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Pablo Picasso

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Pablo Picasso

Picasso em foto da Revista Vea y Lea

Nome completo Pablo Diego José Francisco de Paula Juan


Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la
Santísima Trinidad Ruiz y Picasso

Nascimento 25 de Outubro de 1881


Málaga, Andaluzia
 Espanha

Morte 8 de abril de 1973 (91 anos)


Mougins, Provence-Alpes-Côte d'Azur
 França

Ocupação pintor e escultor

Movimento Cubismo
estético

Assinatura

Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios
Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso
(Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor
e desenhador espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.

Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos


artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos,
não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos
de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto
com Georges Braque.

Índice
[esconder]

 1 Biografia
o 1.1 Infância e juventude
o 1.2 Entre Madrid e Barcelona
o 1.3 Picasso em Paris
 2 Biografia cronológica
 3 Posicionamento político
 4 Guernica
 5 Obra e períodos
o 5.1 A poesia
 6 Algumas obras do artista
 7 O roubo de duas obras no Brasil
 8 Referências
 9 Ligações externas

[editar] Biografia
[editar] Infância e juventude

Escultura no Daley Plaza (Chicago, Estados Unidos).

Nasceu em Málaga (Andaluzia) e recebeu o nome completo de Pablo Diego José


Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la
Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, filho de María Picasso y López e José Ruiz
Blasco.
Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se
esforçou para promover. Segundo uma delas, Picasso nasceu morto e a parteira dedicou
a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por
asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso
começasse a chorar. O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um
quarto da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que assim o
publicavam de boa vontade[1].

Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas
origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão
de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e
desenhista, de bem medíocre talento. Don José dedicava-se a pintar os pombos que
pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa[1]. Ocasionalmente,
pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até
ao ano de 1841[1]. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os
antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da
mãe[1].

Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga[1]. O salário pequeno
do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo a
custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com
melhor remuneração no Instituto Eusébio da Guarda, no norte do país, à hesitação
sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital
de província à beira do Oceano Atlântico[1].

Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua primeira obra,


preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, chamada O Toureiro.
Picasso conservou esse trabalho por toda a sua vida, levando-o consigo sempre que
mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante, A morte da mulher
destacada e fútil. Picasso está zangado e rebelde. Este quadro é claramente uma
expressão injuriosa da sua relação com a mulher.

A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar,
mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi
desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.
[1]

Recusa claramente o ensino usual, e encarrega-se ele próprio da sua formação


artística[1]. Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já a perícia do
progenitor (que também não era de grande refinamento). Ao contrário do que apontam
algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The
Mystery of Picasso.

A família transferiu-se novamente, desta vez a Barcelona, na Primavera de 1895, e a


prova de admissão na escola de arte La Lonja é feita com sucesso. Os trabalhos que
deveria apresentar ao fim do mês, Pablo apresentava-os ao fim de poucos dias, ao cabo
que o seu trabalho se destacava, inclusive, do dos finalistas.[1] Com quatorze anos,
Picasso conseguia superar as exigências de uma conceituada academia de arte.
Trabalhos académicos, que segundo o próprio, ao cabo de vários anos o assustavam. Os
trabalhos que fazia colocavam-no na série de conceituados pintores de Barcelona, como
Santiago Rusiñol e Isidro Nonell, e o seu quadro A Primeira Comunhão é exposto na
célebre exposição da época na cidade.[1] Apesar de ter optado por uma temática
religiosa, este não deixa de ser um acontecimento privado, do plano familiar. Apesar de
realista e de satisfazer as exigências académicas, por outro lado a obra acaba por ser
uma tentativa de combate ao convencionalismo.

Depois de uma estadia em Málaga, em 1897 instala-se em Madrid.

[editar] Entre Madrid e Barcelona

Em Madrid, instalado num novo atelier, inscreve-se na mais próspera e conceituada


academia de artes espanhola, a Real Academia de Belas-Artes de São Fernando[1].
Constantemente, visita o Museu do Prado, onde copiava os grandes mestres, captava-
lhes o estilo e tentava imitá-lo, o que se revelou, por um lado, um avanço, pois
desenvolvia capacidade efémeras, e por outro lado, uma estagnação de um génio
criativo limitado à cópia do trabalho dos históricos, cujas obras também vieram a ser
alvo de uma revisitação e reinterpretação de Picasso em fases mais avançadas.

Porém, a sua estadia em Madrid é interrompida. No início de Julho daquele ano, Picasso
adoece com escarlatina e a recuperação obriga-o a retornar a Barcelona, recolhendo-se
logo a seguir com Manuel Pallarés, seu amigo, para a aldeia Horta de Ebro nos Pirinéus.
O recolhimento ajudou-o a restabelecer novos e ambiciosos projetos que levou a cabo
assim que regressou a Barcelona. Afastara-se da academia e do lar paterno, e procurava
abrir-se às inovações da arte espanhola, mantendo-se em contato com os seus
representantes mais célebres. O espaço de culta da vanguarda espanhola era o café Els
Quatr Gats[1]. Ali conheceu os modernistas e rivalizou com a arte destes, influenciada
pela Arte Nova francesa e pelas vanguardas britâncias.

Em 1900, nas instalações do mesmo estabelecimento, abre ao público a sua primeira


exposição. Entretanto, o desejo de conhecer Paris aumentava ainda mais.[1]

[editar] Picasso em Paris

Após iniciar como estudante de arte em Madrid, Picasso fez sua primeira viagem a Paris
(1900), a capital artística da Europa. Lá morou com Max Jacob (jornalista e poeta), que
o ajudou com a língua francesa. Max dormia de noite e Picasso durante o dia, ele
costumava trabalhar à noite. Foi um período de extrema pobreza, frio e desespero.
Muitos de seus desenhos tiveram que ser utilizados como material combustível para o
aquecimento do quarto.
Picasso, Halmstad.

Em 1901 com Soler, um amigo, funda uma revista Arte Joven, na cidade de Madri. O
primeiro número é todo ilustrado por ele. Foi a partir dessa data que Picasso passou a
assinar os seus trabalhos simplesmente “Picasso”, anteriormente assinava “Pablo Ruiz y
Picasso”.

Na fase azul (1901 a 1905), Picasso pintou a solidão, a morte e o abandono. Quando se
apaixonou por Fernande Olivier, suas pinturas mudaram de azul para rosa, inaugurando
a fase rosa (1905-1906). Trabalhava durante a noite até o amanhecer. Em Paris, Picasso
conheceu um selecto grupo de amigos célebres nos bairros de Montmartre e
Montparnasse: André Breton, Guillaume Apollinaire e a escritora Gertrude Stein.

Na fase rosa há abundância de tons de rosa e vermelho, caracterizada pela presença de


acrobatas, dançarinos, arlequins, artistas de circo, o mundo do circo. No verão de 1906,
durante uma estada em Andorra, sua obra entrou em uma nova fase marcada pela
influência das artes gregas, ibérica e africana, era o protocubismo, o antecedente do
cubismo. O célebre retrato de Gertrude Stein (1905-1906) revela um tratamento do rosto
em forma de máscara.

Em 1912, Picasso realizou sua primeira colagem, colou nas telas pedaços de jornais,
papéis, tecidos, embalagens de cigarros.

Apaixonou-se por Olga Koklova, uma bailarina. Casaram-se em 12 de julho de 1918.


Neste período o artista já se tornara conhecido e era um artista da sociedade. Quando
Olga engravidou, criou uma série de pinturas de mães com filhos.

Entre o começo e o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), dedica-se também à


escultura, gravação e cerâmica. Como gravador, domina as diversas técnicas: água-
forte, água-tinta, ponta-seca, litogravura e gravura sobre linóleo colorido. Além disso,
sua dedicação à arte escultórica era esporádica. Cabeça de Búfalo, Metamorfose é um
grande exemplo de seu trabalho com esse meio. É considerado um dos pioneiros em
realizar esculturas a partir de junção de diferentes materiais.

Em 1943, Picasso conhece a pintora Françoise Gilot e tem dois filhos, Claude e Paloma
e encontrou um pouco de paz e pintou Alegria de Viver.

Em 1968, aos 87 anos, produziu em sete meses uma série de 347 gravuras recuperando
os temas da juventude: o circo, as touradas, o teatro, as situações eróticas. Anos mais
tarde, uma operação da próstata e da vesícula, além da visão deficiente, põe fim às suas
actividades. Como uma honra especial a ele, no seu 90ª aniversário, são comemorados
com exposição na grande galeria do Museu do Louvre. Torna-se assim o primeiro artista
vivo a expor os seus trabalhos no famoso museu francês. Pablo Picasso morreu a 8 de
abril de 1973 em Mougins, França com 91 anos de idade.

Diz-se que levou toda a sua vida a saber pintar como uma criança.

[editar] Biografia cronológica


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 1881 - 25 de Outubro. Nasce em Málaga Pablo Ruiz Picasso, filho de Maria


Picasso Lopez e José Ruiz Blasco.
 1881 - 21 de Novembro. É batizado na Igreja de Santiago em Málaga, pelo
padre José Fernández Quintero, celebrado o casamento de seus pais.
 1888 - Influenciado pelo pai, começa a desenhar e pintar.
 1893/1894 - Picasso dá início a seu trabalho artístico sob a orientação do pai.
 1896 - Frequenta as aulas de desenho de La Lonja; é muito elogiado nos exames
de admissão à escola.
 1897 - Faz parte do grupo boémio de Barcelona; a primeira exposição é
realizada em Els Quatre Gats, a sede do grupo; a primeira crítica sobre seu
trabalho é publicada em La Vanguardia. Faz amizade com Jaime Sabartés e
outros jovens artistas e intelectuais, que o introduzem no universo dos
movimentos de pintura modernos (Toulouse-Lautrec, Steinlen etc). Seu quadro
Ciencia y Caridad (Ciência e Caridade) recebe menção honrosa em Madrid. No
outono é admitido no curso de pintura da Academia Real de San Fernando em
Madrid.
 1898 - Deixa a academia. Seu quadro Costumbres de Aragon (Hábitos de
Aragão) recebe prémios em Madrid e Málaga.
 1900 - Desenhos seus foram publicados na revista Joventut, revista de
Barcelona. Vende três rascunhos a Berthe Weill.
 1901 - Funda com Soler, em Madrid, a revista Arte Joven. O primeiro número é
todo ilustrado por ele. Faz exposição de trabalhos em pastel no Salon Parés
(Barcelona). Críticas elogiosas são publicadas em Pel y Ploma. Expõe no espaço
Vollard em Paris. Crítica positiva é publicada em La Revue Blanche. Encontra
Max Jacob e Gustave Coquiot. Tem início o período azul. Passa a assinar seus
trabalhos simplesmente como "Picasso"; anteriormente assinava "Pablo Ruiz y
Picasso".
 1902 - Expõe 30 trabalhos no espaço de Berthe Weill em Paris. Divide um
quarto com Max Jacob no Boulevard Voltaire.
 1904 - Instala-se em Paris. Final do período azul.
 1905 - Compram algumas das suas pinturas. Início do período rosa. Começa a
fazer esculturas e gravuras. Pinta Garçon à la pipe e Auto-retrato com capa, um
dos seus quadros mais famosos.
 1906 - Conhece Matisse que, juntamente com os fauves, chocara o público no
Salão de Outono do ano anterior. Época de transição para esculturas.
 1907 - Conhece Braque e Derain. Visita a exposição de Cézanne no Salão de
Outono. Começa a fase cubista com o quadro Les Demoiselles d'Avignon.
 1908 - Faz as primeiras paisagens claramente cubistas. Faz a primeira exposição
na Alemanha (Galeria Thannhauser, Munique).
 1910 - Florescimento do cubismo. Faz retratos de Vollard, Uhde, Kahnweiler.
 1911 - Primeira exposição nos Estados Unidos (Galeria Photo-Secession, Nova
York). Kahnweiler publica Saint Matorel, de Max Jacob, com ilustrações de
Picasso.
 1912 - Faz sua primeira exposição em Londres (Galeria Stafford, Londres).
Expõe em Barcelona (Galeria Dalman). Dá início às colagens.
 1913 - Morte do pai de Picasso em Barcelona. Inicia o cubismo sintético.
 1915 - Faz retratos com desenhos realistas de Vollard e Max Jacob.
 1917 - Vai a Roma com Cocteau para criar cenografia para o balé Parade,
dirigido pelo grupo de Diaghilev, Os Balés Russos. Mantém contacto com o
mundo do teatro. Encontra Stravinsky e Olga Koklova. Visita museus e vê arte
antiga e do período do Renascimento em Roma, Nápoles, Pompéia, e Florença.
Passa o verão em Barcelona e Madrid.
 1918 - Casa-se com Olga Koklova.
 1919 - Vai a Londres e faz desenhos para Le Tricorne.
 1920 - Faz cenários para Pulcinella, de Stravinsky. Surgem temas clássicos em
seus trabalhos.
 1921 - Nascimento de Paul ( seu 1º filho ) . Faz muitos desenhos da mãe com a
criança. Faz cenário para o balé Cuadro Flamenco. Faz as duas versões de Os
Três Músicos e Três Mulheres na Primavera, trabalho usando diversos estilos.
 1924 - Faz cenários para o balé Le Mercure; desenha a cortina para o Le Train
Bleu. Dá início à série de grandes naturezas mortas.
 1925 - Participa da primeira exposição dos surrealistas na Galeria Pierre em
Paris. Além dos trabalhos clássicos, produz suas primeiras obras que apresentam
uma violência contida.
 1928 - Faz uma série de pequenas pinturas com cores vivas, com formas
audaciosamente simplificadas. Dá início a um novo período em suas esculturas.
 1930 - Adquire o Castelo de Boisgeloup, e nele monta seu estúdio de esculturas.
 1931 - São publicados Le Chef-D'oeuvre Inconnu de Balzac (Vollard) e as
Métamorphoses de Ovídio (Skira), ambos ilustrados com gravuras de Picasso.
 1932 - Exposições retrospectivas em Paris (Galeria Georges Petit) e em Zurique
(Kunsthaus). Um novo modelo, Marie-Thérèse Walter, começa a aparecer nas
pinturas de Picasso.
 1934 - Volta a pintar touradas.
 1935 - Separação definitiva de Olga Koklova. Nascimento de Maia, filha de
Marie-Thérèse Walter e do pintor.
 1936 - Início da Guerra Civil Espanhola. Faz exposição itinerante pela Espanha.
É nomeado director do Museu do Prado.
 1937 - Edita gravura Sueño y Mentira de Franco (Sonho e Mentira de Franco)
com texto satírico de sua própria autoria. Depois do ataque aéreo em Guernica
( em 28 de abril ) pinta o mural para o Pavilhão da República Espanhola ( Feira
Mundial de Paris ).
 1939 - Grande exposição retrospectiva é feita em Nova York (Museum of
Modern Art). Morre a mãe de Picasso em Barcelona. Depois do início da
Segunda Guerra Mundial, volta a Paris.
 1941 - Escreve uma peça surrealista Desejo Pego pela Cauda. Começa a série
Mulher na Poltrona.
 1941 - Pinta o famoso quadro Dora Maar au chat.
 1942 - Publicação de ilustrações com gravuras em água-tinta para o livro
Histoire Naturelle de Buffon.
 1945 - Exposição em Londres (Victoria and Albert Museum). Volta a fazer
litografias.
 1946 - Dá início à série de pinturas que têm por tema a alegria de viver.
 1947 - Nascimento do filho Claude. Faz litografias e começa a fazer cerâmica na
fábrica Madoura.
 1948 - Exposição de cerâmicas na Masion de la Pensée Française (Paris).
 1949 - Nasce sua filha Paloma. Expõe trabalhos iniciados a partir do início da
guerra na Maison de la Pensée Française. A Pomba de Picasso é usada em
cartaz do Congresso pela Paz de Paris e se torna símbolo universal.
 1951 - Expõe esculturas na Maison de la Pensée Française. Faz exposição
retrospectiva em Tóquio. Pinta Massacre na Coréia.
 1952 - Pinta Guerra e Paz em Vallauris.
 1953 - Exposições retrospectivas em Lyon, Roma, Milão, São Paulo. Separa-se
de Françoise Gilot.
 1954 - Pinta a série Sylvette. Inicia uma série de estudos com base em As
Mulheres de Argel, de Delacroix.
 1955 - Morte de Olga Koklova, sua ex-mulher. Expõe no Musée des Arts
Décoratifs e na Bibliotèque Nationale em Paris e na Alemanha.
 1956 - Faz série de cenas de interiores de estúdios.
 1957 - Exposição retrospectiva em Nova York. Faz série de estudos baseado em
As Meninas, de Velázquez.
 1958 - Pinta o mural do prédio da Unesco em Paris. Adquire o castelo de
Vauvenargues, perto de Aix.
 1959 - Expõe linóleos.
 1960 - Explora temas com naturezas mortas e interiores de inspiração espanhola.
 1961 - Faz estudos sobre Déjeuner sur l'herbe, de Manet. Casa-se com
Jacqueline Roque.
 1962 - Série sobre o tema "Rapto das Sabinas". Recebe o Prêmio Lênin da Paz.
 1963 - Série sobre o tema "O Pintor e seu Modelo".
 1964 - Série sobre o tema "O Pintor e seu Cavalete".
 1965 - Publicação de Sable Mouvant, de Pierre Reverdy com água-tintas de
Picasso.
 1966 - Seus 85 anos são comemorados com três exposições simultâneas em
Paris.
 1967 - São feitas exposições comemorativas em Londres e nos Estados Unidos.
Ele volta a temas mitológicos.
 1968 - A série integra 347 gravuras, a maioria com temas eróticos. Depois da
morte de seu secretário e confidente Jaime Sabartés, ele doa sua série sobre As
Meninas ao museu Picasso, de Barcelona.
 1969 - Pinta 140 telas que são expostas no ano seguinte no Palais des Popes em
Avignon.
 1970 - Doa 2.000 telas a óleo e desenhos ao Museu Picasso de Barcelona.
 1971 - Seus 90 anos são comemorados com exposição na Grande Galeria do
Museu do Louvre. Torna-se o primeiro artista a receber esta honraria.
 1972 - Trabalha quase que somente com preto e branco em seus desenhos e
gravuras.
 1973 - Morre em 8 de Abril em sua vila em Mougins, França. A sua primeira
exposição póstuma (em maio) incluiu trabalhos feitos entre 1970 e 1972 e
realizou-se no Palácio dos Papas, em Avinhão.

[editar] Posicionamento político


Apesar de expressar publicamente sua simpatia com relação às ideias anarquistas e
comunistas e, por outro lado, através da arte expressar sua raiva diante das ações de
Franco e dos Fascistas, Picasso se recusou a pegar em armas na Primeira Guerra
Mundial, na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial.

Ao chegar em Paris em 5 de Maio de 1901 Picasso morou na casa de Pierre Manach, um


anarquista espanhol e negociador de artes do qual era amigo. Por este motivo, desde
aquela época, Picasso seria investigado pela polícia francesa[2]. Em algumas ocasiões o
jovem Picasso teria até mesmo se auto-denominado anarquista, fato este que levantou
ainda mais suspeitas das forças de ordem contra ele[3].

No entanto, durante a Guerra Civil Espanhola, Picasso, que continuava vivendo na


França, mesmo tomando partido pelo lado dos Republicanos[4], teria se recusado a
retornar a seu país de origem. O serviço militar para os espanhóis no estrangeiro era
opcional e envolveria um retorno voluntário ao país para alistamento a um dos dois
lados. Muitas especulações são feitas a respeito de sua recusa de tomar lugar na guerra.
Na opinião de alguns de seus contemporâneos esta decisão foi tomada baseada nos
ideais de pacifismo de Picasso; no entanto, para outros (incluindo aqui Braque) essa
neutralidade aparente tinha mais a ver com covardia do que com princípios.

Ele também permaneceu à parte do movimento de independência da Catalunha durante


sua juventude, apesar de ter expresso seu apoio geral e ter sido amigável com os
ativistas da independência. A esta época filiou-se ao Partido Comunista.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso permaneceu em Paris quando os alemães


ocuparam a cidade. Os Nazistas odiavam seu estilo de pintura, portanto ele não pôde
mostrar seu trabalho durante aquela época. Em seu estúdio, ele continuou a pintar
durante todo o tempo. Embora os alemães tivessem proibido a fundição do bronze,
Picasso continuou a trabalhar mesmo assim, usando bronze contrabandeado pela
resistência francesa.

No ano de 1947, ao fim da Segunda Guerra, Picasso conheceu Miguel García Vivancos,
um anarquista veterano da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial e
pintor até então desconhecido. Impressionado com Vivancos, Picasso o acolheu em sua
casa, se interessando por sua pintura e sua história. Posteriormente, e em parte pela
influência de Picasso, Vivancos se tornaria um grande pintor espanhol.

Assinatura de Picasso.

Ainda na década de 1940 Picasso voltou a se filiar ao Partido Comunista francês, e até
mesmo participou de uma conferência de paz na Polônia. Mas quando o Partido
começou a criticá-lo por causa de um retrato considerado insuficientemente realista de
Stálin, o interesse de Picasso pelo Comunismo esfriou, embora tenha permanecido
como membro do Partido até sua morte.

[editar] Guernica
Uma das obras mais conhecidas de Picasso é o mural Guernica, em exposição no Museu
Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid. Retrata, da maneira muito peculiar
do artista, a cidade basca de Guernica, após bombardeio pelos aviões da Luftwaffe de
Adolf Hitler. Esta grande tela incorpora para muitos a desumanidade, brutalidade e
desesperança da guerra.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso continuou vivendo em Paris durante a


ocupação alemã. Tendo fama de simpatizante comunista, era alvo de controles
frequentes pelos alemães. Durante uma revista do seu apartamento parisiense, um
oficial nazista observou uma fotografia do mural Guernica na parede e, apontando para
a imagem, perguntou: Foi você quem fez isso? E Picasso respondeu, após um segundo
de reflexão: Não, vocês o fizeram.

[editar] Obra e períodos


Retrato de Picasso, de Amedeo Modigliani, c. 1915.

A obra de Picasso é muitas vezes classificada em períodos: Azul (1901–1904), Rosa


(1905–1907), Africano (1908–1909), Cubismo Analítico (1909–1912) e Cubismo
Sintético (1912–1919).

Antes de 1901

Seus primeiros trabalhos estão no Museu Picasso em Barcelona. Principais obras do


período:

 A Primeira Comunhão (1896), uma grande composição que mostra sua irmã,
Lola.
 Retrato da Tia Pepa

Período Azul

Consiste em obras sombrias em tons de azul e verde azulado, ocasionalmente usando


outras cores. Desenhava prostitutas e mendigos e sua influência veio de viagens pela
Espanha e do suicídio de seu amigo Carlos Casagemas. Ele pintou vários retratos de seu
amigo, culminando com a pintura obscuramente alegórica de La Vie. O mesmo tom está
na água-forte The Frugal Repast, que mostra um cego e uma mulher perspicaz, ambos
emagrecidos, sentados perto de uma mesa vazia. A cegueira é um tema recorrente no
período e está também em The Blindman's Meal e no retrato Celestina. Outros temas
frequentes são artistas, acrobatas e arlequins. O arlequim se tornou um símbolo pessoal
para Picasso.
Período Rosa

O Período Rosa (1905–1907) é caracterizado por um estilo mais alegre com as cores
rosa e laranja, e novamente com muitos arlequins. Muitas das pinturas são influenciadas
por Fernande Olivier, sua modelo e seu amor na época.

Período Africano

O Período Africano de Picasso (1907–1909) começou com duas figuras inspiradas na


África em seu quadro Les Demoiselles d'Avignon. Ideias deste período levaram ao
posterior Cubismo.

Cubismo analítico

É um estilo de pintura (1909–1912) que Picasso desenvolveu com Braque usando cores
marrons monocromáticas. Eles pegaram objetos e os analisaram em suas formas. A
pinturas de Picasso e Braque eram muito semelhantes nesse período.

Cubismo sintético

É um desenvolvimento posterior (1912–1919) do Cubismo no qual fragmentos de papel


(papel de parede ou jornais) eram colados em composições, marcado o primeiro uso da
colagem nas artes plásticas.

Classicismo e surrealismo

No período seguinte ao caos da Primeira Guerra Mundial, Picasso produziu obras em


um estilo neoclássico. Este "retorno à ordem" é evidente no trabalho de vários artistas
europeus na década de 20, incluindo Derain, Giorgio de Chirico, e os artistas do New
Objectivity Movement. As pinturas e textos de Picasso deste período frequentemente
citam o trabalho de Ingres.

Durante os anos 30, o minotauro substituiu o arlequim como motivação que ele usou em
seu trabalho. Seu uso do minotauro veio parcialmente de seu contato com os
surrealistas, que normalmente o usavam como símbolo, e aparece em Guernica.

Possivelmente o trabalho mais importante de Picasso é sua visão do bombardeio alemão


em Guernica, Espanha — Guernica. Esta pintura representa para muitos a brutalidade e
desesperança da guerra. Guernica esteve em exposição no Museu de Arte Moderna de
Nova York por vários anos. Em 1981, Guernica voltou para a Espanha e foi exibida no
Casón del Buen Retiro. Em 1992, a pintura ficou em exposição no Museu de Reina
Sofia em Madri quando ele abriu.

[editar] A poesia

Praticamente desconhecido do público é o fato de que Picasso escreveu poesia. Alguns


de seus poemas foram recolhidos em antologias de poemas surrealistas.
Em 1961, na Espanha, foi publicado um livro (Trozo de Piel) contendo alguns poemas
de Picasso, descobertos pelo Prêmio Nobel da Literatura Camilo José Cela. Considera-
se que estes poemas têm algo de expressionistas.

Uma edição completa das suas obras poéticas foi publicada pela editora Gallimard em
1979, na França. Na obra póstuma, nomeada "Picasso. Écrits", Michael Leiris, poeta
surrealista amigo de Picasso, pertencente ao grupo de Surrealistas para quem o artista
espanhol costumava ler seus poemas, aponta para o Picasso poeta que dá livre curso ao
inconsciente, representando "não coisas da ordem do que se passa realmente, mas coisas
que lhe passam pela cabeça" [5]. Por volta de 1935, o pintor realmente estava
entusiasmado com a escrita, praticando uma poesia próxima do Surrealismo.

Em 2006, o pesquisador Rafael Inglada, considerado um dos principais estudiosos da


vida e obra de Picasso, reuniu 39 poemas escritos pelo artista entre 1894 e 1968, com o
título "Textos espanhóis". O título se deve ao fato de que, mesmo quando escritos em
francês, os motivos (touros, gastronomia, hábitos e costumes) do autor têm sempre
referências predominantente espanholas. Para o pesquisador, é no Picasso poeta que
aparece "o Picasso claramente espanhol, andaluz e malaguenho"[6].

Em 2008, foram publicados mais de 100 poemas em prosa do autor, na Espanha,


descobertos apenas em 1989. Apresentando a diversidade que caracteriza a sua obra
plástica, os textos se aproximam do estilo da colagem picassiana, sem estrutura lógico-
formal, compostos de "jogos de palavras, simbolismos e descrições visuais... delirantes
e descabeladas".[7]

[editar] Algumas obras do artista


 Auto-retrato, 1899
 Absinto (Rapariga no café), 1901
 La mort de Casagemas (A morte de Casagemas), 1901
 Evocation enterrement de Casagemas) Evocação - O funeral de Casagemas,
1901
 Mère et enfant - La Maternité - Mère tenant l'enfant (A Maternidade), 1901
 Vieux guitariste aveugle (Velho guitarrista cego), 1903
 Des pauvres au bord de la mer (Miseráveis diante do mar), 1903
 La vie (A Vida), 1903
 Mulher passando a ferro, 1904
 Retrato de Suzanne Bloch, 1904
 O ator, 1905
 Auto-retrato com capa, 1905
 Garçon à la pipe (Rapaz com cachimbo), 1905
 Fernanda com um lenço preto, 1905-1906
 Vasilhas, 1906
 Mulher com leque, 1907
 Jovem nu (Jovem rapaz com braços levantados), 1907
 Les Demoiselles d'Avignon, 1907
 Banho, 1908
 Três Mulheres, 1908
 Composição com crânio, 1908
 Garrafa, jarra e frutas, Verão de 1909
 Vaso sobre a mesa, 1914
 Mulher loira, Dezembro de 1931
 Minotauro, bebedor e mulheres, 1933
 Guernica, 1937
 Dora Maar au chat, 1941
 O tomateiro, 7 de Agosto de 1944
 Mulher sentada num cadeirão, 12 de Dezembro de 1960
 Lagosta e gato, 11 de Janeiro de 1965
 Arlequim com baton, 12 de Dezembro de 1969
 Busto de mulher, 27 de Junho de 1971
 Nude, Green Leaves and Bust

[editar] O roubo de duas obras no Brasil


No dia 20 de dezembro de 2007, por volta das 5:00 horas da manhã, três homens
invadiram o Museu de Arte de São Paulo (MASP), e levaram dois quadros considerados
dos mais importantes do museu: O lavrador de café de Cândido Portinari e Retrato de
Suzanne Bloch de Pablo Picasso. O tempo para o roubo das duas obras de arte foi de
três minutos.[8] O quadro foi recuperado dia 8 de janeiro de 2008 em Ferraz de
Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo, intacto. Dois homens foram presos.[9]

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