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Esquema de Dissertação-Argumentativa

TÍTULO DA REDAÇÃO

1º parágrafo TEMA + argumento 1 + argumento 2 + INTRODUÇÃO


argumento 3
2º parágrafo Desenvolvimento do argumento 1
3º parágrafo Desenvolvimento do argumento 2 DESENVOLVIMENTO
4º parágrafo Desenvolvimento do argumento 3
5º parágrafo Expressão inicial + reafirmação do TEMA + CONCLUSÃO
observação final
Fonte: Técnicas Básicas de Redação – Branca Granatic.

Vou colocar a lógica de texto dissertativo–argumentativo mais usada para o ENEM.

REDAÇÃO
ENEM

Por quê?
Opinião
Problema Conclusão
Argumentos

Fato: algo aconteceu; Tese: Verdade No ENEM propor


Provas de que a
verdade absoluta; pessoal; juízo de uma Solução do
opinião é valida
inquestionável. valor. Problema.

P1: [Fato + Tese]


P2: argumento
P3: argumento
P4: argumento
P5: conclusão + Solução do Problema

Quanto à estrutura:

• Dissertação: este texto exige uma introdução, desenvolvimento e conclusão. A


introdução aponta o assunto específico a ser abordado; o desenvolvimento deve
apresentar argumentos verídicos, comprovados através de exemplos, além disso, o autor
deve ter uma visão crítica e reflexiva dos fatos, de forma a persuadir o leitor; a
conclusão retoma o que foi dito de forma bastante resumida (um parágrafo), de modo a
reforçar o que foi exposto e também propõe uma solução para o problema analisado.

http://www.brasilescola.com/redacao/como-tirar-nota-boa-na-redacao.htm
De forma resumida e bem objetiva, a redação deve ter três partes:

1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão

Mas como se dá cada uma delas? O que é necessário que elas tenham?
Vejamos, separadamente:

1. Introdução

O que é introdução, senão o ato de introduzir? Então, vejamos: introduzir é fazer entrar,
fixar-se.

Não é por menos que o início do texto tem essa denominação, uma vez que é
responsável por fazer com que o leitor queira adentrar, fixar os olhos e ler o restante do
texto.

A introdução deve apresentar a ideia principal (tópico frasal) que será discutida não só
no primeiro parágrafo, mas ao longo do texto!

Por ser o primeiro contato que o leitor tem com o escrito, a forma como a introdução é
disposta é muito importante. Deve-se explorar o objetivo do texto em orações que
atraiam o público-alvo. Importante é não se delongar muito nesta etapa, três linhas são
o suficiente.

Lembre-se de que o texto começa pela introdução, na primeira linha. Portanto, escolha
um título quando a produção for concluída, pois não há como saber com exatidão

2. Desenvolvimento

É o chamado “corpo do texto”, onde o tema escolhido é abordado e, como o próprio


nome diz, desenvolvido. Após introduzir o tema, é hora de debatê-lo, através da
exposição dos argumentos.

É necessário que as ideias estejam claras e exemplificadas, se for o caso. Nesta etapa,
evite repetições de termos ou orações que tenham o mesmo sentido. Evite também
períodos muito longos, pois tendem a tornar a leitura enfadonha, monótona. Além disso,
pode fazer com que o escritor se perca em meio às suas próprias argumentações.

Não queira demonstrar mais do que sabe sobre determinado assunto, pois poderá cair no
erro das repetições de ideias, exposto acima. E não é necessário “encher linguiça”, uma
vez que qualidade é essencial, mas quantidade de argumentos não, tampouco de linhas:
18 a 22 linhas de desenvolvimento são suficientes!
3. Conclusão

Concluir é acabar, finalizar. Portanto, é o desfecho do texto. Muitos não dão


importância para essa etapa, mas sem ela o texto fica vago, sem propósito.

Em um parágrafo, a conclusão deve reunir as ideias levantadas ao longo do texto,


contudo, com um posicionamento por parte do escritor ou uma solução para um
problema apresentado.

Nunca coloque: Concluímos que, Concluo que, Finalizando, Resumindo ou


equivalentes na conclusão porque não é necessário que o escritor avise que irá finalizar
o texto, já que esta etapa deve ser percebida pelo leitor e não alertada.

Por Sabrina Vilarinho


Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/redacao/as-partes-redacao.htm
Ler para compreender

P1: Fato + Tese Vivemos na era em que para nos inserir no mundo
profissional devemos portar de boa formação e informação. Nada melhor para obtê-las
do que sendo leitor assíduo, quem pratica a leitura está fazendo o mesmo com a
consciência, o raciocínio e a visão crítica.

P2: Argumento A leitura tem a capacidade de influenciar nosso


modo de agir, pensar e falar. Com a sua prática freqüente, tudo isso é expresso de forma
clara e objetiva. Pessoas que não possuem esse hábito ficam presas a gestos e formas
rudimentares de comunicação.

P3: Argumento Isso tudo é comprovado por meio de pesquisar as


quais revelam que, na maioria dos casos, pessoas com ativa participação no mundo das
palavras possuem um bom acervo léxico e, por isso, entram mais fácil no mercado de
trabalho ocupando cargos de diretoria.

P4: Argumento Porém, conter um bom vocabulário não torna-se


(sic) o único meio de “vencer na vida”. É preciso ler e compreender para poder
opinar, criticar e modificar situações.

P5: Conclusão + Solução Diante de tudo isso, sabe-se que o mundo da


leitura pode transformar, enriquecer culturalmente e socialmente o ser humano. Não
podemos compreender e sermos compreendidos sem sabermos utilizar a
comunicação de forma correta e, portanto, torna-se indispensável a intimidade com a
leitura.
Quadro Negro

Se para Monteiro Lobato um país se faz de homens e livros, para os governantes


diferente não poderia ser. O papel da leitura na formação de um indivíduo é de notória
importância. Basta-nos observar a relevância da escrita até mesmo na marcação
histórica do homem, que destaca, por tal motivo, a pré-história.

Em uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-
se uma exceção e não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das
anotações. Exemplos não são escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a Ohm,
sejam pergaminhos fossilizados ou produções da imprensa de Gutenberg, muito
devemos a esses escritos. Desta forma, iniciarmos o nosso processo de transformação
adquirindo tamanha produção intelectual que nos é disponibilizada.

A aquisição de ideias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: a


reflexão. A leitura é capaz de nos oferecer o poder de questionar, sendo a mesma
freqüente em nossas vidas. Outrossim, é impossível que a nossa visão do mundo ao
redor não se modifique com essa capacidade adquirida.

Embora a questão e a dúvida sejam de extrema importância a um ser pensante,


precisam ter um curto prazo de validade. A necessidade de resposta nos é intrínseca e
gera novas ideias, fechando, assim, um círculo vicioso, o qual nos integra e nunca
terminamos de transformar e sermos transformados.

A leitura é a base para o desenvolvimento e a integração na sociedade e na vida,


porquanto viver não é apenas respirar. Se Descartes estiver certo, é preciso pensar.
Pensando, poderemos mudar o quadro negro do país e construir o Brasil de Monteiro
Lobato: quadro negro apenas na sala de aula, repleto de ideias, pensamentos, autores,
repleto de transformação e de vida.
Quando o sol da cultura está baixo, até os mais ínfimos seres emitem luz

Marcel Proust, grande escritor e exemplo máximo de uma vida dedicada


unicamente à leitura e à literatura, disse em seus escritos “cada leitor, quando lê, é um
leitor de si mesmo”. O que Proust evidencia nessa frase deixa em aberto uma série de
interpretações que podem ser realizadas a partir do hábito entusiástico e não visto como
uma obrigação, pela leitura.

Estar em contato com o universo das palavras e nele encontrar uma atividade
prazerosa, ao mesmo tempo que nos leva a absorver todo o conhecimento exterior,
também nos conduz a uma busca de tudo que representa algo de nós mesmos nesse
conhecimento que chega até nós. Em cada nova leitura, ocorre algo semelhante a uma
lapidação de nossos desejos e predileções.

Os livros constituem um tipo de transporte de conhecimento diferente da


televisão por exemplo, onde as informações são transmitidas a todo o momento, e para
tal, só precisa de nossa permissão para a passagem de suas imagens através de nosso
córtex. O nível de saber que podemos extrair de um livro possui o mesmo limite de
nossa vontade de fazê-lo. E, ao contrário das informações “prontas” da televisão, temos
a total liberdade de interpretação, o que confere o aperfeiçoamento de nosso senso
crítico e o melhoramento de como nos posicionamos diante do mundo.

O hábito da leitura não possui caráter elitista e nem está associado ao poder
aquisitivo. Em qualquer cidade, por menor que seja, há uma biblioteca, basta que
tenhamos interesse em desvendar todo o mistério contido nela. Ao ler, nos tornamos
mais cultos, mais seguros de nossas convicções, nos expressamos e escrevemos melhor.
Medidas públicas devem ser realizadas para garantir essa acessibilidade e assim, seus
respectivos países possam brilhar, iluminados pelo sol da cultura.
Benefícios da leitura

Como a leitura pode transformação nossa realidade? A leitura é extremamente


importante, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas
também por permitir a todos um acesso a um mundo de informações, ideias e sonhos.
Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe situações e lugares
desconhecidos e isto é um direito de todos.

A leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver,


trabalhar suas dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de circulação
nacional atribuiu à leitura, a importância de agente fundamental para a transformação
social do nosso país. Através do conhecimento da língua, todos tem (sic) acesso à
informação e são capazes de emitir uma opinião sobre os acontecimentos. Ter opinião é
cidadania e essa parte pode ser a grande transformação social do Brasil.

Os benefícios da leitura são cientificamente comprovados. Pesquisas indicam


que crianças que tem (sic) o hábito da leitura incentivado durante toda a vida escolar
desenvolvem seu senso crítico e mantém seu rendimento escolar em um nível alto. O
analfabetismo, um dos grandes obstáculos da educação no Brasil está sendo combatido
com a educação de jovens e adultos, mas a tecnologia está afastando nossas crianças dos
livros.

Permitir a uma criança sonhar com uma aventura pela selva ou imaginar uma
incrível viagem espacial são algumas das mágicas da leitura. Ler amplia nosso
conhecimento, desenvolve a nossa criatividade e nos desperta para um mundo de
palavras e com elas construímos o que gostamos, o que queremos e o que sonhamos.

Portanto, garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado, mas
cabe a nós dedicarmos um tempo do nosso dia a um bom livro, incentivar nossos
amigos, filhos ou irmãos a se apegarem à leitura e acima de tudo utilizar nosso
conhecimento para fazer de nossa cidade, estado ou país, um lugar melhor para se viver.
DISSERTAÇÃO

1)DEFINIÇÃO:

expor ideias a respeito de um assunto, discutir tais ideias, analisá-las e apresentar provas
que justifiquem e convençam o leitor da validade do ponto de vista de quem as defende.

“Analisar de maneira crítica situações diversas , questionando a realidade e nosso


posicionamento diante dela.”

2) OBJETIVOS:
a) dar a conhecer ou explicar qualquer assunto com intenção informative ou pedagógica
b)discutir um assunto, conferindo-lhe tom polêmico de debate, levando o leitor a tomar
posição diante do problema.

3)ESTRUTURA:
Introdução-----= apresentação do assunto. ideia-núcleo (TESE )

Desenvolvimento ---= análise crítica da ideia central ( ARGUMENTAÇÃO)

Conclusão-----= parte em que se condensa a essência do conteúdo desenvolvido,


reafirma-se o posicionamento exposto ou lança-se uma perspectiva sobre o tema
( RETOMADA DA TESE)

4) CONTEÚDO:
Encadeamento de Ideias (questionadoras, informativas, analíticas , opinativas)

Criticidade - exame e discussão crítica do assunto por meio de argumentos


convincentes, gerados pelo acervo de conhecimentos pessoais – análise e síntese.
Clareza das ideias – vocabulário preciso e coerente ( ex: infligir / infringir ; emenda /
ementa)
Unidade – texto deve se desenvolver em torno de 1 assunto. Ideias pertinentes devem
suceder-se em ordem seqüente e lógica, completando e enriquecendo a ideia núcleo da
tese.
Coerência - associação e correlação das ideias na construção dos períodos e na
passagem de um parágrafo a outro. (elementos de ligação são indispensáveis)

5) DELIMITAÇÃO DE ASSUNTO
Depois de definir o assunto (genérico, amplo) devemos delimitar o assunto que será
enfocado (aspecto particular, específico) .
Ex: Futebol (genérico)
Futebol feminino; RockGol; Escolas de Futebol; Cartolas e Corrupção no Futebol;....
6) INTERPRETAÇÃO DO TEMA:
- Ler com atenção
- Fazer a interpretação referenial- denotativa ( concreta)
- Fazer interpretação conotativa ( metafórica)
- Tentar decodificar, interpretar a situação metaforizada (ex: Em uma luta entre
elefantes o prejudicado é o capim; Em terra de urubu letrado, sabiá não canta)

7) DISTINÇÃO ENTRE TEMA E TÏTULO


Tema - assunto proposto ( Violência)
Título – sintetiza o conteúdo discutido (é sempre bom colocar o título após a redação
estar pronta)
EX: Tema: “Eu sou trezentos, sou trezentos e cinqüenta, mas um dia afinal eu toparei
comigo mesmo...” (Mário de Andrade)
Título: As máscaras do homem.

8) TIPOS DE DISSERTAÇÃO

Expositiva: aborda uma verdade inquestionável, dá a conhecer uma informação ou


explica o assunto.
Argumentativa: discute o assunto sempre com visão crítica (juízos, raciocínios, provas,
exemplos, testemunhos históricos, justificativos... para argumentar a ideia)
Objetiva: aborda o assunto de modo impessoal, utiliza linguagem denotativa.
Subjetiva: linguagem metafórica, poética, abordagem introspectiva, provocando a
emotividade.

9) GENERALIZAÇÃO –
Indução: do particular para o geral. ex: Vestibular- João- aluno não passou no vestibular
por causa de redação ( 1 caso específico) Isso também aconteceu com outros amigos
---conclui que a redação é ponto que define a aprovação.

Dedução: processo inverso

Sofisma: parte-se de premissas verdadeiras que levam a uma conclusão falsa..


Ex: situações de corrupção administrativa ------– todos os funcionários públicos são
corruptos.

10) COESÃO
Encadeamento semântico = significado, ideias.
Encadeamento sintático (mecanismos que ligam uma oração à outra)
Elementos de ligação = conjunções, pronomes, preposições, etc.

[1]

[1] Fontes: MASSARANDUBA, Elizabeth e CHINELATTO, Thaís M. -Coleção


Objetivo – Redação, livro 22
MEDEIROS, João Bosco- Comunicação Escrita,2ed. São Paulo: Atlas,1991
MEDEIROS et ANDRADE, Maria Margarida- Comunicação em Língua Portuguesa 2
ed.
São Paulo: Atlas, 2000.

Dissertação: Introdução
Podemos fazer a introdução de várias formas:
1)Comparando socialmente, geograficamente, ou fazendo oposições de qualquer
natureza
Ex: ‘Imagine-se num país no qual, em cada 100 pessoas, as oito mais ricas comprassem
mais coisas do que todas as outras 92 juntas.Imagine-se depois, que uma única dessas
oito pessoas de vida boa gastasse num ano, sozinha, o que gastam somadas 1300
pessoas que estão no outro extremo da linha, o que reúne os mais pobres.Imagine-se,
enfim, que um dos integrantes da classe mais rica gaste também num ano, apenas com
seu automóvel, 60% a mais do que alguém colocado bem no meio da escala consome
durante o mesmo período com toda a sua alimentação. Este país é o Brasil de hoje.
( Veja)

2) Conceituando ou definindo uma ideia ou uma situação


Ex: “História é uma palavra de origem grega que significa apreender os acontecimentos
pelo olhar. Daí, historiador era aquele indivíduo que possuía uma atitude de ver, olhar
para os fatos, para testemunhar o comportamento dos homens diante das suas relações
com a natureza e com eles mesmos.”(Clarence J. de Matos)

3) Caracterizando espaços ou aspectos


Ex: “O velho bairro de Serrote, em Poços de Caldas, Minas Gerais, é uma alegria só, na
tarde clara de domingo. As casas, minúsculas, penduram-se pelos morros, entre
bananeiras e eucaliptos.”( Murilo Carvalho, Jornal Movimento)

4) Elaborando uma enumeração de informações


Ex: É difícil saber o que mais atormenta, prejudica e desfigura o nosso país, deforma
nossa cultura, desmoraliza nossa política, desinforma nosso povo, desgasta nossas
crenças, desfaz nossas esperanças, arruína nosso presente, compromete nosso futuro,
transfigura nosso passado – se a incompetência ou a safadeza, se o amadorismo ou o
cinismo, se o desrespeito pelo próximo ou o autoritarismo herdado, se a desfaçatez
objetiva ou a falta de caráter adquirida, se a luta pela sobrevivência da esqualidez, se a
diferença entre níveis e níveis da sociedade, diferenças que não existem talvez em
nenhuma outra parte do mundo; se é por falta de mera capacidade analítica que somos,e
como somos, se é por ausência de senso crítico ou de senso moral, se é em
conseqüência da incapacidade generalizada e do diletantismo levados ambos às últimas
conseqüências, se é por força da moleza implícita das pessoas, da ausência de
convicções, se é efeito da falta de tradição cultural e histórica, se, se, se - , a verdade é
que oferecemos de nós mesmos, com exagerada freqüência, o que Shakespeare chamava
de sorry sight, que poderíamos traduzir, empoladamente , como “imagem lamentável”,
mas que na língua mais simples e mais pura quer dizer: “damos vexame”.( Cláudio
Abramo – Somos todos culpados – Revista Isto É)

5) Apresentando dados estatísticos


Ex: A Nike é acusada de vender tênis produzidos em países asiáticos por mão-de-obra
aviltada. Um levantamento feito junto a quatro mil trabalhadores de nove das 25
fábricas que servem à empresa na Indonésia revelou que 56% dos trabalhadores
queixam-se de insultos verbais, 15,7% das mulheres reclamam de bolinas e 13,7%
contam que sofreram coerção física no serviço.Esse estudo foi realizado sob o
patrocínio da própria Nike. Outro levantamento , feito no Vietnã, mostrou que os
trabalhadores ganham US$1,60 por dia e teriam que gastar US$ 2,10 pra fazer três
refeições diárias. Banheiros, só uma vez por dia. Água, duas vezes. O descumprimento
das normas de uso do uniforme é punido com corridas compulsórias. Em outros casos, o
trabalhador é obrigado a ficar de castigo, ajoelhado. A fábrica da localidadde de Sam
Yang trabalha 20 horas por dia, tem seis mil empregados, mas o expediente do médico é
apenas de duas horas diárias. ( Elio Gaspari, O micreiro do MIT pegou a Nike, Folha de
S. Paulo, 4/3/2001).

6) Elaborando uma seqüência de interrogações


Ex: “Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água,
como é possível compra-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de ujm pinheiro,
cada punhado de areia da praia, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a
zumbir são sagrados para meu povo. A seiva que percorre o corpo das arvores carrega
consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre
as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem essa bela terra, pois ela é a mãe do homem
vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós.”(Carta do chefe Seatle ao
presidente do Estados Unidos, 1854- UNESCO)

7) Narrando um fato
Ex: O argumento é conhecido, justo e internacional: por lei, as crianças devem estar na
escola, e não trabalhando 12 horas por dia; empresários inescrupulosos recorrem ao
trabalho infantil, pagando salários indecentes; portanto, é preciso uma lei para impedir
essas injustiças. A questão é: qual lei? No caso brasileiro, a lei pode levar as crianças a
perder o emprego e a não ganhar nada em termos de aprendizado profissional. Portanto,
para que se cumpra a lei, os menores de 16 anos deverão ser despedidos. [...] A
verdadeira alternativa, para muitos adolescentes, não é trabalhar ou estudar, mas
trabalhar ou não. As famílias pobres precisam dessa renda, que a lei acaba confiscando.
(Adaptado de Carlos ª Sardenberg, Boas intenções que matam, O Estado de S. Paulo,
18/06/2001).

8) Fazendo uso de linguagem figurada


EX: Uma estranha loucura apossa-se das classes operárias das nações onde impera a
civilização capitalista. Esta loucura tem como conseqüência as misérias individuais e
sociais que, há dois séculos, torturam a triste humanidade.Esta loucura é o amor pelo
trabalho, a paixão moribunda pelo trabalho, levada até o esgotamento das forças vitais
do individuo e sua prole.Em vez de reagir contra essa aberração mental, os padres,
economistas moralistas sacrossantificaram o trabalho.Pessoas cegas e limitadas
quiseram ser mais sábias que seu próprio Deus; pessoas fracas e desprezíveis quiseram
reabilitar aquilo que seu próprio Deus havia amaldiçoado. ( Paul Lafargue, O direito à
preguiça, SP: Kayrós,2.ed.,1980)
9)Traçando uma trajetória histórica do passado ao presente
Ex: Entre meados do século XIX e começo do século XX, sucedem-se em cadeia
movimentos de rebelião de pobres do campo, de norte a sul do país. Assumem as mais
diversas características e seus pontos culminantes são Canudos(1896-1897), Contestado
(1912-1916) e o Caldeirão( 1936-1938) ( Rui Faço- Cangaceiros e fanáticos)

Exercícios
Frase de Abertura

Você se lembra de quantas vezes começou a ler um texto e não foi adiante? Muitas
vezes, é claro. Isso pode ter sido ocorrido porque o começo não estava interessante.
Falha do escritor, possivelmente. Se o texto não tem um início interessante, um começo
criativo, corre-se o risco de perder o leitor. Observe os parágrafos e classifique as frases
de abertura segundo as modalidades:

1. Frase indagativa; 2.Frase de citação; 3. Frase de suspense;4.Resumo narrativo;


5.Resumo descritivo; 6. Frase de impacto;7.Retrospectiva histórica.

a) Ela surge de repente. É pequena, apenas um desconforto tolerável. Rapidamente,


porém, começa a doer forte dentro da gente. Vai machucando cada vez mais fundo,
corroendo a barriga, enlouquecendo a cabeça. É a fome que nos mata se não a matamos.
Triste é saber que não existe razão alguma para a persistência da fome neste mundo
injusto. Afinal, a humanidade produz, hoje, alimentos para atender duas vezes a
demanda de cada habitante. ( )

b) Tenho pena do vestibulando: a boca seca, as mão suando, uma energia gelada de
medo percorrendo todo o corpo, desde o dedinho do pé ao último fio de cabelo. Ao
lado, um exército de competidores, todos brigando pelo mesmo pedaço de pão.
Precisamos, com urgência, descobrir caminhos alternativos para minimizar tal situação.
Afinal, um país em desenvolvimento, como o Brasil, não pode perder tanta energia,
tantos sonhos joviais. O prejuízo é incomensurável. ( )

c) José da Silva, 58 anos, pedreiro com muito orgulho, sim senhor! Saiu de casa às
quatro horas da manhã. Tomou o trenzinho, depois o metrô e, de quebra, uma lotação.
Desceu no centro da cidade para mais um dia de cal e cimento. Tinha no pulso um
relógio barato. Por isso foi morto. Dois tiros à queima roupa. Quem mandou ter relógio
vagabundo? Infelizmente, a vida nos grandes centros não vale mais nada. Por qualquer
coisa se mata. Mata-se porque se tem ou porque não se tem. Mata-se e ponto final. ( )

d) “Cada macaco em seu galho”, diz o ditado popular. Embora seja a voz do povo – que
dizem ser a de Deus – essa afirmação é ideologicamente perigosa. Não tenhamos dúvida
de que o inventor dessa frase era um macaco muito bem situado na árvore. Quem está
num galho ruim quer mais é balançar essa árvore para ver se lhe sobra lugar melhor.
Nada pior do que uma árvore sem possibilidade de mudanças. ( )

e) Como descobrir se nosso amigo é mesmo verdadeiro? Para tanto existe um teste,
bastante eficiente. Amigo mesmo é aquele em cuja companhia não precisamos falar. É
aquela pessoa com quem podemos ficar horas em silêncio sem perder o prazer e a
alegria da convivência. Não nos importa, no caso, o assunto interessante, nem a falta
dele. Importa sim é o sentimento prazeroso daquela companhia que vale pelo que é e
não pelo que fala. ( )

f) Na nova universidade da Califórnia não existe lugar para uma biblioteca. Incrível,
uma universidade sem livros. É que com a digitalização de livros, o criador do projeto
original entendeu que seria inútil um espaço para guardar obras. Esta é uma ideia
totalmente enganosa. O livro é muito mais que um suporte para informações. O livro é
fisicamente informação histórica que deve ser preservada. Por mais perfeitas que sejam
as bibliotecas virtuais, as pessoas ainda gostam do contato físico com o livro, com
cheiro e mecânica de livro. Não é a mesma coisa adormecer com um bom romance na
cama ou com um incômodo “lap-top”, ainda por cima ligado na rede elétrica. ( )

g) Desde que aprendeu a manejar o fogo e a roda, o homem passou a gerar uma força
produtiva que desencadeou as invenções, as conquistas e o progresso. Mas essa
produtividade prejudicou o relacionamento entre os povos, assim como entre patrão e
empregado, no domínio pela tecnologia e na exploração da mão-de-obra. ( )

Dissertação: Desenvolvimento
.
O desenvolvimento é a redação propriamente dita. No desenvolvimento, o aluno deverá
discutir os argumentos apresentados na Introdução. Em cada parágrafo, escreve-se sobre
um, e somente um argumento.
Os parágrafos argumentativos da redação podem ser feitos de diversas maneiras
diferentes:

01) Hipótese:

Apresentar hipótese no desenvolvimento é a tentativa de buscar soluções, apontando


prováveis resultados. Na hipótese, o aluno mostra estar interessado pelo assunto e
disposto a encontrar soluções, para melhorar a situação. Com a hipótese, praticamente,
não se corre o risco de apenas expor o assunto.

02) Paralelismo:

Trabalhar com o paralelismo, no desenvolvimento, é apresentar um mesmo assunto com


diferentes enfoques, é apresentar correspondência entre ideias ou opiniões diferentes em
relação ao mesmo argumento. Por exemplo, em se tratando de informática, discutir
sobre o mercado de trabalho, não apenas argumentando que a máquina tomou o lugar do
homem, mas também apresentando o aumento de emprego na área, os recursos técnicos
disponíveis, a comodidade, etc...

03) Bilateralidade:

Trabalhar com a bilateralidade é apresentar aspectos positivos e aspectos negativos,


pontos favoráveis e pontos desfavoráveis do argumento. É trabalhar com os "prós e
contras", sem dar ênfase a apenas um deles.
Procure trabalhar com apenas dois parágrafos no desenvolvimento: um com os aspectos
favoráveis; outro com os desfavoráveis.

04) Oposição de ideias:


Trabalhar com oposição de ideias é explorar com o mesmo interesse crítico dois pólos
que sustentam a discussão. Por exemplo, em se tratando de educação infantil, explorar a
educação masculina e a educação feminina com o mesmo interesse, mostrando as
diferenças existentes.

05) Causas e conseqüências:

Trabalhar com causas e conseqüências é apresentar, em um parágrafo, os aspectos que


levaram ao problema discutido e, em outro parágrafo, as suas decorrências.

06) Exemplificação:

Seja qual for a introdução, a exemplificação é a maneira mais fácil de se desenvolver a


dissertação.
Devem-se apresentar exemplos concretos, que sejam importantes para a sociedade.
Argumente sobre personagens históricas, artísticas, políticas, sobre fatos históricos,
culturais, sociais importantes.

Frases-modelo, para o desenvolvimento:

1)Frases para parágrafos causas e conseqüências:

Ao se examinarem alguns ..., verifica-se que ... . Pode-se mencionar, por exemplo, ...

Em conseqüência disso, vê-se, a todo instante, ...

2)Frases para parágrafos prós e contras:

Alguns argumentam que .... . Além disso ... . Isso sem contar que ....

Outros, porém, ..... . Há registros históricos de ....... que .......

3)Frases para parágrafos trajetória histórica:

Antigamente, quando ... , percebia-se que ...

Atualmente, observa-se que ...

Em conseqüência disso, nota-se ...

4)Outras frases:

Dentre os inúmeros motivos que levaram o ...... é incontestável que .....

A observação crítica de fatos históricos revela o porquê de ......

Fazendo um estudo de ....... , percebe-se, por meio de ...... , ....

5)Ligação entre os parágrafos do desenvolvimento:


É muito importante que os parágrafos do desenvolvimento tenham ligação, a fim de que
não transformem a dissertação em uma seqüência de parágrafos desconexos. Segue, a
seguir, uma série de frases para a ligação entre os parágrafos.

Além disso ...

Outro fator existente ...

Outra preocupação constante ...

Ainda convém lembrar ...

Por outro lado ...

Porém, mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto ...


. Dissertação: Conclusão
. A conclusão deve ser sucinta, conter apenas 01 parágrafo e deve retomar a ideia
principal, desenvolvida no texto, de forma convincente.
A conclusão deve conter a síntese de tudo o que foi apresentado no texto, e não somente
em relação às ideias apresentadas no último parágrafo do desenvolvimento.
Não se devem acrescentar informações novas na conclusão, pois, se ainda há
informações a serem inclusas, o desenvolvimento ainda não terminou.

Maneiras de se fazer o parágrafo da conclusão:

01) Retomada da tese:

A conclusão é a apresentação da visão geral do assunto tratado, portanto pode-se


retomar o que foi apresentado na introdução e/ou no desenvolvimento, relembrando a
redação como um todo. É uma espécie de fechamento em que se parece dizer de acordo
com os exemplos/argumentos/tópicos que foram apresentados no desenvolvimento,
pode-se concluir que realmente a introdução é verdadeira.

02) Perspectiva:

Pode-se também apresentar possíveis soluções para os problemas expostos no


desenvolvimento, buscando prováveis resultados (É preciso. É imprescindível. É
necessário.), trabalhando com a conscientização geral. Por exemplo: É imprescindível
que, diante dos argumentos expostos, todos se conscientizem de que ...

03) Oração Coordenada Conclusiva

Pode-se ainda iniciar a conclusão com uma conjunção coordenativa conclusiva - logo,
portanto, por isso, por conseguinte, então - apresentando, posteriormente, soluções para
os problemas expostos no desenvolvimento.

Frases-modelo, para o início da conclusão:

Em virtude dos fatos mencionados ...


Por isso tudo ...

Levando-se em consideração esses aspectos ...

Dessa forma ...

Em vista dos argumentos apresentados ...

Dado o exposto ...

Tendo em vista os aspectos observados ...

Levando-se em conta o que foi observado ...

Em virtude do que foi mencionado ...

Por todos esses aspectos ...

Pela observação dos aspectos analisados ...

Portanto ... / logo ... / então ...

Após a frase inicial, pode- se continuar a conclusão com as seguintes frases:

... somos levados a acreditar que ...

... é-se levado a acreditar que ...

... entende-se que ...

... percebe-se que ...

... resta aos homens ...

... é imprescindível que todos se conscientizem de que ...

... só nos resta esperar que ...

... é preciso que ...

... é necessário que ...

... faz-se necessário que ...

Pronomes Demonstrativos na Dissertação

01) Este, esta, isto:


Usa-se este, esta, isto, para referir-se à frase ou oração posterior, ou seja, frase que ainda
será escrita, e para referir-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, elemento que
acabou de ser escrito.
Ex. Atenção a estas palavras: O fumo é prejudicial à saúde.
O fumo é prejudicial à saúde. Esta deve ser preservada sempre, portanto não fume.

02) Esse, essa, isso:


Usa-se esse, essa, isso, para referir-se a frase ou oração anterior, ou seja, frase que já foi
escrita.
Ex.: O fumo é prejudicial à saúde. Isso já foi comprovado cientificamente.

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