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IFMA- CAMPUS IMPERATRIZ

DISCENTE: IASMIM LORANY GOMES DE JESUS


DOCENTE: JÚLIO CÉSAR NASCIMENTO SOUZA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
ENGENHARIA ELÉTRICA. 1° PERÍODO.
1° ATIVIDADE AVALIATIVA.

ENGENHARIA E SOCIEDADE: O ENGENHEIRO ELETRICISTA COMO UM DOS


PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO AVANÇO TECNOLÓGICO MUNDIAL E
REGIONAL

Imperatriz- MA
2020
IASMIM LORANY GOMES DE JESUS

ENGENHARIA E SOCIEDADE: O ENGENHEIRO ELETRICISTA COMO UM DOS


PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO AVANÇO TECNOLÓGICO MUNDIAL E
REGIONAL

Trabalho apresentado para a disciplina de


Introdução à Engenharia do Instituto Federal do
Maranhão, como requisito parcial para
obtenção da 1° nota.

Orientador: Júlio César Nascimento Souza

Imperatriz- MA
2020
O ENGENHEIRO ELETRICISTA COMO UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS
PELO AVANÇO TECNOLÓGICO MUNDIAL E REGIONAL

A princípio, para uma abordagem efetiva da importância da engenharia


elétrica para a evolução tecnológica mundial, se torna pertinente enfatizar alguns
benefícios provenientes da mesma que são cotidianamente utilizados pelo corpo
social durante o século XXI. Como por exemplo, o que seria da população mundial
sem eletrodomésticos, celulares, tablets ou computadores? Ou até mesmo sem
sistemas de comunicação, ferrovias, aeroportos (que foram desenvolvidos através
da construção de máquinas elétricas) e a automatização de industrias (que utilizam
mecanismos da engenharia elétrica para aumentar a produção industrial)? Como
pode ser observado, a engenharia elétrica está intimamente relacionada ao bem
sucedido avanço tecnológico mundial, desde a consolidação da corrente alternada
de Tesla, até a chegada do homem à Lua.
Ao abordar a importância da engenharia elétrica no cenário social e
tecnológico é indispensável o relato acerca das contribuições de Nikola Tesla. As
invenções de Tesla continuam relevantes hodiernamente, como a sucessiva
utilização do motor de indução para a fabricação de equipamentos modernos que
proporcionaram, como por exemplo, a gêneses da criação de elevadores e
eletrodomésticos. Por volta de 1890 a corrente contínua de Thomas Edison era
considerada obsoleta no quesito eletricidade, sendo utilizada por inúmeras cidades e
indústrias, no entanto, não era um sistema de distribuição energética eficaz, haja
vista que não atingia longas distâncias. Ao observar essa problemática Tesla propôs
a corrente alternada que utilizava transformadores de alta voltagem, fazendo com
que a distribuição de energia atingisse centenas de quilômetros, com esse ideário
criou a primeira usina hidrelétrica, sendo o principal sistema de distribuição
energética utilizado até então. Através disso, Tesla proporcionou consideráveis
avanços tecnológicos e consequentemente contribuiu para a manutenção do bem-
estar social.
A engenharia elétrica é considerada uma das profissões do futuro, algo como
já supracitado, diretamente relacionado com a tecnologia. A importância das
profissões em áreas tecnológicas teve grande ênfase durante o período da
Revolução Industrial, iniciado na Inglaterra e sendo consolidada ao redor do globo
pelo Fordismo e Toyotismo, tendo como premissa principal o fim da manufatura e o
início da maquinofatura, onde a tecnologia fora protagonista. Desde esse período a
tecnologia possui papel principal nos setores industriais, aeroespaciais e até mesmo
dentro da residência de cada indivíduo. Tendo a engenharia elétrica as ferramentas
necessárias para cada etapa dessa evolução no cenário industrial e social. Logo, é
notório a contribuição do engenheiro(a) eletricista para a ciência, indústrias e
consequentemente para a sociedade. Durante a Guerra Fria a tecnologia utilizada
pela NASA para levar o homem até à Lua era mais primitiva do que a tecnologia
utilizada na produção dos celulares e computadores atuais. Da mesma maneira,
indústrias que utilizavam inúmeros funcionários para garantir a produção mensal,
otimizaram o seu processo através da tecnologia e principalmente da automatização
de equipamentos elétricos ofertadas pelo engenheiro eletricista. Garantindo o
crescimento industrial e o avanço tecno/científico. Em contrapartida, apesar de todos
esses aspectos positivos, até que ponto a tecnologia por intermédio da engenharia
beneficia a humanidade?
Como visto ao longo do corpo textual, engenharia e sociedade estão
relacionadas entre si, uma trabalhando em prol do crescimento da outra. Porém,
inúmeras áreas da engenharia trabalham no desenvolvimento de máquinas e
equipamentos que possam automatizar a produção de uma determinada indústria,
assim como substituir a alta demanda da mão de obra humana, impactando
diretamente na baixa demanda de empregos da população. Esse resultado não
ocorre de maneira proposital, mas sim, é uma consequência do avanço
tecno/científico consolidado pela engenharia. Um exemplo do processo citado é a
erradicação do trabalho onde um indivíduo saía pelas ruas acendendo os “postes”
da cidade de maneira manual, esse trabalho fora substituído pelo avanço da ciência,
proveniente de um estudo realizado por Einsten em 1905, denominado relé
fotoelétrico, que tinha como principal função identificar quando a luz de um ambiente
diminuía, ativando automaticamente a iluminação dos postes, algo implementado
efetivamente pela engenharia elétrica e utilizado até os dias atuais. Logo, é
pertinente ressaltar que a engenharia não possui o objetivo de substituir a mão de
obra humana, mas sim de aprimorar a tecnologia e zelar pelo bem-estar social,
sendo a substituição do trabalho manual algo inevitável em decorrência das novas
tecnologias criadas, como o que ocorreu durante a Revolução Industrial, quando a
manufatura fora substituída pela maquinofatura, visando sempre o progresso da
humanidade, nunca o retrocesso. Com isso, percebe-se a importância do
conhecimento tecnológico inserido no ambiente acadêmico, com a finalidade de
formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho do século XXI. Tendo a
engenharia elétrica todos os requisitos necessários para o novo mercado
profissional, assim como possui os aspectos substanciais para promover o
progresso coletivo.
Em âmbito nacional, a engenharia elétrica progrediu em meados do século
XIX, quando a temática sobre comercialização e distribuição de energia elétrica
estava em ascensão. Desde então, usinas hidrelétricas foram estabelecidas no país
com a finalidade de fortalecer a distribuição energética nacional. Hodiernamente, o
Brasil possui 217 usinas hidrelétricas, conforme informado pela ANEL, sendo uma
delas localizada no Estado do Maranhão. A usina hidrelétrica de Estreito é a
principal do Estado maranhense, possuindo capacidade de gerar até 1.087MW de
potência, algo capaz de fornecer energia elétrica para uma cidade de 4 milhões de
habitantes. Com o passar das décadas o comércio e as pesquisas relacionadas a
distribuição energética por intermédio das usinas hidrelétricas se consolidaram no
país, impulsionando engenheiros eletricistas a pesquisarem outras formas de
garantir a geração de energia elétrica.
No decorrer das décadas questões sociais e ambientais tornaram-se
extremamente consideráveis e pertinentes ao engenheiro eletricista no processo de
formação de um projeto. Partindo desse ideário a busca por energias alternativas e
sustentáveis tornaram-se cada vez mais requisitadas tanto pelo profissional, quanto
pelo cliente. Além do aspecto sustentável a economia também influenciou
consideravelmente na busca por energias alternativas. Dentre essas, no Brasil as
mais comuns são: energia solar, eólica, maremotriz, nuclear e a energia proveniente
de biomassa. Na cidade de Imperatriz, no Maranhão, entre as energias alternativas
citadas a mais utilizada é a energia solar. A energia solar no Estado do Maranhão
ganha cada vez mais espaço no mercado energético, assim como nos setores
industriais e também nas residências.
A principal utilização dessa energia se baseia na premissa da diminuição de
gastos mensais com energia elétrica. Todavia, para a implementação dos
equipamentos necessários para a utilização da energia solar o custo é elevado,
tornando-se uma energia alternativa não viável a todo corpo social. Por essa razão,
cabe ao engenheiro eletricista solucionar uma nova problemática, que é ampliar a
distribuição e a geração de energia solar por todo território nacional, com a
finalidade de atender não somente indústrias ou clientes com um bom poder
aquisitivo, mas sim todo corpo social. Pois como citado, engenharia e sociedade
estão interligadas, haja vista que é uma área que trabalha para atender as
necessidades de toda população. Na cidade de Imperatriz a distribuição energética
já é algo consolidado, em decorrência de programas sociais cidadãos de baixa
renda possuem energia elétrica gratuita disponibilizada pelo governo da região em
parceria com a rede de distribuição energética Equatorial. Demonstrando novamente
a importância da interação entre energia elétrica e sociedade. Em suma, a
engenharia representa uma das principais profissões que possuem como premissa
principal o desenvolvimento da sociedade, por meio do avanço científico e
tecnológico. No entanto, todas essas evoluções necessitam ser pensadas e
trabalhadas de maneira minuciosa, visando sempre o bem coletivo e a
sustentabilidade.

REFERÊNCIAS
DAGNINO, NOVAES, Renato, Henrique. O papel do engenheiro na sociedade. [S.
l.], 2005. Disponível em:
https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/download/2514/1627. Acesso em: 11 fev.
2021.

LUCA, Marcelo Alexandre Siqueira. A Engenharia no contexto Social: Evolução e


Desenvolvimento. [S. l.], 2018. Disponível em:
http://www.opet.com.br/faculdade/revista-engenharias/pdf/n4/Artigo1-n4-A-
Engenharia-no-contexto-Social.pdf. Acesso em: 15 fev. 2021.

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