma da criança, como ele é aplicado 3x ao dia,
teremos 0,5mg por aplicação, a criança possui 12kg, assim a quantidade de remédio por aplicação será
de:
0,5 . 12 = 6,0mg
02. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
4
. 𝑥 − 495 = 5 . 𝑥
3 1
.𝑥 − . 𝑥 = 495
4 5
5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20
15x – 4x = 9900
11x = 9900
03. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
04. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t
05. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2
13000 / 25 = 520 pedaços
06. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
07. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg ➔ 2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
08. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
7 3 4 4 4.5600
Faltam 7 − 7 = 7 do total, ou seja, 7 𝑑𝑒 5600 = 7 = 3200𝑚
2 2.3200
A empresa B vai reparar 5 𝑑𝑒 3200 = 5 = 1280𝑚
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m
Antigamente, para saber o melhor momento de caçar e plantar, entre outras atividades, as civilizações
observavam a natureza, ou seja, utilizavam-se de fenômenos naturais periódicos.
A unidade básica para a contagem do tempo é o dia, que corresponde ao período de tempo entre dois
eventos equivalentes sucessivos: por exemplo, o intervalo de tempo entre duas ocorrências do nascer do
Sol, que corresponde, em média (dia solar médio), a 24 horas.
O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações (primavera, verão,
outono e inverno). O ano solar médio tem a duração de aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos
e 47 segundos (365,2422 dias). Também é conhecido como ano trópico. A cada quatro anos, as horas
extras acumuladas são reunidas no dia 29 de fevereiro, formando o ano bissexto, ou seja, o ano com 366
dias.
Temos uma maneira prática de verificar se um ano é bissexto:
- Se o número que indica o ano é terminado em 00, esse ano será bissexto se o número for divisível
por 400.
- Se o número que indica o ano não é terminado em 00, esse ano será bissexto se o número for divisível
por 4.
Exemplo:
O ano de 2000, por exemplo, foi bissexto porque 2000 termina em 00 e é divisível por 400.
Para medirmos o tempo durante o dia, utilizamos o relógio, que pode ser de ponteiros ou digital.
Observe-se que não é correto escrever 3,20 horas como forma de representar 3h20min, pois o sistema
de medida de tempo não é decimal. O 0,20h representa 12 minutos, pois 0,20.60 min = 12, logo 3,20h =
3horas 12 minutos.
A) 1 h 50 min + 30 min
Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como sabemos que 1 hora tem 60 minutos,
temos, então acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos minutos:
Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então devemos passar uma hora (+1) dos 2 para
a coluna minutos.
Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau.
Na astronomia, na cartografia e na navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então:
Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema de tempo – hora,
minuto e segundo. Há uma coincidência de nomes, mas até os símbolos que os indicam são diferentes:
Por motivos óbvios, cálculos no sistema hora – minuto – segundo são similares a cálculos no sistema
grau – minuto – segundo, embora esses sistemas correspondam a grandezas distintas.
Questões
02. (Pref. Camaçari/BA – Téc. Vigilância Em Saúde NM – AOCP) Joana levou 3 horas e 53 minutos
para resolver uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para resolver a mesma prova.
Comparando o tempo das duas candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.
03. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) A tabela a seguir mostra o tempo,
aproximado, que um professor leva para elaborar cada questão de matemática.
01. Resposta: C.
Para resolver esta questão temos que estar atentos ao enunciado, pois é dividir a quantidade em ml
pelo tempo em horas, então 90min = 1,5hora.
Logo, 250 : 4,5 = 55,555... que é aproximadamente 56.
02. Resposta: C.
03. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)
04. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min
9 Volumes
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos Geométricos18 são figuras geométricas que possui três dimensões. Um sólido é limitado por
um ou mais planos. Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera, dessas figuras
podemos encontrar o seu volume, pois são figuras geométricas espaciais.
Elementos de um prisma:
a) Base: pode ser qualquer polígono.
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as bases.
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as faces laterais.
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
f) Altura: distância entre as duas bases.
Classificação:
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
18
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar – Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual
Editora
www.brasilescola.com.br
2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
- Área da Base
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a base é um triângulo
calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e assim
por diante.
- Área Lateral:
Soma das áreas das faces laterais
- Área Total:
At=Al+2Ab
- Volume:
V = Abh
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte e que são chamados de prismas especiais,
que são:
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
- Diagonal: D = √a2 + b 2 + c 2
Fórmulas:
- Área Total: At = 6.a2
- Volume: V = a3
II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base e um vértice superior.
A pirâmide tem os mesmos elementos de um prisma: base, arestas da base, face lateral, arestas
laterais, vértice e altura. Além destes, ela também tem um apótema lateral e um apótema da base.
Na figura acima podemos ver que entre a altura, o apótema da base e o apótema lateral forma um
triângulo retângulo, então pelo Teorema de Pitágoras temos: ap2 = h2 + ab2.
Classificação:
Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
- Pirâmide triangular...........................................................a base é um triângulo.
- Pirâmide quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero.
- Pirâmide pentagonal........................................................a base é um pentágono.
- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é um hexágono.
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do centro da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base.
Fórmulas:
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado
calculamos a área desse quadrado, e assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 = 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠
- Área Total: At = Al + Ab
1
- Volume: 𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ
- TRONCO DE PIRÂMIDE
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção transversal numa pirâmide, como mostra a
figura:
Onde,
V → é o volume do tronco
h → é a altura do tronco
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor
III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais, paralelas e circulares.
Elementos de um cilindro:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre as duas bases.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral é formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele só pode ser classificado de acordo com
a inclinação:
Fórmulas:
- Área da Base: Ab = π.r2
Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo centro do cilindro. O retângulo obtido através
desse corte é chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo a área da secção meridiana
é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular e vértice superior.
Elementos de um cone:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral e formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só tem classificação quanto à inclinação.
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro da base.
- Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base.
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone. O triângulo obtido através desse corte é
chamado de secção meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da secção meridiana é
dada pela fórmula: ASM = r.h.
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um triângulo
equilátero, para isto temos que: g = 2r.
TRONCO DE CONE
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua base circular, a uma determinada altura,
teremos a constituição de uma nova figura geométrica espacial denominada Tronco de Cone.
Elementos
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção transversal é a base menor;
- A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.
Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas bases circulares em que uma delas é maior
que a outra, dessa forma, os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do tronco envolverão a
medida dos dois raios. A geratriz, que é a medida da altura lateral do cone, também está presente na
composição do tronco de cone.
Onde:
h = altura
g = geratriz
Exemplo:
Os raios das bases de um tronco de cone são 6 m e 4 m. A altura referente a esse tronco é de 10 m.
Determine o volume desse tronco de cone. Lembre-se que π = 3,14.
V) ESFERA
Elementos da esfera
- Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da esfera.
- Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da esfera.
- Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando círculos.
- Equador: “corte” feito pelo centro da esfera, determinando, assim, o maior círculo possível.
Fórmulas
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo (r), a distância do centro ao paralelo ao centro
da esfera (d) e o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então, podemos aplicar o Teorema
de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
- Área: A = 4.π.R2
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
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4
- Volume: V = . π. R3
3
Fuso Esférico:
Cunha Esférica:
Questões
01. (IPSM – Analista de gestão Municipal – VUNESP/2018) Um tanque em formato de prisma reto
retangular, cujas dimensões são 3,5 m, 1,2 m e 0,8 m, está completamente cheio de água. Durante 3
horas e 15 minutos, há a vazão de 12 litros por minuto de água para fora do tanque. Lembre-se de que 1
m3 é equivalente a 1000 litros. Após esse tempo, o número de litros de água que ainda permanecem no
tanque é igual a
(A) 980.
(B) 1020.
(C) 1460.
(D) 1580.
(E) 1610.
02. (UFSM – Auxiliar em Administração – UFSM/2017) O número de furtos a bancos tem crescido
muito nos últimos anos. Em um desses furtos, criminosos levaram 20 barras de ouro com dimensões
dadas, em centímetros, pela figura a seguir.
O volume de areia na caçamba do caminhão é dado pelo produto da área da base da caçamba pela
média aritmética das alturas da areia. Considere um caminhão carregado com 13,25 m³ de areia. A largura
de sua caçamba é 2,4 m e o comprimento, 5,8 m. Assim, a média aritmética das alturas da areia na
caçamba, em metros, é, aproximadamente, de:
(A) 9,5
(B) 2,3
(C) 0,95
(D) 0,23
04. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em
cm2, é:
(A) 90π
(B) 100π
(C) 80π
(D) 110π
(E) 120π
05. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse
prisma é:
(A) 288√3 cm3
(B) 144√3 cm3
(C) 200√3 cm3
(D) 100√3 cm3
(E) 300√3 cm3
06. Um cubo tem aresta igual a 3 m, a área total e o volume desse cubo são, respectivamente, iguais
a:
(A) 27 m2 e 54 m3
(B) 9 m2 e 18 m3
(C) 54 m2 e 27 m3
(D) 10 m2 e 20 m3
07. Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8 cm e altura 15 cm. O volume dessa
pirâmide, em cm3, é igual a:
(A) 60
(B) 60√3
(C) 80
(D) 80√3
(E) 90√3
08. (Pref. SEARA/SC – Adjunto Administrativo – IOPLAN) Um reservatório vertical de água com a
forma de um cilindro circular reto com diâmetro de 6 metros e profundidade de 10 metros tem a
capacidade aproximada de, admitindo-se π=3,14:
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
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(A) 282,60 litros.
(B) 28.260 litros.
(C) 282.600,00 litros.
(D) 28.600,00 litros.
09. Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone, em cm, é:
(A) 6√3
(B) 6√2
(C) 8√2
(D) 8√3
(E) 8
Comentários
01. Resposta: B.
Primeiro devemos encontrar o volume do paralelepípedo, depois a quantidade de água que vaza
para poder descobrir quanto de agua ainda resta, basta subtrair o volume pela quantidade de água que
vazou.
V= a . b . c
V= 3,5 . 1,2 . 0,8
V= 3,36 m³
1 m³__________ 1000 LITROS
3,36__________ x
x= 3.360 L
02. Resposta: B.
Primeiro devemos encontrar o volume de 1 das barras e depois basta multiplicar por 20, logo:
V = 8x3x1 = 24cm³
24x19 = 456 g (pois ele possui 19g por cada cm³)
456 x 20 (foram furtadas) = 9120g, devemos lembrar que 1 kg equivale à 1000g.
9120/1000 = 9,120kg.
03. Resposta: C.
Como ele quer saber a média aritmética das alturas basta substituirmos na fórmula:
V=M.L.C
13,25 = M . 2,4 . 5,8 =
13,92M = 13,25
M = 13,25/13,92
M = 0,95m
05. Resposta: A.
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do enunciado temos que a aresta da base é a
= 4 cm e a altura h = 12 cm.
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono regular
6.𝑎 2 √3
𝐴𝑏 =
4
6.42 √3 6.16√3
𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = 6.4√3 ➔ 𝐴𝑏 = 24√3 cm2
4 4
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3
06. Resposta: C.
Do enunciado, o cubo tem aresta a = 3 m.
At = 6.a2 V = a3
2
At = 6.3 V = 33
At = 6.9 V = 27 m3
2
At = 54 m
07. Resposta: D.
𝑙 2 √3
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula da área do triângulo equilátero é 𝐴 = 4
.
A aresta da base é a = 8 cm e h = 15 cm.
82 √3 64√3
𝐴𝑏 = =
4 4
𝐴𝑏 = 16√3
Cálculo do volume:
1
𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ
1
𝑉 = 3 . 16√3. 15
𝑉 = 16√3. 5
𝑉 = 80√3
08. Resposta: C.
Pelo enunciado sabemos a altura (h) = 10 m e o Diâmetro da base = 6 m, logo o Raio (R) = 3m.
O volume é Ab.h , onde Ab = π .R² → Ab = 3,14. (3)² → Ab = 28,26
V = Ab. H → V = 28,26. 10 = 282,6 m³
Como o resultado é expresso em litros, sabemos que 1 m³ = 1000 l, Logo 282,26 m³ = x litros
282,26. 1000 = 282 600 litros
09. Resposta: D.
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16
cm.
10. Resposta: E.
ℎ𝑡
𝑉 = (𝐴𝐵 + √𝐴𝐵 ∙ 𝐴𝑏 + 𝐴𝑏 )
3
AB=144 dm²
Ab=36 dm²
4 4 4
𝑉 = (144 + √144 ∙ 36 + 36) = (144 + 72 + 36) = 252 = 336 𝑑𝑚3
3 3 3
ESTRUTURAS LÓGICAS
A lógica pela qual conhecemos hoje foi definida por Aristóteles, constituindo-a como uma ciência
autônoma que se dedica ao estudo dos atos do pensamento (Conceito, Juízo, Raciocínio, Demonstração)
do ponto de vista da sua estrutura ou forma lógica, sem ter em conta qualquer conteúdo material.
A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica segundo a sua estrutura ou forma. As estruturas
lógicas consistem em um sistema dedutivo de enunciados, que tem como objetivo criar um grupo de leis
e regras para determinar a validade dos raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado válido se é
possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
O estudo das estruturas lógicas19, consiste em aprendermos a associar determinada proposição ao
conectivo correspondente. Mas é necessário aprendermos alguns conceitos importantes para o
aprendizado.
Conceito de Proposição
Exemplos
A) Júpiter é o maior planeta do sistema Solar
Analisando temos:
- Quem é o maior planeta do sistema Solar? Júpiter, logo tem um sujeito e um predicado;
- É uma frase declarativa (a frase informa ou declara alguma coisa);
- Podemos atribuir um valor lógico V ou F, independente da questão em si.
A Lógica matemática adota como regra fundamental três princípios20 (ou axiomas):
II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa
ao mesmo tempo.
Se os princípios acimas não puderem ser aplicados, NÃO podemos classificar uma frase como
proposição.
Chamamos de valor lógico de uma proposição: a verdade, se a proposição for verdadeira (V), e a
falsidade, se a proposição for falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos
verdade e falsidade respectivamente.
A maioria das proposições são proposições contingenciais, ou seja, dependem do contexto para sua
análise. Assim, por exemplo, se considerarmos a proposição simples:
“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira ou falsa, não importa no que nós pensamos, o
que importa é que pode ser atribuído um valor lógico que será verdadeiro ou falso.
I - Proposições simples (ou atômicas): são formadas por uma única oração, sem conectivos, ou seja,
elementos de ligação.
Exemplos
O céu é azul.
Hoje é sábado.
II - Proposições compostas (ou moleculares): possuem elementos de ligação (conectivos) que ligam
as orações, podendo ser duas, três, e assim por diante.
Exemplos
O ceu é azul ou cinza.
20
Algumas bibliografias consideram apenas dois axiomas o II e o III.
Observação: os termos em destaque são alguns dos conectivos (termos de ligação) que utilizamos
em lógica matemática.
Sentença aberta
Quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!),
portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa”
(expressão paradoxal); O cavalo do meu vizinho morreu (expressão ambígua); y + 6 = 4 (se y = - 2 é
verdadeira, mas se y for igual a qualquer outro valor, será falsa e uma proposição não pode ser verdadeira
e falsa ao mesmo tempo, princípio da não contradição).
Questões
04. (FDSBC – Oficial Administrativo – QUADRIX/2019) Das frases a seguir, a única que representa
uma proposição é:
(A) Ronaldo, venha até aqui, por favor.
(B) Que tarde agradável!
(C) Sim.
(D) Maria preparou os documentos.
(E) Onde estão os documentos?
05. (PM/RR – Soldado da Polícia Militar – UERR) Uma sentença aberta pode ser transformada numa
proposição se for atribuído valor a uma variável. Dada a sentença aberta p(y): y2 > 10, assinale o valor a
ser atribuído para tornar a proposição p(y) verdadeira:
(A) x = 4
(B) y = -2
(C) y = 1
(D) x = 0
(E) y = 5
Comentários
01. Resposta: C
I A ouvidoria da justiça recebe críticas e reclamações relacionadas ao Poder Judiciário do estado. É
PROPOSIÇÃO.
II Nenhuma mulher exerceu a presidência do Brasil até o ano 2018. É PROPOSIÇÃO.
III Onde serão alocados os candidatos aprovados no concurso para técnico judiciário do TJ/PR? NÃO
É UMA PROPOSIÇÃO, pois é uma pergunta.
02. Resposta: E
(A) João é alto e Maria é baixa (proposição composta ligada pelo conectivo “e” conjunção)
(B) Qual é o horário da missa? (Não é proposição, pois é uma pergunta)
(C) Se João estuda, então Maria passa no concurso. (proposição composta ligada pelo conectivo
se...então... condicional)
(D) Dois é um número par se e somente se dez é um número ímpar. (proposição composta ligada pelo
conectivo ...se, e somente se... bicondicional)
(E) Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina. (é uma proposição simples)
03. Resposta: D
(A) 3 ⋅ x + 4 – x – 3 – 2 ⋅ x = 0 (simplificando esta expressão teremos 0x + 1 = 0, logo será sentença
fechada, pois qualquer que seja o valor para x, teremos sempre uma mesma resposta)
(B) 7 + 3 = 11 (é uma sentença fechada, pois podemos assumir apenas um valor, F ou V)
(C) 0 ⋅ x = 5 (é uma sentença fechada, pois qualquer que seja o valor de x, sempre podemos atribuir a
mesma resposta, logo podemos valorar em V ou em F)
(D) 13 ⋅ x = 7 (não é uma sentença fechada, pois um valor gera V e qualquer outro valor gera uma F)
(E) 43 – 1 = 42 (é uma sentença fechada, pois podemos assumir apenas um valor, F ou V.)
04. Resposta: D
(A) Ronaldo, venha até aqui, por favor. (Uma ordem, não é proposição)
(B) Que tarde agradável! (Exclamação, não é uma proposição)
(C) Sim. (não é proposição, não possui nem verbo)
(D) Maria preparou os documentos. (É uma proposição, pois possui sentido e verbo, podendo atribuir
V ou F)
(E) Onde estão os documentos? (É uma pergunta, logo não é proposição)
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147
05. Resposta: E
Analisando as alternativas:
A) x = 4, errado pois não temos a variável x.
B) y = -2, errado, pois −22 = 4 < 10
C) y = 1, errado, pois 12 = 1 < 10
D) x = 0, não temos a variável x.
E) y = 5, correto. 52 = 25 > 10
É uma forma usual de representação das regras da Álgebra Booleana. Nela, é representada cada
proposição (simples ou composta) e todos os seus valores lógicos possíveis. Partimos do Princípio do
Terceiro Excluído, toda proposição simples é verdadeira ou falsa , tendo os valores lógicos V (verdade)
ou F (falsidade).
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das
proposições simples que a compõe.
ATENÇÃO:
O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos
valores lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles
UNIVOCAMENTE determinados.
Exemplos
1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição
2 valores V e 2 valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam
de 1 em 1 (ou seja metade dos valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira parte dela
corresponde a árvore de possibilidades e a segunda a tabela propriamente dita.
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico
é verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico
oposto daquele de p.
Pela tabela verdade temos:
Exemplos
Na primeira parte da tabela todas as afirmações são verdadeiras, logo ao negarmos os termos passam
a ter como valor lógico a falsidade.
Para negar algo que já possui o “não”, basta retirá-lo.
A negação de “Mário não é palmeirense” será “Mário é palmeirense”.
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos considerar as seguintes proposições primitivas, p:”
Netuno é o planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao negarmos “p”, vamos obter a
Exemplos
Sejam as seguintes proposições:
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
I–
p: Carlos é médico;
r: Ricardo é professor;
Carlos é médico e Ricardo é professor.
VeV
Gera uma proposição composta Verdadeira.
II –
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
Carlos é médico e João é Dentista.
VeF
Gera uma proposição composta Falsa.
III –
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Manoel é jogador de futebol e Ricardo é professor.
FeV
Gera uma proposição composta Falsa.
IV –
q: João é dentista; (suponha que seja F)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
3) Disjunção inclusiva “ou” – soma lógica – disjunção simples (v): chama-se de disjunção
inclusiva de duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo valor lógico é verdade
(V) quando pelo menos uma das proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando ambas são
falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Pela tabela verdade temos:
Exemplos
Sejam as seguintes proposições:
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
I–
p: Carlos é médico;
r: Ricardo é professor;
Carlos é médico ou Ricardo é professor.
V ou V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
II –
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
Carlos é médico ou João é Dentista.
V ou F
Gera uma proposição composta Verdadeira.
III –
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Manoel é jogador de futebol ou Ricardo é professor.
F ou V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
IV –
q: João é dentista; (suponha que seja F)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Exemplos
Sejam as seguintes proposições:
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
I–
p: Carlos é médico;
r: Ricardo é professor;
OU Carlos é médico ou Ricardo é professor.
Ou V ou V
Gera uma proposição composta Falsa.
II –
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
Ou Carlos é médico ou João é Dentista.
Ou V ou F
Gera uma proposição composta Verdadeira.
III –
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
OU Manoel é jogador de futebol ou Ricardo é professor.
Ou F ou V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
IV –
q: João é dentista; (suponha que seja F)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Ou João é dentista ou Manoel é jogador de futebol.
Ou F ou F
Gera uma proposição composta Falsa.
Exemplos
Sejam as seguintes proposições:
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
I–
p: Carlos é médico;
r: Ricardo é professor;
Se Carlos é médico, então Ricardo é professor.
V→V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
II –
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
Se Carlos é médico, então João é Dentista.
V→F
Gera uma proposição composta FALSA.
III –
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Se Manoel é jogador de futebol, então Ricardo é professor.
F→V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
IV –
q: João é dentista; (suponha que seja F)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Se João é dentista, então Manoel é jogador de futebol.
F→F
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153
Gera uma proposição composta Verdadeira.
DICA:
Na condicional (Se...então...), só é Falso se a
primeira parte (antecedente) for V e a segunda parte
(consequente) for F, caso contrário será sempre
Verdadeiro.
Exemplos
Sejam as seguintes proposições:
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
I–
p: Carlos é médico;
r: Ricardo é professor;
Carlos é médico se, e somente se Ricardo é professor.
V↔V
Gera uma proposição composta Verdadeira.
II –
p: Carlos é médico; (suponha que seja V)
q: João é dentista; (suponha que seja F)
Carlos é médico se, e somente se João é Dentista.
V↔F
Gera uma proposição composta FALSA.
III –
r: Ricardo é professor; (suponha que seja V)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
Manoel é jogador de futebol se, e somente se Ricardo é professor.
F↔V
Gera uma proposição composta FALSA.
IV –
q: João é dentista; (suponha que seja F)
s: Manoel é jogador de futebol. (suponha que seja F)
João é dentista se, e somente se Manoel é jogador de futebol.
DICA:
Na bicondicional (...se, e somente se...), só é
Verdadeiro quando ambas forem iguais (FF ou VV),
se for uma parcela verdadeira e a outra falsa, a
bicondicional será falsa, é o contrário da disjunção
exclusiva.
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”, “q” e “r” representadas por:
p: Luciana estuda.
q: João bebe.
r: Carlos dança.
Sejam, agora, as seguintes proposições compostas denotadas por: “P”, “Q”, “R”, representadas por:
P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança.
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não estuda.
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, João não bebe.
Continuando:
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, João não bebe.
(p v r) ↔ ~q
Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”, “É mentira que” e “É uma falácia que”,
quando iniciam as frases negam, por completo, as frases subsequentes.
O uso de parêntesis
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado. Porém existem muitos casos que os
parêntesis são suprimidos, a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que, naturalmente,
ambiguidade alguma venha a aparecer. Para isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
algumas convenções, das quais duas são particularmente importantes:
Exemplos
1) p → q ↔ s ^ r, é uma bicondicional e nunca uma condicional ou uma conjunção. Para convertê-la
numa condicional há que se usar parêntesis:
p →( q ↔ s ^ r )
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões
Exemplo
Depois completamos, em uma determinada ordem as colunas escrevendo em cada uma delas os
valores lógicos.
Observe que, vamos preenchendo a tabela com os valores lógicos (V e F), depois resolvemos os
operadores lógicos (modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores lógicos da proposição que
correspondem a todas possíveis atribuições de p e q.
3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade anterior as duas primeiras da esquerda relativas
às proposições simples componentes p e q. Obtermos então a seguinte tabela verdade simplificada:
Propriedades da Conjunção
Sendo as proposições p, q e r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também simples, cujos
valores lógicos respectivos são V (verdade) e F (falsidade), temos as seguintes propriedades:
2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p
A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica.
3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r)
A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^
r) é tautológica.
4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p^w⇔w
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w
são tautológicas.
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento neutro e elemento absorvente
da conjunção.
21
CABRAL, L. C. D.; NUNES, M. C. de A. Raciocínio lógico passo a passo. Rio de Janeiro. Elsevier, 2013.
ALENCAR FILHO, E. de. Iniciação a lógica matemática. São Paulo. Nobel, 2002.
1) Idempotente: p v p ⇔ p
A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a bicondicional p v p ↔ p é tautológica.
2) Comutativa: p v q ⇔ q v p
A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica.
3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r)
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v
r) é tautológica.
4) Identidade: p v t ⇔ t e pvw⇔p
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p
são tautológicas.
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento absorvente e elemento neutro
da disjunção.
1) Distributiva:
- p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r)
- p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r)
Exemplo
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à seguinte proposição:
“Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge viaja”.
2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p
- p v (p ^ q) ⇔ p
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou
seja, a bicondicional p v (p ^ q) ↔ p é tautológica.
Não é tão incomum utilizar alguns sinônimos para os conectivos lógicos, vamos ver alguns deles.
Seja p: João é Dentista, q: João é paulista.
01. (DOCAS/PB – Assistente Administrativo – IBFC) Se o valor lógico de uma proposição “P” é
verdade e o valor lógico de uma proposição “Q” é falso, então o valor lógico do bicondicional entre as
duas proposições é:
(A) Falso
(B) Verdade
(C) Inconclusivo
(D) Falso ou verdade
( ) Certo ( ) Errado
(A) Ou.
(B) E.
(C) Ou exclusivo.
(D) Implicação (se...então).
(E) Bicondicional (se e somente se).
09. (TER-RJ – Analista Judiciário – CONSULPLAN) De acordo com algumas implicações lógicas,
analise as afirmativas a seguir.
I. Se p é verdadeira e q é verdadeira, então p Λ q é verdadeira.
II. Se p é verdadeira ou q é verdadeira, então p V q é falsa.
III. Se p é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então q é verdadeira.
IV. Se ~p é verdadeira e p V q é verdadeira, então q é verdadeira.
V. Se ~q é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então ~p é verdadeira.
VI. Se p V q é verdadeira, p ⟶ r é verdadeira e q ⟶ r é verdadeira, então r é verdadeira.
VII. p V [q Λ (~q)]⇔ p.
VIII. p⟶ q⇔(~p) V p.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
(A) I e II.
(B) II e VIII.
10. (ISGH - Médico Pediatra - Instituto Pró Município) Analise as seguintes proposições:
Proposição I: 4 é número par;
Proposição II: 2 > 5;
Proposição III: 6 é número ímpar.
Qual das proposições abaixo apresenta valor lógico verdadeiro?
(A) Se 2 > 5 e 6 é número ímpar, então 4 é número par;
(B) Se 2 > 5 ou 4 é número par, então 6 é número ímpar;
(C) Se 4 é número par ou 6 é número ímpar, então 2 > 5;
(D) Se 4 é número par, então 2 > 5 ou 6 é número ímpar.
Comentários
01. Resposta: A
Na tabela da bicondicional só será verdadeiro se a primeira parte for igual à segunda, ou seja, VV ou
FF, neste exercício ele pergunta VF, portanto gera uma falsidade.
02. Resposta: B
Vamos relembrar as tabelas verdades.
Conjunção: Só é Verdadeiro se as duas partes forem verdadeiras (VV), caso contrário será FALSA.
Disjunção Simples: Só é Falso se as duas partes forem falsas (FF), caso contrário será VERDADEIRA.
Condicional: Só é Falso se for Verdade na primeira e falsidade na segunda (VF), caso contrário será
VERDADEIRA.
Bicondicional: Só é Verdadeiro se as duas partes forem iguais (VV ou FF), caso contrário será FALSA.
Disjunção Exclusiva: É o contrário da bicondicional, é Falsa quando as duas partes forem iguais (VV
ou FF), caso contrário será VERDADEIRA.
Portanto a alternativa correta é a alternativa B.
03. Resposta: E
O símbolo “v” é da disjunção simples, e ela só é falsa quando as duas proposições que a compõe são
falsas.
05. Resposta: B
I - Se Vivi é costureira, então Verônica não é advogada
II - Se Verinha é bailarina, então Verônica é advogada
III - Virna é professora
IV - Ou Verinha é bailarina, ou Virna não é professora.
Como elas são verdadeiras, procuramos alguma proposição simples ou alguma conjunção, pois só
existe uma possibilidade para elas serem verdadeiras, vamos iniciar pela III - Virna é professora, pois é
uma proposição simples.
Agora vamos pela:
Como temos um Ou...ou... para ser verdadeiro sabendo que Virna não é professora é falso, resta que
Verinha é bailarina será verdadeira.
IV - Ou Verinha é bailarina, ou Virna não é professora.
V F
Agora vamos para a II
II - Se Verinha é bailarina, então Verônica é advogada
V V
Verônica é advogada tem que ser verdadeira, pois caso contrário teríamos VF e na condicional isso é
falso, agora vamos para I.
I - Se Vivi é costureira, então Verônica não é advogada
F F
Verônica não é advogada será falso, pois Verônica é advogada era verdadeira, logo Vivi é costureira
precisa ser falsa, senão teríamos um VF e na condicional isso é falso.
Verinha é bailarina – VERDADEIRO
Virna é professora – VERDADEIRO
Verônica é advogada – VERDADEIRO
Vivi é costureira – FALSO
Vamos analisar as alternativas agora:
(A) Se Virna é professora, então Verônica não é advogada
V→F essa condicional é falsa
(B) Se Verônica não é advogada, então Verinha não é bailarina
F → F, essa condicional é verdadeira, logo é a alternativa correta.
(C) Virna é professora e Verônica não é advogada
F e F a conjunção será FALSA
(D) Verônica não é advogada ou Vivi é costureira
F ou F, essa disjunção simples será falsa.
06. Resposta: E
Repare que temos algumas premissas, portanto precisamos encontrar alguma destas premissas que
contenha uma conjunção ou proposição simples, ou iniciar pela informação dada no enunciado, observe:
Se, no último domingo, não joguei futebol, então
Não jogar futebol será V, logo jogar Futebol será F, portanto partiremos daqui, agora utilizaremos a
premissa que fala sobre futebol:
− corro ou jogo futebol
? ou F, para a disjunção simples ser verdadeira o ? precisa obrigatoriamente ser V, logo correr é V.
− tomo açaí ou não corro.
07. Resposta: D
Como Z é o operador, repare a tabela verdade, só temos 1 caso em que é falso, sendo assim já diminui
nossas possibilidades, repare que no falso, os operandos temos VF e gera F, pensando na tabela
verdade, teríamos uma condicional, vamos exemplificar:
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q e Z = condicional.
08. Resposta: E
RvS→T
Para a condicional ser falsa, devemos ter:
V→F
Portanto a afirmação (T: Rosa é engenheira) tem que ser falsa.
E para RvS ser verdadeira, as duas só não podem ser falsas.
Lembrando pela tabela verdade de cada uma:
Condicional
Disjunção
Desta forma, T é necessariamente falsa, já R, S só não pode ser ambas falsas, portanto a única
alternativa em que T é falsa e R ou S não são falsas simultaneamente é a alternativa E.
09. Resposta: B
Vamos analisar as informações.
I. Se p é verdadeira e q é verdadeira, então p Λ q é verdadeira.
Verdadeira, pois V e V gera uma verdade
II. Se p é verdadeira ou q é verdadeira, então p V q é falsa.
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
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Na disjunção se uma for verdadeira já basta para a disjunção simples ser verdadeira.
III. Se p é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então q é verdadeira.
Na condicional, p,q verdadeiras gera p ⟶ q verdadeira, correta.
IV. Se ~p é verdadeira e p V q é verdadeira, então q é verdadeira.
~p é verdadeira, então p é falsa, com isso q é obrigatoriamente verdadeira, logo está correta.
V. Se ~q é verdadeira e p ⟶ q é verdadeira, então ~p é verdadeira.
~q é verdadeira, então q é falsa, mas temos que p ⟶ q é verdadeira, logo p precisa ser falsa, sendo
assim ~p vai ser verdadeira.
Podemos até continuar mostrando cada uma delas, mas apenas com a I sendo verdadeira e II sendo
falsa, a única alternativa que dá certo é a alternativa “B”.
10. Resposta: A
Para solucionar essa questão, basta saber que na condicional (A ⟶ B), sendo B (Verdade) ela será
sempre verdadeira.
Pois na condicional somente é falso quando:
(V ⟶ F = F)
Sabendo disso,
Se 2 > 5 e 6 é número ímpar, então 4 é número par;
Nem precisa fazer ⟶ V = Verdadeiro
4 é um número par então será verdadeiro, daí não importa o valor do antecedente (nesse caso 2 > 5
e 6 é número ímpar) a afirmação inteira já vai ser verdadeira.
11. Resposta: A
No enunciado foi dado os valores lógicos das afirmações:
I. Se Hugo é policial, então Beatriz é juíza. VERDADEIRA
II. Se Fernando é vereador, então Vanessa é professora. VERDADEIRA
III. Beatriz não é juíza ou Vanessa é professora. FALSA
Precisamos descobrir o valor lógico de cada uma das proposições simples, vamos começar pela III,
pois para a disjunção simples ser falsa, só tem uma possibilidade, que será ambas falsas, sendo assim
Beatriz não é juíza FALSA
Vanessa é professora FALSA
Agora vamos para a afirmação II.
II. Se Fernando é vereador, então Vanessa é professora
? ⟶ F, logo o ? precisa obrigatoriamente ser Falso, pois II é verdadeiro, sendo assim:
Fernando é vereador FALSA
Vamos analisar a afirmação I.
I. Se Hugo é policial, então Beatriz é juíza.
? ⟶ V, independentemente do valor de ? a condicional sempre será verdadeira, logo não podemos
afirmar nada sobre Hugo é policial.
Portanto:
Beatriz é juíza VERDADEIRO
Vanessa não é professora VERDADEIRO
Fernando não é vereador VERDADEIRO
Hugo é policial – NADA podemos afirmar.
Vamos analisar as afirmativas:
(A) Fernando não é vereador
Verdadeiro, portanto, é a alternativa correta.
(B) Hugo é policial.
Não podemos afirmar.
(C) Hugo não é policial e Fernando é vereador.
? e F, independentemente de Hugo não ser policial, na conjunção se uma proposição já for falsa a
conjunção já será falsa.
(D) Hugo é policial e Fernando não é vereador.
? e V, para esta conjunção ser V, Hugo é policial deveria ser V, mas não podemos afirmar nada sobre
ele, portanto não podemos concluir.
(E) Hugo é policial ou Fernando é vereador.
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
Diz-se que duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo
estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são
CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.
Exemplo
Dada as proposições “~p → q” e “p v q” verificar se elas são equivalentes.
a) p ^ q ⇔ q ^ p
b) p v q ⇔ q v p
c) p ∨ q ⇔ q ∨ p
3 – Transitiva
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO
P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .
Equivalências notáveis
a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
a) p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ (p ∧ r)
b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r)
3 – Idempotência
a) p ⇔ (p ∧ p)
b) p ⇔ (p ∨ p)
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra condicional equivalente à primeira, apenas
invertendo-se e negando-se as proposições simples que as compõem.
Exemplo
Exemplo
Exemplo
4 º Caso: (p → q) ⇔ ~p v q
Exemplo
5 - Pela bicondicional
a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por definição
6 - Pela exportação-importação
[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)]
Note que:
Exemplos
Vamos determinar:
a) A contrapositiva de p → q
b) A contrapositiva da recíproca de p → q
c) A contrapositiva da contrária de p → q
Resolução
a) A contrapositiva de p → q é ~q → ~p
A contrapositiva de ~q → ~p é ~~p → ~~q ⇔ p → q
b) A recíproca de p → q é q → p
A contrapositiva de q → p é ~p → ~q
c) A contrária de p → q é ~p → ~q
A contrapositiva de ~p → ~q é q → p
Questões
Comentários
01. Resposta: A.
A negação de P→Q é P ^ ~ Q
A equivalência de P→Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P
Quando se nega uma proposição composta primitiva, gera-se outra proposição também composta e
equivalente à negação de sua primitiva.
Vejamos:
p q ~ ( v q p ↔ q ( → q ^ ( → p
p ) p ) q )
V V V V F V V V V V V V V V V V
V F F V V F V F F V F F F F V V
F V F F V V F F V F V V F V F F
F F V F F F F V F F V F V F V F
~ (p → q) ⇔ (p ^ ~q) ⇔ ~~ p ^ ~q
p q ~ (p → q) p ^ ~q
V V F V V V V F F
V F V V F F V V V
F V F F V V F F F
F F F F V F F F V
p q ~ ( ↔ q ~ [ → q ^ ( → p ( ^ ~ v ( ^ ~
p ) (p ) q )] p q) q p)
V V F V V V F V V V V V V V V F F F V F F
V F V V F F V V F F F F V V V V V V F F F
F V V F F V V F V V F V F F F F F V V V V
F F F F V F F F V F V F V F F F V F F F V
p ~ (~ p)
V V F V
F F V F
Considere os seguintes símbolos matemáticos: igual (“=”); diferente (“≠”); maior que (“>”); menor que
(“<”); maior ou igual a (“≥”) e menor ou igual a (“≤”). Estes símbolos, associados a números ou variáveis,
formam as chamadas expressões aritméticas ou algébricas.
Exemplo
a) 5 + 6 = 11
b) 5 – 3 ≠ 4
c) 5 > 1
d) 7< 10
e) 3 + 5 ≥ 8
f) y + 5 ≤ 7
Para negarmos uma sentença matemática basta negarmos os símbolos matemáticos, assim
estaremos negando toda sentença, vejamos:
- Negar que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que pelo
menos uma é falsa;
- Negar que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivale a afirmar que ambas são
falsas.
Vejamos:
– Negação de uma conjunção (Leis de Morgan)
Para negar uma conjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo CONJUNÇÃO pelo conectivo
DISJUNÇÃO.
p q ~ (p ^ q) ~p v ~q
V V F V V V F F F
V F V V F F F V V
F V V F F V V V F
F F V F F F V V V
~ (p v q) ⇔ (~p ^ ~q)
p q ~ (p v q) ~p ^ ~q
V V F V V V F F F
V F F V V F F F V
F V F F V V V F F
F F V F F F V V V
Exemplo
Vamos negar a proposição “É inteligente e estuda”, vemos que se trata de uma CONJUNÇÃO, pela
Lei de Morgan temos que uma CONJUNÇÃO se transforma em uma DISJUNÇÃO, negando-se as partes,
então teremos:
“Não é inteligente ou não estuda”
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Questões
Respostas
01. Resposta: A.
Negação do ''ou'': nega-se as duas partes e troca o conectivo ''ou'' pelo ''e''.
02. Resposta: D.
Pedro está cansado ou desatento.
O conectivo ou vira e, dai basta negar as proposições.
Pedro não está cansado e nem está desatento, ou seja, Pedro está descansado e atento.
03. Resposta: A.
Quebrando a sentença em P e Q:
P: Vou à academia todos os dias da semana
Conectivo: ∧ (e)
Q: Corro três dias na semana
Logo: Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana.
04. Resposta: B.
Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “e”, basta negarmos
ambas as proposições individuais (simples) e trocarmos o conectivo “e” pelo conectivo ”ou”.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. A
argumentação faz uso de vários tipos de raciocínio que são baseados em normas sólidas e argumentos
aceitáveis.
A lógica de argumentação é também conhecida como dedução formal e é a principal ferramenta
para o raciocínio válido de um argumento. Ela avalia conclusões que a argumentação pode tomar e
avalia quais dessas conclusões são válidas e quais são inválidas (falaciosas). O estudo das formas
válidas de inferências de uma linguagem proposicional também faz parte da Teoria da argumentação.
Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas. Com base nelas que
os argumentos são compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja aceito.
Inferência: é o processo a partir de uma ou mais premissas se chegar a novas proposições. Quando
a inferência é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita, podendo ela ser utilizada em
outras inferências.
Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições, dispostas de tal maneira que a conclusão
é verdadeira e deriva logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a conclusão é a terceira
premissa.
Argumento: é um conjunto finito de premissas – proposições –, sendo uma delas a consequência das
demais. O argumento pode ser dedutivo (aquele que confere validade lógica à conclusão com base nas
premissas que o antecedem) ou indutivo (aquele quando as premissas de um argumento se baseiam na
conclusão, mas não implicam nela)
O argumento é uma fórmula constituída de premissas e conclusões (dois elementos fundamentais da
argumentação).
1)
Todo homem é mortal
Premissas
João é homem
Logo, João é mortal Conclusão
2)
Todo brasileiro é mortal
Premissas
Todo paulista é brasileiro
Logo, todo paulista é mortal Conclusão
3)
Se eu passar no concurso, então irei viajar
Premissas
Passei no concurso
Logo, irei viajar Conclusão
Todas as PREMISSAS têm uma CONCLUSÃO. Os exemplos acima são considerados silogismos.
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) quando a conclusão é VERDADEIRA (V),
sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento é válido
quando a conclusão é uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas.Ou seja:
Argumentos Inválidos
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das
premissas são insuficientes para sustentar a verdade da conclusão.
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências geradas pelas verdades de suas premissas,
tem-se como conclusão uma contradição (F).
Um argurmento não válido diz-se um SOFISMA.
Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica.
É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para
analisar a argumentação alheia.
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na dedução dos valores lógicos das premissas
de um argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que, geralmente, será representado pelo
valor lógico de uma premissa formada por uma proposição simples ou de uma conjunção. Lembramos
que, para que um argumento seja válido, partiremos do pressuposto que todas as premissas que
compõem esse argumento são, na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como auxílio a tabela-verdade dos conectivos.
DICA:
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como auxílio a tabela-verdade dos
conectivos, portanto, tente memorizar quando é verdadeiro e quando é falso os
conectivos lógicos!
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
22
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Se todos os argumentos (P1,P2,P3 e P4) forem válidos, então todas premissas que compõem o
argumento são necessariamente verdadeiras (V). E portanto pela premissa simples P4: “a rainha fica
na masmorra”; por ser uma proposição simples e verdadeira, servirá de “referencial inicial” para a
dedução dos valores lógicos das demais proposições que, também, compõem esse argumento. Teremos
com isso então:
Já sabemos que a premissa simples “a rainha fica na masmorra” é verdadeira, portanto, tal valor lógico
confirmará como verdade a 1a parte da condicional da premissa P3 (1º passo).
Lembramos que, se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, implicará que a 2ª parte também
deverá ser verdadeira (2º passo), já que a verdade implica outra verdade (vide a tabela-verdade da
condicional). Assim teremos como valor lógico da premissa uma verdade (V).
Confirmando-se a proposição simples “o bárbaro usa a espada” como verdadeira (3º passo), logo, a
1ª parte da disjunção simples da premissa P1, “o bárbaro não usa a espada”, será falsa (4º passo).
Como a premissa P1 é formada por uma disjunção simples, lembramos que ela será verdadeira, se
pelo menos uma de suas partes for verdadeira. Sabendo-se que sua 1ª parte é falsa, logo, a 2ª parte
deverá ser, necessariamente, verdadeira (5º passo).
Ao confirmarmos como verdadeira a proposição simples “o príncipe não foge a cavalo”, então,
devemos confirmar como falsa a 2a parte da condicional “o príncipe foge a cavalo” da premissa P2 (6o
passo).
Através da analise das premissas e atribuindo os seus valores lógicos chegamos as seguintes
conclusões:
- A rainha fica na masmorra;
- O bárbaro usa a espada;
- O rei não fica nervoso;
- o príncipe não foge a cavalo.
Observe que onde as proposições são falsas (F) utilizamos o não para ter o seu correspondente como
válido, expressando uma conclusão verdadeira.
Caso o argumento não possua uma proposição simples ou uma conjunção “ponto de referência
inicial”, devem-se iniciar as deduções pela disjunção exclusiva ou pela bicondicional, caso existam.
Lembrando que, no caso da bicondicional(VV ou FF) e a disjunção exclusiva(VF ou FV), cada uma
possui duas possibilidades de serem verdadeiras, logo, é necessário testar as duas possibilidades.
2) Método da Tabela Verdade: para resolvermos temos que levar em considerações dois casos.
Exemplo
A → B ~A = ~B
Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as proposições, as premissas e as conclusões
afim de chegarmos a validade do argumento.
(Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa está sinalizada na tabela acima
pelo asterisco.Observe também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira.
Chegamos através dessa análise que o argumento não é valido.
Exemplo:
“Se leio, então entendo. Se entendo, então não compreendo. Logo, compreendo.”
P1: Se leio, então entendo.
P2: Se entendo, então não compreendo.
C: Compreendo.
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte estrutura lógica (fórmula) representativa
desse argumento:
P1 ∧ P2 → C
𝑝→𝑞
𝑞 → ~𝑟
𝑟
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo a passo):
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade em alguns casos torna-se muito trabalhoso,
principlamente quando o número de proposições simples que compõe o argumento é muito grande, então
vamos aqui ver outros métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
1º caso:
p ∧q
ou (p ∧ q) → p
p
2º caso:
p ∧q
ou (p ∧ q) → q
p
1º caso:
p
q
ou (p ∧ q) → (p ∧ q)
p∧q
2º caso:
p
q
ou (p ∧ q) → (q ∧ p)
q∧p
1º caso:
p ∨q
~p
ou [(p ∨ q) ∧ ~p] → q
q
2º caso:
p ∨q
~q
ou [(p ∨ q) ∧ ~q] → p
p
1º caso: Exportação
(p ∧ q) → r
ou [(p ∧ q) → r] → [p → (q → r)]
p → (q → r)
p → (q → r)
ou [p → (q → r)] → [(p ∧ q) → r]
(p ∧ q) → r
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na dedução de uma condicional conclusiva,
que será a conclusão do argumento, decorrente ou resultante de várias outras premissas formadas
por, apenas, condicionais.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições simples iguais que se localizam em partes
opostas das condicionais que formam a premissa do argumento, resultando em uma condicional
denominada condicional conclusiva. Vejamos o exemplo:
Nós podemos aplicar a soma lógica em alguns casos, como por exemplo:
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas proposições simples que aparecem apenas
uma vez no conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
Dado o argumento:
Se chove, então faz frio.
Se neva, então chove.
Se faz frio, então há nuvens no céu.
Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está claro” só apareceram uma vez no conjunto
de premissas do argumento anterior.
DICA:
Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de equivalência da
contrapositiva (contraposição) de uma condicional, para que ocorram os devidos
reajustes entre as proposições simples de uma determinada condicional que resulte
no produto lógico desejado.
(p → q) ⇔ ~q → ~p
Exemplo
Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda. Se Carlos não viaja, então Beto não
estuda. Se Carlos viaja, Ana trabalha.
Questões
04. (Pref. de Petrolina/PE – Guarda Civil – IDIB/2019) Em uma sala de aula, o professor instiga os
alunos com problemas de raciocínio lógico relacionando as cores dos carros e seus proprietários. Desta
forma, o professor repassou aos alunos as afirmativas verdadeiras a seguir:
I. Ou Bruno tem um carro rosa, ou Cinthia não tem um carro verde.
II. Se Daniel tem um carro amarelo, então Ana não tem um carro azul.
III. Se Bruno tem um carro rosa, então Ana tem um carro azul.
IV. Cinthia tem um carro verde.
Com base nas afirmações anteriores, pode-se concluir com certeza que:
(A) Se Ana não tem um carro azul, então Bruno não tem um carro rosa.
(B) Bruno não tem um carro rosa ou Daniel tem um carro amarelo.
(C) Ana não tem um carro azul e Daniel não tem um carro amarelo.
(D) Cinthia tem um carro verde e Ana não tem um carro azul.
(E) Se Cinthia tem um carro verde, então Ana não tem um carro azul.
05. (DPU – Agente Administrativo – CESPE) Considere que as seguintes proposições sejam
verdadeiras.
• Quando chove, Maria não vai ao cinema.
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
• Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio.
Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o item subsecutivo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.
( ) Certo ( ) Errado
06. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 – CESPE) Mariana é uma estudante que tem
grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo
suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste
semestre, Mariana está cursando a disciplina chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto,
ela não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições:
p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela aprende o conteúdo de Química Geral";
q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral";
c: “Mariana foi aprovada em Química Geral", é correto afirmar que o argumento formado pelas
premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido.
( ) Certo ( ) Errado
Comentários
01. Resposta: C
Observe que dentre as premissas temos uma proposição simples, portanto iremos começar por ela e
a partir daí descobriremos os valores lógicos das outras, lembrando, as premissas são sempre
verdadeiras.
Carlos acordou tarde (V)
Vamos procurar uma que fale sobre o Carlos acordar ou não tarde.
Se não é domingo, então Carlos acorda cedo(F).
Como Carlos aordou tarde, Carlos acordou cedo é Falso, sendo assim temos uma condicional ? →F,
logo o valor de não é domingo tem que ser obrigatoriamente Falso, pois a premissa tem que ser verdadeira
e se tivermos um VF teremos uma premissa falsa, por isso devemos ter FF, continuando para outra
premissa.
Se é domingo, então Carlos lava seu carro
Não é domingo é F, logo ser domingo é V, portanto obrigatoriamente Carlos lava seu carro tem que
ser V, pois senão teríamos um V→F que na condicional seria falso, continuando,
Se chover, então Carlos não lava seu carro
? → F (pois Carlos lava seu carro é V)
Como é uma condicional, Chover tem que ser Falso, para a condicional ser verdadeira, logo temos o
seguinte:
Chover = F
Ser domingo = V
Carlos lava seu carro = V
Carlos acordou tarde = V
Assim a conclusão verdadeira está na alternativa “C” Não choveu, pois se chover é falso, não chover
é verdadeiro.
03. Resposta: B
Para resolver esse tipo de questão, lembre-se de procurar uma proposição simples ou por uma
conjunção, pois todas as premissas são verdadeiras.
I - Se Vivi é costureira, então Verônica não é advogada
II - Se Verinha é bailarina, então Verônica é advogada
III - Virna é professora
IV - Ou Verinha é bailarina, ou Virna não é professora.
Vou começar pela premissa III pois é uma proposição simples.
Virna é professora (V)
Procure uma premissa que contenha algo de Virna (IV).
IV - Ou Verinha é bailarina, ou Virna não é professora.
?v F como é uma disjunção exclusiva para ser verdadeiro as proposições simples
precisam ter valor lógico diferentes logo a primeira é V.
Verinha é bailarina (V)
Premissa II
Se Verinha é bailarina, então Verônica é advogada
V→? A segunda parte precisa ser V para a condicional ser Verdadeira, logo
Verônica é advogada (V)
Premissa I
Se Vivi é costureira, então Verônica não é advogada
? → F, a primeira parte precisa ser F para a condicional ser Verdadeira, logo
Vivi é costureira (F)
Agora, sabendo o valor lógico dessas proposições, vamos para as alternativas
(A) Se Virna é professora, então Verônica não é advogada
V→F essa condicional é FALSA
(B) Se Verônica não é advogada, então Verinha não é bailarina
F → F essa condicional é verdadeira, logo é a alternativa correta
(C) Virna é professora e Verônica não é advogada
V ^F essa conjunção é FALSA
(D) Verônica não é advogada ou Vivi é costureira
FvF essa disjunção simples é falsa
04. Resposta: A
Precisamos procurar uma proposição simples ou uma conjunção, para ser nosso ponto de partida.
I. Ou Bruno tem um carro rosa, ou Cinthia não tem um carro verde.
II. Se Daniel tem um carro amarelo, então Ana não tem um carro azul.
III. Se Bruno tem um carro rosa, então Ana tem um carro azul.
IV. Cinthia tem um carro verde.
Iremos iniciar então pela premissa IV
Cinthia tem um carro verde (V)
Agora vamos para a premissa I
Ou Bruno tem um carro rosa, ou Cinthia não tem um carro verde
? v F a primeira parte precisa ser V para a disjunção exclusiva ser Verdadeira
Bruno tem um carro rosa (V)
Premissa III
Se Bruno tem um carro rosa, então Ana tem um carro azul
V → ? a segunda parte precisa ser V para a condicional ser Verdadeira.
Ana tem um carro azul (V)
Premissa II
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
188
Se Daniel tem um carro amarelo, então Ana não tem um carro azul
? → F a primeira parte precisa ser F para a condicional ser Verdadeira.
Daniel tem um carro amarelo (F)
Agora vamos analisar as alternativas.
(A) Se Ana não tem um carro azul, então Bruno não tem um carro rosa.
V → V essa condicional é verdaderia, logo é nossa alternativa correta.
(B) Bruno não tem um carro rosa ou Daniel tem um carro amarelo.
F v F essa disjunção simples é FALSA
(C) Ana não tem um carro azul e Daniel não tem um carro amarelo.
F ^ V essa conjunção é FALSA
(D) Cinthia tem um carro verde e Ana não tem um carro azul.
V ^F essa conjunção é FALSA
(E) Se Cinthia tem um carro verde, então Ana não tem um carro azul.
V → F essa condicional é FALSA
07. Resposta: B
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza não é bruxa, considerando ela como (V),
precisamos ter como conclusão o valor lógico (V), então:
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F) → V
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro (F) → V
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F) → V
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)
Logo:
Temos que:
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as afirmativas forem
verdadeiras, logo, a única que contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
08. Resposta: A
Sabemos que I e II são VERDADEIRAS e que III é FALSA
I. Se Hugo é policial, então Beatriz é juíza. VERDADEIRA
II. Se Fernando é vereador, então Vanessa é professora. VERDADEIRA
III. Beatriz não é juíza ou Vanessa é professora. FALSA
Não recomendo iniciar pelas premissas I e II, pois a condicional possui três formas de verdade em sua
tabela, já a premissa III é uma disjunção simples e só possui uma forma de ser FALSA (F v F), logo
começaremos por ela
Beatriz não é juíza ou Vanessa é professora
FvF
Agora podemos partir para as outras, tanto faz começar pela I ou pela II.
II. Se Fernando é vereador, então Vanessa é professora
? → F, para essa condicional ser verdadeira a primeira parte precisa ser FALSA
Fernando é vereador (F)
I. Se Hugo é policial, então Beatriz é juíza
? → V, para essa condicional ser verdadeira não importa o valor lógico da primeira parte, pois ela
sempre vai ser verdadeira, deste modo, não podemos concluir nada sobre Hugo ser policial, vamos
analisar as alternativas.
(A) Fernando não é vereador
Essa é a alternativa correta
(B) Hugo é policial.
Não podemos concluir isso do HUGO
(C) Hugo não é policial e Fernando é vereador.
? ^ F não importa o que o Hugo seja, essa conjunção já é FALSA
(D) Hugo é policial e Fernando não é vereador.
A Associação Lógica23 trata de problemas aos quais prestam informações de diferentes tipos,
relacionado a pessoas, coisas, objetos entre outros e nosso objetivo ao resolver um problema desse é
descobrir o correlacionamento entre os dados.
Os problemas serão sobre descobrir quem usou o quê, quando, com quem, aonde, entre outros.
Abaixo veremos um exemplo sobre resolução de problemas utilizando o correlacionamento entre os
dados que será de grande ajuda na resolução desse tipo de problema.
01. Célia e outros três parceiros fazem parte de um quarteto musical. Cada componente do grupo tem
uma função diferente. Com base nas dicas a seguir, tente descobrir o nome de cada componente do
quarteto, sua idade e função e o item que estava usando na última apresentação.
1) Décio usou óculos escuros na apresentação.
2) Célia é a vocalista.
3) O que usou gravata tem 25 anos.
4) O guitarrista» que não é Benício, tem 26 anos.
5) O tecladista usou gola de pele.
6) Roberto tem 28 anos e não toca bateria.
7) Benício e mais velho que Célia.
8) Um deles tem 23 anos.
9) Um deles usou botas altas.
23
ROCHA, Enrique – Raciocínio lógico para concursos: você consegue aprender: teoria e questões – Niterói: Impetus – 2010.
Observe que como Benício é mais velho que Célia, logo ele não pode ter 23 anos (idade do mais novo).
Benício não é guitarrista; Guitarrista tem 26 anos; Benício não tem 26 anos (porque não é guitarrista e
quem tem 26 anos é o guitarrista).
4º passo - feitas as anotações das informações do problema, analise a tabela principal, procurando
informações que levem a novas conclusões.
Vamos analisar linha a linha (ou coluna a coluna) para não tirar nenhuma conclusão errada.
Vejamos, linha da Célia:
Célia (vocalista) → não tem 28 anos; não usa óculos, logo a vocalista não tem 28 anos.
Observe que Na idade 28 anos sobrou apenas um espaço, sendo correspondente ao do Tecladista.
Então o Tecladista tem 28 anos e Roberto tem 28 anos logo, Roberto é o Tecladista.
Sabemos ainda pela tabela que o Guitarrista tem 26 anos, logo Décio tem 26 anos. Teremos ainda
Célia com 23 anos e Benício com 25 anos.
Apostila gerada especialmente para: Mah Araujo 947.418.242-68
194
Na dica 3, o que usou gravata tem 25 anos, e olhando na tabela gabarito acima, podemos concluir que
Benício usou gravata.
Na dica 5, o tecladista usou gola de pele, descobrimos que Roberto usou gola de pele.
Como já sabemos também que Décio usou óculos, podemos concluir que só ficou
“Botas” para Célia.
1º) Não se preocupe em terminar a tabela principal, uma vez que você tenha preenchido
toda tabela gabarito. Ganhe tempo e parta para a próxima questão.
2º) Nunca se esqueça de que essa técnica é composta por duas tabelas que devem ser
utilizadas em paralelo, ou seja, quando uma conclusão for tirada pelo uso de alguma delas, as
outras devem ser atualizadas. A prática de resolução de questões de variados níveis de
complexidade vai ajudá-lo a ficar mais seguro.
Questões
01. (TRT-9ª REGIÃO/PR – Técnico Judiciário – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana e Paulo viajaram em
janeiro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia, Curitiba e Salvador. Com relação às
cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
− Mariana viajou para Curitiba;
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza.
02. (COLÉGIO PEDRO II – Engenheiro Civil – ACESSO PÚBLICO) Antônio, Eduardo e Luciano são
advogado, engenheiro e médico, não necessariamente nessa ordem. Eles são casado, divorciado e
solteiro, mas não se sabe qual o estado civil de quem. Porém, sabe-se que o casado é engenheiro,
Eduardo é advogado e não é solteiro, e o divorciado não é médico. Portanto, com certeza:
(A) Eduardo é divorciado.
(B) Luciano é médico.
(C) Luciano é engenheiro.
(D) Antônio é engenheiro.
(E) Antônio é casado.
03. (Pref. de Belo Horizonte/MG – Assistente Administrativo – FUMARC) Três bolas A, B e C foram
pintadas cada uma de uma única cor: branco, vermelho e azul, não necessariamente nessa ordem. Se a
bola A não é branca nem azul, a bola B não é vermelha e a bola C não é azul, então é CORRETO afirmar
que as cores das bolas A, B e C são, respectivamente:
(A) azul, branco e vermelho.
(B) branco, vermelho e azul.
(C) vermelho, branco e azul.
(D) vermelho, azul e branco.
I. a caixa com canetas vermelhas ficou em uma prateleira mais baixa que a caixa com canetas azuis.
II. a caixa com 30 canetas não é a que tem canetas azuis, e a caixa com 20 canetas ficou na prateleira
mais alta.
III. na prateleira mais baixa, encontra-se a caixa com mais canetas.
IV. a caixa com canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas não
é a de canetas pretas.
É correto afirmar que a quantidade de canetas das cores vermelhas, pretas e azuis é,
respectivamente,
(A) 50, 30 e 20.
(B) 50, 20 e 30.
(C) 30, 50 e 20.
(D) 30, 20 e 50.
(E) 20, 30 e 50.
Comentários
01. Resposta: B.
Vamos preencher a tabela:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
02. Resposta: A.
Sabemos que o casado é engenheiro
Se sabemos que o casado é engenheiro e Eduardo é advogado e não solteiro, ele só pode ser
divorciado, assim nem precisamos usar a última frase e sabemos que o solteiro é médico.
A única coisa que podemos afirmar com certeza é que Eduardo é advogado e divorciado
03. Resposta: D.
O enunciado diz: a bola A não é branca nem azul, isso quer dizer que ela é vermelha.
A B C
Branca N
Vermelha S N N
Azul N
A B C
Branca N N S
Vermelha S N N
Azul N S N
04. Resposta: A.
I. a caixa com canetas vermelhas ficou em uma prateleira mais baixa que a caixa com canetas
azuis.
Isso quer dizer que a caixa com canetas azuis não está na mais baixa.
PA=prateleira alta
PM=prateleira do meio
PB=prateleira mais baixa
PA PM PB
Azul N
Vermelha
Preta
IV. a caixa com canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas
não é a de canetas pretas.
PA PM PB
Azul S N N
Vermelha N
Preta N
Podemos concluir que a azul está no prateleira mais alta e é a caixa com 20 canetas.
Portanto, a caixa de canetas pretas está na prateleira do meio e tem 30 canetas (IV. A caixa com
canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas não é a de
canetas pretas).
E a caixa de canetas vermelhas está na prateleira do meio e tem 50 canetas (III. Na prateleira mais
baixa, encontra-se a caixa com mais canetas).
Vermelhas-50
Pretas-30
Azuis-20
RACIOCÍNIO ANALÍTICO
Raciocínio Analítico, na verdade, é outra denominação para Raciocínio Crítico, na qual trata-se de
uma mistura de lógica com interpretação de textos em que pode envolver problemas da grandeza de
verdade ou mentira, ou seja, quem fala a verdade e quem está mentindo no problema.
Vejamos,
Na biblioteca do colégio, um estudante conversa com seu colega: “Imagine só, ontem, perdi, uma
cédula de 100 e só hoje a encontrei, dentro do dicionário entre as páginas 99 e 100”. Se o rapaz estava
mentindo, como se descobre sua mentira?
Observe,
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença.
Será essa médica especialista em oncologia (especialidade médica que se dedica ao estudo e
tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia e desenvolvimento)? Ou será ela pediatra? Aqui a pessoa
que escreve este texto baseou suas informações prestadas por uma médica que ele conhecia, nem
sabemos de fato a especialidade desta médica.
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café.
Uma informação não pode afirmar a correlação entre as mesmas. Há estudos que comprovem isso?
Este fato é isolado a uma região?
Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como uma verdade, pois nossos
questionamentos nos levam a crer que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir pessoas
com câncer que não bebem café e pessoas que bebem café e não tem câncer.
Se na prova perguntasse: "Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o
argumento apresentado?"
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
(B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente durante a
faculdade há 20 anos.
(C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café tem sido maior nos últimos anos também
são as regiões que têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
(D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Solução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação que deixa a conclusão mais longe da sua
validade) repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o argumento, mas sim o
reforçam: A e C. As outras duas alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima. Mas preste
atenção na pergunta feita no enunciado: nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece
o argumento. Com base na análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar a
alternativa D. Afinal, na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado oncologia por um curto período
e há muito tempo atrás não invalida totalmente a opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco
a argumentação do autor do texto.
Resolução: devemos buscar a afirmação que enfraquece a ideia de que a redução nas vendas de
cigarro foi devida ao aumento das campanhas de conscientização.
(A) ERRADO. Esse aumento de opções (inclusive opções mais saudáveis, com menos nicotina) não
explica a redução do consumo de cigarros, mas ajudaria a explicar um eventual aumento neste consumo.
(B) CORRETO. Se houve uma forte alta no preço dos cigarros, talvez este fator tenha sido mais
importante para a redução do consumo de cigarro que as campanhas de conscientização. Isto certamente
enfraquece o argumento.
(C) ERRADO. A maior busca por tratamento não garante que esses tratamentos estejam sendo
eficazes, isto é, o consumo de cigarro por viciados esteja diminuindo.
(D) ERRADO. A queda no consumo de outros tipos de fumo não fornece uma explicação alternativa
para a queda no consumo de cigarro. Continuamos podendo acreditar que as responsáveis pela queda
no consumo sejam as campanhas de conscientização.
(E) ERRADO. A queda do número de fumantes pode ter ocorrido justamente devido à intensificação
das campanhas de conscientização nos últimos 5 anos, e assim propiciado também a queda nas vendas
de cigarro.
Resposta: B
Resolução: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa que, se a nota
média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota média passou a ser 10
(nota máxima!). Isto é, estamos diante de um aumento muito expressivo das notas.
(A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo processo mais rigoroso
de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam
necessários alunos MUITO melhores.
(B) ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2 anos), e são necessários
pelo menos 3 semestres completos para que os professores mal avaliados começassem a ser demitidos.
Isto é, é improvável acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos de
maneira tão intensa em tão pouco tempo.
(C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha influenciado um aumento
das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um
aumento massivo da cola.
(D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas seja capaz de gerar
um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos
de cada disciplina. Esta tese é mais crível que as demais.
(E) ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham melhorado a qualidade de
suas aulas, é improvável que está melhoria de qualidade seja responsável por uma variação tão
expressiva nas notas.
Resposta: D
01. (TJ/MA – Técnico Judiciário – FCC/2019) André, Bernardo e Carlos foram à Festa da Lógica e
cada um deles, na festa, ou deveria dizer somente mentiras ou somente verdades. Ao encontrarem
Daniel, que só fala verdades, tiveram a seguinte conversa:
André: Eu e Carlos estamos falando a verdade.
Bernardo: André está mentindo.
Carlos: Amanhã é domingo.
André: Ontem foi quinta-feira.
Bernardo: Em cem dias será segunda-feira.
Daniel concluiu, corretamente, que estava(m) mentindo:
(A) apenas André.
(B) apenas Carlos.
(C) André e Bernardo.
(D) André e Carlos.
(E) Bernardo e Carlos.
02. (CRF/TO – Analista de TI – IADES/2019) Em uma festa, havia várias pessoas; algumas diziam
apenas a verdade e outras, apenas mentiras. Cada uma delas disse a todas as outras: “vocês são todos
mentirosos”. Quantas pessoas nessa festa diziam somente a verdade?
(A) 4
(B) 1
(C) 0
(D) 3
(E) 2
03. PC/SP – Agente Policial – VUNESP/2018) Paulo, Lucas, Sandro, Rogério e Vitor são suspeitos
de terem furtado a bicicleta de uma pessoa. Na delegacia:
• Vitor afirmou que não tinha sido nem ele nem Rogério;
• Sandro jurou que o ladrão era Rogério ou Lucas;
• Rogério disse que tinha sido Paulo;
• Lucas disse ter sido Paulo ou Vitor;
• Paulo termina dizendo que Sandro é um mentiroso.
Sabe-se que um e apenas um deles mentiu. Sendo assim, a pessoa que furtou a bicicleta foi
(A) Vitor.
(B) Lucas.
(C) Paulo.
(D) Sandro.
(E) Rogério.
04. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2018) Angélica, Bernadete, Cleuza, Dolores e Edite
são amigas e brincavam de se pintarem na casa de Edite, quando uma delas virou um vidro de esmalte,
sujando todo o tapete. A mãe de Edite perguntou: quem derramou esse esmalte?
Fui eu, gritou Edite.
Não fui eu, disse Dolores.
A Edite mentiu, falou Cleuza.
Eu não vi direito, mas foi a Bernadete ou a Edite, disse a Angélica.
Não derramei nada e a Cleuza também não, falou Bernadete.
Sabendo-se que uma e apenas uma dessas amigas mentiu, é possível concluir logicamente que quem
derramou o vidro de esmalte foi a
(A) Bernadete.
(B) Cleuza.
(C) Angélica.
(D) Dolores.
(E) Edite.
05. (DPE/SP – Oficial de Defensoria Pública – FCC) Ana, Bete e Ciça conversam sobre suas idades
dizendo:
Ana: − Tenho 22 anos, dois a menos do que Bete, e um ano a mais do que Ciça.
06. (TCE/CE – Técnico de Controle Externo – Administração – FCC) Em uma família de 6 pessoas,
um bolo foi dividido no jantar. Cada pessoa ficou com 2 pedaços do bolo. Na manhã seguinte, a avó
percebeu que tinham roubado um dos seus dois pedaços de bolo. Indignada, fez uma reunião de família
para descobrir quem tinha roubado o seu pedaço de bolo e perguntou para as outras 5 pessoas da família:
“Quem pegou meu pedaço de bolo?"
As respostas foram:
Guilherme: “Não foi eu"
Telma: “O Alexandre que pegou o bolo".
Alexandre: “A Caroline que pegou o bolo".
Henrique: “A Telma mentiu"
Caroline: “O Guilherme disse a verdade".
A avó, sabendo que uma pessoa estava mentindo e que as outras estavam falando a verdade, pôde
concluir que quem tinha pegado seu pedaço de bolo foi
(A) Guilherme.
(B) Telma.
(C) Alexandre.
(D) Henrique.
(E) Caroline.
07. (PC/AC – Delegado de Polícia Civil – IBADE) Leonardo, Rodrigo e Paulo são professores de uma
famosa rede de ensino. Cada um leciona apenas uma das seguintes disciplinas: Sociologia, Matemática
e Química. Uma pessoa que não os conhece, pergunta sobre a disciplina que cada um leciona e obtém
as seguintes respostas:
Leonardo: Paulo leciona Sociologia.
Rodrigo: Leonardo não leciona Sociologia.
Paulo: Rodrigo não leciona Matemática.
Se as três respostas dadas são verdadeiras, pode-se afirmar que:
08. (SEGEP/MA – Auditor Fiscal da Receita Estadual – FCC) Quatro meninos têm 5, 7, 9 e 11
carrinhos cada um. A respeito da quantidade de carrinhos que cada um tem, eles afirmaram:
− Antônio: Eu tenho 5 carrinhos;
− Bruno: Eu tenho 11 carrinhos;
− Cássio: Antônio tem 9 carrinhos;
− Danilo: Eu tenho 9 carrinhos.
Se apenas um deles mentiu, tendo os outros dito a verdade, então é correto concluir que a soma do
número de carrinhos de Antônio, Bruno e Cássio é igual a
(A) 23
(B) 25
(C) 21
(D) 27
(E) 22
01. Resposta: A
Para resolver esses problemas, primeiro passo é buscar contradições, ou seja, duas pessoas que se
contradizem.
André não pode falar a verdade, pois ele disse que ele e Carlos falam a verdade, mas depois André
disse que ontem foi quinta-feira e Carlos disse que amanhã é domingo, logo alguém está mentindo, neste
caso o André está mentindo, vamos analisar se mais alguém pode estar mentindo.
Bernardo está falando a verdade, pois ele disse que André está mentindo].
Resumindo,
Carlos: Amanhã é domingo (ou seja, hoje é Sábado).
André: Ontem foi quinta-feira (ou seja, hoje é Sexta).
Bernardo: em cem dias será segunda-feira (ou seja, hoje é Sábado, porque 100 dias são 14 semanas
inteiras mais 2 dias).
Logo, temos Carlos e Bernardo de um lado falando que é Sábado e André de outro falando que é
Sexta, ou seja, em contradição.
02. Resposta: B
Observe que, se houver mais de uma pessoa verdadeira, elas não iriam poder dizer para TODAS as
outras: "vocês são todos mentirosos", porque teria outra pessoa verdadeira entre eles. Sendo assim, só
pode ter uma pessoa verdadeira para que todos se chamem de mentirosos.
03. Resposta: C
Sabemos que apenas um deles mentiu, portanto, vamos tentar encontrar uma contradição na fala
deles:
• Sandro jurou que o ladrão era Rogério ou Lucas;
• Paulo termina dizendo que Sandro é um mentiroso.
Esta é a contradição, ambas não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, desta forma a mentira está
em um deles dois (Sandro ou Paulo), com isso, temos a certeza que Rogério disse a verdade, sendo
assim, o ladrão foi o Paulo, o que nos remete a alternativa “C”.
04. Resposta: E
Para começo de conversa, procure aquelas que estão se contradizendo, ou seja, a Edite e a Cleuza,
logo a mentirosa é uma dessas, isso significa que as outras estão falando a verdade, sendo assim, não
foi a Dolores, segundo a Angélica foi a Bernadete ou a Edite, segundo a Bernadete não foi ela e nem a
Cleuza, juntando a fala da Bernadete com a da Angélica podemos concluir que foi a Edite, assim a Edite
disse a verdade e a Cleuza é a mentirosa.
05. Resposta: E
Como a Ana fala a verdade:
Ana: 22 anos
Bete: 24 anos
Ciça: 21 anos
Portanto Ciça diz 2 mentiras (que ela tem 27 anos e que Bete tem 28 anos)
Bete diz que Ciça tem 7/8 da sua idade:
24.7
= 21 𝑎𝑛𝑜𝑠
8
Portanto, verdade.
A mais velha é Bete que tem 24 anos e a mais Nova é Ciça com 21 anos, portanto são 3 anos de
diferença e não 4.
E Ciça disse 2 mentiras.
Ou seja, Bete também disse 2 mentiras (a diferença de idade e que Ciça disse apenas uma mentira).
Ana: 3 verdades
Ciça: 2 mentiras e 1 verdade
Bete: 2 mentiras e 1 verdade
07. Resposta: E
Leonardo: Paulo leciona Sociologia.
Paulo: Rodrigo não leciona Matemática. Podemos afirmar então que R leciona Q, por causa da 1°
afirmação.
Logo, P -> M. R->Q. P->S
Alternativa E.
08. Resposta: A
Danilo disse que tem 9 carrinhos e Cássio disse que Antônio também tem 9 carrinhos, ou seja, um dos
dois necessariamente está mentindo, assim sendo Antônio e Bruno estão falando a verdade.
Se Antônio está necessariamente falando a verdade, então ele tem 5 carrinhos e não 9.
Conclusão: Cássio mentiu e, assim, possui 7 carrinhos já que os demais falam a verdade. 5+11+7 =
23, alternativa A.
12 Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos muito comuns em provas de raciocínio lógico, é uma ferramenta para
resolvermos problemas que envolvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento
podem ser formadas por proposições categóricas, ou seja, proposições do tipo “Todo A é B”, “Nenhum
A é B””, “Algum A é B” e “Algum A não é B”. Os diagramas lógicos ou digramas de Euller-Venn, ajudam
(e sustentam) a conclusão deste argumento dedutível.
TODO A é B
A Afirmativa Universal
- Inclusão
Todo, toda, todos, todas.
- Interseção
Algum, alguns, alguma, algumas.
- Disjunção
Nenhum A é B.
1) (CETRO) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos um chiclete que é de hortelã. Sabe-
se, também, que todos os doces do pote, que são de sabor hortelã, são verdes. Segue-se, portanto,
necessariamente que:
(A) todo doce verde é de hortelã;
(B) todo doce verde é chiclete;
(C) nada que não seja verde é chiclete;
(D) algum chiclete é verde;
(E) algum chiclete não é verde.
Primeiramente vamos separar as premissas e analisa-las colocando-as dentro dos seus respectivos
diagramas.
Questões
02. (Especialista em Políticas Públicas Bahia - FCC) Considerando “todo livro é instrutivo” como
uma proposição verdadeira, é correto inferir que:
(A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
(B) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
(C) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(D) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira ou falsa.
(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição necessariamente verdadeira.
03. Dos 500 músicos de uma Filarmônica, 240 tocam instrumentos de sopro, 160 tocam instrumentos
de corda e 60 tocam esses dois tipos de instrumentos. Quantos músicos desta Filarmônica tocam:
(A) instrumentos de sopro ou de corda?
(B) somente um dos dois tipos de instrumento?
(C) instrumentos diferentes dos dois citados?
04. (TTN - ESAF) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum G é R”, então é necessariamente
verdadeiro que:
(A) algum A não é G;
(B) algum A é G.
(C) nenhum A é G;
(D) algum G é A;
(E) nenhum G é A;
01.
(A)
(B)
(C)
(D)
02. Resposta: B
A opção A é descartada de pronto: “nenhum livro é instrutivo” implica a total dissociação entre os
diagramas. E estamos com a situação inversa. A opção “B” é perfeitamente correta. Percebam como
todos os elementos do diagrama “livro” estão inseridos no diagrama “instrutivo”. Resta necessariamente
perfeito que algum livro é instrutivo.
03. Seja C o conjunto dos músicos que tocam instrumentos de corda e S dos que tocam instrumentos
de sopro. Chamemos de F o conjunto dos músicos da Filarmônica. Ao resolver este tipo de problema faça
o diagrama, assim você poderá visualizar o problema e sempre comece a preencher os dados de dentro
para fora.
Passo 1: 60 tocam os dois instrumentos, portanto, após fazermos o diagrama, este número vai no
meio.
Passo 2:
a) 160 tocam instrumentos de corda. Já temos 60. Os que só tocam corda são, portanto 160 - 60 =
100
b) 240 tocam instrumento de sopro. 240 - 60 = 180
Vamos ao diagrama, preenchemos os dados obtidos acima:
Com o diagrama completamente preenchido, fica fácil achara as respostas: Quantos músicos desta
Filarmônica tocam:
a) instrumentos de sopro ou de corda? Pelos dados do problema: 100 + 60 + 180 = 340
b) somente um dos dois tipos de instrumento? 100 + 180 = 280
04. Resposta: A.
Esta questão traz, no enunciado, duas proposições categóricas:
- Alguns A são R
- Nenhum G é R
Devemos fazer a representação gráfica de cada uma delas por círculos para ajudar-nos a obter a
resposta correta. Vamos iniciar pela representação do Nenhum G é R, que é dada por dois círculos
separados, sem nenhum ponto em comum.
Como já foi visto, não há uma representação gráfica única para a proposição categórica do Alguns A
são R, mas geralmente a representação em que os dois círculos se interceptam (mostrada abaixo) tem
sido suficiente para resolver qualquer questão.
Agora devemos juntar os desenhos das duas proposições categóricas para analisarmos qual é a
alternativa correta. Como a questão não informa sobre a relação entre os conjuntos A e G, então teremos
diversas maneiras de representar graficamente os três conjuntos (A, G e R). A alternativa correta vai ser
aquela que é verdadeira para quaisquer dessas representações. Para facilitar a solução da questão não
faremos todas as representações gráficas possíveis entre os três conjuntos, mas sim, uma (ou algumas)
representação(ões) de cada vez e passamos a analisar qual é a alternativa que satisfaz esta(s)
representação(ões), se tivermos somente uma alternativa que satisfaça, então já achamos a resposta
correta, senão, desenhamos mais outra representação gráfica possível e passamos a testar somente as
alternativas que foram verdadeiras. Tomemos agora o seguinte desenho, em que fazemos duas
representações, uma em que o conjunto A intercepta parcialmente o conjunto G, e outra em que não há
intersecção entre eles.
Teste da alternativa “A” (algum A não é G). Observando os desenhos dos círculos, verificamos que
esta alternativa é verdadeira para os dois desenhos de A, isto é, nas duas representações há elementos
em A que não estão em G. Passemos para o teste da próxima alternativa.
Teste da alternativa “B” (algum A é G). Observando os desenhos dos círculos, verificamos que, para
o desenho de A que está mais à direita, esta alternativa não é verdadeira, isto é, tem elementos em A
que não estão em G. Pelo mesmo motivo a alternativa “D” não é correta. Passemos para a próxima.
Teste da alternativa “C” (Nenhum A é G). Observando os desenhos dos círculos, verificamos que, para
o desenho de A que está mais à esquerda, esta alternativa não é verdadeira, isto é, tem elementos em A
que estão em G. Pelo mesmo motivo a alternativa “E” não é correta. Portanto, a resposta é a alternativa
“A”.