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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE PSICOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA


Curso de Psicologia

TANIA ELENA BONFIM

GUIA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


2008

São Bernardo do Campo


2008
TANIA ELENA BONFIM

GUIA PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


2008

Material didático instrucional elaborado para


apoio no módulo Construção do Conhecimento
Científico do Curso de Psicologia da
Universidade Metodista de São Paulo.
Docente responsável: Profa. Ms. Tania Elena
Bonfim.

São Bernardo do Campo


2008
Sumário

Apresentação 3

1. Apresentação de trabalhos acadêmicos 4


1.1 Definições 4
1.2 Formato do trabalho acadêmico 6
1.3 Estrutura do trabalho acadêmico 9

2 Citações no corpo do texto 15


2.1 Definições 15
2.1.2 Citação direta 16
2.1.3 Citação da citação (apud) 17
2.2 Apresentação das citações no corpo do texto 18

3 Apresentação de notas de rodapé 23


3.1 Localização das notas de rodapé 23
3.2 Tipos de notas de rodapé 23

4 Elaboração de referências 25
4.1 Apresentação das referências 27
4.2 Livros no todo 28
4.3 Parte de livro (caítulos) 30
4.4 Casos especiais 31
4.5 Artigo de periódico científico 32
4.6 Artigo ou matéria em periódicos não científicos 33
4.7 Eventos científicos 34
4.8 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso 35
4.9 Trabalhos apostilados 36
4.10 Leis e decretos 36
4.11 Materiais especiais 36
4.12 Informações obtidas em meios eletrônicos (internet e outros) 37

5 Referências 40

Anexos 42
Anexo A – Modelo de capa 43
Anexo B – Modelo de folha de rosto 44
Anexo C – Modelo de sumário 45
Anexo D – Modelo de lista de figuras 46
Anexo E – Modelo de lista de tabelas 47
Anexo F – Modelo de lista de quadros 48
Anexo G – Exemplos de apresentação de figuras, tabelas e quadros no texto 49
Anexo H – Endereços eletrônicos úteis para consulta e levantamento
bibliográfico 50
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008 3

Apresentação

Este manual tem por objetivo oferecer algumas sugestões para a


elaboração de trabalhos acadêmicos no curso de graduação.
Lembramos que a elaboração de um trabalho de graduação pressupõe um
conhecimento mais amplo e consultas aos manuais de Metodologia do Trabalho
Científico, bem como, às normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT. Todavia, longe de esgotar o assunto, pretendemos fornecer ao
aluno uma forma de consulta acessível e prática para confeccionar trabalhos nas
várias disciplinas durante seu curso de graduação.
Vale salientar que em se tratando de Metodologia do Trabalho Científico
encontramos diferentes posições entre os vários autores. Desta maneira,
elaboramos este manual com base nas orientações normativas brasileiras (ABNT)
e em autores já consagrados nesta área do conhecimento, como Severino
(2002), Oliveira (1997), bem como em manuais publicados por técnicos de
instituições conceituadas, como Granja (1998), Granja, Sabadini e Kremer
(1991, 1997).
Também é interessante lembrá-los que a utilização de diferentes autores
não fere as normas gerais de elaboração de trabalhos acadêmicos.
Privilegiamos no presente manual algumas partes que consideramos
fundamentais na confecção de um trabalho acadêmico. Tarefa que fará parte da
vida universitária e profissional futura.
Entendemos que para a elaboração de um trabalho de graduação devem
ser observados aspectos relativos à apresentação gráfica (recursos técnicos) e
aspectos relativos à formulação conceitual (recursos conceituais), ambos regidos
pela lógica (recursos lógicos). Os primeiros aspectos serão abordados neste
manual, pois referem-se às convenções técnico-normativas. Os aspectos
conceituais constituem elementos que não podem ser comentados neste manual,
pois referem-se ao conteúdo textual e às idéias comunicadas no trabalho, os
quais devem ser orientados pelos professores-orientadores das disciplinas às
quais o trabalho estará vinculado. Quanto à lógica, cabe salientar, que esta não
se apresentará como um tópico à parte, mas estará subjacente às informações
técnicas, uma vez que é “a lógica que informa todas as técnicas como modelos
instrumentais” (SEVERINO, 2002, p. 16).
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1 Apresentação de trabalhos acadêmicos

Neste tópico serão abordados os princípios gerais dispostos pela ABNT-


NBR 14724: 2001- Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos
– Apresentação. A referida norma dispõe de elementos para a elaboração de
trabalhos acadêmicos, visando sua apresentação ao leitor e ou avaliador.
Para elaboração de trabalhos acadêmicos recomenda-se a consulta a
outras normas que estão diretamente relacionadas. Observa-se, porém, que toda
Norma está sujeita a revisão, por isso recomenda-se que ao surgirem novas
revisões, seja considerada a utilização de edições mais atualizadas das normas
citadas aqui. São as normas que recomendamos para consulta:

NBR 6023:2002 – Informação e documentação – Referências – Elaboração


NBR 6024:1989 – Numeração progressiva das seções de um documento – Procedimento.
NBR 6027:1989 – Sumário – Procedimento
NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Apresentação de citações em
documentos
IBGE – Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro, 1993
CÓDIGO de catalogação Anglo-Americano. 2.ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985

São considerados trabalhos acadêmicos as teses, dissertações e trabalhos


de graduação.

1.1 Definições

1.1.1 Tese

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser
elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real
contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um
orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor ou similar.
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1.1.2 Dissertação

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado,
com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador
(doutor), visando a obtenção do título de mestre.

1.1.3 Trabalho de graduação – similares (TCC – trabalho de conclusão de


curso, TGI – trabalho de graduação interdisciplinar e outros)

Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar


conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
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1.2 Formato do trabalho acadêmico

1.2.1 Tipo de papel

Recomenda-se a utilização de papel branco de boa qualidade, formato A4


(21,0 x 29,7 cm), digitados ou datilografados no anverso (frente) da folha,
exceto a folha de rosto que contém a ficha catalográfica no seu verso.

1.2.2 Margem

Margens esquerda e superior de 3 cm.


Margens direita e inferior de 2 cm.
OBS: Para contemplar as regras da língua portuguesa sugerimos que a
primeira linha de cada parágrafo tenha um recuo de 1,25cm (recuo da primeira
linha), sem espaços entre os parágrafos.

1.2.3 Fonte

Para trabalhos digitados em computador utilizar preferencialmente fonte


Times New Roman tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas e
notas de rodapé.
OBS.: Caso opte pela fonte Arial (sem serifa) utilize o tamanho 10 para o
texto e tamanho 8 para citações longas e notas de rodapé.

1.2.4 Espacejamento

O texto deve ser digitado ou datilografado com 1,5 de espaço entrelinhas.


As citações longas, as notas de rodapé, as referências, e os resumos
devem ser digitados ou datilografados em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede e ou
que os sucede por uma entrelinha dupla (dois espaços simples).

1.2.5 Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da
primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito
da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas
de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
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1.2.6 Citações

É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. A


classificação e a forma como as citações devem ser apresentadas no texto são
mencionadas em uma seção específica deste guia.

1.2.7. Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens ao final da folha, ficando
separadas do texto por um espaço simples e por filete de 3 cm, a partir da
margem esquerda. Os editores de textos (Word) possuem este recurso
automático. Consultar seção 3 deste guia.

1.2.8 Indicativos de seção (títulos e sub-títulos)

O subtítulo quando numerado deve ser alinhado à esquerda. (ABNT-


NBR6024:1989)

Ex. de título com indicativo numérico:


2.3 As teorias do desenvolvimento em psicologia

Os títulos sem indicativo numérico, como sumário, resumo, listas de


referências bibliográficas e outros, devem ser centralizados.

Ex. de título sem indicativo numérico:


SUMÁRIO

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar


a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções
primárias, por serem as principais divisões, devem iniciar em folha distinta.

1.2.9 Abreviaturas e siglas

Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome
por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses.

Ex. Organização das Nações Unidas (ONU).


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1.2.10 Ilustrações, figuras e tabelas

a) Figuras (gráficos, organogramas, fluxogramas, desenhos e


outros)
São elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade
autônoma e explicam e complementam visualmente o texto. Qualquer que seja
seu tipo, sua indicação aparece na parte inferior precedida da palavra Figura,
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos,
do respectivo título e/ou legenda explicativa e da fonte, se necessário (Anexo
G).

b) Tabelas
Elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma.
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente (Anexo G):
 têm numeração independente e consecutiva;
 o título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de
seu número de ordem em algarismos arábicos;
 as fontes citadas na construção de tabelas, quando não provenientes
dos resultados do próprio trabalho, aparecem no rodapé da tabela após
o fio de fechamento;
 devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se
referem;
 se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha
seguinte, neste caso, não é delimitada por traço horizontal na parte
inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
 nas tabelas utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os
títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-
se fios verticais para separar colunas e fios horizontais para separar as
linhas.
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1.3 Estrutura do trabalho acadêmico

A estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho de graduação,


compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-
textuais.

Quadro 1 – Elementos estruturais do trabalho acadêmico

ESTRUTURA ELEMENTOS ELEMENTOS


(trabalho teórico) (trabalho de campo)
Capa (obrigatório) Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório) Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional) Errata (opcional)
Folha de aprovação Folha de aprovação
(obrigatório) (obrigatório)
Dedicatória (opcional) Dedicatória (opcional)
PRÉ-TEXTUAIS Agradecimentos (opcional) Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional) Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula Resumo na língua vernácula
(obrigatório) (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira Resumo em língua estrangeira
(obrigatório) (obrigatório)
Sumário (obrigatório) Sumário (obrigatório)
Lista de figuras (opcional) Lista de figuras (opcional)
Lista de tabelas (opcional) Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas Lista de abreviaturas e siglas
(opcional) (opcional)
Lista de símbolos (opcional) Lista de símbolos (opcional)

Introdução Introdução
TEXTUAIS Desenvolvimento Método
Conclusão Resultados
Discussão
Conclusão
Lista de referências Lista de referências
(obrigatório) (obrigatório)
PÓS-TEXTUAIS Apêndice (opcional) Apêndice (opcional)
Anexo (opcional) Anexo (opcional)
Glossário (opcional) Glossário (opcional)

1.3.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que


ajudam na identificação e utilização do trabalho. Estarão explicitados aqui os
elementos considerados de uso corrente nos trabalhos de graduação. Para
maiores informações sugere-se consulta a ABNT-NBR 14724:2001 e ABNT-NBR
10719:1989.
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a) Capa
A capa deve conter o nome da Universidade; a faculdade e o curso que o
aluno está alocado; nome do aluno; título do trabalho (em destaque); cidade e
data (Anexo A).

b) Folha de rosto
Deve conter: nome do aluno; número de ordem; turma e turno; título do
trabalho; à direita, texto de explanação referente à natureza do trabalho, seu
objetivo acadêmico, disciplina a que pertence, curso, e o nome do professor
responsável; centralizado abaixo deverá colocar a cidade e a data (Anexo B).
OBS.: No caso de mais de um autor (trabalhos em grupo) os nomes
deverão ser listados em ordem alfabética, ou então poderão ser inseridos numa
folha à parte.
No verso da folha de rosto é apresentada a ficha catalográfica. Este
elemento é elaborado por uma bibliotecária e deve fazer parte dos trabalhos que
serão dispostos nas bibliotecas para consulta.

c) Resumos
Consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto.
Deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões; constitui-se em
uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração
de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido logo abaixo das palavras-
chave e/ou descritores.
O resumo em língua estrangeira consiste em uma versão do resumo em
idioma de divulgação internacional (em inglê, Abstract; em castelhano, Resumen;
em francês, Résumé) (ABNT-NBR6028:1990).

d) Sumário
Esquematiza as principais divisões do trabalho, tais como seções,
capítulos, itens e etc. Deverá indicar a página em que cada uma dessas divisões
se inicia.
No caso de trabalhos que contenham tabelas, figuras ou ilustrações (pré-
texto), estas deverão ser listadas com a sua respectiva paginação (com números
romanos minúsculos) logo após o sumário e deverá ser chamada de: lista de
tabelas, gráficos ou figuras (Anexo C).

e) Lista de figuras
As figuras (gráficos, fotos, desenhos, mapas, etc.) são ilustrações que
fazem parte do texto. Elas devem ser numeradas seqüencialmente em
algarismos arábicos e relacionadas na mesma ordem em que foram inseridas no
texto. Esta lista deve conter o número da figura, sua legenda e a página do texto
onde foi inserida (Anexo D).
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f) Lista de tabelas
Tabelas também são ilustrações que fazem parte do texto. Elas devem ser
numeradas seqüencialmente em algarismos arábicos e relacionadas na mesma
ordem em que foram apresentadas no texto. Esta lista deve conter o número da
figura, sua legenda e a página do texto onde foi inserida (Anexo E).

g) Lista de quadros
Tal qual as figuras e tabelas, os quadros também devem ser numerados
seqüencialmente em algarismos arábicos. Os quadros devem ser relacionados na
mesma ordem em que foram inseridos no texto. A lista de quadros deve conter o
número do quadro, sua legenda e a página do texto onde foi inserido (Anexo F).

1.3.2 Elementos textuais

Compreende a parte do trabalho em que é exposta a matéria. Os trabalhos


desenvolvidos pelos estudantes universitários podem ser fruto de: a) pesquisas
bibliográficas; ou b) pesquisas de campo: descritiva ou experimental (CERVO e
BERVIAN, 1996).

a) Pesquisa bibliográfica poderá conter três partes: Introdução,


Desenvolvimento e Conclusão.
b) Pesquisas de campo do tipo descritiva ou experimental apresentam
uma divisão específica adequada ao procedimento de coleta e análise dos
dados utilizados. Estes trabalhos (relatórios técnicos) dividem-se em:
Introdução, Método, Resultados, Discussão e Conclusão.

No intuito de contemplar trabalhos desenvolvidos exclusivamente a partir


de pesquisa bibliográfica, bem como aqueles que apresentam resultados de
coleta de dados obtidos a partir de uma pesquisa de campo, são apresentadas no
item b as subdivisões do item ‘desenvolvimento’, quando se tratar de trabalhos
fruto de uma pesquisa de campo.

a) Partes de um trabalho fruto de uma pesquisa bibliográfica (trabalhos


teóricos)

• Introdução: a introdução levanta a questão a ser estudada, mostrando o


que já foi escrito a respeito do tema e assinalando a relevância e o(s) objetivo(s)
do trabalho. Deve versar única e exclusivamente sobre a temática intrínseca do
trabalho (SEVERINO, 2002). Portanto, nesta parte do trabalho levanta-se os
antecedentes da problemática que se deseja trabalhar, quais autores já trataram
deste tema (levantamento bibliográfico), mostra-se tanto as controvérsias entre
os autores, quanto as questões similares e atuais sobre o assunto (BASTOS,
PAIXÃO, FERNANDES, DELUIZ, 1995).
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• Desenvolvimento: o desenvolvimento constitui o núcleo do trabalho. Asti-


Vera (1983, p.168) diz que “... desenvolvimento é, em essência, a
fundamentação lógica do trabalho, cuja finalidade é expor, analisar e
demonstrar”. Dependendo da natureza do trabalho poderão aparecer as
subdivisões dos tópicos do trabalho (itens, seções, capítulos, etc.); estes deverão
dar a idéia exata do conteúdo que intitulam.

• Conclusão: Segundo Bastos et al.(1995, p.13), esta parte do trabalho


representa o momento final, quando é apresentado o resumo da argumentação e
são relacionadas às diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, em um
processo de síntese dos principais resultados, com os comentários e as
contribuições trazidas pelo autor.

b) Partes de um trabalho fruto de uma pesquisa de campo

• Introdução: deve conter a definição dos termos; o problema da pesquisa; o


referencial teórico de base e o levantamento bibliográfico sobre o tema
pesquisado; a relevância científica e social; a justificativa do trabalho; a
formulação das hipóteses (se houver) e os objetivos da pesquisa. A introdução
não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre o
experimento, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações.

• Método
o Sujeitos ou participantes: sua caracterização quanto a todos
aqueles fatores que parecem relevantes serem controlados ou
conhecidos na pesquisa. Ex.: sexo, idade, renda, escolaridade,
profissão, etc. Como e onde serão recrutados. No caso de se utilizar
uma amostra, informar o método de seleção da amostra utilizada
(amostragem), e qual população (tamanho, características).
o Ambiente: dados referentes ao ambiente físico e/ou social em que
os dados serão coletados. Introduzir figuras se necessário.
o Instrumento: informação minuciosa sobre os aparelhos,
equipamentos, instrumentos, questionários, testes ou técnicas que
permitirão a coleta de dados. Introduzir figuras se necessário.
o Procedimento: descrição dos métodos e técnicas utilizadas para se
tentar responder as perguntas da pesquisa, seus objetivos (e
hipóteses). Esclarecer o delineamento (grupos, sujeito único,
experimental, fatorial, funcional?), controle de variáveis (do sujeito,
do experimentador, do ambiente, das instruções) e fases do
procedimento.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
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o Tratamento dos dados (previsão de análise dos dados):


Esclarecer como os dados coletados serão tratados com vistas a
responder aos objetivos propostos. Como será o tratamento
estatístico ou qualitativo dos dados.

• Resultados: o relato dos resultados tem o propósito de oferecer evidências


que esclareçam as perguntas (problema) ou hipóteses formuladas na introdução.
Trata-se da apresentação dos dados coletados devidamente analisados (tratados
segundo a previsão de análise exposta no método). Inserir gráficos e tabelas se
necessário.

• Discussão: discute os resultados obtidos à luz da teoria (referencial teórico


ou conceitual) que é o levantamento bibliográfico arrolado na introdução. “Faz-se
uma análise qualitativa a respeito do assunto explorando idéias, conceitos e
resultados encontrados, de forma a salientar e explicitar os resultados de forma
crítica e reflexiva” (CERSAR, CHIPPARI, MARQUES, BONFIM, 2003, p. 25).

• Conclusão: apresentar se as hipóteses foram aceitas ou rejeitadas. Relatar o


alcance dos resultados, limites, o poder de generalização, as eventuais lacunas
técnicas ou teóricas encontradas. No caso de estudos exploratórios apresenta-se
a formulação de hipóteses. Sugestões para novas pesquisas.

1.3.3 Elementos pós-textuais

São todos os elementos que complementam o trabalho.

a) Referências
Elemento considerado obrigatório para todo tipo de trabalho, consiste em
um conjunto padronizado de informações descritivas retiradas de um documento,
que permite a sua identificação individual (NBR6023:2002). Sobre a elaboração e
apresentação das informações bibliográficas consultar a seção 4 deste guia.

b) Anexo
De acordo com a ABNT (NBR14724:2001, p. 4) trata-se de “um elemento
opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. Contudo, a ABNT
(NBR10719:1989, p. 7) norma que informa sobre a apresentação de relatórios
técnico-científicos, define anexos como “partes extensivas ao texto, destacado
deste para evitar descontinuidade da seqüência lógica das seções”. Nesta última
não há menção quanto à autoria do material anexado, podendo ser do próprio
autor ou não. Além do que, não está especificado a apresentação do elemento
denominado apêndice.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
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Entendemos que no meio acadêmico é mais comum a apresentação dos


elementos anexos de acordo com as orientações da segunda norma mencionada
acima. Assim, sugerimos, que adotemos as especificações da NBR10719:1989
que dispõe que o conteúdo dos anexos refere-se a:

• Modelos de formulários e/ou impressos citados no texto;


• Ilustrações que não são diretamente citadas no texto;
• Descrição de equipamentos, técnicas e processos, se for necessário
ressaltar em pormenores os aspectos de máquinas, e/ou discriminar
procedimentos de uma técnica específica ou programa utilizado;
• Material de acompanhamento que não pode ser incluído livremente no
corpo do relatório quer por sua dimensão, quer pela forma de
apresentação (fotografias, originais, microfichas, plantas e mapas
especiais).

Os anexos devem ser identificados através de letras maiúsculas


consecutivas e seus respectivos títulos. A numeração das páginas dos anexos são
consecutivas ao texto.

Ex.: Anexo A – Protocolo de registro de eventos


Anexo B – Diagrama do ambiente físico

c) Apêndice
A NBR10719:1989 não apresenta este elemento, pois como visto acima,
todo material suplementar é inserido como anexo. Contudo, a ABNT
(NBR14724:2001, p. 4) define apêndice como um “elemento opcional, que
consiste de um documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”.
De acordo com esta última norma, os apêndices devem ser identificados
por letras maiúsculas, travessão e pelos respectivos títulos.
Ex.: Apêndice A – Representação gráfica de contagem de células.
Apêndice B – Representação gráfica de contagem de células
inflamatórias.
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2 Citações no corpo do texto

A ABNT (NBR10520:2002, p 1) define citação como “menção de uma


informação extraída de outra fonte”. Isto quer dizer que toda e qualquer
informação extraída de outra fonte deve ser informada no corpo do trabalho e,
por conseguinte, na lista de referências.
Sabemos que todo trabalho acadêmico requer conhecimento (pesquisa
bibliográfica) do que se fez anteriormente, ou seja, informações existentes sobre
o tema a ser estudado. Necessariamente, então, em qualquer trabalho deverão
aparecer citações de autores. Não basta arrolá-los nas Referências Bibliográficas
(a última seção do trabalho acadêmico), mas necessariamente deverão estar
inseridos no trabalho.
A ordenação do material coletado deve formar uma unidade, de modo que
as diferentes idéias se coordenem e se relacionem de maneira lógica dando uma
estruturação de início, meio e fim ao trabalho acadêmico.
No desenvolvimento lógico do trabalho acadêmico leva-se em consideração
clareza e precisão, mais do que qualquer outro caráter estilístico.
Assim, abordaremos alguns aspectos que envolvem a elaboração de
citações no corpo do texto e notas de rodapé.
Como mencionado acima, todo trabalho acadêmico, seja ele uma
investigação científica ou não, requer conhecimento acerca do que foi produzido
anteriormente sobre o mesmo tema, ou seja, trabalhos anteriores sobre o tema
a ser estudado. Portanto, é fundamental que qualquer trabalho acadêmico venha
acompanhado de citações1 (não existem trabalhos sem citações!!!). As citações
no trabalho estão diretamente vinculadas ao sistema de organização das
referências, colocadas no final do trabalho.
Há diferentes sistemas de chamada da citação no texto. As citações podem
ser indicadas pelo sistema autor-data ou pelo sistema numérico. Por questões
práticas e didáticas, sugerimos a utilização do sistema autor-data, pois permite
ao leitor identificar rapidamente a fonte da informação na lista de referências
bibliográficas, bem como relacionar as idéias e conceitos informados aos
respectivos autores.
As citações pelo sistema autor-data consistem na indicação do sobrenome
do autor, ou da instituição responsável, ou ainda, pelo título de entrada (para
documentos sem autoria declarada) seguido do ano de publicação da obra
consultada e separados por vírgula ou entre parênteses. Para as citações diretas
(transcrições literais) indica-se o número da página de onde o texto foi extraído,
após a data de publicação.

1
Citações são elementos extraídos de livros, periódicos, teses, etc. pesquisados durante a leitura do material
selecionado para a pesquisa e que se revelaram úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo(s) autor(es)
no decorrer do seu raciocínio. (Severino, 2002)
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
16

Quando o nome do autor é parte do texto: o sobrenome é digitado com a


primeira letra em caixa alta e as demais letras minúsculas. A data de publicação
e eventualmente o número da página da qual o texto foi extraído, são
apresentados dentro dos parênteses.

Exemplo:
Como diz Bowlby (1981), as experiências emocionais em determinados estágios da vida
mental, muito precoces e especiais, podem produzir efeitos vitais e duradouros.

Quando o nome do autor não é parte do texto: o sobrenome é digitado com


todas as letras em caixa alta, seguido da data de publicação e eventualmente do
número da página, tudo colocado entre parênteses.

Exemplo:
A respeito do desenvolvimento humano pode-se dizer que as experiências emocionais em
determinados estágios da vida mental, muito precoces e especiais, podem produzir
efeitos vitais e duradouros (BOWLBY, 1981).

2.1 Definições

De acordo com a ABNT (NBR 10520:2002, p. 1) citação é “a menção de


uma informação extraída de outra fonte”.
Entende-se por outra fonte todos e quaisquer materiais de consulta, sejam
eles bibliográficos ou eletrônicos (site, base de dados, email, cd-room, dvd,
livros, revistas, jornais, periódicos científicos, entrevistas, material audiovisual,
mapas, dicionários, catálogos e etc.). Quer dizer que não importa a procedência
da informação, ela deve ser informada no corpo do texto.
Segundo a referida norma as citações classificam-se em:

• Citação direta
• Citação indireta
• Citação da citação (apud)

2.1.1 Citação direta

Transcrição textual de parte da obra do autor. São transcrições literais das


palavras do autor, respeitando-se todas as características formais (redação,
ortografia e pontuação originais).
São utilizadas com pouca freqüência a fim de se evitar cópias indevidas
que caracterizam o plágio.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
17

Exemplos:
“Deve-se indicar sempre, com método e precisão, toda a documentação que se serve de
base para a pesquisa, assim como idéias e sugestões alheias inseridas no trabalho”
(CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).

A partir de Barrass (1979, p.1) observamos a afirmação de que “escrever é parte da


ciência. Não obstante, muitos cientistas deixam de receber treinamento na arte de
escrever”.

Observa-se nos exemplos acima que a parte transcrita literalmente está


colocada entre aspas (“ ”). Tal procedimento facilita ao leitor a identificação da
parte que foi copiada, bem como oferece o número da página do documento
original de onde o texto foi extraído.
Quando a citação direta for maior que 3 linhas recomenda-se que o trecho
transcrito seja destacado do texto por meio de um recuo de 4 cm na margem
esquerda além da utilização de fonte diferenciada.

Exemplo:
Sobre o papel do psicólogo no âmbito institucional Bleger (1962, p. 20) comenta:
A função social do psicólogo clínico não deve ser basicamente a
terapia e sim a saúde pública e, dentro dela, a higiene mental. O
psicólogo deve intervir intensamente em todos os aspectos e
problemas que concernem a psico-higiene e não esperar que a
pessoa adoeça para recém poder intervir.

2.1.2 Citação indireta

Texto baseado na obra de outro autor consultado. São transcrições não


literais das palavras do autor, mas em que se reproduz o conteúdo e as idéias do
documento originalmente consultado.
É o tipo de citação mais comumente utilizado, pois indica que o
aluno/autor leu, compreendeu e colocou nas suas próprias palavras as idéias
do(s) autor(es) consultado(s)

Exemplos:
Ressalta-se que, apesar da importância da arte de escrever para a ciência, inúmeros
cientistas não têm recebido treinamento neste sentido (BARRASS, 1979).

Para Cervo e Bervian (1978) todas as informações (sugestões e idéias) utilizadas como
base de uma pesquisa devem ser informadas com método e precisão pelo pesquisador.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
18

2.1.3 Citação da citação (apud)

Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao


original.
Extraída de outra fonte que não o texto (livro, periódico, tese), ao qual faz
originariamente parte. Isto é, o aluno ou profissional, não teve acesso a este
material original. Neste caso, utiliza-se a expressão latina apud2, ou seu
equivalente em português “citado por”, seguida da fonte realmente consultada.

Exemplos:
Xavier, (1993, p. 62 apud MAGILA; XAVIER, 2000, p. 154) conceitua memória como “a
capacidade de alterar o comportamento em função de experiências”.

“As regras que formam o corpo da ciência são públicas. Elas sobrevivem ao cientista que
as construiu, assim como àqueles que são controlados por elas” (SKINNER, 1969, p 157
apud ANDREY et. al., 2000, p. 140)

2.2 Apresentação das citações no corpo do texto

Veremos agora alguns detalhes a respeito da apresentação gráfica das


citações no corpo do texto. Trata-se de detalhes normatizados pela ABNT os
quais facilitam a identificação do material transcrito que se acomodam às
exigências da língua portuguesa.

2.2.1 Citação Direta

O texto transcrito deve ser apresentado entre aspas duplas ou em


destaque (fonte diferente do texto), com indicação obrigatória da referência
(sobrenome do autor, data da publicação e do número da página).

Exemplos:
Autor faz parte do texto: Freud (1912, p. 54)
Autor não faz parte do texto (FREUD, 1912, p. 54)

OBS. 1: Quando a citação direta é curta (até três linhas), deve vir
incorporada ao parágrafo.
OBS. 2: Quando a citação direta é longa (mais de três linhas), deve vir em
parágrafo próprio, diferenciado do restante do trabalho. Ver exemplo acima.

2
Toda expressão utilizada em língua estrangeira deve ser escrita diferencialmente.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
19

2.2.2 Citação Indireta

Ainda que a transcrição seja livre, é obrigatória a menção da fonte


consultada (sobrenome(s) do(s) autor(s) e data da publicação).

Exemplos:
Autor faz parte do texto: Freud (1912)
Autor não faz parte do texto (FREUD, 1912)

2.2.3 Citações com um autor

Cita-se o sobrenome (podendo ser todas as letras em maiúsculo ou,


apenas, a inicial) e a data da publicação e número de página no caso de citação
direta. Ver exemplos anteriores.

2.2.4 Citações com dois autores

Devem ser citados pelos dois respectivos sobrenomes ligados por ; (ponto
e vírgula) quando apresentados entre parênteses. Quando citados no texto,
devem ser ligados por “e”, seguidos pela data da publicação e número de página
no caso de citação textual.
OBS.: A ABNT-NBR10520:2002 não recomenda a utilização do símbolo
“&”, pois este indica sociedade comercial, portanto não é apropriado para um
trabalho científico.

Exemplos:
Autores fazem parte do texto: Ruiz e Alonso (1998, p.335)
Autores não fazem parte do texto (RUIZ; ALONSO,1998, p.335)

2.2.5 Citações com três ou mais autores

A primeira vez em que aparecem no texto são citados todos os autores. As


citações seguintes do mesmo trabalho devem ser feitas pelo sobrenome do
primeiro autor seguido da expressão “et alli” ou sua forma abreviada “et al.” (do
latim = e outros), mais a data da publicação e número de página no caso de
citação textual.

Exemplos:
McIlvane; Kledaras; Munson; King; Rose, (1992) McIlvane et al. (1992)
(MCILVANE; KLEDARAS; MUNSON; KING; ROSE, 1992) (MCILVANE et. al. 1992)
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
20

2.2.6 Citação cujo autor é uma entidade coletiva

Na primeira vez que a entidade for citada deve-se fazê-lo pelo nome
completo. Nas citações seguintes utiliza-se a sigla.

Exemplos:
Organização Mundial da Saúde (1994) (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1994)
OMS (1994) (OMS, 1994)

2.5.7 Citação de um autor e mais de uma obra

Trabalhos diferentes de um mesmo autor devem ser citados pelo


sobrenome e as várias datas das publicações em ordem cronológica crescente.

Exemplos:
Freud (1900, 1910, 1912, 1938) (FREUD, 1900, 1910, 1912, 1938)

2.5.8 Citação de um mesmo autor com mesmas datas de publicação

Trabalhos diferentes de um mesmo autor que foram publicados no mesmo


ano devem ser diferenciados por letras (a, b, c e assim por diante). Vale salientar
que na elaboração da lista de referências as mesmas letras identificadoras dos
documentos deverão ser apresentadas.

Exemplos:
Freud (1912a, 1912b, 1912c) (FREUD, 1912a, 1912b, 1912c)

2.5.9 Citações de autores com o mesmo sobrenome

No caso de dois autores com o mesmo sobrenome e a mesma data de


publicação, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes.

Exemplos:
De acordo com as indicações de Oliveira, M. e Oliveira, S.F. (1997) ...
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
21

2.5.10 Citação de vários autores à mesma idéia

No caso de referências a trabalhos diferentes de autores diferentes sobre


uma mesma idéia, segue-se à ordem alfabética de seus sobrenomes.

Exemplos:
As relações resposta-reforço determinam muitos aspectos do comportamento geralmente
incluídos sob o tópico motivação e ajudam a entender a força do comportamento ou a
predisposição do organismo para se comportar de determinadas maneiras, em
determinadas situações (CATANIA, 1999; DE ROSE, 1993; FERSTER; SKINNER, 1957;
SIDMAN, 1986; SKINNER, 1953).

2.2.11 Citação com omissão de parte do texto

As omissões são utilizadas nas citações diretas (literais) e só são


permitidas quando não alteram o sentido do texto, nem deturpam a idéia original
do autor citado. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes [...] no
início ou no final da citação. Quando houver omissões, no meio da citação, usam-
se reticências entre colchetes [...]. As reticências indicam a interrupção de um
pensamento ou omissão intencional de algo que se devia ou que podia dizer e
que apenas se sugere, por estar facilmente subtendido.

2.2.12 Citação de Homepage ou Web Site

São recomendadas as mesmas regras utilizadas para as informações via


papel. Cita-se o autor da informação pelo sobrenome, seguida pela data do
documento, como se faz na citação tradicional. Quando não houver autor cita-se
a primeira palavra do título em letras maiúsculas. A ABNT-NBR 10520:2002
recomenda fazer a citação da mesma forma que a do autor-livro e autor-revista.
OBS.: Não se faz menção do site em nota de rodapé, pois tal informação
constará na referência, sendo que existe regra própria para a referência de
documentos retirados da Internet. Ver orientações para elaboração de
referências bibliográficas de documentos retirados de fontes eletrônicas, mais
adiante neste manual.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
22

2.2.13 Citação de canais informais (aula, conferência, depoimentos,


entrevista)

Quando se mostrar indispensável a informação de dados obtidos por


comunicação verbal (palestras, debates, comunicações, entrevistas), deve-se
indicar entre parênteses, a expressão “informação verbal”, mencionando os
dados disponíveis na forma de nota de rodapé.

Exemplo:
Quanto ao Exame Nacional de Cursos – Provão, a atual administração nada pretende
alterar, manteremos os mesmos critérios adotados pelo governo anterior (informação
verbal)1.
__________
1
Notícia fornecida pelo ministro da Educação Cristovan Buarque em janeiro de 2003.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
23

3 Apresentação das notas de rodapé

São anotações colocadas preferencialmente ao pé da página. Visam


transmitir informações que não puderam ser colocadas no corpo do trabalho, por
provocarem uma quebra da seqüência lógica do mesmo e/ou porque
sobrecarregariam o texto.
As notas de rodapé devem ser evitadas ao máximo. Quando utilizadas
devem atender as seguintes finalidades:
a) indicar a fonte de uma citação que não ficou clara no texto;
b) fornecer a tradução de uma citação importante, ou apontar sua versão
original;
c) fazer observações pertinentes e comentários adicionais;
d) indicar dados obtidos através de contatos informais;
e) indicar trabalhos apresentados em eventos, mas não publicados;
f) remeter o leitor a outras partes do trabalho; a outras obras e autores
relacionados com o tema abordado.

3.1 Localização das notas de rodapé

As notas de rodapé devem constar, sempre, da mesma página em que foi


feita a sinalização. Esta pode ser indicada por asterisco (*) ou números arábicos
seqüenciais (1, 2, 3, 4, etc.)
OBS.1: Os asteriscos devem ser utilizados somente quando o número de
sinalizações, na mesma página, não ultrapassar a três.
OBS.2: A seqüência numérica pode ser recomeçada a cada página, ou
capítulo, ou obedecer a uma numeração contínua até o final do trabalho.

São dispostas ao pé da página separadas do texto por um traço horizontal


de aproximadamente 5 cm, iniciado na margem esquerda. Devem ser digitadas
com letra menor que a do texto, com espaço simples e cada nota deve ser
indicada numa nova linha.
OBS.1: As notas de rodapé são utilizadas com maior ou menor freqüência,
dependendo da natureza do trabalho.
OBS.2: As notas de rodapé não devem ser excessivamente longas.

3.2 Tipos de notas de rodapé

Podem ser de dois tipos: Notas Bibliográficas e Notas Explicativas.

3.2.1 Notas Explicativas: são usadas para a apresentação de comentários,


esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídas no texto.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
24

3.2.2 Notas Bibliográficas: quando indicam a fonte de uma citação.

OBS.: Embora as referências bibliográficas das citações no corpo do texto


possam ser indicadas através de notas de rodapé, recomendamos a utilização do
sistema de citação por sobrenome do autor e data da publicação, devidamente
referenciadas na lista de Referências Bibliográficas no final do trabalho (ver item
anterior). Este segundo sistema mostra-se mais eficiente, pois não polui o texto,
além de ser de utilização mais simples por parte do autor do trabalho.

Abreviações utilizadas nas notas de rodapé bibliográficas

Apresentamos para seu conhecimento algumas abreviações utilizadas nas


notas de rodapé bibliográficas. Elas têm a finalidade de evitar a repetição de
informações (títulos ou obras de autores), são adotadas abreviaturas remissivas,
provenientes de termos latinos. Dentre estas, as mais comuns são:

• Id. (Idem) = o mesmo, do mesmo autor. O trecho referido é do mesmo


autor imediatamente anterior, mas em outra obra.

• Ibid. (Ibidem) = na mesma obra. O trecho referido é da mesma obra


imediatamente anterior.

• Loc. cit. (Loco citado) = no lugar citado e Op. cit. (Opus citatum) = na
obra citada. O texto referido é de obra anteriormente citada, mas entre esta e a
nova citação, medeiam outras citações de outras obras e/ou autores.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
25

4 Elaboração das Referências

As Referências são definidas pela ABNT-NBR6023:2002 como um conjunto


de elementos que nos permitem identificar, seja total ou parcialmente,
documentos impressos ou eletrônicos, registrados em diversos tipos de material
(livros, periódicos, dissertações, teses, sites, cdrom, etc.)
E, assim como devem ser citadas no corpo dos trabalhos acadêmicos e
científicos, as obras deverão ser listadas - ao final do trabalho - numa seção
própria denominada Referências, cujo formato obedecerá a uma determinada
normalização.
O registro adequado dos elementos de identificação da literatura específica
garantirá um maior sucesso a outros pesquisadores que poderão localizá-la e
consultá-la.
Basicamente, devemos obedecer aos seguintes critérios para a
apresentação das referências.

Elementos essenciais:
• sobrenome do(s) autor(es), seguido de vírgula e - logo após - o prenome
ou iniciais (de acordo com o critério adotado pelo autor do trabalho);
• o título da obra transcrito na íntegra (com fonte diferenciada como, por
exemplo, negrito e/ou itálico) e com todas as palavras, exceto a letra inicial,
escritas em minúsculas, com exceção de nomes próprios;
• o local (cidade) separado por dois pontos do nome da editora (excluindo-
se o nome ‘EDITORA’).
• a data da publicação consultada no final das informações seguida de
ponto final.

Exemplo de informação dos elementos essenciais:

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez,


2000.

Elementos complementares
Os elementos complementares são indicações de outros tipos de
responsabilidade (ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, compilador, etc.);
informações sobre características físicas do suporte material, páginas e/ou
volumes, ilustrações, dimensões, série editorial ou coleção, notas e ISBN
(International Standard Book Numbering), entre outros.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
26

Exemplos de informação dos elementos essenciais e complementares:

GOMES, L.G.F. Novela e sociedade no Brasil. Niteroi: EdUFF, 1998. 137p., 21 cm.
(Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). ISBN 85-228-0268-8

CARRUTH, J. A nova casa do Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução


Ruth Rocha. São Paulo: Círculo do Livro, 1993. 21 p. Tradução de: Moving house.

Contudo, há algumas especificidades que devemos conhecer.


Antes de darmos seqüência a essas orientações, faz-se necessária uma
pequena distinção entre o que se costuma chamar de Bibliografia e
Referências Bibliográficas, ou Referências, propriamente ditas.
Há uma diferença simples e fundamental entre Referências Bibliográficas e
Bibliografia:

Bibliografia
São as obras consultadas pelo aluno na confecção de um trabalho e que
não foram citadas no corpo do trabalho. Bibliografia, portanto, refere-se a uma
seleção prévia de obras que, num primeiro momento, parece ao pesquisador
interessante à sua proposta de investigação, ou ainda, que fora sugerida por
alguém ou algum órgão específico. Foram consultadas, mas não necessariamente
citadas no corpo do texto.

Referências ou Referências Bibliográficas


São todas as obras utilizadas e efetivamente citadas no corpo do trabalho.
Queremos dizer que após uma seleção inicial do material a ser pesquisado,
há uma segunda seleção que visará à utilização de algumas obras na elaboração
do trabalho propriamente dito.
Nessa etapa, poderemos dizer que as obras selecionadas e mantidas para
a elaboração do trabalho e que, portanto, farão parte do desenvolvimento do
mesmo em forma de citações, deverão ser registradas numa seção no final do
trabalho. Afinal, o autor do trabalho fará “referências” às obras e seus
respectivos autores.
Assim, quando utilizamos o termo Referências ou Referências Bibliográficas
estamos dizendo que idéias e pensamentos de determinados autores foram
citados, referenciados no desenvolvimento do trabalho.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
27

4.1 Apresentação das Referências

Abordaremos nesta seção as normas de apresentação das referências,


fornecendo alguns exemplos e casos especiais das ocorrências mais comuns
nesta tarefa. Visando a uniformização desta tarefa para o trabalho cotidiano no
nosso curso utilizamos as orientações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas – NBR 6023:2002). Vale salientar que nem todos os casos poderão ser
abordados neste manual, cujo propósito é orientar a confecção de trabalhos de
graduação e, por isso, recomendamos, nos casos omissos, a consulta dos
manuais constantes nas nossas referências.
Há algumas regras gerais para a apresentação das referências. São elas:

• a partir da NBR6023:2000 as referências são alinhadas à margem esquerda


sem recuo na segunda linha.
• cada conjunto de elementos das Referências, são separados por ponto final,
seguido de um espaço;

Ex.:
BOHOSLAVSKY, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI,


TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez,


2000.

• sinais como parênteses podem ser utilizados na indicação de algumas notas


que tornarão os documentos melhor identificados;

Ex.:
KUHN, T.S. A função do dogma na investigação científica. In: DEUS, J.D. (Org.).
A crítica da ciência: sociologia e ideologia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar,
1978. p. 53-80.

Obs.: A sinalização – Org. – indica que J. D. Deus é organizador de uma obra


que deve contar com alguns colaboradores discutindo acerca do tema em
questão.
Neste caso exemplificado vale, ainda, ressaltar que toda obra constituída
de alguns trabalhos de diversos autores entra pelo nome do responsável
intelectual seguido da abreviação da palavra que caracteriza o tipo de
responsabilidade deste. No caso do exemplo acima, um organizador; mas,
poderia ser um coordenador, um supervisor, um editor, etc.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
28

4.2 Livros no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário


etc) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações entre outros)

4.2.1 Com um autor

Ex.:
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

(sobrenome do autor seguido das iniciais dos prenomes; nome da obra


em destaque [apenas a 1ª letra maiúscula], a imprenta3 e, finalmente a
data da publicação)

4.2.2 Com dois autores

Ex.:
SANTANA, S.; STEFAN, P. O outro lógico: ensaio de psicanálise e matemática.
Salvador: Fator, 1987.

(os sobrenomes são separados por ponto e vírgula (;)

(subtítulo não requer destaque)

4.2.3 Com três autores

Ex.:
SONENREICH, C.; KERR-CORRÊA, F.; ESTEVÃO, G. Debates sobre o conceito de
doenças afetivas. São Paulo: Manole, 1991.

(os autores são mencionados na mesma ordem em que


aparecem na referida publicação)

3
Local de publicação e editora.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
29

4.2.4 Com mais de três autores

Ex.:
SCOZ, B.J.L. et al. Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação e
atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

(expressão latina abreviada, cujo significado é “e


outros”)

4.2.5 Com autor entidade (entidades coletivas, governamentais,


públicas, particulares, etc.)

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,


empresas, associações, congressos, seminários etc) têm entrada, de modo geral,
pelo próprio nome, por extenso:

Ex.:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citação de documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002

AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Publication manual of the American


Psychological Association. Washington, 1994.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID-10: classificação estatística


internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Trad. Centro
Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português. São Paulo:
EDUSP, 1993. v.1.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Psicologia. Serviço de Biblioteca e


Documentação. Catálogo de publicações periódicas. São Paulo, 1991.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Catálogo de


teses da Universidade de São Paulo: 1990. São Paulo, 1991.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
30

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido


pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual
pertence.

Ex.:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Estado da Educação. Coordenadoria de
Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta curricular de psicologia para o ensino
de 2º grau. Coordenação de Eny Marisa Maia. São Paulo, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Superior. Catálogo geral de


instituições de ensino superior:1986. Brasília, 1986.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde.


Divisão Nacional de Epidemiologia. Brasil: evolução da mortalidade infantil no
período 1977-1984. Brasília, Centro de Documentação do Ministério da Saúde,
1986. (Série C: Estudos e Projetos, 3)

4.3 Parte de livro (capítulos)

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com


autor(es) e/ou título próprios.

4.3.1 O autor do capítulo, volume, etc. não é o mesmo da obra

Neste caso, a ordem dos elementos da referência deve ser:


• autor da parte (capítulo, volume, etc.);
• título da parte referenciada sem destaque;
• a designação “In:”;
• autor, editor, diretor, organizador, coordenador ou compilador do livro;
• título do livro no todo em destaque (negrito e/ou itálico);
• local da publicação
• editora;
• data da publicação seguida de ponto final;
• indicação da parte referenciada (número do capítulo ou volume quando
houver, páginas inicial e final do capítulo informado);
• série ou coleção (quando houver).

Ex.:
SOUZA, D.G. O que é contingência? In: BANACO, R.A.(Org.) Sobre
comportamento e cognição: aspectos teóricos, metodológicos e de formação em
análise do comportamento e terapia cognitivista. Santo André: ARBytes, 1997.
p.82-87.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
31

4.3.2 O autor do capítulo, volume etc. referenciado é o mesmo da


obra

• nome do autor do capítulo ou da parte;


• título da parte;
• a designação “In:”;
• traço sublinear (equivalente a 6 espaços) que evita a repetição do nome do
autor.
• título da obra no todo em destaque;
• local da publicação e editora;
• data da publicação seguida de ponto final;
• indicação da parte referenciada (número do capítulo ou volume quando
houver, páginas inicial e final da parte informada);
• série ou coleção (quando houver).

Ex.:
ECO, U. Que é uma tese e para que serve. In: ______. Como se faz uma tese.
São Paulo: Perspectiva, 1988. p. 1-6.

4.4 Casos Especiais

Existem algumas áreas de conhecimento como a psicanálise e a filosofia


que têm a prática de mencionar, tanto no texto como nas referências
bibliográficas, a data da primeira edição das obras de alguns autores
considerados consagrados (as obras de Sigmund Freud são um exemplo do
emprego usual desta prática).
Entretanto, tal prática não pode ser regra geral e, portanto, deverá ser
adotada apenas nos casos em que esta for considerada imprescindível.
Neste caso nos amparamos na sugestão da NBR6023:2000, pois a versão
datada de 2002 desta norma não traz recomendações a este respeito. No item
8.6.4 (NBR6023:2000, p. 15) lê-se: “caso existam duas datas ambas podem ser
indicadas, desde que seja mencionada a relação entre elas”.

Ex.:
KLEIN, M. A psicoterapia das psicoses. In: ______. Contribuições à psicanálise.
2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. p. 315-318. (original de 1930).

FREUD, S. O futuro de uma ilusão. Trad. J. Salomão. In: ______. Edição


standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de
Janeiro: Imago, 1977. v. 21, p. 15-71.(original de 1927).

(data da edição consultada) (data da 1a. edição)


BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
32

Nestes casos, considerados clássicos, a chamada de entrada da citação no


corpo do texto deverá ser feita pela data do original e não pela edição
consultada. Este procedimento auxilia a pronta identificação da obra por parte do
leitor que, em geral, reconhece o tema abordado pelos autores clássicos a partir
dos escritos originais.

4.5 Artigo de periódico científico

São partes de publicações periódicas (artigo, resenha, etc.) que


apresentam título próprio e autoria determinada.
Os elementos essenciais são: autor(es); título da parte, artigo ou matéria;
título da publicação; local de publicação; numeração correspondente ao volume
e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final do artigo referenciado;
data ou intervalo de publicação.

Ex.:
BUENO, B.O.; SOUZA, C.P.; CATANI, D.B.; SOUZA, M.C.C.C. Docência, memória
e gênero: estudos alternativos sobre a formação de professores. Psicologia USP,
São Paulo, v.4, n.1/2, p.229-318, 1993.

SIMON, R. Impotência contratransferencial: esboço de compreensão


metapsicológica. Revista Brasileira de Psicanálise, São Paulo, v.26, n.1/2, p.15-
26, 1992.

FLORES-MENDONZA, C. Diferenças intelectuais entre homens e mulheres: uma


breve revisão da literatura. Psicólogo inFormação, São Bernardo do Campo, ano
4, n. 4, p. 25-34, jan.-dez. 2000.

4.5.1 Artigo sem autoria

Quando a matéria e/ou o artigo não apresentam o nome do autor a


chamada de entrada é feita pela primeira letra do título (apenas a primeira
palavra do título anotada em letras maiúsculas). Observar que a citação no corpo
do texto deverá obedecer à mesma chamada de entrada da lista de referências.

Ex.:
SEX in transition: 1900-1980. Journal of Youth and Adolescence, v.13, n.5,
p.385-400, 1984.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
33

4.5.2 Artigo em vias de publicação

Quando a obra ainda se encontra em vias de publicação, utiliza-se a


expressão “no prelo” ao final da referência.

Ex.:
GRANJA, E.C. Produção científica na área da psicologia. Universidade, São Paulo,
v.24, n.7, 1997. No prelo.

4.6 Artigo ou matéria publicada em periódicos não


científicos

Inclui vias de publicação periódica como jornais e revistas de circulação


local ou nacional, que não possuem o caráter de comunicação técnico-científico.

4.6.1 Artigo de jornal

Ex.:
DURHAM, E.R.. Vestibular e vagas ociosas. Folha de São Paulo, São Paulo, 24
set. 1990. p.A-3.

4.6.2 Publicação em caderno especial do jornal

Ex.:
FRAYZE-PEREIRA, J.A. Max Ernest: o mais surrealista dos surrealistas. O Estado
de São Paulo, São Paulo, 6 abr. 1991. Caderno Cultura, Caderno 6, p. 7.

4.6.3 Entrevista publicada em jornal

A chamada de entrada deve ser feita pelo sobrenome do entrevistador


(autor e responsável pela matéria) e não pelo nome da pessoa entrevistada.

Ex.:
PENHA, G. Crise agrava a apatia da população. (Entrevista com Lígia Marcondes
Machado). O Estado de São Paulo, São Paulo, 5 jul. 1992. p.3.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
34

4.7 Eventos científicos

Inclui os trabalhos publicados em Anais, Resumos e Comunicações


científicas veiculados pela organização do evento. Refere-se, portanto, ao
material escrito e publicado. As informações verbais, não são referenciadas,
podem ser citadas no texto, mas devem obedecer as recomendações de citação
para canais informais (ver p. 21 deste manual).

4.7.1 Evento científico como um todo

Ex.:

REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 21. Ribeirão Preto, São Paulo, 1991. Anais.
Ribeirão Preto, Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1992.

(nº do evento) (local e data de realização)

4.7.2 Trabalho apresentado em evento (parte do evento)

Inclui trabalhos que foram apresentados no evento e tiveram o resumo


e/ou o trabalho integral publicado pelo veículo oficial do evento (anais, etc.). Os
elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da
expressão In: nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local
(cidade) de realização do evento, título do veículo do publicação (anais, atas,
tópico temático, etc.) – em destaque – local, editora, data de publicação e página
inicial e final da parte referenciada.

Ex.:

MENDONÇA, R. M. S.; LEGAL, E. J. Percepção do estresse entre estudantes


universitários. In: REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 32., 2002, Florianópolis.
Resumos de Comunicação Científica. Florianópolis: Sociedade Brasileira de
Psicologia, 2002. p. 352.

CUNHA, P. M.; CAMARGO, C. H. P.; NICASTRI, S. Déficits neuropsicológicos e


cocaína: um estudo piloto. In: CONGRESSO DE PSICOLOGIA Clínica, 1., 2001,
São Paulo. Anais do I Congresso de Psicologia Clínica. São Paulo: Universidade
Presbiteriana Mackenzie, 2001. p. 199-204.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
35

4.8 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de


curso

Compreende trabalhos acadêmico-científicos aprovados por um banca


examinadora constituída por doutores e/ou especialistas da área do
conhecimento a que se refere o trabalho (ver definições neste guia p. 4).
Devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação,
trabalho de conclusão de curso, etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a
data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver).

Ex.:
MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Especialização)-Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo
Branco, São Paulo, 1990.

BONFIM, T. E. Um estudo do campo emocional e da evolução de objetos internos


na psicoterapia de uma criança. 1998. 181 f. Dissertação (Mestrado em
Psicologia da Saúde)-Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia, Universidade
Metodista de São Paulo, 1998.

YOSHIDA, L. A. M. A ausência paterna e suas repercussões na construção da


identidade do adolescente. 2001. 200f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)-
Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, 2001.

PAIVA, G.J. Itinerários religiosos de acadêmicos: um enfoque psicológico. 1993.


265p. Tese (Livre Docência em Psicologia)-Instituto de Psicologia, Universidade
de São Paulo, 1993.

4.9 Leis e decretos

Ex.
BRASIL. Lei 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais. Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível
em: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/5198.html>. Acesso em:
30 de abr. de 2006.

BRASIL. Decreto lei n. 2.425, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para


pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos na Administração Federal. Diário oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, v.126, n. 66, p.6009, 08 de abril. Seção 1, pt 1
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
36

4.10 Trabalhos apostilados

De acordo com as recomendações de Severino (2002) a utilização deste


material deve ser realizada considerando-se seu valor intrínseco.

Ex.:
FIGUEIREDO, E. J. P.; SILVA, P.F. A.; ANDRES, P. R. Resistência a sulfatos:
métodos de ensaio e análise. São Paulo, EPUSP, 1989. / Apresentado ao
Seminário de Pós-Graduação na disciplina Durabilidade do Concreto.
Mimeografado.

BONFIM, T. E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos – 2006. São


Bernardo do Campo, Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia, Universidade
Metodista de São Paulo, 2006. 57p. Xerocopiado.

4.11 Materiais especiais

4.11.1 Imagens em movimento: filmes, fitas de vídeo e DVD

Ex.:
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.
Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo
(30 min), VHS, son., color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e
Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinícius de
Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos e outros. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme;
MACT Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35 mm.

4.11.2 Informações sobre softwares

Ex.:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Comissão de
Estudos sobre Comutação Bibliográfica. Programa SISCOMUT: programa
automatizado para controle de atendimento da comutação bibliográfica
(software). São Paulo: SIBI/USP, 1994. 26p. + 1 disquete.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
37

4.12 Informações obtidas em meio eletrônico

Inclui as informações obtidas em meio eletrônico. São considerados meios


eletrônicos: disquetes, CD-ROM e suporte online (internet).
Observa-se que cada tipo de informação segue os mesmos padrões dos
meios convencionais (papel), a diferença é que se acrescenta ao final da
referência a descrição física do meio eletrônico da informação consultada.
a) Para disquetes: acrescentar: Disquete 1 (o número 1 indica o disquete
consultado)
b) Para CD-ROM: acrescentar: CD-ROM 3 (o número 3 indica o número do CD-
ROM que contém a informação consultada).
c) Para consultas online: acrescentar as informações sobre o endereço
eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível
em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:,
opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.
Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas
redes.
Serão exemplificados a seguir, cada tipo de material e o suporte
eletrônico.

4.12.1 Livro no todo em meio eletrônico

Ex.:
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção
geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 5 CD-ROM.

ALVES, C. Navio negreiro. São Paulo: Vitual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/lport2/navionegreiro.htm>
Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

4.12.2 Parte de livro em meio eletrônico

Ex.:
FONSECA, A. B. Mídia e igrejas. In: ______. Evangélicos e mídia no Brasil. Rio de
Janieiro, 1997. Disponível em: <http://www.ufrj.br.>. Acesso em: 12 nov. 2002.

verbete de dicionário
HIERÓGLIFOS. In: Novo Aurélio: dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2000. Disponível em: <http://www.dicionariodalinguaportuguesa.com.br>.
Acesso em: 12 nov. 2002.

verbete de enciclopédia
COMUNISMO. In: Almanaque Abril. 8.ed. São Paulo: Abril, 2001, CD-ROM 1.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
38

4.12.3 Artigo de periódico científico em meio eletrônico

Ex.:
Artigos na íntegra
BIALYSTOK, E.; CODD, J. Developing representations of quality. Canadian Journal of
Behavioural Science, v.28, n.4, Oct. 1996. Disponível em:
<http://www.cpa.ca/cjbsnew>. Acesso em 2 jun 1999.

ALMEIDA, G. A. N.; LOUREIRO, S. R.; SANTOS, J. E. A imagem corporal de mulheres


morbidamente obesas avaliada através do desenho da figura humana. Psicologia:
Reflexão e crítica, Porto Alegre, v. 12, n.12, 2002. Disponível em:
<http://www.bireme.br>. Acesso em: 03 abr. 2003.

Resumo de artigo
DAMIANI, K; RÚBIO, A.R.; CHIPPARI, M. Utilizando filmes no ensino de análise
experimental do comportamento: relato de uma experiência [Resumo]. Psicólogo
inFormação, v. 4, n. 4, 2000. Base de Dados Index Psi Periódicos. Disponível em:
<http://www.pol.org.br>. Acesso em: 9 mar 2002.

4.12.4 Artigo ou matéria de periódicos não científicos em meio


eletrônico

Ex.:
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set.
1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>.
Acesso em: 19 set. 1998.

4.12.5 Eventos científicos em meio eletrônico

Ex.:
Evento como um todo em meio eletrônico
CONGRESSO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA, 5., 2000, São Bernardo do Campo. Anais… São
Bernardo do Campo: UMESP, 2000. 1 CD-ROM.

Trabalho apresentado em evento (parte do evento) em meio eletrônico


GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: TecTreina, 1998.
1 CD-ROM.

SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das


populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro.
Anais… Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em:
<http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 2002.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
39

4.12.5 Teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso em


meio eletrônico

Ex.:

FREITAS, F. R. Uma contribuição ao estudo do stress: introversão-extroversão,


dogmatismo e vulnerabilidade ao stress.1988. 89 f. Dissertação (Mestrado em
Administração)–Instituto Superior de Estudos e Pesquisas Psicossociais,
Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1988. Base de Dados IBICT. Teses.
Disponível em: <http//www.ibict.br/antares> Acesso em 9 mai 1999.

4.12.6 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Ex.:

GALERIA virtual de arte do Vale do Paraiba. São José dos Campos: Fundação
Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de
artistas pláticos do Vale do Paraíba.. Disponível em:
<http//www.virtualvale.com.br/galeria> Acesso em 9 mai 1999.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
40

5. Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração


progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Sumário. Rio de


Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos. Rio de


Janeiro, 1990.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: Apresentação de


relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2001.

ASTI-VERA, A. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1983.

BASTOS, L. R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M.; DELUIZ, N. Manual para a


elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e
monografias. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Makron


Books, 1996.

CÉSAR, C. P. H. A. R. et. al. Manual de orientação de trabalho de conclusão de


curso: TCC. São Bernardo do Campo: UMESP, 2003. Xerocopiado.

GRANJA, E. C. KREMER, O. S.; SABADINI, A. A. Z. P. Citações no texto e notas


de rodapé: manual de orientação. 2. ed. São Paulo: IPUSP, 1997.

GRANJA, E. C.; SABADINI, A. A. Z. P.; KREMER, O. S. Normalização de


referências bibliográficas: manual de orientação. 3. ed. São Paulo: IPUSP, 1997.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
41

OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI,


TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. São Paulo: Cortez,


2002.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
42

ANEXOS
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
43

ANEXO A - Modelo de capa

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO


(fonte 16 – maiúscula – negrito)
FACULDADE DE PSICOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA
(fonte 12 – maiúscula)
Curso de Psicologia
(fonte 14 – minúscula)

LUIS PAULO SIQUEIRA


(fonte 12 – maiúscula)

O DESENVOLVIMENTO AFETIVO-EMOCIONAL DA
CRIANÇA
(fonte 14 – maiúscula – negrito)

São Bernardo do Campo


2003
(fonte 12 – minúscula)
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
44

ANEXO B - Modelo de folha de rosto

LUIS PAULO SIQUEIRA, no. 25


(fonte 14 – maiúsculas)
Turma Única – Matutino
(fonte 12 – minúscula)

O DESENVOLVIMENTO AFETIVO-EMOCIONAL DA
CRIANÇA
(fonte 14 – maiúscula – negrito)

Trabalho de aproveitamento parcial da disciplina


de Psicologia do Desenvolvimento do Curso de
Psicologia da Universidade Metodista de São
Paulo - UMESP.
Docente responsável: Prof. Dr. Alberto do Valle.
(fonte 10 – minúscula – com parágrafo
de 8 cm)

São Bernardo do Campo


2003
(fonte 12 – minúsculas)
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
45

ANEXO C - Modelo de sumário

Sumário

Lista de Figuras ..................................................................................................


Lista de Tabelas .................................................................................................

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 01

2. FASES DO DESENVOLVIMENTO SEGUNDO A PSICANÁLISE ......................................... 09


2.1.A Fase Oral ................................................................................................. 10
2.1.1.As relações mãe-bebê no período oral ........................................................ 11
2.1.2.As contribuições dos autores neo-freudianos ............................................... 13
2.2.A Fase Anal............................................................................................. 16
2.2.1. As contribuições dos autores neo-freudianos ..... 18
Concepção anal retentiva .......................................................... 20
Concepção anal expulsiva................................................................ 22
2.3. A Fase Fálica .......................................................................................... 24
2.3.1. O surgimento do Complexo de Édipo ............................................................. 25
2.3.2.A importância da tríade pai-mãe-filho ........................................................ 26
2.4.O Período de Latência .................................................................................... 28
2.5.A Fase Genital ................................................................................... 29
2.5.1.Adolescência e a procriação ................................................................... 31
2.5.2.A genitalidade e o amadurecimento do indivíduo adulto .................. 33

3. A TEORIA DAS RELAÇÕES OBJETAIS E SUAS CONTRIBUIÇÕES ........ 36


3.1 A noção de objeto na obra de Klein .................................. 38
3.2 A noção de posição na obra de Klein ................................ 39
3.3 A importância do Édipo Precoce .............................................. 40

4. CONCLUSÃO........................................................ 47

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................... 51

ANEXOS
Anexo A – Formulário para Registro de Dados ..................... 55
Anexo B .- Roteiro de Entrevista ................................... 57
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
46

ANEXO D - Modelo de lista de figuras

Lista de Figuras

Figura 1 – O desenvolvimento afetivo emocional na primeira infância 15


Figura 2 – O desenvolvimento afetivo emocional na adolescência 18
Figura 3 – O desenvolvimento afetivo emocional na vida adulta 25
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
47

ANEXO E - Modelo de lista de tabelas

Lista de tabelas

Tabela 1 – Dificuldades de relacionamento mãe-bebê na primeira infância 12


Tabela 2 – As relações de objeto na fase oral 14
Tabela 3 – As relações de objeto na fase anal 19
Tabela 4 – As relações de objeto na fase genital 30
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
48

ANEXO F - Modelo de lista de quadros

Lista de quadros

Quadro 1 – A concepção da Psicanálise Clássica sobre o desenvolvimento 12


Quadro 2 – A concepção neo-freudiana e as fases do desenvolvimento 15
Quadro 3 – A teoria das Relações Objetais e as fases do desenvolvimento 17
Quadro 4 – A psicologia do desenvolvimento no Brasil 28
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
49

ANEXO G - Exemplos de apresentação de figura, tabela e quadro ao longo


do texto.

Ex. 1: Apresentação de figura

100
80
60 Grupo 1
40 Grupo 2
20 Grupo 3

0
Observação1 Observação2 Observação3 Observação4

Figura 1. Número de comportamentos agressivos apresentados e a situação observada.

Ex. 2: Apresentação de tabela

Tabela 5. Distribuição dos alunos por tipo de escola, sexo e série.

Tipo de Escola X Sexo


Estadual Privada
Série Masc. Fem. Masc. Fem.
8a. 12 18 28 30
a
2 . 32 34 12 17
a
3 . 7 17 11 7

Ex. 3:. Apresentação de quadro

Quadro 1 - Distribuição das disciplinas de um curso de psicologia segundo os eixos estruturantes


propostos pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Psicologia no Brasil.

Eixos Estruturantes Corpo disciplinar


1. Fundamentos epistemológicos e históricos Metodologia Científica; Teorias e Sistemas Psicológicos;
Filosofia, Métodos de pesquisa em Psicologia.
2. Fenômenos e processos básicos Psicologia Geral; Teorias da Aprendizagem; Psicologia
Social; Psicologia do Desenvolvimento; Psicologia da
Personalidade, Dinâmica de Grupo.
3. Fundamentos metodológicos Metodologia Científica, Métodos de Pesquisa em Psicologia,
Psicologia Experimental.

4. Procedimentos para investigação científica e Métodos de Pesquisa em Psicologia, Estatística, Técnicas de


prática profissional Exame Psicológico, Teorias e Técnicas Psicoterápicas,
Técnicas de Aconselhamento Psicológico.
5. Interfaces com campos afins de Antropologia, Sociologia, Fisiologia, Psicopatologia, Ética e
conhecimentos Cidadania
6. Práticas em campos de atuação Psicologia do Excepcional, Estágios em Saúde, Clínica,
Organizacional e Educação.
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
50

ANEXO H - Endereços eletrônicos úteis para consulta e/ou para


realização de levantamento bibliográfico

Sites e Bases de Dados para consulta

Periódicos Capes
<http://www.periodicos.capes.gov.br>

BVS – Biblioteca Virtual de Saúde – Home page


<http://www.bireme.br>

BVS - Psicologia
< http://www.bvs-psi.org.br>

Pepsic - Periódicos Eletrônicos em Psicologia


< http://www.bvs-psi.org.br>

Scielo – Scientific Eletronic Library On Line


<http://www.scielo.br>

Biblioteca Universia - Unesco


<http://biblioteca.universia.net>

Portal de Publicações Científicas da UMESP


<http://www.metodista.br/ppc/>

Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa


<http://www.fapesp.br>

Fapesp – link à base de dados Web of Science


<http://www.webofscience.fapesp.br>

ANPEPP – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em


Psicologia
<http://www.anpepp.org.br>

Universidade Metodista de São Paulo


<http://www.metodista.br>

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior


<http://www.capes.gov.br>
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
51

ABEC – Associação Brasileira de Editores Científicos


<http://www.pub2.Incc.br/abec/>.

Instituto de Psicologia da USP


<http://www.ip.usp.br>

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência


<http://www.sbpcnet.org.br>
<http://www.ciencia.org.br> Publicações da SBPC

ISO - International Standars Organization


<http://www.iso.ch>

Requisitos Uniformes para Originais Submetidos a Revistas Biomédicas


<http://www.wame.org/urmport.htm>

SBP - Sociedade Brasileira de Psicologia


<http://www.sbponline.org.br>

MEC - Ministério da Educação e Cultura


<http://www. mec.gov.br>

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


<http://www.inep.org.br>

CFP – Conselho Federal de Psicologia – Psicologia OnLine


<http://www.pol.org.br>

Conselho Regional de Psicologia /06 – São Paulo


<http://www.crpsp.org.br>

PsicoMundo – La red psi en internet


<http://www. psiconet.com>

Web Sites Relacionados à Psicologia


<http://www.cfh.ufsc.br/~takase/psiweb/yellow.htm>

ISI – Institute for Scientific Information


<http://www.isi.com>

SIBi – USP – Sistema Integrado de Bibliotecas


<http://www.usp.br/sibi>
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
52

INASP – International Network for the Availability of Scientific


Publications
<http://www.oneworld.org/inasp/>

APA – Americam Psychological Association


<http://www.apa.org>

PAHO – Pan American Health Organization - OPAS


<http://www.paho.org>

WHO - Word Health Organization - OMS


<http://www.who.ch>
<http://www.who.ch/hlt> Health Literature Service

Health Education Library for People (HELP)


<http://www.healthlibrary.com>

Healthlink Worldwide (AHRTAG)


<http://www.healthlink.org.uk>

Management Sciences for Health (MSH)


<http://www.msh.org>

National Library of Medicine (NLM) – MEDLINE - grátis


<http://www.nlm.nih.gov>

Organizing Medical Networked Information (OMNI) – grátis


<http://www.omni.ac.uk>

Programme for Appropriate Techology in Health (PATH)


<http://www.path.org>

Escuela Andaluza de Salud Publica (EASP)


<http://www.easp.es>

European Association for Health Information and Libraries (EAHIL)


<http://www.ub.ntmu.no/eahil/eahil.htm>
<http://www.eahil.org>

The Health Foundation (THF)


<http://www.thf.org>
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
53

American Association for the Advancement of Science (AAAS)


<http://www.aaas.org>

Eletronic Development and Environment Information System (ELDIS)


<http://www.ids.ac.uk/eldis> grátis

Eletronic Publishing Trust for Develompent (EPT)


<http://dspace.dial.pipex.com/bioline>
<http://www.bdt.org.br/bioline>

International Federeation of Library Associations (INFLA-ALP


Programme)
<http://www.ifla.org/VI/2/uap>
<http://www.nlc-bnc.ca/ifla/VI/1/alp.htm>

UNESCO – Programme Géneral d’Information


<http://www.unesco.org/cii>

People to People Health Foundation: Project HOPE


<http://www.projhope.org>

International Development Research Centre (IDRC)


<http://www.idrc.ca>

Rockefeller Foundation
<http://www.rockfound.org>
BONFIM, T.E. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos - 2008
54

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