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Resumo: Princípios da Atividade Judicial

Professora Liliane
Gabriela de Souza do Prado

Iniciando o estudo dos princípios adjetivados como “mais modernos”,


iniciamos com o Princípio da Adequação Social, nessa teoria, entende-se que
apesar de uma conduta subsumir ao modelo legal, não será considerada típica se
for socialmente adequada/reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem
social da vida historicamente condicionada. Um exemplo é o motorista de ônibus
que não permite que uma passageira saia do veículo antes de uma parada oficial.
Mesmo que o fato de não deixa-la sair possa se adequar em crime cárcere privado,
no caso do motorista, é algo socialmente aceito, que o ônibus só pare para que os
passageiros desçam nos pontos marcados. Outro exemplo é o furo da orelha de
crianças, tatuagens, etc. Assim, a atitude do motorista não se encaixa como crime.
Dessa maneira, compreende-se uma visão ética e social da atuação dos agentes, as
adequando ao meio em que se vive.

Se tratando do Princípio da Insignificância, entende-se que o Direito Penal


não deve se preocupar com condutas incapazes de lesar o bem jurídico, ou seja,
ações inadequadas sim, mas de ofensividade mínima ao bem jurídico. Para ser
considerada a insignificância, o ato precisa de quatro requisitos: mínima
ofensividade da conduta, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau
de reprovabilidade social da ação e inexpressividade da lesão jurídica. Por exemplo,
se uma pessoa subtrair um único palito de fósforo, ainda que ostente maus
antecedentes e tenha personalidade voltada para o crime, deve ser beneficiada
com o princípio da insignificância, pois a norma proibitiva do artigo 155 do Código
Penal certamente não foi criada para uma subtração tão insignificante.

Já o Princípio do Risco Permitido cunhado por Roxin, analisa em lição


futura, constitui um excelente mecanismo de interpretação dos tipos legais. Por
exemplo, Quando o ordenamento jurídico permite e regula a construção de uma
ponte ou a fabricação de um automóvel, um avião, um navio, uma arma de fogo etc.,
o legislador tem consciência de que a utilização desses bens, ainda que de forma
normal, carrega riscos a interesses que ele mesmo pretende proteger.
Resumo: Princípios da Atividade Judicial
Professora Liliane
Gabriela de Souza do Prado

O Princípio da Confiança é aquele que se refere à situação na qual uma


pessoa age de acordo com as regras avençadas pela sociedade (para uma
determinada atividade), e acredita que a outra também agirá conforme tais regras
Como exemplo, se um motorista tem desrespeitada sua preferencia de
ultrapassagem, e por isso acaba por abalroar outro veículo, ou atropelar um
pedestre, não poderá ser responsabilizado penalmente pelo eventual dano. Mas,
nem todos os casos cabem a confiança, como exemplo em um médico totalmente
cansado para operar um paciente de urgência, ou confiar em ser passageiro de
motoristas bêbados ou que usam o celular enquanto trafegam.

Por último, o Princípio Ne Bis in Idem significa que ninguém pode ser
julgado duas vezes/mais que uma vez pela prática do mesmo crime. Cabe referir
que este princípio não inibe que um arguido possa ser sujeito a uma dupla sanção
pela prática do mesmo crime, já que uma conduta ilícita pode envolver quer a
aplicação de uma pena principal e outra acessória, quer a cominação simultânea de
uma pena e de uma sanção administrativa, por exemplo, de ordem disciplinar ou
contraordenacional.

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