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Jornal Interno da Saúde

Efeitos Comportamentais e Sinais Físicos

SUBSTÂNCIA EFEITOS SINAIS FÍSICOS


COMPORTAMENTAIS

Álcool Alterações (em geral fraqueza) Nístagmo, rubor facial, ataxia,


do julgamento, loquacidade, fala arrastada.
alteração do humor,
agressividade, prejuízo na
atenção, amnésia

Depressores do SNC Sonolência, falta de Diaforese, ataxia, hipotensão,


(Barbitúricos, atenção,confusão. convulsões, delírium, miose
Benzodiazepínicos,
Meprobamato, Metaqualona).

Estimulante do SNC Alerta, loquacidade, euforia, Midríase, tremores, halitose,


hiperatividade, irritabilidade, boca seca, taquicardia,
(Anfetaminas, Cocaína, Crack, agressividade, agitação, hipertensão, perda de peso,
Merla, substâncias tendências paranóides, arritmias, febre, convulsões,
simpaticomiméticas). impotência, alucinações perfuração do septo nasal.
visuais e táteis.

Hidrocarbonos Voláteis e Euforia, sensório obnubilado, Odor no hálito, taquicardia


Derivados do Petróleo (cola, fala arrastada, ataxia, com possível fibrilação
thinner, gasolina, acetona, alucinações em 50% dos ventricular; possível dano
fluido de isqueiro, benzeno, casos, psicoses, dano cerebral cerebral, hepático, renal e ao
aerossóis) permanente, se usado miocárdio.
intermitentemente por mais de
6 meses.

Opiáceos (ópio, morfina, Euforia, sonolência, anorexia, Miose, prurido, náuseas,


heroína, metadona, impulso sexual diminuído, bradicardia, constipação,
meperidina, pentazocina) hipoatividade, alterações na marcas de agulhas em braços,
personalidade. pernas, virilhas.

Alcalóides da Bela Dona Pele quente, eritrema, Boca e garganta secas,


fraqueza, sede, visão turva, midríase, contrações
(encontrados em xaropes), confusão, excitação, delírium, musculares, disfasia,
atropina, escopolamina, estupor, coma (delírium sensibilidade à luz, pirexia,
hisociamida. anticolinérgico) hipertensão seguida por
choque, retenção urinária.

Alucinógenos (LSD, psilocibina Duração de 8 - 12 hs com Midríase, ataxia, conjuntiva


(cogumelos); mescalina, DET, flash-back após abstinência, hiperêmica, taquicardia,
DOM ou STP alucinações visuais, ideação hipertensão.
(metilanfetaminas); MMDA paranóide, falso senso de
(Exctasy)). conquistas e força, tendências
suicidas ou homicidas,
despersonalização,
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desrealização.

Óxido Nitroso (inalante) Euforia, sonolência, ataxia, Analgesia, depressão


confusão. respiratória, hipotensão.

Fenilciclidina (PCP ou pó de Duração de 8-12 hs, Nistagmo, midríase, ataxia,


anjo) alucinações, ideação taquicardia, hipertensão.
paranóide, humor instável,
afrouxamento das associações
(pode imitar esquizofrenia),
catatonia, comportamento
violento, convulsões.
Modificado do Desk Reference on Drug Misuse and Abuse, N.Y. State Medical Society, N.Y. tendo-se
colocado as substâncias em ordem decrescente de acordo com uso no Brasil.No caso de
DEPENDENCIA DE SUBSTANCIA no geral, Talbott, Hales e Yudofsky no "Tratado de
Psiquiatria", Artes Médicas, 1992, recomendam os seguintes passos possíveis :
 Avaliação Diagnostica
 Períodos sem drogas
 Tentativas com medicação
 Abordagem de Equipe
 Terapia de Grupo
 Psicoeducação
 Avaliação e Tratamento Familiar
 Programas de 12 fases (ex.: AA e NA)
 Aconselhamento individual
 Terapia Ocupacional
 Testes de Urina como orientação para abstinência
 Planejamento de Alta
 Tratamento de Seguimento (follow-up)

Porém, cada tipo de dependência traz consigo fatores psicossociais e diagnósticos associados
que tornam quase impossível um tratamento padrão. Veremos então os Tratamentos mais
recomendados para cada grupo de substâncias de abuso.

Álcool
O tratamento mais atualizado é o que lida com diagnostico duplo, isto é o que oferece uma
combinação de tratamento psiquiátrico e reabilitação por transtorno de substancia, isto porque o
alcoolismo está intimamente relacionado a distúrbios tais como : ansiedade, depressão,
sociopatias.

O problema é que as poucas instituições que trabalham nessa linha são bastante caras e ainda
não se tem dados que demonstrem que o custo vale o beneficio.

Assim, é importante que se usem os recursos que cada comunidade oferece, pois até o momento
a literatura sobre resultados reflete que fatores do paciente, tais como : família estável, emprego
estável, menos sociopatia, menos psicopatologia e uma historia familiar negativa para o
alcoolismo são preditores mais poderosos de um bom prognostico do que o tipo de tratamento.
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Cocaína, Crack e Anfetaminas


Segundo Weiss e Mirin, 1986, pacientes que abusam das substancias acima em geral apresentam
diagnostico composto relativo a :

transtornos afetivos (ciclotimico ou distimico) ;


personalidade narcisista, bordeline ou anti-social ;
transtornos da atenção .

Pacientes distimicos podem usar cocaína para evitar o afeto depressivo.

Pacientes ciclotimicos, para intensificar ou manter o humor elevado, e aqueles com transtornos da
atenção, quando não diagnosticados e tratados com metil-fenidato, automedicam-se com cocaína,
que paradoxalmente seda, diminui a estimulação e melhora a concentração.

Segundo Spotts e Shontz (1984), os usuários de doses mais baixas usam os Estimulantes do
SNC para : apoiar defesas, intensificar a coragem e conseguir estimulação e excitação. Os
abusadores pesados e crônicos podem parecer muito bem sucedidos com relação à ambição,
independência e competitividade, pois a cocaína dá a sensação de expansão do Ego, retarda a
passagem do tempo e aumenta o estado de alerta do que é percebido como um mundo perigoso,
oferecendo assim um apoio direto, embora transitório, às necessidades psicológicas, afastando
quaisquer problemas com intimidade.

Khantzian (1985) propôs que as pessoas usam cocaína para :

 Aumentar a inquietude e hiperatividade de certos estilos de vida.


 Por uma necessidade já exagerada de auto suficiência.
 Para fugir da depressão.
 Intensificar a grandiosidade em pessoas narcisicamente prejudicadas.

A partir disso, os tratamentos propostos são :

A) TRATAMENTO HOSPITALAR para :

 Uso crônico intravenoso ou uso de Crack;


 Dependência concomitante de outras drogas que provocam dependência;
 Problemas médicos ou psiquiátricos sérios;
 Prejuízo severo do funcionamento ambulatorial;
 Motivação insuficiente para tratamento ambulatorial.

B) TRATAMENTO AMBULATORIAL para :

Pacientes que já ultrapassaram a fase de "fissura" (crack - craving - desejo intenso pela
substancia). Casos não complicados clínica ou psiquiatricamente, em que o paciente se beneficia
mais ficando em seu ambiente natural.

O álcool e os estimulantes do SNC oferecem o parâmetro de tratamento para todas as outras


dependências e que dependem, no final de um diagnostico acurado e da escolha, não da crença
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do medico sobre o melhor tipo de tratamento, mas sim de que tratamento o paciente mais se
beneficiaria.

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