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Movimento Cubismo
estético
Assinatura
Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios
Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso
(Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor
e desenhador espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.
Índice
[esconder]
1 Biografia
o 1.1 Infância e juventude
o 1.2 Entre Madrid e Barcelona
o 1.3 Picasso em Paris
2 Biografia cronológica
3 Posicionamento político
4 Guernica
5 Obra e períodos
o 5.1 A poesia
6 Algumas obras do artista
7 O roubo de duas obras no Brasil
8 Referências
9 Ligações externas
[editar] Biografia
[editar] Infância e juventude
Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas
origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão
de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e
desenhista, de bem medíocre talento. Don José dedicava-se a pintar os pombos que
pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa[1]. Ocasionalmente,
pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até
ao ano de 1841[1]. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os
antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da
mãe[1].
Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga[1]. O salário pequeno
do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo a
custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com
melhor remuneração no Instituto Eusébio da Guarda, no norte do país, à hesitação
sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital
de província à beira do Oceano Atlântico[1].
A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar,
mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi
desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.
[1]
Porém, a sua estadia em Madrid é interrompida. No início de Julho daquele ano, Picasso
adoece com escarlatina e a recuperação obriga-o a retornar a Barcelona, recolhendo-se
logo a seguir com Manuel Pallarés, seu amigo, para a aldeia Horta de Ebro nos Pirinéus.
O recolhimento ajudou-o a restabelecer novos e ambiciosos projetos que levou a cabo
assim que regressou a Barcelona. Afastara-se da academia e do lar paterno, e procurava
abrir-se às inovações da arte espanhola, mantendo-se em contato com os seus
representantes mais célebres. O espaço de culta da vanguarda espanhola era o café Els
Quatr Gats[1]. Ali conheceu os modernistas e rivalizou com a arte destes, influenciada
pela Arte Nova francesa e pelas vanguardas britâncias.
Após iniciar como estudante de arte em Madrid, Picasso fez sua primeira viagem a Paris
(1900), a capital artística da Europa. Lá morou com Max Jacob (jornalista e poeta), que
o ajudou com a língua francesa. Max dormia de noite e Picasso durante o dia, ele
costumava trabalhar à noite. Foi um período de extrema pobreza, frio e desespero.
Muitos de seus desenhos tiveram que ser utilizados como material combustível para o
aquecimento do quarto.
Picasso, Halmstad.
Em 1901 com Soler, um amigo, funda uma revista Arte Joven, na cidade de Madri. O
primeiro número é todo ilustrado por ele. Foi a partir dessa data que Picasso passou a
assinar os seus trabalhos simplesmente “Picasso”, anteriormente assinava “Pablo Ruiz y
Picasso”.
Na fase azul (1901 a 1905), Picasso pintou a solidão, a morte e o abandono. Quando se
apaixonou por Fernande Olivier, suas pinturas mudaram de azul para rosa, inaugurando
a fase rosa (1905-1906). Trabalhava durante a noite até o amanhecer. Em Paris, Picasso
conheceu um selecto grupo de amigos célebres nos bairros de Montmartre e
Montparnasse: André Breton, Guillaume Apollinaire e a escritora Gertrude Stein.
Em 1912, Picasso realizou sua primeira colagem, colou nas telas pedaços de jornais,
papéis, tecidos, embalagens de cigarros.
Em 1943, Picasso conhece a pintora Françoise Gilot e tem dois filhos, Claude e Paloma
e encontrou um pouco de paz e pintou Alegria de Viver.
Em 1968, aos 87 anos, produziu em sete meses uma série de 347 gravuras recuperando
os temas da juventude: o circo, as touradas, o teatro, as situações eróticas. Anos mais
tarde, uma operação da próstata e da vesícula, além da visão deficiente, põe fim às suas
actividades. Como uma honra especial a ele, no seu 90ª aniversário, são comemorados
com exposição na grande galeria do Museu do Louvre. Torna-se assim o primeiro artista
vivo a expor os seus trabalhos no famoso museu francês. Pablo Picasso morreu a 8 de
abril de 1973 em Mougins, França com 91 anos de idade.
Diz-se que levou toda a sua vida a saber pintar como uma criança.
No ano de 1947, ao fim da Segunda Guerra, Picasso conheceu Miguel García Vivancos,
um anarquista veterano da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial e
pintor até então desconhecido. Impressionado com Vivancos, Picasso o acolheu em sua
casa, se interessando por sua pintura e sua história. Posteriormente, e em parte pela
influência de Picasso, Vivancos se tornaria um grande pintor espanhol.
Assinatura de Picasso.
Ainda na década de 1940 Picasso voltou a se filiar ao Partido Comunista francês, e até
mesmo participou de uma conferência de paz na Polônia. Mas quando o Partido
começou a criticá-lo por causa de um retrato considerado insuficientemente realista de
Stálin, o interesse de Picasso pelo Comunismo esfriou, embora tenha permanecido
como membro do Partido até sua morte.
[editar] Guernica
Uma das obras mais conhecidas de Picasso é o mural Guernica, em exposição no Museu
Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid. Retrata, da maneira muito peculiar
do artista, a cidade basca de Guernica, após bombardeio pelos aviões da Luftwaffe de
Adolf Hitler. Esta grande tela incorpora para muitos a desumanidade, brutalidade e
desesperança da guerra.
Antes de 1901
A Primeira Comunhão (1896), uma grande composição que mostra sua irmã,
Lola.
Retrato da Tia Pepa
Período Azul
O Período Rosa (1905–1907) é caracterizado por um estilo mais alegre com as cores
rosa e laranja, e novamente com muitos arlequins. Muitas das pinturas são influenciadas
por Fernande Olivier, sua modelo e seu amor na época.
Período Africano
Cubismo analítico
É um estilo de pintura (1909–1912) que Picasso desenvolveu com Braque usando cores
marrons monocromáticas. Eles pegaram objetos e os analisaram em suas formas. A
pinturas de Picasso e Braque eram muito semelhantes nesse período.
Cubismo sintético
Classicismo e surrealismo
Durante os anos 30, o minotauro substituiu o arlequim como motivação que ele usou em
seu trabalho. Seu uso do minotauro veio parcialmente de seu contato com os
surrealistas, que normalmente o usavam como símbolo, e aparece em Guernica.
[editar] A poesia
Uma edição completa das suas obras poéticas foi publicada pela editora Gallimard em
1979, na França. Na obra póstuma, nomeada "Picasso. Écrits", Michael Leiris, poeta
surrealista amigo de Picasso, pertencente ao grupo de Surrealistas para quem o artista
espanhol costumava ler seus poemas, aponta para o Picasso poeta que dá livre curso ao
inconsciente, representando "não coisas da ordem do que se passa realmente, mas coisas
que lhe passam pela cabeça" [5]. Por volta de 1935, o pintor realmente estava
entusiasmado com a escrita, praticando uma poesia próxima do Surrealismo.