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planeamento familiar entende-se como conjunto de acções que têm como finalidade

contribuir para a saúde da mulher e da criança e que permitem às mulheres e aos homens
escolher quando querem ter um filho, o número de filhos que querem ter e o espaçamento
entre o nascimento dos filhos, o tipo de educação, conforto, qualidade de vida,condições
sociais, culturais e seus níveis, conforme seus princípios de necessidade. Existem
recomendações da Organização das Nações Unidas no sentido do acesso universal aos
serviços de Planeamento Familiar, e de esse serviço ser parte dos Serviços de Saúde
Pública.
Há métodos contraceptivos para permitir evitar ter uma gravidez indesejada. Exemplos são
a pílula, o preservativo, o dispositivo intrauterino (DIU), o diafragma, espermicidas.
A partir da Declaração universal dos direitos humanos de 1948, a comunidade
internacional, vem firmando uma série de convenções nas quais são estabelecidos os
estatutos comuns de cooperação mútua e mecanismos de controle que garantam um elenco
de direitos considerados básicos à vida digna, os chamados direitos humanos.
A Conferência Internacional da ONU sobre População e Desenvolvimento (CIPD),
realizada no Cairo em 1994, conferiu papel primordial à saúde e aos direitos sexuais e aos
direitos reprodutivos, ultrapassando os objetivos puramente demográficos, focalizando-se
no desenvolvimento do ser humano.
A assistência em planejamento familiar deve incluir acesso à informação e a todos os
métodos e técnicas para concepção e anticoncepção, cientificamente aceitos, e que não
coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas.
Para ser bem sucedido, um programa de planejamento familiar deve ser parte integrante de
um plano econômico. Requer a existência de uma série de condições favoráveis, como
educação, saúde, atendimento médico-hospitalar, consciência e aprovação popular.

Legislação no Brasil
Sobre o planejamento familiar a Constituição Federal do Brasil estabelece:
Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o
planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições
oficiais ou privadas.
A Lei n.º 9.263, sancionada em 12 de Janeiro de 1996, regulamenta o planejamento
familiar no Brasil e estabelece em seu art. 2º:
Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de
regulação da fecundidade que garanta direito igual de constituição, limitação ou aumento
da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo049a.shtml

1 - Considerações iniciais

Hoje em dia com a grande propaganda dos métodos contraceptivos, da fecundação


artificial e o fantasma da explosão demográfica muitos jovens casais são induzidos a
usar esses métodos em detrimento dos métodos naturais que são mais seguros e
eficazes. Estes, os métodos naturais, são pouco conhecidos da grande maioria da
população e até dos médicos. Por falta de informação e de orientação, casais cristãos e
católicos deixam de seguir a orientação da Igreja e até mesmo desconhecem os
documentos que tratam do assunto.

Por isso, falaremos dos métodos artificiais e naturais de planejamento familiar,


discutindo sua eficácia, conseqüências, vantagens e desvantagens.

Inicialmente é importante situar o início da vida humana.


A vida humana tem início no momento em que o espermatozóide penetra no óvulo - na
fecundação. No corpo da mulher isso se dá nas trompas e depois de 7 a 10 dias o
embrião se fixa na parede interna do útero (endométrio). A fixação do embrião no
endométrio se dá o nome de "nidação". A partir daí, dando continuidade a seu
programa de vida, o embrião se desenvolve, nasce a criança que se tornará um
adolescente, um adulto e um idoso.

Cada ser humano é único dado ao número das combinações de informações genéticas
contidas nas células espermatozóide e óvulo. Assim, no plano científico como no plano
de Deus um ser humano não substitui outro, como para os pais um filho não substitui
um outro que venha a nascer.

2. Métodos artificiais de planejamento familiar.

Os métodos artificiais de planejamento familiar são classificados em hormonais


(pílulas, implantes subdermais) espermaticidas (esponjas e geléias), de barreira
(capuz cervical, preservativos e diafragma) e os de ação mecânica, combinados ou não
com hormônios (DIUs). Alguns ainda incluem a esterilização cirúrgica (ligadura de
trompas e vasectomia) e o aborto entre métodos de planejamento familiar.

Além dos efeitos colaterais de todos os métodos artificiais, muitos deles provocam o
aborto na fase inicial de vida, no período que vai da concepção (fertilização) à fixação
no útero (nidação).

Os anticoncepcionais orais, presentes hoje em dia no mercado, as conhecidas pílulas,


têm quatro mecanismos de ação:

1) - produzem a suspensão da ovulação. Neste caso não há fecundação e


conseqüentemente funcionam como anticoncepcional;

2) - alteram o estado do muco cervical dificultando o acesso do espermatozóide até o


óvulo. Aí também funcionam como anticoncepcional;

3) - determinam mudanças no endométrio (parede interna do útero) impedindo a


nidação do embrião. Neste caso funcionam como abortivo.
4) altera a movimentação do óvulo nas trompas. Se este está fecundado resultará em
aborto - um microaborto, quando não se dá uma gravidez ectópica (a criança se
desenvolve na trompa causando sério risco de vida para a mãe)

Estudos realizados nos EE. UU. demonstraram que a pílula comum pode provocar
abortos na proporção de 5% a 10%. Enquanto as mini e micro pílulas (pílulas de baixa
dosagem) podem provocar o microaborto em 30% a 50% dos casos.

Estudos comprovam que a pílula apresenta, entre outros, os seguintes efeitos


colaterais: distúrbios circulatórios, câncer de mama, câncer cervical, tumores
hepáticos, malformação fetal, etc.

Segundo estudos da Associação Médica Inglesa as pílulas causam 130 mudanças


hormonais no corpo da mulher, criando uma situação totalmente artificial, substituindo
o mecanismo dos hormônios naturais existentes no organismo.

Os DIUs funcionam como um corpo estranho no útero impedindo a nidação do embrião


e não eliminando o espermatozóide, como muitos de seus defensores querem fazer
crer. Associado ao cobre (DIU de cobre) ou a hormônios têm os DIUs o efeito de
abortar o bebê em seus primeiros dias de vida.

Os mesmos mecanismos abortivos ocorrem com os implantes hormonais (Norplant).

Recentemente foi introduzido no mercado a "Pílula do Dia Seguinte" também conhecida


como "Contracepção de Emergência". Essa pílula, com alta dosagem de hormônio tem
2 mecanismos de ação:
a) se a mulher não está ovulando a pílula impede a ovulação, funcionando com
anticoncepcional. Isso ocorre em 20% dos casos.
b) se já ovulou a pílula impede a nidação, abortando o embrião na fase inicial da vida.
Isso ocorre em 80% dos casos.

Ora, se a mulher não deseja o filho fruto do estupro, por exemplo, a pílula só tem o
objetivo de provocar o microaborto, uma vez que, se não está no período fértil, não
conceberá.

Uma outra pílula, já comercializada nos EE.UU. e Europa, é a RU-486. Essa é uma
pílula cuja única finalidade é abortar a criança em qualquer fase de desenvolvimento.

Já os métodos de barreira (capuz cervical ou diafragma e a "camisinha) são causas da


pré-eclâmpsia e da eclâmpsia como demonstram estudos mais recentes.

O preservativo, "camisinha" utilizada para o planejamento familiar tem uma margem


de falha de 20%. Há algum tempo a propaganda enganosa dos meios de comunicação
vêm insistindo no seu uso para evitar a AIDS, fazendo crer que é um método seguro
para evitar essa doença. Em verdade o preservativo não evita a AIDS, ou pelo menos
a falha é tal que não se pode falar em "sexo seguro" com o uso da "camisinha". O
vírus da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide Os poros (fissuras do látex de
que é feito a 'camisinha') são 50 a 500 vezes maior que o tamanho do vírus. Nada
impede que um corpo tão pequeno atravesse um 'buraco' muitas vezes maior.

Os preservativos importados trazem em sua embalagem a seguinte informação:


"Este produto é elaborado para ajudar a prevenir a gravidez. Ele não protege contra a
infecção do HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis".
Essa informação não consta das embalagens das camisinhas vendidas ou distribuídas
no Brasil.

3. Fecundação artificial

Muitos casais estéreis, ou que se submeteram a esterilização (vasectomia ou ligação


de trompas) vêm recorrendo a fecundação artificial para ter filhos.
Nem sempre esses casais sabem das implicações desse procedimento.

Há várias modalidades de fecundação artificial:

a) fecundação homóloga - quando as células germinativas (óvulo e espermatozóide)


são do próprio casal;
b) fecundação heteróloga - quando um dos gametas (óvulo ou espermatozóide) é de
uma outra pessoa que não do esposos. Isso caracteriza o adultério.
c) fecundação extracorpórea - quando a fecundação do óvulo se dá fora do corpo
feminino. Também conhecida como fecundação "in vitro" (bebê de proveta)
d) fecundação intracorpórea - quando a união do espermatozóide com o óvulo se dá no
corpo da mulher com auxílio técnico (Método conhecido como "Gift")

A fecundação artificial, considerada um grande avanço científico, tem trazido grandes


problemas éticos e morais, além de separar os esposos da relação sexual, da unicidade
do ato sexual próprio dos casais e defendido pela Igreja.

Para a fecundação artificial o ovário é estimulado, com hormônio, para produzir muitos
óvulos em um ciclo. No caso da fecundação "in vitro" os óvulos são fecundados pelos
espermatozóides e, depois, os embriões são colocados no útero da mulher. Acontece
que são vários óvulos fecundados (6, 8,10) de uma só vez, isto é, há vários embriões,
seres humanos em desenvolvimento. Com fazer então?

Duas alternativas se apresentam:

a) considera-se "excedentes" os embriões que não são implantados. Nesse caso ou são
simplesmente destruídos (aborto na fase inicial de vida), são congelados (para futura
implantação) ou ficam para experiências em laboratórios;

b) são implantados (4, 5 ou 6) e depois de algum tempo pode-se dar um aborto


natural, ou quando os embriões já estão crescidos (2 ou 3 meses) se faz a "redução
embrionária" ou o chamado "aborto seletivo" ou, ainda, a "seleção embrionária" uma
vez que, com tantas crianças em seu útero, a mulher corre risco de vida. O médico,
com a ajuda do ultra-som, injeta uma solução salina no corpo (no coração) dos bebês
"excedentes" provocando a morte desses bebês. Aqui se apresenta um problema ético
e moral: "Quem deve ser morto e quem deve sobreviver?" Bem, isso poderá ficar a
critério do médico. Com a mulher ficará apenas o remorso de ter permitido o médico
escolher o filho que vai viver. E como ficará o sentimento do irmão sobrevivente,
sabendo, mais tarde, que para viver, seu irmão teve de ser sacrificado?

c) um outro aspecto do problema moral e ético diz respeito a possibilidade de


manipulações diversas, por parte de inescrupulosos especialistas em reprodução
humana. Escolha do tipo de olhos, de cor da pele, de tamanho e estrutura física,
escolha do sexo etc. E quem pode assegurar que com tanta manipulação o bebê nasça
sadio e fisicamente normal? Pesquisas recentes levadas a efeito nos EE. UU.
mostraram a decepção e até mesmo a irritação de casais que recorreram a fecundação
artificial porque seus filhos morreram pouco tempo depois de nascidos, ou porque
apresentaram defeitos físicos e mentais. Alguns estão recorrendo à Justiça contra os
médicos que praticaram a fecundação artificial, considerada um insucesso.

A maior parte dos clientes de fecundação artificial é de homens que se submeteram a


vasectomia e de mulheres que fizeram a ligação de trompas e se arrependeram. Várias
são as causas de arrependimento:

a) ficaram viúvos(as) e tiveram um novo casamento e o cônjuge deseja filhos;


b) porque tiveram um único filho (ou mais ) que morreram e desejam filhos
c) porque mudaram seus planos e agora desejam mais filhos ,
d) se submeteram a esterilização, contraíram um novo casamento e cônjuge deseja
filhos, etc.

Por desinformação e levados pela propaganda muitos se esterilizaram, inutilizando um


órgão sadio que Deus lhe deu. Se lhes propusessem para arrancar um olho são ou uma
perna sadia, evidentemente que não aceitariam. A mutilação de um órgão reprodutivo
é bem mais grave que inutilizar outra parte do corpo, porque os órgãos reprodutivos
são a fonte da vida, da preservação da espécie (crescei e multiplicai!). As pessoas que,
por desinformação, foram esterilizadas, desconhecendo as conseqüências de seus atos
e não sabendo da proibição da Igreja, não devem ser condenadas. Nesse caso se
esterilizaram porque não tiveram consciência da gravidade do que estavam fazendo.
Que agora não venham a se submeter à fecundação artificial. Um erro pode levar a
outro.

A esterilização tem suas conseqüências: problemas circulatórios, câncer etc têm sido
associados à esterilização.

Toda a fecundação artificial, sem exceções, é condenada pela Igreja, não somente
porque resulta da morte de vários embriões, mas porque rompe a unicidade do ato
conjugal e tem sérias implicações éticas e morais

Algumas palavras desejaria dizer sobre o "Exame pré-natal". Esse exame, na maioria
das vezes é feito para acompanhar o desenvolvimento fetal, detectar doenças ou
anomalias no nascituro. Só é licito esse exame se vier a se tornar um benefício para o
bebê.

Muitos dos exames pré-natal, quando se detecta uma anomalia qualquer no bebê,
pode corresponder a uma sentença de morte. A criança é abortada alegando-se que é
para ela não sofrer. Na realidade, essa é uma atitude egoísta dos pais que não querem
ter trabalho ou pretende se desvencilhar de uma criança indesejada.

Há que considerar ainda um problema ético do médico que denuncia aos pais a
possível anomalia do filho. Hoje sabemos que a criança não nascida pode ser tratada e
até se submeter a cirurgia ainda no útero materno, tornando-se assim um outro cliente
do médico. É licito ao médico denunciar a outros(as) um problema de seu cliente?
Ainda mais, sabendo que pode estar motivando uma sentença de morte? A criança não
nascida é um outro cliente do profissional médico, e, por conseguinte merece a mesma
atenção e respeito de um adulto. O problema se torna mais sério quando se sabe que
esse diagnóstico pré-natal nem sempre é seguro e pode constituir uma ameaça à vida
da criança por nascer. Uma criança normal pode ser condenada à morte por um
diagnóstico errado ou falho.
Não devemos ir de encontro a lei natural.

Há um adágio que diz: "Deus perdoa sempre, o homem às vezes, mas a natureza
nunca". Toda vez que se contraria a ordem natural se tem a sanção.

4. Métodos naturais de planejamento familiar

Enquanto os métodos artificiais causam efeitos colaterais provocando, muitos deles, o


aborto na fase inicial da vida humana, e a fecundação artificial, além de resultar em
abortos, tem sérias implicações éticas e morais, os métodos naturais não têm
inconvenientes e são mais eficazes que aqueles. Estimulam o conhecimento mútuo do
casal, incentivam o respeito dos cônjuges e unem os esposos.

No caso dos usuários dos métodos artificiais a maior responsabilidade pelo controle de
nascimentos recai sobre a mulher, enquanto os métodos naturais permitem que o
casal compartilhe a responsabilidade pelo espaçamento dos filhos.

O homem é fértil durante todo o tempo, desde a puberdade até a morte. Já a mulher
só é fértil 24 horas durante seu ciclo menstrual. Teoricamente só um dia, durante um
mês, a mulher pode engravidar. Como o espermatozóide pode ficar no corpo da
mulher (na vagina ou no colo do útero) por 3 ou 4 dias aguardando o momento de
fertilizar o óvulo, por segurança o período fértil se estende por 5 a 7 dias.

A Igreja defende o planejamento familiar com os métodos naturais que respeitam a


integridade física do ser humano e a cumplicidade do casal na preservação da espécie
humana. Esses métodos são científicos e de comprovada eficácia: método da ovulação
(Billings), método da temperatura basal e o método da tabelinha (Knaus-Ogino).

A "tabelinha" muitas vezes é tomada como único método natural, pelos defensores do
métodos artificiais. Isso porque esse método é baseado no período menstrual e apenas
20% das mulheres têm o ciclo menstrual regular. Pelo fato de ser um método falho
para a maioria das mulheres, os defensores dos métodos artificiais citam apenas esse
método, com sendo o único método natural, dizendo que o método natural não
funciona e que falha. Raramente citam os demais métodos, (da ovulação e da
temperatura basal), fazendo crer aos menos avisados que os métodos naturais não são
aplicáveis às mulheres que não têm ciclo menstrual regular. Outros denominam a
"Tabelinha" de "Método do Colar" por usar um colar de contas para orientar os dias
férteis da mulher. Esse método é válido apenas para as mulheres que têm um ciclo
menstrual regular.

Já o método da ovulação, também conhecido pelo nome de seus descobridores, o casal


de médicos australianos, John e Evelyn Billings tem uma eficácia comprovada, pela
Organização Mundial de Saúde, de 98%, superior à pílula anticoncepcional que se situa
entre 96% e 97%.

A natureza é sábia. Assim como um grão de milho ou de feijão, só dá origem a uma


nova planta quando a terra está molhada, também a mulher só dá uma nova vida
quando está presente o muco cervical (está molhada).

O método da ovulação se baseia nas transformações naturais do corpo da mulher.

Consiste, basicamente, na observação, pela mulher, do muco cervical. O muco é


produzido no colo uterino e constitui uma espécie de barreira natural. Quando ele se
torna líquido e flexível desce pela vagina e é sentido pela mulher. Inicialmente é úmido
e pegajoso depois se torna elástico (3-5cm), muito elástico (5-10cm), regride e some.
O muco é semelhante à clara de ovo. O espermatozóide é, então, alimentado e se
movimenta, graças ao muco.

Quando a mulher está com sensação de secura no decorrer do ciclo, antes e depois do
muco, não é fértil.

Uma outra maneira de detectar os dia férteis encontra-se em fase de pesquisa: é o


"Método do Cristal". Por esse método a mulher colhe o muco cervical e coloca numa
lâmina. Se o muco ao secar se cristaliza a mulher se encontra no dia fértil.

Ainda não é muito segura a aplicação desse método pela possível interferência de
infecções, corrimentos etc. Espera-se, no futuro, que as pesquisas e experimentos
venham a consagrar esse método com o um dos mais eficazes.

Alguns aparelhos que usam essa metodologia encontra-se no mercado com nomes
diversos: PG-53, Donna, Baton da Fertilidade, etc

Há um outro método natural que é baseado na observação da temperatura corporal da


mulher. É o chamado "método da temperatura basal"

O método da temperatura basal indica o período fértil quando a temperatura da


mulher é alterada para maior.
A temperatura basal é a temperatura mais baixa e estável do corpo, obtida após um
período de total repouso. Geralmente pela manhã, antes de se levantar, o corpo
humano tem a temperatura mais baixa durante o dia.

Diferentemente do homem, a mulher tem uma temperatura bifásica (uma fase alta e
uma fase baixa). A ovulação (período fértil) se dá quando a temperatura se eleva.

Observando os diversos métodos de planejamento familiar natural os cientistas


japoneses, após 6 anos de pesquisa, desenvolveram o termômetro eletrônico Mini-
Sophia para o planejamento familiar. É capaz de detectar com muita precisão os dias
férteis a mulher. Consta de um despertador, de um termômetro acoplado a um
processador e de teclas para introduzir algumas informações como: dia da
menstruação, chegada do muco cervical, febre etc. Esse aparelho utiliza os dados dos
3 métodos naturais e tem uma eficácia de 99,2%. Tanto serve para espacejar os
nascimentos como para obter uma gravidez.

A medida da temperatura é sub-lingual e os demais dados (muco cervical,


menstruação etc) são introduzidos no aparelho com o toque em uma tecla. O Mini-
Sophia indica outras situações do estado de saúde da mulher. Atualmente é a melhor
tecnologia existente no mundo para o planejamento familiar natural.

O Mini-Sophia é capaz de detectar uma gravidez com apenas 21 dias, muito antes da
mulher suspeitar que está grávida.
Há vários outros aparelhos à venda no mercado, muitos ainda em fase de pesquisa e
de testes.

5. CONCLUSÃO
Os métodos naturais são cientificamente comprovados e de eficácia superior aos
métodos artificiais. São os únicos lícitos, admitidos pela Igreja e de aceitação moral e
ética. Entre outras vantagens asseguram ao casal a responsabilidade pelo
planejamento familiar, além de possibilitar o diálogo e a união dos esposos.

Os métodos artificiais, além das conseqüências para a saúde da mulher, a maioria


deles, hoje, provoca o aborto na fase inicial da vida. Entre os métodos de controle de
população está o aborto cirúrgico praticado clandestinamente ou sob suposto amparo
da lei.

Muitos de nossos irmãozinhos, queridos por Deus, foram mortos nos seus primeiros
dias de vida. Muitos deles poderiam estar conosco mas não tiveram a mesma sorte e
foram abortados

Nós tivemos a felicidade de sermos amados por nossos pais, principalmente por nossa
mãe que nos acolheu no seu ventre. Por isso não somente devemos amá-los, mas
agradecer-lhe por nos ter conservado o dom da vida. Sugiro a cada um de nós, ao
chegar em casa abraçar seus pais e dizer-lhes um muito obrigado por ter conservado o
dom da vida que nos foi dado por Deus.

Desejo terminar citando um dos maiores cientistas deste século, já falecido. Ele foi o
descobridor da causa genética da síndrome de Down - do mongolismo. Tive a honra de
ser amigo desse cientista. Quero me referir ao francês Prof. Jérôme Lejeune.

Numa conferência, em Brasília, ele concluía sua exposição com as seguintes palavras:

"No comportamento social, separar o prazer e o amor da reprodução e, por


conseqüência, do filho, é um erro de método. Isso pode assim ser resumido:

a pílula significa fazer amor sem fazer filho;


a fecundação extracorpórea significa fazer filho sem fazer amor;
o aborto significa desfazer o filho e
a pornografia ou promiscuidade significam desfazer o amor.
Nada disso é compatível com a dignidade humana."

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