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Pilha de Volta

A pilha de Volta é constituída por uma solução de ácido sulfúrico em água, na


qual é mergulhado um eletrodo de cobre e um de zinco. Se ligarmos o cobre ao
zinco por um condutor c, passará corrente elétrica nesse condutor, dirigida do
cobre para o zinco, o que indica que há uma diferença de potencial entre eles
(fig. 209). A solução com os dois eletrodos constitui então um gerador. Os dois
eletrodos são chamados polos, ou terminais do gerador. Chama-se polo
positivo àquele por onde a corrente sai, e polo negativo àquele por onde a
corrente entra. Então, na pilha de Volta, o cobre é o polo positivo, e o zinco, o
negativo. A pilha elétrica foi inventada pelo físico italiano Alessandro Volta. Sua
pilha original não tinha a disposição que indicamos na figura 209. Era composta
do seguinte modo: um disco de cobre, sobre ele um disco de feltro embebido
em ácido sulfúrico diluído em água, depois um disco de zinco, sobre este, outro
disco de feltro embebido em ácido sulfúrico diluído, depois outro disco de
cobre, e assim sucessivamente (fig. 210). Esses discos eram colocados um
sobre o outro de maneira a formar uma pilha. Daí se originou o nome que até
hoje se conserva para esses geradores.

No funcionamento da pilha de Volta podemos distinguir duas fases:


1a) aparecimento de uma diferença de potencial inicial entre o cobre e o zinco;
2a) manutenção dessa diferença de potencial.

1. Aparecimento da diferença de potencial inicial

Muitos metais, quando colocados dentro d’água, soltam íons seus na água.
Assim, o zinco liberta, na solução de ácido sulfúrico, íons positivos bivalentes
de zinco, . Os dois elétrons que com esse íon formavam um átomo
(neutro) são retidos no eletrodo de zinco. Ao redor desse eletrodo ficam então
muitos íons positivos de zinco, e o eletrodo fica com um excesso de elétrons
(fig. 211).
Figura 211

A libertação de íons de zinco não continua indefinidamente, porque a carga


positiva dos íons que contornam esse eletrodo atingem valor tal que impede a
libertação de novos íons; isto é, qualquer novo íon solto na solução é repelido
pela carga positiva e volta ao zinco, aí se unindo a dois elétrons e formando
novamente um átomo de zinco (neutro).

O zinco fica então com carga negativa, devida aos elétrons, e a solução com
carga positiva, devida aos íons. A consequêncta é que o zinco fica com um
potencial mais baixo que a solução.

Com a lâmina de cobre acontece o mesmo. Ela também solta na solução íons
positivos bivalentes de cobre, e retém elétrons (fig. 211). Então, o cobre
também fica com potencial mais baixo que a solução.

Mas, os metais não tem todos a mesma facilidade para soltar íons. O cobre
solta menos íons que o zinco e, portanto, retém menos elétrons que o zinco. A
consequência é que o cobre fica com potencial mais alto que o zinco, embora
ambos tenham potencial mais baixo que a solução. Esses potenciais estão
esquematizados na figura abaixo.
Figura 212

A diferença de potencial entre o cobre e o zinco aparece então porque esses


dois metais não tem a mesma facilidade para libertar íons na solução.

Sentido da corrente elétrica

Como o zinco possui mais elétrons que o cobre, quando eles são reunidos pelo
condutor c há passagem de elétrons do zinco para o cobre, isto é, carga
negativa, do zinco para o cobre. Mas, convencionamos que a corrente nos
metais seja constituída por movimento de partículas positivas imaginárias que
se desloquem do cobre para o zinco.

2. A manutenção da diferença de potencial

Poderíamos levantar a seguinte dúvida: se o zinco vai cedendo elétrons ao


cobre, através do condutor c, depois de algum tempo o zinco e o cobre ficarão
com igual número de elétrons, e portanto, ao mesmo potencial, e a pilha
deixará de funcionar. Veremos que o ácido sulfúrico impede que isso aconteça.

As moléculas de ácido sulfúrico se dissociam em íons hidrogênio e ,


segundo a equação:

O íon se dirige para o zinco, aí reage com ele, formando-se sulfato de


zinco, segundo a equação:

libertando-se nessa reação dois elétrons que o zinco manda depois para o
condutor c. Essa reação química é a fonte de elétrons para o zinco, isto é, é a
origem dos elétrons que a pilha fornece para constituírem a corrente elétrica no
circuito externo.

O íon de hidrogênio, , se dirige para o cobre; aí recebe um elétron e se


transforma num átomo de hidrogênio (neutro), segundo a equaçao:

Os átomos de hidrogênio se unem dois a dois formando moléculas de


hidrogênio, que se desprendem junto ao cobre. Em resumo: a reação química
fornece elétrons ao zinco; este os cede ao
condutor c, que os conduz até o cobre; o cobre recebe elétrons e os cede aos
íons de hidrogênio.

Energia transformada na pilha

Agora podemos compreender claramente o que significa a expressão: “a pilha


transforma energia química em energia elétrica”. Significa que a reação
química liberta dois elétrons, isto é, liberta
carga elétrica.

Com o funcionamento da pilha, a reação


continua, e o zinco vai sendo consumido, e transformado em sulfato de zinco.
Podemos então, dizer que a energia elétrica fornecida pela pilha provém da
energia química do consumo do zinco. Depois de algum tempo de uso, o zinco
desaparece. Para restaurar a pilha precisamos usar nova lâmina de zinco.

Resumo

Podemos resumir o funcionamento da pilha de Volta do seguinte


modo: inicialmente se estabelece uma diferença de potencial entre o
cobre e o zinco, provocada pelo fato de esses dois metais não terem

a mesma facilidade para libertar íons na água. Depois, os íons


e permitem que a diferença de potencial se mantenha.

Observações

1a) Vemos que não é possível construir-se uma pilha com água
pura, pois, sem a presença dos íons que provocam reações
químicas, a diferença de potencial inicial não se mantém.

2a) Concluímos também que na construção de uma pilha


podemos usar dois metais quaisquer, contanto que eles não
tenham a mesma facilidade para soltar íons.
Alessandro Volta
Alessandro Volta nasceu em Como, Itália. Em 1780, Volta
mostrou que a origem da corrente eléctrica, descoberta por
Luigi Galvani, não estava nos seres vivos mas sim no
contacto entre dois metais diferentes num meio ionizado.
Volta contrariava assim as afirmações de Galvani apoiadas
em experiências com órgãos de animais e electricidade.
Decorrente destas suas investigações construiu as primeiras
pilhas químicas no final do século xviii, marcando o início
do estudo da electricidade e dos circuitos eléctricos. Estes
estudos foram as bases do rápido desenvolvimento da
teoria electromagnética nas décadas seguintes. Volta
também descobriu e isolou o gás metano e inventou o electróforo, aparelho que permite
produzir cargas electrostáticas por atrito. Em 1801 fez uma demonstração da pilha
química a Napoleão, que o condecorou com o título de conde. Foi director da Faculdade
de Filosofia da Universidade de Pádua.

A pilha de Volta foi o primeiro gerador estático de energia elétrica a ser criado, tendo
sido inventado por Alessandro Volta por volta de 1800.

Por volta de 1750, o anatomista italiano Luigi Galvani (1717-1808), realizando


experiências de anatomia com sapos, concluiu que a corrente elétrica tinha origem nos
músculos animais.

Alessandro Volta partiu de um pressuposto diferente do de Galvani: o de que a


eletricidade tinha origem nos metais. Como físico, Volta tentava provar que só existia
um tipo de eletricidade, aquela estudada pelas físicos. Por isso, trocou os tecidos de
organismos vivos por ferro, cobre e tecido molhado. Variando os metais usados,
rapidamente se convenceu de que seu raciocínio fazia sentido.

Em 1800, Volta construiu um equipamento capaz de produzir corrente elétrica


continuamente: a pilha de Volta. Ele empilhou alternadamente discos de zinco e de
cobre, separando-os por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico. A
pilha de Volta, produzia energia elétrica sempre que um fio condutor era ligado aos
discos de zinco e de cobre, colocados na extremidade da pilha.

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