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O documento resume o livro "A Condição Pós-Moderna" de Lyotard. Lyotard analisa como o saber passou a ter função estritamente técnica após a 2a Guerra, focando na produção de tecnologia. Ele argumenta que não há mais espaço para especulação metafísica e que o ser humano passou a ser um meio para o desenvolvimento científico. Por fim, Lyotard afirma que o saber se instalou como fonte de produção de tecnologia visando atender a demanda por produtos e aumentar o poder, não a
O documento resume o livro "A Condição Pós-Moderna" de Lyotard. Lyotard analisa como o saber passou a ter função estritamente técnica após a 2a Guerra, focando na produção de tecnologia. Ele argumenta que não há mais espaço para especulação metafísica e que o ser humano passou a ser um meio para o desenvolvimento científico. Por fim, Lyotard afirma que o saber se instalou como fonte de produção de tecnologia visando atender a demanda por produtos e aumentar o poder, não a
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O documento resume o livro "A Condição Pós-Moderna" de Lyotard. Lyotard analisa como o saber passou a ter função estritamente técnica após a 2a Guerra, focando na produção de tecnologia. Ele argumenta que não há mais espaço para especulação metafísica e que o ser humano passou a ser um meio para o desenvolvimento científico. Por fim, Lyotard afirma que o saber se instalou como fonte de produção de tecnologia visando atender a demanda por produtos e aumentar o poder, não a
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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA ALUNO: ANTONIO MARCOS LEMOS
RESUMO INDICATIVO
A condição pós-moderna de Lyotard é um livro escrito no início da década de setenta a
pedido de estudiosos canadenses, para que Lyotard fizesse suas considerações sobre as alterações que advinham nas estruturas econômicas, políticas, e filosóficas, principalmente nas décadas que se seguem à segunda guerra mundial, mas que se permitem perceber nos anos sessenta, com mais ênfase. A concepção principal da crítica de Lyotard se faz no âmbito do saber. Para ele após a segunda guerra, com o estabelecimento da produção tecnológica em maior escala, o saber adquire como fim principal a produção de tecnologias. Não mais importa que se utilize o saber na construção de teorias especulativas sobre a condição da humanidade, sobre a finalidade de filosofia, ou saber questões abstratas, que não tratem diretamente de produção de técnica e produtos. Neste momento o saber adquire função estritamente técnica. A formulação de teorias sobre a produtividade e tecnologias é o único saber importante. Já se pode observa a queda da perspectivas de teorias sobre a humanidade como um todo. Não há mais espaço para a especulação metafísica e, assim, não há mais que se discutir sobre a chama de fragmentação. Na condição pós-moderna não há previsão de todo, mas fragmentações grupais, preocupadas com sua segurança. Neste momento, deixa de ser a ciência um fim para o bem humano e passa o ser humano a ser um mero fim para o desenvolvimento científico. O ser humano passa a ser meio, e agora, estamos todos vinculados à paixão pela ciência e pelo consumo. Lyotard em sua crítica à pós- modernidade, está envolvido em todas estas questões, mas enfoca a questão do saber. A ideologia da tecnologia, caracterizada por formas de aperfeiçoamento eterno e constante, dão a impressão ao homem de que o saber técnico é a realização da humanidade. Seja nos lares comuns, frente à televisão, o computador, mas principalmente nos âmbitos universitários, o saber se instala como fonte de produção de tecnologia. Esta tecnologia tem a função de atender a demanda de produtos, máquinas e armas a serem produzidas. Ele chama isto de deslegitimação. O saber das instituições está vinculado a uma nova forma de saber. Todo o saber vinculado é um saber que pode ser manipulado com uma fórmula, ou seja, pode este saber ser constituído, armazenado e reformulado, como um banco de dados de computador. Por fim, Lyotard encerra a questão com a seguinte chave: “não se compra máquinas e cientistas para saber a verdade, mas para aumentar o poder”.