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É sabido que no Brasil o maior contingente de atendimento à saúde da população é feito pelo
sistema público (SUS), que existe o sistema particular de atendimento baseado em “planos de
saúde” (ou convênios), e existe ainda busca por serviços diferenciados, de caráter 100%
particulares, não enquadrados nos convênios e também não enquadrados no SUS. Se
observarmos pelo aspecto da busca pela qualidade, apesar dos serviços prestados por
convênios contemplarem por volta de 30% do total de usuários dos serviços de saúde, é nele
que observamos a maior exigência de qualidade por parte do usuário. Imaginamos que isto
seja graças à criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em novembro de 1999.
E em conseqüência disto, as empresas de convênios são as que mais se obrigam a aplicar
ferramentas de gestão da qualidade. No âmbito do SUS, também existe a preocupação
governamental de promover melhorias contínuas dos procedimentos adotados. E a
mobilização para tais melhorias adquiriu uma magnitude expressiva que culminou com o
Sistema Nacional de Auditoria (SNA).
Assim, este contexto apresenta a AUDITORIA em SAÚDE como uma ferramenta muito utilizada
na gestão da qualidade. A AUDITORIA, por sua aplicabilidade e capacidade de fornecer dados
concretos que permitam a mudança do rumo administrativo/gerencial para um padrão melhor
de qualidade, é largamente utilizada por diversas instituições prestadoras de
serviços/produtos, incluindo a saúde. Neste universo a AUDITORIA adquiriu características
peculiares das profissões que às aplicam, pois para atuar como AUDITOR é regra básica e
exigência legal ter a habilitação técnica para a mesma, ou seja, para realizar AUDITORIA em
Medicina é preciso ser Médico, para realizar em Odontologia é necessário ser Odontólogo, a
realização em Enfermagem só pode ser realizada por Enfermeiros, e obviamente para a
realização de AUDITORIA em Fisioterapia, é necessário ser FISIOTERAPEUTA.