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Núcleo e filosofia Unix

História

A origem do Unix está ligada ao sistema operativo Multics, projetado na década de 60 do século
passado.

A intenção era criar um sistema operativo (SO) que permitisse a partilha de recursos de um
computador por vários utilizadores. Em 1969, já existia uma versão do Multics para o
computador GE645.

Mais tarde, o Unix foi reescrito numa linguagem de alto nível, denominada C.

Entre 1977 e 1981, a AT&T alterou o Unix e lançou o System III.

Em 1983, após diversas modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser
comercializado. Este sistema é utilizado até hoje, tendo-se tornado no padrão internacional do
Unix.

Devido a fatores relacionados com a comercialização do sistema operativo, começou a ser cada
vez mais difícil a obtenção da licença de utilização e praticamente impossível obter as licenças
de código-fonte. Este facto veio impedir o acesso dos utilizadores/programadores originais, que
mais contribuíram para a expansão e para o desenvolvimento do Unix.

Por este motivo, foi criada, no início dos anos 80, uma fundação com o objetivo de proteger o
software livre, a FSF (Free Software Foundation). Foi também criada uma nova licença especial
- GLP (General Public Licence) - que permite aos utilizadores a cópia, modificação e melhoria de
todo o software com esta licença.

Os programadores/utilizadores sob proteção da FSF desenvolveram então um novo sistema


operativo baseado no Unix, que chamaram GNU. GNU significa GNU is Not Unix.

O Minics é uma versão gratuita do Unix, com o código-fonte aberto. Foi criado inicialmente para
fins educativos e deve-se referir que, apesar de ser uma versão do Unix, foi desenvolvido
independentemente.

No início dos anos 90 do século XX, um estudante de Ciências da Computação, Linus Torvalds,
insatisfeito com os sistemas operativos existentes para PC (muito caros e pouco flexíveis),
começou a desenvolver o seu próprio núcleo (kernel) de sistema operativo. No mesmo ano
terminou a primeira versão, tendo-lhe chamado Linux.

Apesar de incompleta e limitada, resolveu disponibilizar o código-fonte na Internet. Vários


programadores interessaram-se pelo projeto, tendo aumentado em pouco tempo o número de
utilizadores. A forma de desenvolvimento permitiu a colaboração gratuita no desenvolvimento
deste sistema com a coordenação de Línus Torvalds.

O Linux está sob a licença GPL, o que permite a qualquer pessoa utilizar o código-fonte com o
compromisso de o manter aberto.
O Linux é apenas um kernel, utilizado conjuntamente com os programas da GNU para criar o
sistema operativo.

O projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, uma vez que é devido à conjugação
dos seus programas com o kernel, desenvolvido por Linus Torvalds que o Linux tem sido cada
vez mais utilizado.

O kernel do LINUX encontra-se na versão 2.6 para processadores de 32 e 64 bits, suporta vários
núcleos funcionando em multiprocessamento simétrico e está em conformidade com várias
normas, como a POSIX (padronização da IEEE).

Características do Linux

O Linux é um sistema operativo multitarefa e multiutilizador.

Pode funcionar sem conflitos no mesmo computador com outros sistemas operativos (como
DOS, Windows, Netware ), suporta nomes extensos de ficheiros e diretórios (255 caracteres) e
permite conectividade com outros tipos de plataformas, como Apple, Sun, Macintosh, Sparc,
Alpha, PowerPC, ARM, Unix, Windows, DOS, etc.

O GNU/Linux carrega apenas para a memória o que é usado durante o processamento,


libertando-a totalmente assim que o programa/dispositivo termina. Devido a esta
modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e
removidos completamente da memória RAM em qualquer instante. Os drivers (módulos)
ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM.

Não é necessário reiniciar o sistema após modificar a configuração de qualquer periférico ou


parâmetros de rede.

Só há necessidade de reiniciar o sistema no caso da instalação interna de um novo periférico ou


falha em algum hardware.

Funciona razoavelmente em computadores 386sx25 com 4 MB de memória RAM, sem o sistema


gráfico X (neste caso é recomendado 8 MB de RAM).

O crescimento e as novas versões do sistema não provocam lentidão do sistema, pelo contrário,
em cada nova versão os programadores procuram maior compatibilidade, de forma a
acrescentar recursos úteis e melhorar o desempenho do sistema.

Não é necessária uma licença para a sua utilização. O GNU/Linux está licenciado de acordo com
os termos da GNU.

Acede sem problemas a discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS,
Amiga, Atari, Mac, etc.

Não são conhecidos vírus no Linux. Qualquer erro ou vulnerabilidade de segurança tem muito
poucas probabilidades de passar por todos os utilizadores sem que seja detetado. Assim que um
problema é detetado é imediatamente corrigido pelos autores ou pelo próprio utilizador que o
detetou. Também o facto de os utilizadores normais não possuírem privilégios para modificar
os programas do sistema diminui consideravelmente a possibilidade de propagação de vírus.
O Linux permite executar aplicações DOS através do DOSEMU e aplicações Windows através do
WINE.

Suporta vários tipos de dispositivos, nomeadamente infravermelhos e rede via rádio amador,
dispositivos plug-and-play, USB, etc.

Possui vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança e efetua
routing estático e dinâmico de pacotes. Pode atender a mais de um endereço IP na mesma placa
de rede, sendo muito útil para situações de manutenção e de redes ou para a emulação de “mais
computadores” virtualmente.

Os servidores Web e FTP podem estar localizados no mesmo computador.

O sistema de ficheiros usado pelo GNU/Linux (Ext3) organiza os ficheiros de forma a evitar a
fragmentação.

Permite a montagem de um servidor Web, e-mail, com um baixo custo alta performance. O
servidor Web, o Apache, é distribuído gratuitamente com o Linux, bem como o Sendmail.

Por ser um sistema operativo de código aberto, é possível analisar e adaptar o código-fonte,
podendo funcionar como um mecanismo de segurança para as empresas (não se sabe o que um
sistema com o código-fonte fechado faz na realidade...).

Suporta diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto novos como obsoletos.

Pode ser executado em arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.).

Tem consultores técnicos especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo.

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