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A Coluna Vertebral e Suas Curvas

A Coluna Vertebral é formada por quatro curvas fisiológicas que se apresentam da


seguinte forma:

Coluna Cervical;

Coluna Torácica;

Coluna Lombar;

Coluna Sacra;

O desvio dessas curvaturas e dos acidentes anatômicos em relação à linha espondilea


provocam o que chamamos de desvios posturais. Esses desvios podem ser avaliados
tanto pelo fisioterapeuta (objetivos) como pelos professores de E.F em academias
(subjetivos)

Cuidados para o exame Subjetivo

Deve ser realizado em local que possua fundo liso e branco;


O testador deve se colocar a distância de 3 -5 metros do testado, para que se tenha
uma visão global do aluno;

O testado deve se posicionar afastado da parede na sua posição natural de repouso;

O testado deve estar próximo da nudez;

Verifica-se partindo da parte inferior para a superior (pés, joelhos, pelve, coluna,
ombros e cabeça);

Utilização do fio de prumo e lápis dermográfico , tornam a análise mais eficiente.

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Visão Anterior: De frente para o avaliador, observamos se as duas linhas dos ombros
estão paralelas entre si e o solo. Se não ocorrer, indica uma possível escoliose no
testado. Em caso de desvio de quadril o testado deve ser encaminhado a um
ortopedista para exames.

Visão Anterior com Flexão de Tronco(teste de ADAM): Observamos se o testado tem


escoliose, se as vértebras já fizeram rotação, que se caracteriza por uma gibosidade
no local da curvatura escoliótica.

Verificamos se o testado tem o pé abduto ou aduto, se os joelhos estão varo ou valgo,


a linha do quadril, a linha dos ombros, se tem Hipercifose Torácica ou Cervical.

Visão Lateral : De perfil para o avaliador, lado direito e es querdo, verificamos se o


testado possui: Geno Recurvato, Geno Flexo, Hiperlordose Lombar, Costa Plana.

Visão Posterior: De costas para o avaliador, observamos as linhas dos ombros e do


quadril para confirmar as observações feitas na visão anterior. Marcar emos todos os
processos espinhosos, para verificar possível desvio de linha espondílea ou escoliose.
Confirmaremos também os joelhos, tendões de aquiles (pé valgo ou varo) . No pé
varo, o tendão de aquiles projeta -se para a parte externa do corpo, fazendo com que o
calcâneo se projete para dentro e o pé valgo é a projeção do calcâneo para fora do
corpo, fazendo com que o tendão se projete para a parte interna do corpo.

Fonte: Musculação de Academia - Cossenza


DESVIOSPOSTURAIS

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 à à: Acentuação da concavidade da coluna cervical,
colocando o ponto trago para traz da linha de gravidade. É causada , geralmente pela
hipertrofia da musculatura posterior do pescoço.

Como corrigir: É necessário um trabalho de força na musculatura anterior do pescoço


(esternocleidooccipitomastóideo, escalenos e pré -vertebrais) e um trabalho de
alongamento da musculatura posterior.
Exercicios: Procurar encostar a coluna cervical na parede, contraindo a musculatura
anterior do pescoço sem desencostar a cabe çada parede; flexão de pescoço em
decúbito dorsal, com a cabeça pendente; flexão de pescoço com auxílio do puxador.

ß à  Acentuação da convexidade da coluna torácica, colocando o ponto


acromial à frente da linha de gravidade. Pode ser do tipo fle xível (quando a correção
pode ser obtida através de contração muscular voluntária - causada por maus hábitos
posturais) ou rígida (é quando a correção já não pode ser obtida com uma simples
contração muscular ou manual, devido a frequência de uma atitude c ifótica - A
musculatura anterior do tórax está muito hipertrofiada e a posterior está muito
alongada).

Como corrigir:
Alongar: reto abdominais, paravertebrais (longuíssimo, ílio, costal e multifídio);

Fortalecer: Paravertebrais (ex: exercício bom dia)

Com Escápula Alada ou Abduzida: alongar deltóide anterior peitoral> e <, córaco
braquial, porção longa do bíceps braquial. Fortalecer porção transversa de trapézio e
Rombóides maior e menor.

Obs: tendência a lesão do manguito rotator devido a má vasculariza ção do


supraespinhoso.

Flexível: trabalhar a musculatura posterior do tórax (trapézio III, rombóides, dorsal


maior e redondo maior e conscientização do aluno para que sempre corrija sua atitude
cifótica errada. Exercícios corretivos: remada curvada, cruc ifíxo inverso,abrir cabos no
puxador duplo no plano horizontal.

Rígida: hipertrofiar a musculatura posterior do tórax, alongar a musculatura anterior do


tórax e um desbloqueio torácico, causado pelo abaixamento das costelas.

Exercícios Corretivos: os mesmos da cifose flexível, suspensão alongada com apoio


dorsal - indivíduo em suspensão alongada, coloca -se um apoio na curvatura da cifose
e deslocamento dos ombros - indivíduo em pé, segura uma corda esticada nas mãos.
Deve passá-la por cima da cabeça, le vando-a até os glúteos, sempre esticada.
ß 
: é caracterizada pela acentuação da concavidade lombar,
colocando o ponto trocantérico para traz da linha de gravidade. Causada pela
hipertrofia da musculatura lombar (dorsal, ilíaco dorsal, ilí aco lombar, ilio -psoas, semi-
espinhal, interespinhal, rotatores, epiespinhais, intertransversais), ou por
enfermidades.

Alongar: Tensor da Fáscia Lata, Sartório, adutores, ílio -psoas e pára-vertebrais;

Fortalecer: Ísquio tibiais, Abdominais oblíquos, Reto Abdominal e Glúteo Máximo.

à : é a inexistência ou inversão de qualquer das curvaturas da coluna


vertebral. Geralmente apresenta -se na coluna lombar e causada pela hipertrofia da
musculatura abdominal e pela hipotonia da musculatura lombar.

Leia mais: Retificação da coluna

Como corrigir: Trabalhar a musculatura da coluna lombar (dorsal largo, ilíaco lombar,
ilíaco dorsal, iliopsoas, semi -espinhais, rotatores, espinhais, intertransversais ) .

Corretivos: Mata borrão (decúbito ventral, seg urar os pés e fazer o balanço do corpo),
ponte (decúbito dorsal, procurar ficar apoiado nas mãos e nos pés arqueando o corpo
o máximo que puder, extensão da coluna (deitado em decúbito ventral, mãos na nuca,
fazer a extensão da coluna e voltar a posição in icial), bom dia, levantamento terra.

Exercícios sugestão : Abdominal remador, encolhimento de pernas fletidas na prancha


inclinada, encostar a coluna lombar na parede fazendo movimento de retroversão do
quadril, contraindo o abdômen, flexão de tronco co m os joelhos fletidos e pés fixos,
elevação da cintura escapular do solo, em decúbito dorsal, pernas flexionadas e pés
fixos.

à  São deformações da coluna vertebral, fazendo com que a linha
espondílea não fique reta. Segundo Kapandji, 1990, há um a inclinação com uma
rotação vertebral. Ex: se for escoliose direita o c volta -se para a esquerda e o
alongamento (membros) volta -se para a direita.
Classificação de Lange apud silva filho (2000):

Congênita

Do bebê

Idiopática: infantil (0 -3-4 anos); Juvenil (5-11 anos); adolescente(12 até o fim do
crescimento ósseo)

paralítica

Estática

Cicatricial

Pós-traumática

Metabólica

Histérica

Tipos(VILADOT, COHI & CLAVELL,1989):

Cérvico-dorsal (aparece uma curva na região cervical e outra na torácica)

Dorsal (aparece apenas na região torácica)

Dorso-Lombar (aparece uma curva na região torácica e outra na lombar) Ex: escoliose
dorsal direita e lombar esquerda.
Terminologia (VILADOT, COHI & CLAVELL,1989):

Escoliose não estruturada: curva flexível que d esaparece durante os movimentos de


inclinação lateral do tronco, não sendo acompanhada de rotação dos corpos
vertebrais.
Escoliose Estruturadas: apresenta rotação vertebral, gibosidade e/ou proeminência da
crista ilíaca no teste de Adam, que não desapar ece com inclinação lateral.

Corretivos: Exercícios unilaterais, suspensão alongada no espaldar com elevação de


ombro que estiver mais baixo ou com a elevação do quadril que estiver mais baixo (no
caso de escolioses torácicas e lombares direita ou esquerda ); e exercícios unilaterais.
Podem ser feitas em 4 apoios, levanto a mão para o lado da escoliose na frente; e se
for lombar levar a perna para o lado da escoliose cruzando a perna estendida por cima
da outra. Pode -se fazer de pé segurando no espaldar ou p arede cruzando a perna por
traz com inclinação, levando o pé para o lado da escoliose. Ex: escoliose torácica
esquerda, leva mão direita a frente para o lado esquerdo. Escoliose lombar direita,
cruza a perna esquerda por traz da outra para o lado direito e m 4 apoios.

Podem ser causadas pela compensação da escoliose simples, geralmente localizada


no desvio lateral inferior, ou por encurtamento de algum membro inferior.

Corretivos: Devemos atuar primeiro no desvio primário, geralmente localizado na


região lombar, para depois atuarmos nos desvios compensatórios. Os exercícios
devem ser: suspensão alongada e alogamentos sem suspensão

 à
   : Nome popular dado a   ;
A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações
vertebrais. A osteofitose aparece decorrente da protrusão progressiva do anel fibroso
do disco intervertebral, dando origem à formação de osteofitos cujos efe itos são
agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação
das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores.

Causa: Com o tempo, vários fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor:
condicionamento físi co deficiente, má postura, mecânica anormal dos movimentos,
pequenos traumas, esforço repetitivo, etc...

Prevenção:

Atividade física (hidroginástica, natação e alongamento são recomendados);

Evitar a obesidade, pois pode resultar em sobrecarga para a c oluna;

Tenha cuidado com posturas incorretas ao se sentar.

Evitar levantar demasiada sobrecarga se não tiver a musculatura dorsal e abdominal


suficiente preparadas.
Alívio: Compressas quentes sobre a área dolorida ajudam a aliviar a dor.

Exercícios:

Realizar exercícios de extensão da passiva;

Corrigir desalinhamento postural (incluindo lateral);

Realizar exercícios de fortalecimento para os músculos abdominais e extensores;

Acrescentar exercícios de flexão após ter ocorrido desaparecimento das dore s.

 
  Quando se escorrega uma vértebra sobre a outra - Fortalecer
o longíssimo, ílio costal lombar e paravertebrais próximos. Evitar rotação de tronco e
inclinação até o limite da dor analisando cada caso.
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Rupturas irradiando -se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte
posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas
descobertas estão localizadas.

(Nachemson AL,1976)

Sintomas

Os mais comuns são: parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na
coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa;no pé; na coluna e no
braço; apenas no braço.

Causas

Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se
suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a
herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter
1995).

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinad a com levantamento de peso,
ter como profissão dirigir realizar freq entes levantamentos são os maiores fatores de
risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna
em uma condição pior para sustentar cargas mais altas apli cadas diretamente após a
exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas.
(Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

‡ Trabalho físico pesado

‡ Postura de trabalho estática

‡ Inclinar e girar o tronco freq entemente

‡ Levantar, empurrar e puxar

‡ Trabalho repetitivo

‡ Vibrações

‡ Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)

Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clin icamente, levando em conta as características dos
sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e
ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata
região da coluna está localizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral

    

O que é dor nas costas

A dor nas costas é uma queixa muito comum, chamada também de lombalgia é uma
dor que ocorre na parte inferior da coluna vertebral (coluna lombar). Cerca de três em
cada quatro adultos vão ter dor nas costas durante sua vida esses números podem
subir, devido o aumento do número de idosos.

Uma grande parcela da população nos dias de hoje, convive com dor nas costas,
resultado de má postura, sedentarismo, posições incorretas no ambiente de trabalho,
nos afazeres domésticos entre outros fatores associados incluindo, a execução errada
de exercícios.

Sintomas

A dor nas costas pode ser aguda ou crônica. A dor aguda dura de quatro a seis
semanas, mas a dor crônica pode durar toda uma vida.

O paciente refere que sua coluna está travada, ele tem limitação na flexão anterior da
coluna, dor e limitações nos primeiros movimentos da manhã.

Causas

Sedentarismo, idade, herança genética, postura no trabalho, levantar pesos inclinando


a coluna para frente.

Diagnóstico e exames

O histórico do problema das dores na coluna do paciente poderá contribuir bastante


para o seu diagnóstico, como também um exame físico detalhado da
postura,amplitude de movimento,espasmo muscular,dor e força muscular.

  

O que é lombalgia

Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na


região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida
popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de
morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia
entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem. De acordo com vários
estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de
lombalgia ao longo da vi da, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações
estudadas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que
corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na
altura da cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade
aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha
comumente a estas situações, algum grau de contratura muscular.

As crises dolorosas geralmente apresentam -se em um ciclo de dor que duram alguns
dias, podendo em alguns casos tornar -se constante ou desaparecer, retornando
depois de algum tempo.

Durante a crise dolorosa, a permanência em alguma forma de postura, seja sentado


ou em pé, provoca o aparecimento da dor. A persistência dos sintomas
ocasionalmente passa a ser um fator extremamente limitante sob o ponto de vista
social, afetivo ou profissional, gerando grandes distúrbios secundários, como os de
ordem emocional.

Em termos etiológicos, a lombalgia é um processo eminentemente clínico, onde os


exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese
diagnóstica.

Causas da Lombalgia
Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e
cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos,
psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, hábitos
posturais, síndromes depressivas, entre outras

Diagnóstico e exames

O exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos


sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e
ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata
região da coluna está loc alizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral

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O que é Protrusão discal

O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a protrusão


anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um defeito ou uma
abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso. Portanto,
toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda protrusão é uma hérnia.

Para que se constitua em hérnia, a protrusão deve ir além da abertura natural do


invólucro, cobertura, membrana, m úsculo ou osso; ou rompê-lo. Essa é a diferença
entre protrusão discal e hérnia de disco. Na chamada protrusão discal, o disco não
rompe o anel fibroso. Na hérnia discal ocorre ruptura do anel fibroso em volta do disco
intervertebral, e projeção do disco a lém desse anel, saindo da cavidade que o contém,
conforme mostrado na figura acima.

Sintomas

Causas da Protrusão discal

Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos


sintomas e o resultado do exa me neurológico. Exames como RX, tomografia e
ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata
região da coluna está localizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral


Dor ciática

O que é dor ciática

A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região
lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas.
Este é o nervo mais longo do corpo. A dor aparece quando este nervo está irritado
através de uma inflamação, por u ma compressão externa, pelo deslocamento do disco
intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do
músculo piramidal.

Sintomas

Pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático,


que corre pela parte profunda do músculo desde o quadril até o tornozelo. A dor
geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa
gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelos movimentos. A dor ciática
também pode causar formigamento, pa restesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos
músculos da perna afetada.

Causas da dor ciática

Podem ser traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio dos discos que se encontram entre
as vértebras lombares L4, L5 e S1.

Diagnóstico e exame

‡ RNM

‡ Eletroneuromiografia

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral

Patologias que podem ocorrer no músculo:


As Lesões por Esforços Repetitivos (LER)- também conhecidas como
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e que se
tornaram visíveis a partir da entrada da reestruturação produtiva - são
vivenciadas por trabalhadores e expressam um dos sofrimentos advindos da
relação do trabalhador com o trabalho. Buscamos neste artigo a compree nsão
de como as LER/DORT podem desenvolver-se no corpo do trabalhador
contemporâneo com base em sua história de trabalho, pensando esta
síndrome como uma subjetivação da relação entre o trabalhador e o trabalho.
Esta pesquisa apresenta como proposta associar conhecimentos da área
biomédica com conhecimentos da psicologia social, configurando uma
abordagem interdisciplinar na busca de uma linguagem de interface entre
profissões que possuem o mesmo enfoque - o trabalhador.
Onze pacientes portadores de fibrose do quadríceps (FQ) foram submetidos à
biópsia muscular, com estudo histoquímico do músculo quadríceps.
Individualizaram-se, em oito pacientes, três patologias musculares de bases
distintas: amiotrofia espinhal (quatro pacientes), miopatia congênita do tip o
predominância de fibras do tipo I (três pacientes) e miopatia congênita do tipo
desproporçäo congênita entre as fibras dos tipos I e II (um paciente). Em três
pacientes, a patologia muscular de base näo pôde ser definida e o substrato
anatomopatológico constitui-se de uma atrofia seletiva para as fibras do tipo II.
Paralelamente, as alteraçöes histológicas inflamatórias encontradas nos
nossos casos säo idênticas àquelas descritas na miopatia por agulha. Tendo
em vista a individualizaçäo de patologias musc ulares de base na FQ, as
injeçöes intramusculares devem ser interpretadas como fator desencadeante.
O estudo histoquímico do músculo quadríceps na FQ é pela primeira vez
descrito na literatura (AU)
Hipertrofia benigna do músculo masseter
O primeiro relato de hipertrofia idiopática de masseter (HIM) foi descrito por
Legg em 1880, em uma menina de 10 anos, na qual foi observada hipertrofia
idiopática do músculo temporal concomitantemente1 -4,7.O músculo masseter,
quadrilátero e potente, é essencial para uma ad equada mastigação e situa-se
lateralmente ao ramo da mandíbula, sendo, então, importante na estética facial.
Sua hipertrofia, devido ao desenvolvimento excessivo do tecido muscular,
altera o contorno facial, gerando desconforto e queixa de alteração estéti ca,
para muitos pacientes1,2. Além disso, esse aumento pode modificar a
funcionalidade normal do músculo, causando trismo, protrusão e bruxismo2,3.
A etiopatogenia permanece obscura1 -6, no entanto, alguns autores a associam
com vícios de mascar gomas, alterações psicológicas, alterações na
articulação temporomandibular entre outras. Pode acometer qualquer indivíduo,
independendo da idade, sexo e raça1 -3,6 e, ainda, atingir ambos os lados da
face1-6. A história clínica e o exame físico são importantes para o diagnóstico
diferencial, porém não exclui totalmente outras lesões, sendo válido em
algumas ocasiões, quando se tem dúvida, o uso de outros métodos de
diagnóstico complementar, como por exemplo, tomografia computadorizada1,5.
Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com certas patologias, como alteração
neoplásica do músculo e patologias de glândulas salivares, neoplasia ou
doença inflamatória da glândula parótida e miopatia intrínseca do músculo
masseter1,2,4. O tratamento consiste em optar por: conservado r, isto é, uso de
tranq ilizantes, placa para conter o ranger dos dentes, ajuda de psicólogos
entre outras1,3,4 ou cirúrgico com abordagens via intra -oral ou extra-oral.1-3,5.
Os objetivos deste trabalho foram relatar um caso de hipertrofia idiopática de
masseter, revisar a literatura e propor um tratamento eficaz para o paciente.

Incidência

A HIM até pouco tempo atrás era considerada um fenômeno raro, mas vem
sendo um problema estético cada vez mais comum, mas ainda é considerada
uma patologia pouco freq ente2. Acomete em maior proporção pacientes
orientais8. Segundo uma revisão de 108 casos descritos na literatura até 1984,
Baek constatou que a média de idade dos pacientes é de 30 anos; 57% dos
casos ocorriam no sexo masculino, 60% dos casos eram bilater al e destes
apenas cinco casos estavam associados à hipertrofia de músculo temporal13.
Etiologia

Origem desta patologia ainda é desconhecida1 -6. Há autores que


correlacionam a hipertrofia idiopática de masseter com diversos problemas,
como: dentição defeituosa, hábitos mastigatórios imperfeitos, vícios de mascar
gomas, desarranjo da articulação temporomandibular (ATM), ranger de dentes,
bruxismo e cerramento dos dentes durante o sono2. Portanto, qualquer pessoa
que apresenta alguma das causas acima pode d esenvolver alteração do
músculo masseter, especialmente a hipertrofia, seja unilateral ou bilateral.
Outro fator que aumenta tal risco são pessoas com distúrbios psicológicos, ou
seja, distúrbios emocionais podem sofrer alteração de propriocepção em
manter o tônus muscular do masseter e causar sua hipertrofia. Segundo a
citação de Teixeira, existem dois tipos de hipertrofia de masseter: uma
congênita ou familiar e outra adquirida em razão da hipertrofia funcional2.

Diagnóstico diferencial

É importante diagnosticar corretamente a hipertrofia idiopática de masseter,


uma vez que pode ser confundida com outras patologias. Destacam -se, a
hipertrofia compensatória unilateral, devido à hipotrofia ou hipoplasia do lado
contra lateral, alteração neoplásica do múscu lo masseter e patologias de
glândulas salivares, neoplasia ou doença inflamatória da glândula parótida e
miopatia intrínseca do músculo masseter1,2,4.

Diagnóstico e sintomatologia

Pode-se fazer o diagnóstico pela avaliação clínica, anamnese direcionada,


exame radiográfico panorâmico1 -6, sendo a palpação da massa contráctil a
manobra diagnóstica que consiste em palpação da massa contrátil com os
dedos mantendo o paciente com os dentes fortemente cerrados, assim o
volume da massa se torna mais proeminente e definido pela contração. Com o
músculo relaxado pela boca ligeiramente aberta, a palpação bimanual extra -
oral demonstrará que o volume estará localizado dentro do plano muscular. No
relaxamento, o ângulo da mandíbula pode revelar uma firme irregularidade que
ao Rx simples em AP aparece como2. Segundo Seltzer e Wang (1987), a
tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética mostram
excelentes imagens para o diagnóstico de diversas patologias do músculo
masseter9. Já os testes neurológicos e a eletromiografia não são úteis para
essa patologia, conforme Maxwell e Weggoner10.

A maioria dos pacientes relata apenas problemas estéticos, isto porque o


aumento de volume do masseter causa assimetria facial ou face "quadrada"1 -
6. Alguns indivíduos se queixam de dor, cefaléia, tensão muscular, trismo e
claudicação mastigatória intermitente1 -4.

Tratamento

Para os pacientes que optam pelo tratamento não -cirúrgico, o tratamento


clínico baseia-se em sessões psicológicas para pacientes com alterações
psiquiátricas, uso de placa de reabilitação dentária, antiespasmódicos e
ansiolíticos, analgésicos e fisioterapia1,3,4. Possuiu bons resultados em
hipertrofias leves. Não há na literatura dados confiáveis quanto ao sucesso do
tratamento clínico isolado.

O tratamento cirúrgico foi proposto pela primeira vez por Gurney em 1947 e
sua técnica cirúrgica constava na incisão submandibular e remoção de 3/4 a
2/3 de todo o tecido muscular existente a partir da aponeurose superior do
músculo até o bordo inferior da mandíbula 11.

A osteotomia na região do ângulo da mandíbula foi aconselhado por Adams em


19501.

A remoção da porção de inserção do músculo masseter na mandíbula em


forma de triangular foi a técnica empregada por Martensson em 1950 para um
paciente com história de bruxismo e hipertrofia unilateral do masseter12.

Dezessete casos foram tratados cirurgicamente pelo método via intra -oral por
Beckers em 1977 e consistia na remoção de uma faixa muscular interna do
masseter hipertrofiado (desde a inserção superior do bord o do arco zigomático
até a inserção inferior do ângulo da mandíbula), evitando uma cicatriz visível na
face, diminuindo a possibilidade de lesão de ramos do nervo facial14.

O método mais empregado atualmente para a correção da HIM é a via extra -


oral, através de uma incisão submandibular (Risdon), com a remoção de uma
faixa muscular vertical interna do músculo de aproximadamente 2/3 de sua
espessura1.
RELATO DO CASO

O paciente M.A.S., 24 anos, procurou o departamento de Otorrinolaringologia


com queixa de aumento bilateral de região de ângulo de mandíbula, de início
aproximadamente há 6 anos (Figura 1). Referiu aumento progressivo e lento
nesta região, não-doloroso à palpação e que não limitava a abertura bucal.
Queixava-se também de otalgia bilateral, trism o noturno e ansiedade.

Ao exame físico, o paciente apresentava hipertrofia bilateral de masseter sem


outras alterações. Com os dados da história clínica e o exame físico (inspeção
e palpação do intra e extra -oral) foi diagnosticado hipertrofia idiopática do
masseter acometendo ambos os lados.

Não havia história familiar de hipertrofia masseterina. Foi proposto o


procedimento cirúrgico por motivos estéticos e funcionais.

Descrição cirúrgica:

1) Utilizou-se a incisão submandibular (Risdon) com cerca de 5cm de extensão


com isolamento do nervo marginal mandibular e vasos faciais;

2) Incisou-se o músculo a aproximadamente 5mm acima da basilar mandibular,


descolando-se todo o masseter do ramo ascendente e ressecando -se uma
faixa muscular da faixa interna vertical correspondendo a mais ou menos 2/3
da espessura muscular;

3) Após a ressecção da musculatura, o terço externo restante foi suturado ao


seu local de origem no coto muscular inserido na basilar da mandíbula;

4) Ao final da cirurgia realizou-se a drenagem da loja, assim como curativo


compressivo com bandagem. Em 24hs horas foi retirado o dreno;

5) Foi instituído fisioterapia entre o 10º e o 14º dia pós -operatório.

DISCUSSÃO

A HIM é uma patologia pouco comum, no entanto nos últimos anos vários
casos têm sido descritos na literatura, assim como variações das técnicas
cirúrgicas para o tratamento desta patologia estética e/ou funcional. A HIM é
uma patologia de causa ainda não estabelecida, porém há certas condições
que se associam com tal alteração, como por exemplo: distúrbios psicológicos,
hábito de mascar gomas, alteração da ATM entre outras. Muitos autores
relatam que a ansiedade é uma característica comum aos pacientes com HIM.
A queixa de trismo do nosso paciente estava associada a episódios de str ess e
ansiedade. Apesar de os trabalhos encontrados na literatura descreverem a
alteração estética como sendo a principal queixa dos pacientes com HIM, o
paciente em questão queixava -se de otalgia, relacionada com disfunção da
ATM. Vários trabalhos encontrados na literatura também descrevem as
alterações funcionais do masseter e da ATM como sendo patologias
associadas com a HIM1-6.

O diagnóstico da HIM é essencialmente clínico, os sintomas e a queixa de


alteração estética associada com a progressão insidio sa da doença. O exame
físico através da palpação intra e extra-oral da massa muscular sem sinais
inflamatórios corroboram para o diagnóstico. Os principais diagnósticos
diferenciais são massas tumorais de glândulas salivares maiores (como a
parótida e glândula submandibular), tumores ósseos do terço médio e inferior
da face, processos inflamatórios musculares ou salivares, neoplasias
vasculares e aumentos nodulares. Nos casos de dúvidas no diagnóstico Seltzer
e Wang (1987) recomendam exames complementares como a tomografia
computadorizada e ressonância nuclear magnética que são excelentes no
diagnóstico de diversas patologias do músculo masseter, glândulas salivares e
processos tumorais ósseos ou vasculares9. Para Maxwell e Weggoner (1951)
os testes neurológicos e a eletromiografia são dispensáveis.

As opções de tratamento cirúrgico da HIM baseiam -se na abordagem do


acesso cirúrgico intra e extra-oral. Ambas as técnicas baseiam-se na retirada
de fibras musculares em excesso, do terço interno das fibras verticais deste
músculo1,2. Nos casos de hiperplasia óssea do ângulo mandibular podemos
realizar osteoplastia redutora. É aconselhável a fixação do feixe muscular
externo restante no periósteo mandibular como forma recuperação funcional
mais adequada. (1/2). A opção pelo acesso intra ou extra -oral, a nosso ver, não
se baseia nos resultados estéticos ou funcionais nem nos riscos de lesão
vásculo-nervosa e sim na habilidade e experiência do cirurgião nestas vias de
abordagens. Apesar de Da Cruz et al. (1994) suger irem a via intra-oral como
sendo de menor risco de lesão e de melhor resultado estético, o cirurgião
habilitado com experiência no acesso à mandíbula não tem dificuldades no
isolamento do nervo mandibular. O resultado estético das incisões
submandibulares (como p.ex. Risdon) é bem aceito pelos pacientes.

CONCLUSÃO

A HIM é uma patologia de causa obscura e que pode acometer qualquer


indivíduo. Apesar de o diagnóstico da HIM ser essencialmente clínico, exames
complementares são oportunos para o diagnóstico diferencial com outras
doenças. A escolha do tratamento cirúrgico dependerá principalmente da
experiência e da habilidade do cirurgião.

RESUMO

A hipertrofia idiopática do músculo masseter (HIM) é uma patologia pouco


freq ente e de causa desconhecida. Al guns autores correlacionam tal condição
com hábitos de mascar gomas, disfunção da articulação temporomandibular
(ATM), hipertrofias congênitas e funcionais, e distúrbios emocionais
(nervosismo e ansiedade). A maioria dos pacientes queixa -se da alteração
estética decorrente da assimetria facial, também chamada "face quadrada", no
entanto, sintomas como trismo, protrusão e bruxismo também podem ocorrer.
Os objetivos deste estudo foram: relatar um caso de HIM e descrever a
sintomatologia e o tratamento realiza do. O paciente relatava aumento bilateral
na região do ângulo da mandíbula de evolução lenta e progressiva. Negava dor
ou desconforto, porém se queixava de otalgia bilateral, trismo noturno e
ansiedade. Ao exame físico, observou-se hipertrofia bilateral de masseter sem
alterações inflamatórias no local. Foi indicado tratamento cirúrgico com
abordagem extra-oral. Exames complementares são indicados na dúvida
diagnóstica. A conduta terapêutica varia de conservadora a cirúrgica, sendo
que esta depende principa lmente da experiência e da habilidade do cirurgião.

Avaliação e Tratamento dos Principais Desvios Posturais:

http://www.fiep.com.br/fisio/d3a4/avaliacao_e_tratamento_dos_principais_desv
ios_posturais.pdf

Doenças da Coluna:
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/content_files/cms/pdf/ pdf_6cd9313ed3
4ef58bad3fdd504355e72c.pdf

Vídeos:
Hérnia de disco
http://www.youtube.com/watch v=rB5YG9GDfRc&feature=related
?

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