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ANALIZE DAS DIFICULDADES DDE RESOLUCAO DE INEQUACAO

BIQUADRATICA- 2013

Maria Tiago

RESUMO

A integração da inequacao biquadratica no ensino da Matemática é escluida e há muito


tempo e em vários países. Embora a discussão sobre os prós e contras dessa integração
seja de longa data, a tendência nos últimos anos tem sido a procura de uma base teórica
e de uma metodologia que alicercem essa integração. Uma das formas apontadas na
literatura para a integrar na sala de aula é através de problemas, tendo sido esta também
a forma adoptada neste estudo. Nesta investigação, de natureza qualitativa, foi adoptado
o paradigma interpretativo e os dados foram recolhidos através de uma observação
participante completa. Atendendo aos objectivos do estudo, e tomando o sistema de
actividade da sala de aula como a unidade de análise, foram recolhidos dados, em
algumas aulas de Matemática e de Estudo Acompanhado de Matemática de uma turma
do 8º ano, entre Setembro de 2006 e Maio de Os dados foram analisados à luz da Teoria
da Actividade, na perspectiva de Engeström (1987), tendo sido seguido o esquema
metodológico proposto por Mwanza (2002). Os resultados deste estudo mostram que os
problemas inequacao biquadratica, quando usados como um artefacto mediador, num
ambiente de aprendizagem devidamente apoiado pela orientação e questionamento da
professora, ajudam os alunos a compreender os conteúdos leccionados, além de
desempenharem um importante papel de motivação.

Palavras-chave:inequacao biquadratica, Resolução de problemas, Problemas.

.
INTRODUÇÃO

Depois de cinco anos de estudo, reflexões, encontros e desencontros, finalmente, neste


trabalho, materializo a investigação por mim concretizada, no âmbito da aprendizagem
da Matemática. Neste capítulo introdutório, começo por dar a conhecer a origem e
motivação do estudo, prossigo com a justificação da pertinência do estudo e com a
apresentação das questões que nortearam esta investigação e finalizo fazendo referência
à estrutura da tese Origem e motivação do estudo Já muito se escreveu e discutiu sobre
o insucesso na disciplina de Matemática e muitas justificações para o facto têm sido
apontadas. Das variadíssimas razões mencionadas, destaco a que mais se relaciona com
este trabalho porque, de certa forma, esteve na origem da minha vontade de fazer esta
investigação. É uma ideia amplamente defendida, e que também partilho, que um ensino
da Matemática que não explicita a origem e as finalidades dos conceitos leccionados
contribui significativamente para esse insucesso. Como refere Furinghetti, citando
Thomas, factos matemáticos, sem alguma compreensão sobre por que são do modo que
são, são quase impossíveis de aprender

(Thomas, 2002, p. 46 apud Furinghetti, 2007, p. 133). O insucesso dos alunos nesta
disciplina tem sido tema de muitos debates e conferências e a procura de estratégias
para o minimizar tem sido uma constante. No entanto, este não é um problema de fácil
resolução pelo que se tem questionado: Será que o insucesso a Matemática é um
problema possível, impossível ou indeterminado?

(Ponte, 1988). A procura de uma solução para este problema tem incentivado os
professores a diversificarem as abordagens metodológicas e a utilizarem diversos
recursos para ajudar os alunos a ultrapassarem as dificuldades encontradas. Geralmente,
quando pensamos em recursos no ensino da Matemática, surge-nos logo a ideia das
calculadoras gráficas ou materiais didácticos, ou a panóplia de softwares existentes para
ensinar Matemática ou ainda os cada vez mais disseminados quadros interactivos. No
entanto, há outros recursos que também podem desempenhar, eficientemente, o papel de
artefacto mediador no ensino , como é o caso da inequação biquadratica

Segundo Fagilde (2010) resolver uma inequação significa determinar o conjunto de


valores do seu domínio que verificam esta inequação e segundo Segundo Santos do
Prado (2014) Equações biquadraticas é uma equação incompleta do 4 grau, que, após
efetuada todas as reduções possíveis, contem a penas termos onde a incógnita esta
submetida a expoentes de grau par. Com base nestes autores podemos definir
Inequações biquadraticas como sendo uma inequação incompleta do 4 grau, que, após
efetuada todas as reduções possíveis, contem a penas termos onde a incógnita esta
submetida a expoentes de grau par, e Para resolver (encontrarmos as sua raízes) é
preciso reduzir sempre em uma equação do segundo grau. Estas inequações
biquadráticas são escritas das seguintes formas

m a4 + n a2+ p ≥ 0, m a4 + n a2+ p ≤ 0, m a4 + n a2+ p >¿0, m a4 + n a2+ p <¿0

E imperioso salientar que as inequação biquadratica são inequação incompleta do 4 grau,


onde os exponente das incógnitas são termos par. isso quer dizer que nem todas equação
do 4 grão è uma inequação biquadratica.

O estudo deste tipo de inequação tornse muito escasso pelo facto deste conteúdo ser um
conteúdo composto, onde para sua aplicação necessitasse de conteúdo anteriores
relacionados a: equação quadrática , inequação exponencial e do estudo de sinal.

Mais podemos crer que um estudante com domínio de equação quadrática, equação
exponencial e estudo de sinal pode apresenta dificuldades na resolução de inequação
biquadratica, pós isto acontece pelo fato destes conteúdos acima mencionados serem
abordado de forma isolada enquanto na inequação biquadratica eles são abordado em
simultâneo influenciando deste modo na fraca aplicação deste conteúdo.

Miranda (2000) afirma que au terminar um ensino fundamental o estudante deve ter
conhecimento que proporciona a aprendizagem de fase a seguir este autor acrescenta
dizendo que não basta nos preocuparmos em cumprir com o plano curricular se a
metade dos alunos em sala de aula não possui conhecimento suficiente a para a
passagem de ano.

As dificuldades que vem crescendo no ensino e aprendizagem muitas vezes são


proporcionadas pelos método que são aplicados pelos professores em sala de aula.

CURY,(2006)Os erros dos alunos é produto da experiência prévia na aula de


matemática. Nosso interesse pelos erros cometidos pelos alunos ao resolver questões de
matemática tem nos feito desenvolver uma metodologia para análise das respostas, com
o objectivo de, posteriormente, planificar estratégias para auxiliá-los a construir um
saber matemático condizente com o nível de ensino em que se encontram.

Introduzir conceitos algébricos será sempre difícil e por isso consideramos importante
explorar este tema num ano em que estive acompanhado por profissionais com muita
experiência. Tendo optado pela unidade das inequação biquadraticas, pude explorar e
estudar as principais dificuldades que surgem nos alunos, assim como aprender a
superá-las através dos conselhos dados pelos Professores que me acompanharam e
através da investigação que fizemos nesta área.

De acordo com Gil (2008), "o objectivo de uma pesquisa exploratória é familiarizar-se
com um assunto ainda pouco conhecido ou explorado".

Esse estudo consistiu na análise das dificuldades dos alunos na aprendizagem das
inequações biquadratica. E quanto aos procedimentos trata-se de um estudo de campo
onde faz-se a pesquisa no lugar de origem onde ocorrem os fenómenos. Usa
procedimentos de colecta de dados, observações, entrevistas, etc. É menos abrangente,
mas tem maior profundidade.

Para a realizar o estudo sobre as dificuldades da aprendizagem dos alunos em


inequação biquadratica a presente pesquisa teve como sujeitos 61 alunos do 9° ano
do Ensino Fundamental de uma Escola pública da rede Estadual da cidade de
Mamanguape- brasil.

Para a colecta de dados, Maria da Silva levo em consideração ,as turmas que já tinham
estudado o conteúdo inequaco biquadratica, na qual a autora utilizou o questionário
como instrumento de investigação. De acordo com esse critério, seleccionou três
turmas para essa pesquisa: uma do turno matutino, com 23alunos e duas do vespertino,
uma com 21 alunos e a outra com 17.

E para uma melhor identificação das dificuldades dos alunos, elaboro um


questionário apenas com questões abertas.

A autora propõe aos estudantes 6 questões. Com o intuito de descrever os tipos de


dificuldades, erros e ideias alternativas apresentadas pelos alunos em sua resolução, na
qual:
a questão 1- tinha como objectivo verificar as dificuldades dos alunos na identificação
das inequação biquadratica.

Esta questão pedia aos alunos para identificarem qual delas è uma inequação
biquadratica: a) x4-2x3-x2+x-1=0 b) x4+x2-4=0

Analise: mediante a esta questão todos os alunos escolheram a opsao (a) como a opsao
sertã e justificando:

Professor para a turma: “ porque a opsao (b) não è uma inequacao biquadratica?”

Resposta de jonata: “ a opsao b não pode ser uma inequacao biquadratica porque esta
falta o elemento x3”

Juliane : porque falta x3 e x

questão 2 também foi elaborada com o objectivo de verificar as dificuldades dos


alunos na identificação das inequação biquadratica, mais também na identificação dos
coeficientes e a forma. Onde para sua execução foi elaborabo o seguinte exercício

0x4+x2-2¿ 0 no qual perguntava-se as alunos se podia se resolver esta questa se a


resposta fosse sim o aluno devia mostra a resolução e se a resposta fosse não o aluno
deveria justificar porque.

Muitos alunos responderam que era possível resolver a questão e não conseguiam a
presentar a resolução na inequacao.

questão 3 foi laborada com o objectivo de identificar as dificuldades em formular e


resolver uma situação-problema de inequação biquadratica por meio da interpretação 4
teve como objectivo a visualização das dificuldades dos conhecimentos matemáticos de
anos anteriores.

A questão 4 -Identificar as dificuldades em formular uma situação-problema e


visualizar as dificuldades dos conhecimentos matemáticos dos anos anteriores.

ANALISE DE DADOS

Através da pesquisa feita Maria da Silva percebeu, através da questão 1 que muitos
alunos confundem inequação biquadratica com inequação de quarto grão. Esto è eles
pensam que toda inequação do 4grau è uma inequação biquadratica
Para questão 2- os aluno não reconhecer em que para ser uma inequação biquadratica
com incógnita x, o valor de a precisa ser um número diferente de zero, essa dificuldade
é uma deficiência vinda de anos anteriores, pelo quais os alunos trajam para os
anos presentes a falta de aprendizado, fazendo com que haja a dificuldades em
identificar expressões como 0x4+bx+c=0

Para a questão 3 Verificou-se que os alunos não são acostumados com a linguagem
matemática e que eles sempre vêem os mesmos tipos de expressões nas equações, desta
forma isso pode indicar que quando as equações são ensinadas como acumulados de
cálculos de forma repetitiva e decorativa, isso torna uma grande dificuldade em
utilizar outros tipos de expressões para buscar o raciocínio e interpretações para o
reconhecimento de outras inequação biquadratica.

Para questão 4 verificou-se que os alunos não pensão no passo que vem a seguir e que
somente resolvem as inequação biquadratica de uma forma automática.

Conclui-se que, as dificuldades encaradas pelos alunos, no estudo de equações do 2°


grau estavam entre a dificuldade na aprendizagem de conteúdos básicos da matemática,
a falta de interpretação e leitura de enunciados das questões, a falta de hábito com a
linguagem matemática e o hábito com questões repetitivas e decorativas. Maria da Silva
acrescenta dizendo que as dificuldades não estão somente na Álgebra, mas também em
conteúdos vistos anteriormente, conteúdos estes que são importantes para aprendizagem
da inequação biquadratica com uma incógnita.
CONCLUSÃO

O resultado do estudo sugere que os professores de matemática devem diversificar a


escolha das estratégias de ensino para equação quadrática na educação básica, pois
apenas o método de resolução de problemas não é suficiente para que os estudantes
aprendam os cálculos algébricos, conforme verificado na colecta direta de dados. O
método de resolução de problemas não permite que os estudantes desenvolvam o
conhecimento matemático, mas apenas memorizem a fórmula geral para resolver
equação quadrática, além de reproduzir a maneira como os professores de matemática
ensinam o estudante em resolver um exemplo de cálculo algébrico ou exercício. Os
estudantes do ensino médio têm dificuldades de interpretar os exercícios de equação
quadrática que são apresentados na forma de textos, assim como os problemas
matemáticos com enunciados já elaborados. Além disso, eles têm dificuldades de
resolver as inequação biquadraticas pela fórmula geral, resultado que indica que os

estudantes pouco lembram sobre o estudo deste assunto do ensino fundamental.


REFERENCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais:Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.


BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. BRAZÃO, F. N.;
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Livros Didáticos sobre a Fórmula de Bháskara: Mito e realidade. Orientador: Steve
Wanderson Calheiros Araújo. 2015. 40f. Monografia (Graduação em Matemática)
-Universidade Federal do

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