UTFPR – MA73A – EaD – P2 – 23/06/2018

∞  n
X 11
1. Qual é a soma da série geométrica − ?
n=1
10

(a) −11.
(b) −10.
(c) 10.
(d) 11.
(e) A série é divergente.

11 11
A razão é r = − . Como |r| = > 1, a série geométrica é divergente.
10 10
∞
X 1
2. Qual afirmação é correta sobre a série √ ?
n=1 n3

(a) A série é convergente pelo teste da razão.

(b) A série é divergente pelo teste da razão.
(c) A série é uma p-série convergente.
(d) A série é uma p-série divergente.
(e) Nenhuma das anteriores.

1 3
Como an = , a série é uma p-série com p = > 1, logo convergente. Note que o teste da razão
n3/2 2 s
√ 3
 
 an+1  1 n
é inconclusivo, pois: lim   = lim p · n3 = lim = 1.
n→∞ an  n→∞ (n + 1)3 n→∞ n+1
∞
X xn
3. Qual é o intervalo de convergência da série ?
n=1
n

(a) [−1, 1]. (b) (−1, 1]. (c) (−1, 1). (d) [−1, 1). (e) (−∞, ∞).

xn
   n+1 
 an+1  x n  = lim |x| · n = |x|. Pelo teste da razão, a

Se an = , então lim   = lim  · n
n n→∞ an  n→∞ n + 1 x 
 n→∞ n+1
∞
X (−1)n
série converge quando |x| < 1 e diverge quando |x| > 1. Para x = −1, é convergente
n=1
n
∞
X 1
(pelo teste para séries alternadas) e para x = 1, é divergente (p-série com p = 1 ≤ 1). Logo, o
n=1
n
intervalo de convergência é [−1, 1).
 π
4. Qual é a série de Taylor de f (x) = sen x centrada em x = ?
2
∞
X x2n+1
(a) (−1)n .
n=0
(2n + 1)!
∞
X (x + π/2)2n+1
(b) (−1)n .
n=0
(2n + 1)!
∞
X
n (x − π/2)2n+1
(c) (−1) .
n=0
(2n + 1)!
∞
X (x + π/2)2n
(d) (−1)n .
n=0
(2n)!
∞
X (x − π/2)2n
(e) (−1)n .
n=0
(2n)!

n f (n) (x) f (n) (π/2)

∞
0 sen x 1 X f (n) (π/2)  π n
f (x) = x−
1 cos x 0 n! 2
n=0
2 − sen x −1 (x − π/2)2
(x − π/2)4 (x − π/2)6
3 − cos x 0 = 1− + − + ···
∞
2! 4! 6!
4 sen x 1 X (x − π/2)2n
.. .. .. = (−1)n .
. . . n=0
(2n)!

5. No formato z = a + ib (com a, b ∈ R), qual é o ramo principal de ln(1 + i)?

√ π
(a) ln 2+i .
4
(b) ln 1 + i.
π √
(c) ln + i 2.
4
√ π
(d) ln 2 − i .
4
√ 9π
(e) ln 2 + i .
4
√ √ π
Se z = reiθ 6= 0, então ln z = ln r + iθ. Como 1 + i = 2eiπ/4 , temos: ln(1 + i) = ln 2+i .
4
6. Se z = x + iy, para que valores de z a função f (z) = |z|2 é derivável?

(a) Para todo z ∈ C.

(b) Somente para z = 0.
(c) Para todo z 6= 0.
(d) Para todo z tal que x = 0.
(e) Para todo z tal que y = 0.

f (z) = |z|2 = x2 + y 2 , isto é, u = x2 + y 2 e v = 0. Assim: ux = 2x, uy = 2y e vx = vy = 0. Pelas

equações de Cauchy-Riemann, a função é derivável quando x = y = 0, ou seja, z = 0.
 Z
7. Qual é o valor de z dz, onde C é dado por z(t) = t + it, 0 ≤ t ≤ 1?
C
(a) −1. (b) 0. (c) 1. (d) −i. (e) i.
Z Z 1 Z 1 Z 1 1
2
z dz = (t − it)(1 + i)dt = (t + it − it − i t)dt = 2t dt = t2  = 1.

C 0 0 0 0
I
iz
8. Qual é o valor de dz?
|z|=2 z−1
(a) −2π. (b) −1. (c) 0. (d) 1. (e) 2π.
I
iz
Pela fórmula integral de Cauchy, para f (z) = iz e z0 = 1, temos: dz = 2πif (1) = −2π.
|z|=2 z−1
I
ln z
9. Qual é o valor de dz?
|z−2|=1 z−i

(a) −1. (b) 0. (c) 1. (d) −i. (e) i.

ln z
f (z) = é analítica para z 6= 0 e z 6= i. Como f (z) é analítica na região simplesmente conexa
z−i
|z − 2| ≤ 1, pelo teorema de Cauchy-Goursat, a integral é igual a 0.