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INTRODUÇÃO

Este texto tem por objetivo oferecer a você dores, cujas disputas muitas vezes se parecem
um conjunto mundial e intercultural de conhe- com a conhecida história dos cegos que encon-
cimentos para lhe ajudar a explorar a nature- tram um elefante. Ao tocar uma parte do ele-
za humana. Em todos os capítulos desta quin- fante, cada um deles supunha que a parte sob
ta edição apresentamos uma variedade de fer- seus dedos continha a chave para a aparência
ramentas para que você possa adquirir uma total do animal.
maior compreensão tanto de sua própria per- Na versão original da fábula, os cegos
sonalidade quanto da de outras pessoas. eram filósofos enviados a um estábulo com-
pletamente escuro por um sábio rei (que pro-
vavelmente estava cansado de suas divergên-
UMA ABORDAGEM CONSTRUTIVA cias acadêmicas). Cada um dos filósofos in-
DA TEORIA DA PERSONALIDADE sistia que sua experiência limitada, e a teoria
baseada naquela experiência, era a totalida-
Abordamos cada teoria da maneira mais de da verdade.
positiva e favorável possível. Cada capítulo foi Nós utilizamos uma abordagem diferen-
lido e avaliado por teóricos e praticantes de cada te. Partimos do pressuposto de que cada teo-
sistema para assegurar que nosso modo de tratá- ria tem algo relevante para cada um de nós.
lo fosse relativamente abrangente e preciso. Em Por exemplo, aqueles que recebem seu salá-
alguns casos, os melhores profissionais dos Es- rio conforme suas horas de trabalho podem
tados Unidos escreveram o capítulo segundo descobrir que o conceito de B. F. Skinner de
nossas especificações. Evitamos tanto quanto programas de reforço elucida seu comporta-
possível a tendência de criticar ou depreciar mento no local de trabalho. Contudo, é pro-
qualquer teoria. Ao contrário, procuramos des- vável que a leitura de Skinner não ajude as
tacar as virtudes e a eficácia de cada aborda- pessoas a compreender por que participam de
gem. Também procuramos não ser partidários serviços religiosos. Para isso, os textos de Carl
nem irrefletidamente ecléticos. Entretanto, nos- Jung sobre o poder dos símbolos e o signifi-
sas escolhas foram intencionalmente tendencio- cado do self provavelmente serão mais úteis.
sas. Incluímos os pensadores cuja importância Assim, em momentos diferentes ou em dife-
e utilidade são evidentes na psicologia e deixa- rentes áreas de nossas vidas, cada teoria pode
mos de lado outros pensadores conhecidos que oferecer orientação, elucidação ou clareza.
pareciam menos úteis ou menos compatíveis É provável que você sinta muito mais afi-
com o objetivo geral deste volume. nidade por alguns pensadores apresentados
Cada um dos pensadores deste livro ofe- neste livro do que por outros. Cada pensador
rece algo de especial valor e relevância, iso- está escrevendo sobre determinados padrões
lando e esclarecendo diversos aspectos da na- básicos da experiência humana; com freqüên-
tureza humana. Achamos que cada um deles é cia, sobre padrões provenientes de suas pró-
essencialmente “correto” em sua própria área prias vidas. É possível que você aprecie aque-
de conhecimento. Não obstante, apresentamos las teorias que se concentram em padrões que
algumas divergências cruciais entre os pensa- mais se assemelham aos seus.
20 JAMES FADIMAN & ROBERT FRAGER

Cada capítulo discute uma teoria ou pers- adiante por várias gerações de pensadoras.
pectiva que contribui para nosso conhecimento Entre as de maior prestígio está o grupo de
geral do comportamento humano. Estamos con- Stone Center, cujo trabalho teórico de amplo
vencidos de que, além de nosso padrão biológi- reconhecimento é apresentado no Capítulo 7,
co inato de crescimento e desenvolvimento, pos- “A psicologia das mulheres”.
suímos uma tendência para o crescimento e de- William James, contemporâneo de Freud
senvolvimento psicológico. Esta tendência, des- e Jung, estava mais interessado na própria
crita por diversos psicólogos como um esforço consciência do que em seus conteúdos. Em
para a auto-realização – o desejo de compreen- sua exploração de como a mente funciona,
der a si mesmo e a necessidade de utilizar ao James foi um precursor dos psicólogos
máximo nossa própria capacidade –, é um de cognitivos. Foi também o fundador dos estu-
nossos pressupostos e caracteriza este texto de dos da consciência, campo em que os pesqui-
modo especial. sadores investigam temas como os estados al-
terados de consciência, incluindo sonhos, me-
ditação e biofeedback.
TEORIAS DA PERSONALIDADE Pensadores norte-americanos posteriores,
tais como George Kelly, Carl Rogers e Abraham
Antes de Freud e dos outros grandes pen- Maslow, ocuparam-se com as questões de saú-
sadores da personalidade, não havia, no oci- de e desenvolvimento psicológico. Nas convin-
dente, grande interesse pelas teorias da perso- centes palavras de Maslow, “é como se Freud
nalidade. As doenças mentais eram considera- tivesse nos fornecido a metade doente da psi-
das conseqüências inexplicáveis de possessão cologia e agora devêssemos completá-la com
“alienígena” ou demoníaca de indivíduos que, sua metade saudável” (Maslow, 1968, p. 5).
em outros aspectos, eram considerados racio-
nais e lógicos. De fato, os primeiros médicos
especializados no tratamento de doentes men- EXPANDINDO O ALCANCE DA
tais eram chamados de “alienistas”. TEORIA DA PERSONALIDADE
Uma das maiores contribuições de Freud
foi insistir que os eventos mentais são regidos Nos últimos anos, três abordagens da na-
por regras e por uma estrutura de causa e efei- tureza e do funcionamento humanos tornaram-
to. Ele observou os pensamentos e comporta- se cada vez mais importantes: a psicologia cog-
mentos irracionais e inconscientes de seus pa- nitiva, a psicologia das mulheres e as aborda-
cientes e percebeu que eles se enquadravam gens não-ocidentais. Nossa inclusão dessas áre-
em certos padrões. Freud inaugurou, assim, as visa estender os limites e o alcance das pers-
uma “ciência do irracional”. Além disso, ele re- pectivas tradicionais sobre a teoria da perso-
conheceu que a maioria dos padrões de com- nalidade.
portamento observados em pacientes neuróti-
cos e psicóticos pareciam ser variantes intensi-
ficadas dos padrões mentais observados em Psicologia cognitiva
pessoas normais.
Jung, Adler e muitos outros desenvolve- A psicologia cognitiva tornou-se impor-
ram as idéias de Freud. Na teoria de Jung, o tante em muitas áreas da psicologia, inclusive
inconsciente do indivíduo inclui não apenas na teoria da personalidade. Ela oferece tanto
memórias pessoais (como Freud havia enfati- um modo de analisar o funcionamento da pró-
zado), mas também material do inconsciente pria mente quanto um modo de apreciar a ri-
coletivo de toda a humanidade. Alfred Adler e queza e complexidade do comportamento hu-
outros concentraram sua atenção no ego como mano. Se pudermos melhor compreender como
um sofisticado mecanismo de adaptação ao am- pensamos, observamos, nos ocupamos e lem-
biente interno e externo. bramos, seremos capazes de compreender mais
Karen Horney explorou a psicologia do claramente como estes blocos de construção
ego e também foi pioneira no desenvolvimen- cognitivos acarretam medos, ilusões, trabalhos
to da psicologia das mulheres. Em certo sen- criativos e todos os comportamentos e eventos
tido, expandiu a teoria psicanalítica para in- mentais que nos fazem ser quem somos.
cluir as mulheres. Seu trabalho foi levado
PERSONALIDADE E CRESCIMENTO PESSOAL 21

O trabalho pioneiro do psicólogo George nos dependente dos pressupostos filosóficos e


Kelly salientou a importância de compreender intelectuais dos Estados Unidos e da Europa
intelectualmente nossa experiência. Para Kelly, ocidental, esses outros pontos de vista vão sen-
todas as pessoas são cientistas, formulando teo- do mais amplamente incorporados em outras
rias e hipóteses sobre si mesmas e os outros. partes do sistema educacional.
Essas teorias orientais foram desenvolvi-
das em sociedades e sistemas de valor que fre-
A psicologia das mulheres qüentemente são muito diferentes da Europa
e dos Estados Unidos. As crenças e ideais oriun-
Uma segunda importante abordagem da dos dessas culturas enriquecem nossas idéias
natureza e do funcionamento humanos, ainda sobre o que é ser um ser humano.
um pouco fora do círculo acadêmico, reconhe- As tradições religiosas subjacentes a es-
ce as diferenças entre homens e mulheres. Pa- tes sistemas – hinduísmo, budismo e islamis-
rece absurdo, mas a maioria das teorias da per- mo – representam hoje as perspectivas de qua-
sonalidade e a maioria dos outros textos didá- se três bilhões de pessoas que vivem em mais
ticos continuam evitando essa questão crucial de cem países diferentes. Essas três tradições
(Madden e Hyde, 1998). Nossa primeira edi- são seguidas pela maioria da população mun-
ção, escrita no início da década de 1970, in- dial e são realidades de vida para seus segui-
cluía um capítulo chamado “A psicologia das dores.
mulheres”. Naquela época, havia muito inte- Interesse contemporâneo pelos siste-
resse, mas pouca pesquisa substancial. Em nos- mas orientais. O interesse pelo pensamento
sa segunda edição, excluímos o capítulo e in- oriental continua crescendo. Observa-se uma
corporamos a questão das diferenças sexuais proliferação constante de cursos, livros e or-
no resto do texto. Em nossas terceira e quarta ganizações baseadas em disciplinas orientais
edições, embora ainda incorporássemos o as- diversas. Muitos ocidentais em busca de novos
sunto em muitos dos capítulos, tivemos o pri- valores e desenvolvimento pessoal e espiritual
vilégio de trabalhar com um grupo de estudio- se dedicam ao estudo ou à prática intensiva de
sos e terapeutas eminentes que generosamen- um sistema oriental.
te se dispuseram a escrever uma exposição ori- As teorias orientais incluem conceitos po-
ginal da contribuição especial dos estudos fe- derosos e técnicas eficazes de desenvolvimen-
mininos ao campo da personalidade. Na pre- to pessoal e espiritual. Tanto a pesquisa quan-
sente edição, acrescentamos um longo relato to a aplicação prática destas disciplinas têm
pessoal de uma aluna sobre sua descoberta de aumentado no ocidente.
si mesma, bem como uma seção sobre um novo
conjunto de instrumentos de pesquisa prove- Existe um reconhecimento crescente de que
niente destes novos entendimentos. As im- os psicólogos ocidentais podem ter subestima-
plicações desta mudança de foco recém come- do as psicologias e terapias de outras cultu-
çam a ser apreciadas, não apenas no ocidente ras. Algumas disciplinas asiáticas possuem te-
(Macoby, 1998; Valsiner, 1989), mas também rapias sofisticadas, e estudos experimentais
em suas aplicações mais amplas na compreen- comprovaram sua capacidade de induzir efei-
são de modelos de desenvolvimento não-oci- tos psicológicos, fisiológicos e psicoterapêu-
dentais (Korbei, 1998; Fadiman, 2000). ticos. Um número cada vez maior de ociden-
tais, incluindo profissionais de saúde mental,
utiliza hoje terapias asiáticas. Os benefícios
incluem novas perspectivas sobre o funciona-
Teorias orientais da personalidade mento, potencial e patologia psicológicos, bem
como novas abordagens e técnicas. Além dis-
Os três capítulos finais deste livro são de- so, o estudo de outros costumes e culturas
dicados aos modelos de personalidade desen- muitas vezes tem o efeito saudável de revelar
pressupostos etnocêntricos e crenças limitado-
volvidos em três disciplinas psicoespirituais do
ras que não se supunham, levando assim a
oriente: Ioga, Zen-budismo e Sufismo. Os Ca- uma visão mais ampla da natureza e da tera-
pítulos 16, 17 e 18 representam uma amplia- pia humana [...].
ção dos limites tradicionais da teoria da perso- As psicologias asiáticas se concentram mais
nalidade. À medida que a psicologia se torna nos níveis existenciais e transpessoais e me-
um campo de estudo mais internacional, me- nos no patológico. Elas dispõem de mapas de-
22 JAMES FADIMAN & ROBERT FRAGER

talhados dos estados da consciência, dos ní- efeitos psicológicos, fisiológicos e espirituais de
veis de desenvolvimento e dos estágios de ilu- uma variedade de idéias, atitudes, comporta-
minação que vão além dos mapas psicológi- mentos e exercícios.
cos ocidentais tradicionais. Além disso, afir- Entretanto, a vitalidade e importância
mam possuir técnicas para induzir esses esta-
dessas psicologias tradicionais repousa na cons-
dos e condições. (Walsh, 1989, p. 547-548)
tante testagem, reformulação e modificação de
suas idéias iniciais para ajustarem-se a novos
Estes capítulos oferecem a você a oportu-
contextos e situações interpessoais, bem como
nidade de considerar, avaliar e, em certa me-
a diferentes condições culturais. Em outras pa-
dida, vivenciar essas perspectivas da persona-
lavras, estas psicologias seculares ainda são
lidade no contexto de um curso de psicologia
pertinentes, ainda mudam e se desenvolvem.
crítico e comparativo. Temos muitos indícios
Carl Jung escreveu, “o conhecimento da
do interesse e tempo que os estudantes já es-
psicologia oriental [...] forma a base indispen-
tão dedicando a essas questões.
sável para uma análise crítica e uma conside-
O estudo das psicologias orientais. Por ração objetiva da psicologia ocidental” (em
que estudar religiões em um curso de psicolo- Shamdasani, 1996, p. x-xi). Acreditamos que
gia? Para muitos, a palavra religião tem fortes o desenvolvimento de uma psicologia comple-
conotações de dogma rígido, moralidade con- ta repousa em nosso estudo e compreensão do
vencional, etc. Essas idéias não parecem parti- pensamento oriental.
cularmente compatíveis com a psicologia.
Experiência transpessoal. Cada um des-
É importante lembrar que, neste caso,
tes sistemas se concentra no desenvolvimento
estamos lidando com psicologias orientais e não
transpessoal, ou desenvolvimento além do ego
com religiões orientais. A ioga, o zen-budismo
e da personalidade. Eles partilham com a psico-
e o sufismo originaram-se da necessidade co-
logia transpessoal (ver Capítulo 15) a crença
mum de explicar a relação entre experiência
de que é possível, através da meditação e de
religiosa e vida cotidiana. Os guias espirituais
outras disciplinas da consciência, entrar em pro-
estavam entre os primeiros psicólogos no oci-
fundos estados de consciência que estão além
dente e no oriente. Eles precisavam compreen-
(trans) de nossa experiência pessoal cotidiana.
der a dinâmica emocional e pessoal de seus alu-
Em contraste, os psicólogos ocidentais geralmen-
nos, bem como suas necessidades espirituais. A
te discutem o desenvolvimento em termos de
fim de compreender as questões que seus alu-
fortalecimento do ego: maior autonomia, auto-
nos defrontavam, os guias utilizavam primeira-
determinação, auto-realização, liberdade de pro-
mente suas próprias experiências, princípio que
cessos neuróticos e um estado mental saudá-
vemos respeitado, na atualidade, na análise di-
vel. Entretanto, os conceitos de desenvolvimento
dática à qual os psicoterapeutas se submetem.
transpessoal e de fortalecimento do ego podem
Esses sistemas realmente diferem da maio-
ser mais complementares do que antagônicos.
ria das teorias da personalidade ocidentais por
O pioneiro pensador da personalidade,
sua maior preocupação com valores e conside-
Andras Angyal (1956, p. 44-46), discute cada
rações morais e por sua ênfase na recomenda-
um desses pontos de vista.
ção de viver-se de acordo com certos modelos
espirituais. Devemos viver dentro de um códi- Visto de uma dessas perspectivas [o pleno de-
go moral, argumentam, porque uma vida mo- senvolvimento da personalidade], o ser hu-
ralmente codificada tem efeitos definidos, re- mano parece estar se esforçando basicamente
conhecíveis e benéficos à nossa consciência e para afirmar e expandir sua autodetermina-
bem-estar geral. Entretanto, todas as três psi- ção. Ele é um ser autônomo, uma entidade
cologias vêem a moral e os valores de um modo autodesenvolvida, que se afirma ativamente,
pragmático, até mesmo iconoclasta. Cada uma em vez de reagir passivamente, como um cor-
dessas tradições enfatiza a futilidade e insen- po físico, aos impactos do mundo circundante.
satez de se valorizar mais a forma exterior do Esta tendência fundamental se expressa no
empenho da pessoa em consolidar e aumen-
que a função interior. tar seu autogoverno, em outras palavras, exer-
Essas psicologias, como suas equivalen- cer sua liberdade e organizar os elementos per-
tes ocidentais, provêm da observação cuida- tinentes de seu mundo a partir do centro au-
dosa da experiência humana. Elas se assentam tônomo de governo que é o seu self. Tal ten-
sobre séculos de observações empíricas dos dência – a qual denominei “tendência para a
PERSONALIDADE E CRESCIMENTO PESSOAL 23

maior autonomia” – se expressa na esponta- História pessoal


neidade, na auto-afirmação e na busca de li- Antecedentes intelectuais
berdade e de domínio. Principais conceitos
Vista de outro ângulo, a vida humana re- Dinâmica
vela um padrão muito diferente do descrito
Crescimento psicológico
acima. Nesta perspectiva, a pessoa parece pro-
curar um lugar para si mesma em uma unida- Obstáculos ao crescimento
de maior, da qual procura tornar-se uma par- Estrutura
te. Na primeira tendência, nós a vemos lutan- Corpo
do em busca de centralidade em seu mundo, Relacionamentos sociais
tentando moldar, organizar os objetos e even- Vontade
tos de seu mundo, trazê-los à sua própria ju- Emoções
risdição e governo [como no desenvolvimen- Intelecto
to do ego]. Na segunda tendência, ela parece Self
entregar-se de bom grado à busca de um lar Terapeuta/professor
para si mesma e tornar-se uma parte orgânica
Avaliação
de algo que concebe como maior do que ela
própria [como no desenvolvimento transpes- A teoria em primeira mão
soal]. A unidade supra-individual da qual nos Destaques do capítulo
sentimos uma parte, ou da qual desejamos nos Conceitos-chave
tornar uma parte, pode ser formulada de for- Bibliografia comentada
mas variadas de acordo com nossa experiên- Endereços na internet
cia cultural e compreensão pessoal. Referências bibliográficas
Esta segunda tendência pareceria ser mais Uma das maiores dificuldades ao compa-
aplicável àqueles que já obtiveram um certo rar e contrastar diferentes teorias da persona-
grau de autodomínio, maturidade e auto-rea- lidade é que não apenas cada teoria deu sua
lização. O desenvolvimento de uma forte per- própria contribuição distinta e única à totali-
sonalidade autônoma e senso de identidade dade do conhecimento humano, como também
parece ser pré-requisito para este segundo tipo cada uma delas tem abordagens, definições e
de desenvolvimento. dinâmicas próprias. Muitas vezes uma mesma
Os Capítulos 16, 17 e 18 apresentam palavra, como, por exemplo, self, tem signifi-
teorias da personalidade abrangentes e prá- cados muito diferentes de teoria para teoria.
ticas descritas em termos psicologicamente (Alguns pensadores até utilizaram a mesma pa-
pertinentes. Cada sistema preocupa-se pro- lavra de modo distinto em seus próprios escri-
fundamente com as questões de valores fun- tos.) Para facilitar as coisas, procuramos des-
damentais, com a experiência transpessoal e crever cada teoria em termos de sua utilidade
com a relação do self individual com um todo para a compreensão humana. Abordamo-nas
maior. Cada teoria recebeu considerável aten- não como um pesquisador, ou como um tera-
ção no ocidente, e muitos aspectos destes sis- peuta, nem como um paciente, mas principal-
temas já estão sendo aplicados em diferen- mente como pessoas que procuram compreen-
tes facetas da psicologia. A avaliação dos sis- der a si mesmas e aos outros. Felizmente, mui-
temas orientais não difere dos julgamentos tas das teorias têm pontos em comum e po-
pessoais que lhe pedimos para fazer em re- dem ser facilmente comparadas. Exceto quan-
lação às teorias ocidentais neste livro: elas do não fazia sentido (por exemplo, em partes
lhe ajudam a compreender a si próprio e aos do Capítulo 3, “Anna Freud e os pós-freudia-
outros? Em que aspecto elas se assemelham nos”, e no Capítulo 7, “A psicologia das mulhe-
à sua experiência pessoal? res”), utilizamos este sistema de organização.

A ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS História pessoal

Os capítulos geralmente se dividem nas Cada capítulo apresenta a história pes-


seguintes seções (os exercícios de Reflexão pes- soal e os antecedentes intelectuais do pensa-
soal, como o da p. 29, distribuem-se ao longo dor. Esboçamos as principais influências sobre
de cada capítulo): o pensamento de cada teórico, influências en-
24 JAMES FADIMAN & ROBERT FRAGER

raizadas na infância, bem como em experiên- próximos cinco capítulos). Entretanto, existem
cias posteriores fundamentais. comprovações empíricas de diversas idéias im-
Aprendemos que é mais fácil compreen- portantes, tais como os conceitos de identida-
der uma teoria se soubermos mais a respeito de e desenvolvimento humano, de Erikson, e o
de seu criador. Assim, as biografias apresenta- conceito de auto-realização, de Maslow.
das em cada capítulo permitem que o leitor Mais do que dados empíricos, o campo
desenvolva uma idéia sobre a pessoa antes de da teoria da personalidade contém um imenso
começar a estudar sua teoria. Você descobrirá volume de idéias brilhantes, observações cla-
que a teoria de Skinner (ou de Freud ou de ras, métodos inovadores de tratamento e ex-
Rogers, etc.) faz muito mais sentido quando posições perspicazes de conceitos que nos aju-
compreendemos sua origem na experiência de dam a compreender a complexa realidade de
vida de seu criador. quem somos.
O leitor poderá observar que raramente
citamos pesquisas. Praticamente todos os pen-
Antecedentes intelectuais sadores são extremamente críticos quanto à
validade e utilidade das pesquisas eventual-
Qualquer teoria deve parte de sua gêne- mente realizadas sobre suas teorias (Corsini e
se e de seu desenvolvimento às idéias dos ou- Wedding, 1989). Em vez disso, utilizamos o
tros. Toda teoria foi desenvolvida em uma de- espaço limitado de que dispomos para cada
terminada sociedade, em uma determinada teoria para torná-la o mais compreensível, cla-
época na história, época em que algumas ou- ra e vívida possível.
tras teorias e conceitos influenciaram o pen-
samento de praticamente todos os escritores
Dinâmica
e investigadores. Uma idéia é na verdade parte
de um ecossistema de teorias e conceitos re-
lacionados. Muitas vezes é mais fácil apreciar Somos sistemas vivos, e não estáticos.
o campo de ação de uma teoria se conhece- Chamamos de crescimento psicológico nossos
mos as principais correntes intelectuais de sua modos de procurar obter maior saúde e cons-
época. Por exemplo, a maioria das teorias de- ciência e de obstáculos ao crescimento as for-
senvolvidas no final do século XIX foram for- mas pelas quais o crescimento é retardado,
temente influenciadas pelos princípios dar- obstruído, desviado, impedido ou corrompido.
winistas de evolução, seleção natural e sobre- Todas as teorias incluídas neste livro de-
vivência do mais apto. senvolveram um conjunto de intervenções, cha-
madas de terapia, aconselhamento ou práticas
espirituais, para ajudar as pessoas a superar os
Principais conceitos obstáculos e retornar ao crescimento normal.
Embora sejam subprodutos fascinantes da teo-
A parte principal de cada capítulo explo- ria, estas intervenções não são discutidas mi-
ra a teoria, iniciando-se com um resumo de seus nuciosamente, porque este é um texto sobre a
principais conceitos. Estes são a base sobre a teoria da personalidade, e não sobre psicote-
qual repousa cada teoria e são os elementos que rapia.
os psicólogos citam quando distinguem as teo-
rias. Os conceitos também são o que cada pen-
sador concordaria serem suas contribuições mais Estrutura
importantes para a compreensão humana.
Esta seção é chamada “Principais concei- Procuramos ser consistentes a fim de
tos”, e não “Principais fatos”. Seria estimulan- ajudá-lo a comparar e contrastar as diferentes
te dizer que os principais conceitos cobertos teorias, sem, contudo, ser rígidos ao ponto de
neste livro repousam, após muitos anos de pes- sermos injustos com as teorias. Embora todas
quisa, em bases factuais. Infelizmente não é as teorias do livro possam afirmar que inclu-
assim. Ainda não existe muita comprovação em todos os principais aspectos do funciona-
objetiva para a existência do id, dos arquéti- mento humano, constatamos que cada uma
pos, da sublimação, do complexo de inferiori- delas enfoca mais claramente algumas áreas e
dade ou da projeção (principais conceitos dos negligencia quase totalmente outras. Muitas
PERSONALIDADE E CRESCIMENTO PESSOAL 25

vezes o que dizemos sob um determinado títu- sas intenções (“Vou concluir a tempo a leitura
lo se resume essencialmente a “Esta teoria não de todo o material das aulas desta semana”) e
discute isto”. os resultados (“Vi dois filmes, fui a uma festa
ótima, li um pouco, e só dei uma olhada no
Corpo. Embora este seja um livro sobre
resto”). Muitas teorias tratam desta luta hu-
teorias psicológicas, todas elas se baseiam no
mana fundamental: como transformar inten-
estudo de seres humanos corporificados, que
ção em ação.
respiram, comem, ficam tensos e relaxam. Al-
William James fez da vontade um con-
gumas teorias atentam para o quanto o corpo
ceito central em sua psicologia. Para James, a
físico influencia os processos psicológicos, ou-
vontade é uma combinação de atenção e es-
tras nem tanto.
forço. Ela é um instrumento importante para
Wilhelm Reich é provavelmente o pensa-
concentrar a consciência. Segundo James, a
dor ocidental mais preocupado com o corpo.
vontade pode ser sistematicamente fortalecida
Embora em seu trabalho posterior Freud te-
e treinada. Já Skinner considerava a vontade
nha dado menor relevo à libido, Reich tomou
um conceito confuso e irrealista, pois para ele
o conceito freudiano de libido como seu prin-
todas as ações são determinadas, mesmo que
cípio central. Para Reich, a liberação da
não saibamos o suficiente para compreender
bioenergia bloqueada é a principal tarefa da
como ou por quê. Portanto, a vontade não tem
psicoterapia. Reich afirmava que mente e cor-
lugar na teoria de Skinner.
po são uma coisa só; todos os processos psico-
lógicos, pressupôs ele, são parte de processos Emoções. Descartes escreveu: “Penso,
físicos e vice-versa. logo existo”. A psicologia acrescenta: “Sinto,
logo sou plenamente humano”. A teoria psico-
Relacionamentos sociais. Quando dize-
lógica possui muitas formas de considerar os
mos que os seres humanos são animais sociais,
efeitos das emoções sobre todas as outras ati-
estamos sugerindo que extraímos significado
vidades físicas e mentais.
e satisfazemos nossas necessidades básicas es-
Para Maslow e para as psicologias orien-
tando uns com os outros – nas famílias, nos
tais, existem dois tipos de emoções: positivas
grupos de divertimento, nas amizades, nos gru-
e negativas. Maslow considera a calma, a ale-
pos de trabalho, nos casais e nas comunida-
gria e a felicidade emoções positivas. Ele es-
des. Algumas teorias consideram estes grupos
creveu que elas facilitavam a auto-realização.
sumamente importantes, enquanto outras fo-
De modo análogo, a tradição da ioga distingue
calizam o mundo interior do indivíduo e ten-
as emoções que conduzem a maior liberdade e
dem a ignorar as relações sociais. Por exem-
conhecimento daquelas que aumentam a ig-
plo, Karen Horney, que estava profundamente
norância.
interessada nos determinantes culturais da per-
sonalidade, definia neurose em termos de re- Intelecto. As teorias da personalidade
lacionamentos sociais. Ela analisou três padrões muitas vezes enfocam os seus aspectos irracio-
neuróticos clássicos: aproximar-se das pessoas, nais. É interessante observar como os pensa-
ir contra as pessoas e afastar-se das pessoas. dores interpretam o funcionamento “racional”
Embora quase todos os capítulos se concen- de formas muito diferentes e constatar que eles
trem em torno da questão do desenvolvimen- diferem amplamente quanto à importância que
to individual, o capítulo sobre a psicologia das dão à racionalidade.
mulheres examina a centralidade dos relacio- Para o pensador George Kelly, o intelec-
namentos entre indivíduos. As questões levan- to é um elemento importante na construção
tadas nesse capítulo têm repercussão sobre to- de nossas concepções da realidade, sendo um
dos os demais e devem ser mantidas em men- conceito central em sua teoria. No sufismo,
te durante a leitura do livro. existem diversos níveis de intelecto, o que
inclui a curiosidade, a lógica e a compreen-
Vontade. Saint Paul disse: “Aquilo que eu
são empírica. Também existe o intelecto de-
faria, eu não faço. Aquilo que eu não faria, eu
senvolvido, que inclui o coração da mesma
faço”. Ele estava refletindo sobre a discrepân-
forma que a cabeça.
cia entre suas intenções e sua capacidade de
realizá-las. Self. O conceito de self é de difícil compreen-
Cada um de nós tem um interesse seme- são, nunca totalmente apreendido por nenhum
lhante pelo que em nós se interpõe entre nos- teórico. Ele é mais do que o ego, mais do que o
26 JAMES FADIMAN & ROBERT FRAGER

somatório dos fatores que constituem o indiví- Avaliação


duo; ele é menos limitado do que a personali-
dade, mas a contém. O self é o conceito que mais Ao recapitular uma teoria, existe a ten-
desafiadoramente se afasta do mundo da ciên- dência de assumir uma forte opinião em rela-
cia pura, recusando-se a ser submetido à medi- ção ao valor de um conceito ou outro. Em vez
ção objetiva. Parece confuso? É possível. disso, procuramos ficar de lado e deixar para
O self também pode ser “sentido”. Você você, leitor, a tarefa de avaliar cada pensador,
tem uma sensação clara de quem você é, não não apenas conforme as normas acadêmicas e
importa o quão doente esteja, o quão chatea- psicológicas tradicionais, mas também confor-
do possa ficar, qual seja sua idade. Um dos au- me a utilidade que cada teoria possui para você
tores perguntou a seu pai, quando este tinha pessoalmente, hoje ou no futuro.
88 anos, se alguma vez ele se sentira velho.
Ele respondeu que, embora tivesse plena cons-
ciência do quanto seu corpo estava envelheci- A teoria em primeira mão
do, sua idéia de si mesmo parecia inalterada
desde a infância. Suas atitudes, opiniões, com- Sempre que possível, incluímos um lon-
portamentos, humores e interesses tinham mu- go trecho dos textos do próprio pensador, ou
dado durante o curso de sua vida, mas este uma descrição do sistema em operação. Acha-
algo fugidio continuava igual. Algumas teorias mos que é importante que o leitor tenha con-
evitam este nosso aspecto “escorregadio”, en- tato com o estilo e personalidade de cada pen-
quanto outras investem e fazem dele um con- sador. Gostaríamos que você lesse por si mes-
ceito central. mo alguma coisa que cada autor escreveu para
Uma das maiores diferenças entre a ioga obter uma idéia da sua “voz” e experimentar
e o budismo, por exemplo, é o modo de definir diretamente o que tornou seu trabalho impor-
self. Na ioga, o self é a essência eterna e imutá- tante e procurado. Muitas vezes o estilo com o
vel de cada indivíduo. Segundo o budismo, não qual os pensadores apresentam suas idéias é
existe um self central e imutável no indivíduo. tão singular e significativo quanto as próprias
Uma pessoa é simplesmente um conjunto idéias. Além dos excertos, todos os capítulos
impermanente de traços finitos. (Skinner diz incluem diversas citações à margem, que apre-
algo muito parecido, porém de uma perspecti- sentam idéias úteis e expressivas sobre os prin-
va totalmente diferente.) O self maior, ou na- cipais pensadores, seus adeptos e, eventual-
tureza de Buda, não é individual, mas do ta- mente, seus críticos.
manho de todo o universo.
Terapeuta/professor. Cada teoria con-
tém idéias para ajudar as pessoas a crescer e Destaques do capítulo
obter maior prazer e integridade em suas vi-
das. E, de acordo com seus principais concei- Para ajudá-lo a apreender os elementos
tos, cada teoria estabelece o tipo de treinamen- essenciais de cada capítulo, incluímos um re-
to que uma pessoa precisaria para se tornar sumo das principais idéias e questões teóricas
um terapeuta profissional, orientador ou guia centrais discutidas em cada teoria.
qualificado. Há uma grande variação em rela-
ção ao que se considera uma preparação acei-
tável para este trabalho. Um psicanalista (nos Conceitos-chave
Estados Unidos) geralmente é um médico que,
depois de formado, se submete a um árduo trei-
Um segundo elemento didático é a seção
namento em psicoterapia psicanalítica por vá-
“Conceitos-chave”, próxima ao final de cada
rios anos, ao passo que um monge zen-budista
capítulo. Esta lista, em forma de glossário, apre-
aprende através de anos de meditação e ins-
senta as definições dos principais termos utili-
trução espiritual. Cada sistema faz exigências
zados por cada pensador.
específicas a seus praticantes e estimula a evo-
lução de diferentes habilidades.
PERSONALIDADE E CRESCIMENTO PESSOAL 27

Bibliografia comentada Endereços na internet

Cada capítulo inclui uma bibliografia co- Pela primeira vez incluímos alguns, e pos-
mentada. O capítulo em si é apenas uma intro- sivelmente os mais importantes, endereços da
dução para um intrincado e complexo sistema internet para cada teoria. Também sugerimos
de pensamento. Esperamos que você persiga alguns sites que são tão incrivelmente tenden-
as teorias que achar mais interessantes e valio- ciosos e opiniáticos que não pudemos deixar
sas. Para facilitar este segundo passo, sugeri- de incluí-los.
mos livros que nos parecem mais úteis para
compreender cada teoria.
Uma das melhores coisas que um profes- Referências bibliográficas
sor pode fazer pelos alunos é afastá-los de lei-
turas de segunda categoria e direcioná-los para Incluímos as referências bibliográficas ao
os livros mais úteis e/ou melhores de uma de- final de cada capítulo, em vez de reuni-las ao
terminada área. (Despendemos uma enorme final do volume. Nossos alunos nos disseram
quantidade de tempo examinando os livros que que nosso texto lhes serve de referência para
são menos úteis sobre cada teoria, e achamos outras aulas, bem como para seu estudo pessoal
que você não precisa fazer o mesmo.) de determinados pensadores. Por isso, manti-
vemos as referências neste formato separado.

REFLEXÃO PESSOAL
 Questionário de História de Vida

Este é o primeiro de uma série de exercícios para prepará-lo para alguns dos conceitos apresentados. Até
certo ponto, desenvolvemo-nos e somos condicionados por nossa experiência passada e, assim, abordamos
qualquer material já inclinados a aceitar ou rejeitar algumas partes dele. Antes de ler este livro, talvez seja útil que
você recapitule algumas das principais forças em seu próprio desenvolvimento. Registre suas respostas às per-
guntas a seguir. Responda as perguntas da maneira mais livre e plena possível, pois este exercício se destina a
seu uso pessoal.
1. Qual o significado de seu nome? Você tem o nome de algum parente? Seu nome tem um significado
especial para você ou para sua família?
2. Que apelido(s) você prefere? Por quê?
3. Qual é sua identificação étnica e/ou religiosa? Se ela é diferente da de sua família, fale sobre a diferença.
4. Descreva seus irmãos e o que sente em relação a eles.
5. Descreva seus pais (padrasto/madrasta) e o que sente a respeito deles.
6. Com que membro da família você é mais parecido? Em quê?
7. Qual sua situação de vida atualmente – trabalho, moradia, e assim por diante?
8. Você tem sonhos ou devaneios recorrentes? Como são eles?
9. Que homens ou mulheres do passado você mais gosta e admira? Por quê? Quem você considera um
modelo ideal?
10. Que livros, poemas, músicas ou outras obras de arte mais lhe influenciaram? Quando e como?
11. Que acontecimentos ou experiências interiores trouxeram ou lhe trazem mais alegria?
12. Que acontecimentos ou experiências interiores trouxeram ou lhe trazem mais tristeza?
13. Que ocupação você mais gostaria de ter caso pudesse fazer o que quisesse? Por quê?
14. Que ocupação seria a pior possível para você, algo que você detestaria fazer? Por quê?
15. Existe alguma coisa em você mesmo que você gostaria de mudar?
16. O que você mais gosta em você?
28 JAMES FADIMAN & ROBERT FRAGER

Reflexões pessoais Outro site destinado a estudantes e professores de psi-


cologia. Muitas informações e links.
Além desta estrutura geral, cada capítulo
possui uma série de “Reflexões pessoais” para
prepará-lo para alguns aspectos da teoria. A REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
aprendizagem experiencial e a aprendizagem
intelectual são processos complementares e Angyal, A. (1956). A theoretical model for personality
não-contraditórios. O contato pessoal com um studies. In C. Moustakas (Ed.), The self. New York:
Harper & Row.
conceito oferece uma dimensão de proximida-
Corsini, R., & Wedding, D. (Eds.). (1989). Current psy-
de com a teoria que não poderia ser obtida por chotherapies (4a ed.). Itasca, IL: F.E. Peacock.
outros meios. Os exercícios foram testados e
Fadiman, Jeffrey. (2000). South Africa’s “Black Market”:
aperfeiçoados até que nossos alunos os consi- How to do business with africans. Yarmouth, ME: Inter-
derassem úteis. cultural Press.
Recomendamos que você experimente o Korbei, Lore. (1998). Client-centered psychotherapy: The
máximo possível de exercícios de reflexão pes- individual and the socialization process. In S. Madu, & P.
soal. Nossos próprios alunos constataram que Baguma, P. (Eds.), In Quest for psychotherapy for modern
isso realmente aprofunda sua compreensão do Africa. Sovenga, South Africa: UNIN Press, p. 100-104.
material, ajudando-lhes a recordar os concei- Maccoby, E. (1998). The two sexes: Growing up apart,
tos e aperfeiçoando seu conhecimento de si coming together. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard
mesmos e dos outros. University Press.
Madden, Margaret, & Hyde, Janet (Eds.). (1998). Spe-
cial Issue: Integrating gender and ethnicity into psy-
chology courses. Psychology of Women Quarterly, 22.
ENDEREÇOS NA INTERNET Maslow, A. (1968). Toward a psychology of being (2a
ed.). New York: Van Nostrand.
http://www.psych-central.com/ Shamdasani, S. (Ed.). (1996). The psychology of kunda-
Recursos on-line para estudantes e professores de psi- lini yoga: Notes of the seminar given in 1932 by C.G.
cologia. Muitos links talvez lhe interessem. Jung. Princeton, NJ: Princeton University Press.
http://www.findingstone.com/main.htm Valsiner, J. (1989). Human development and culture:
Um site com uma ampla gama de informações, links e the social nature of personality and its study. Lexington,
sugestões práticas sobre muitas áreas da psicologia. Ex- MA: Lexington Books.
perimente o “Ask a therapist” (Pergunte a um terapeuta). Walsh, R. (1989). Asian psychotherapies. In R. Corsini
Perguntas sérias respondidas por profissionais atuantes. D. Wedding (Eds.), Current psychotherapies (4a ed.).
http://www.psywww.com/index.html Itasca, IL: F.E. Peacock.

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