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AULA
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
[...]
Toda via temos então uma relação jurídica processual angular (autor e juiz) e
mediante a propositura da ação com o oferecimento da petição inicial (que deverá
atender todos os requisitos, chamado também de elementos da petição).
1. Petição inicial;
2. Defesa do réu;
3. Fase probatória;
4. Fase instrutória;
5. Sentença.
A sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, por isso o Código
de Processo Civil descreve a extinção do feito com e sem julgamento do mérito, que
segundo doutrina uma classificação:
1. Mandatória;
2. Condenatória;
3. Declaratória; etc.
AULA
Sendo assim, exercerá ela o direito de ação, direito este público subjetivo que
a parte tem de expor os fatos e fazer o pedido desejando o reconhecimento da sua
pretensão por sentença.
Deverá à parte ajuizar a ação oferecendo a petição inicial, razão pela qual o
conceito desta é: Ato pelo qual se exerce o direito de ação, dando inicio a atividade
jurisdicional é a peça processual que inaugura o processo estabelecendo a relação
jurídica processual entre ação, juiz e réu.
JUIZ
AUTOR RÉU
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO | KLINSMANN DINIZ - UNIVERSIDADE
ANHANGUERA.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO 5
ESTUDO - Prof.ª Berta
Obs.: Será competente o juiz que primeiro despachou, caso o autor tenha
oferecido a mesma ação perante mais de um juízo, entenda-se, nos endereços em
que poderia encontrar o réu.
Toda ação terá o valor da causa que tem por efeitos: impor custas, fixar
competência e as verbas de sucumbência.
FORMAÇAO DO PROCESSO
Nada mais é que o autor provocar a jurisdição por meio de petição inicial.
Sendo assim, o processo é uma relação jurídica complexa e dinâmica, que nasce,
desenvolve e se extingue, normalmente quando atinge a sua meta, que é a
composição do litígio, encontrada na sentença de mérito (nas ações de cognição) ou
na satisfação do credor (na execução forçada).
Este artigo não diz respeito ao início da “ação”. Ele se refere – e é neste
sentido que merece ser compreendido – ao processo. Ações não são passíveis de
serem “propostas”. Ela (no singular) só pode ser compreendida como um direito que,
como tal, pode ser exercido e o será mediante um primeiro e fundamental ato, o de
retirar o Estado-juiz de sua necessária inércia, imposta pelo “modelo constitucional”.
Este ato é a petição inicial.
O início do processo concebido desta forma, contudo, nada diz sobre o réu.
Para ele, é o próprio art. 312 que o estabelece, os efeitos do art. 240 (litispendência,
tornar litigiosa a coisa e, se for o caso, constituir em mora o devedor) só serão
experimentados depois que o réu for validamente citado a insinuar, destarte, que a
citação é, a um só tempo, pressuposto de existência e de validade.
SUJEITOS PROCESSUAIS
Nesta relação, o juiz está em plano diferente e superior ao das partes. Assim,
as partes provocam à tutela jurisdicional do Estado, e este tem o dever de prestá-la,
exercendo a função soberana de julgar.
O vínculo das partes, não é estabelecido entre si, mas entre elas e o juiz e se
relacionam, com o impulso do processo rumo à composição final do litígio.
PETIÇAO INICIAL
Entretanto, o Poder Judiciário não age mediante iniciativa própria; para ativar
o mecanismo judicial é necessário que o indivíduo manifeste seu interesse na
resolução de seu conflito, e após esse impulso, natural e necessário, é que a
atividade judicial inicia seus trabalhos, até à solução do caso concreto. É o chamado
princípio da inércia da jurisdição. Nesse sentido aponta o art. 2º do NCPC:
A petição inicial dentro do mundo jurídico pode ter várias denominações tais
como peça exordial, peça vestibular, peça de ingresso, peça preambular, dentre
outras, todas as expressões são sinônimas e surgiram através dos tempos no dia-a-
dia dos advogados. Vale lembrar que a petição inicial possui tamanha relevância,
pois além de servir como mecanismo ativador da máquina judiciária, irá determinar
os limites do julgamento. A sentença, ato que encerra o processo, terá seu conteúdo
estabelecido dentro dos limites existentes na peça inicial.
Por todas as razões que conferem à petição inicial essencial importância, a lei
determina que sejam observados alguns requisitos que visam fornecer uma
estrutura sólida e consistente.
V - o valor da causa;
com uma conduta ética e com base nos princípios estruturais do processo, deve ser
informado tal fato na petição inicial.
Assim, tanto a citação do réu (ato pelo qual o réu toma conhecimento do
processo), bem como as intimações (comunicação do juiz com as partes sobre atos
processuais) pode ser facilitada.
No caso, por exemplo, do autor não saber o estado civil e e-mail do réu, mas
tiver o endereço, tal omissão não impede a citação, e assim a petição inicial não
será indeferida.
Muitas vezes nem a falta do nome do réu pode impedir o acesso ao Poder
Judiciário. Se tiver o endereço onde encontrar o réu, mas não tiver o nome, CPF e
demais dados, isso não impede o acesso à Justiça.
CAUSA DE PEDIR
A causa de pedir é constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente
com os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a
pretensão do autor perante o juiz.
Causa de Pedir Remota ou Fática: Essa será a descrição do fato que deu
origem a lide.
PEDIDO
O NCPC determina que no art. 322 que o pedido deve ser certo:
Entende-se por pedido certo aquele que é expresso, sendo identificado pelo
gênero. O pedido do autor não pode ser oculto, mas deve ser requerido
expressamente na peça, de forma clara e precisa. O autor deve dizer exatamente às
medidas que espera do Poder Judiciário em relação à sua demanda.
Assim, podemos dizer que todo pedido deve ser determinado. Ou seja,
preciso quanto à quantidade.
Nos termos do art. 323 do NCPC, na ação que tiver por objeto cumprimento
de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no
pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e incluídas na
condenação, se não vejamos:
PEDIDO GENÉRICO
Todo pedido deve ser determinado, regra do caput do art. 324 do NCPC.
Contudo o parágrafo primeiro do art. 324 previu algumas hipóteses em que o pedido
pode ser genérico. Correlato no Código de 1973, art. 286.
O parágrafo primeiro do art. 324 do NCPC determina que é lícito fazer pedido
genérico (em que falta a definição da quantidade ou qualidade) e somente serão
permitidas em três hipóteses. Vamos entender cada uma delas:
Observação: nesse exemplo não se pode exigir da parte autora que aguarde
até que o tratamento se complete para somente depois ajuizar a ação. Essa
restrição é impossível, pois a Constituição da Republica Federativa do Brasil garante
a qualquer pessoa o direito de ação, incondicionado. Dessa forma, não há
possibilidade de criar restrições à parte para que ajuíze a ação somente ao tempo
que souber exatamente a extensão e o valor dos danos.
O terceiro caso ocorre quando o autor não puder determinar o pedido por
estar pendente um comportamento a ser exercido pelo réu. Um exemplo seria a
obrigação de fazer. Tendo em vista o descumprimento pelo réu, surge a figura da
indenização. Nesse caso como quantificar, a princípio, o valor desta indenização?
PEDIDO ALTERNATIVO
Assim, deve-se lembrar de que o autor possui uma único direito perante o réu,
mas que pode ser restabelecido caso o réu atue de uma maneira ou outra prevista
no pedido, nos termos do art. 325 do NCPC:
Convém destacar, neste caso, que, quando pela lei ou contrato, a escolha
couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um
modo ou de outro, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo; é o que
diz o parágrafo único do art. 325 do NCPC:
Nos termos do parágrafo único do art. 326 do NCPC, é lícito formular mais de
um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles: Art. 326. (...)
Importante mencionar que, embora o autor faça pedidos cumulados, mas que
deviam ser apurado em juízos diferentes, esse fato não vai fazer com a petição
inicial não seja analisada. A consequência será o membro do Poder Judiciário se
pronunciar somente pelo pedido em que ele é competente, se omitindo perante o
outro que não é de sua competência.
Por fim, para haver a cumulação de pedidos, é necessário que entre eles haja
identidade de procedimentos, ou seja, que o procedimento indicado para apurar um
pedido seja o mesmo do outro pedido. Contudo, admite-se a cumulação, quando,
embora se tratem de procedimentos diferentes, possa os pedidos serem apurados
pelo procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais
diferenciadas previstas nos procedimentos especiais q que se sujeitam um ou mais
pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o
procedimento comum.
Ainda sobre o pedido, o autor poderá até a citação alterar ou aditar o pedido
ou a causa de pedir sem consentimento do réu.
Deve constar na petição inicial o valor da causa. A toda causa será atribuído
um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico aferível, nos termos do art.
291 do NCPC:
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha
conteúdo econômico imediatamente aferível.
art. 261, do CPC de 1973. Mas na Legislação do NCPC, art. 293, tal matéria sobre
impugnação do valor da causa deve ser arguida em sede de preliminar de
contestação, nos termos do art. 293 do NCPC:
AS PROVAS
O autor deve indicar ao magistrado como provará os fatos por ele alegados e
que são responsáveis pelo surgimento do direito que está sendo requerido.
Mas esse é uma alternativa que peca pela falta de técnica, pois o que
determina o inciso do art. 319, VI, é justamente a indicação dos meios de prova a
serem utilizados.
Muito embora haja essa exigência legal, na prática não surte muitas
diferenças, isso porque há outros momentos processuais em que o juiz poderá
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO | KLINSMANN DINIZ - UNIVERSIDADE
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO 30
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requer essa providência da parte, e dessa forma, não haveria nenhum prejuízo ao
princípio do contraditório. Opção pelo autor pela realização ou não da audiência de
conciliação ou mediação (art. 319, VII do NCPC).
Contudo, é importante registrar que se o autor indicar que não quer fazer a
conciliação, mas o réu indicar que deseja tentativa de conciliação, a audiência será
realizada. E nesse caso, se o autor não comparecer ou não nomear alguém para
representá-lo, tal ausência na audiência será considerada um ato atentatório a
justiça podendo implicar em pagamento de multa, nos termos do art. 334, § 8º do
NCPC:
AULA
No campo do Direito Processual Civil cada um dos vocábulos acima deve ser
utilizado em uma situação específica. Identificar tais situações é necessário não só
para as provas de concursos como para o exercício da atividade profissional. Vamos
fazer as distinções e, na sequência, dar alguns exemplos que, espero, sejam
esclarecedores.
Aditar - aditar, neste caso, significa adicionar. Aditar a petição inicial (ou
aditar o libelo, como preferem alguns) corresponde a acrescentar mais pedido e/ou
mais causa de pedir, mantendo-se incólumes o pedido e a causa de pedir
originariamente indicados. É a esta situação que o legislador alude no enunciado do
art. 294 do CPC.
Completar - completa-se o que não está inteiro. Assim, uma petição inicial
precisa ser completada se nela estiver faltando algo que deveria estar presente.
Completar, pois, é suprir uma falta, preencher uma lacuna da petição inicial. É
diferente de emendar, já que a emenda se faz necessária não para preencher uma
lacuna, mas para corrigir uma imperfeição cometida.
Para facilitar, tomemos por base uma única situação: imagine uma petição
inicial em que o pedido é de extinção de um contrato em razão do descumprimento
da cláusula X.
consinta (CPC, art. 264). Esses são os limites que uma parte da doutrina entende
que deveriam ser aplicados também para o aditamento.
I. for inepta;
II. a parte for manifestamente ilegítima;
III. o autor carecer de interesse processual;
IV. não atendidas às prescrições dos arts. 106 e 321.
INEPTA
PARTE ILEGÍTIMA
FALTA DE INTERESSE
SENTENÇA
A rejeição da inicial será feita por sentença, mas não haverá julgamento do
mérito, o que incide que pode propor outra ação com a mesma causa de pedir e
pedido.
Indeferindo a petição inicial, o autor apelando, cita o réu. E o autor não apelar,
configura na extinção sem mérito.
RECURSO
E o autor pode recorrer à decisão judicial caso a exordial seja indeferida, pode
interpor recurso de apelação (Art. 1009, CPC). De modo inverso, não interpondo o
recurso o processo irá transitar julgado.
No art. 240 do CPC, a citação válida, ainda quando ordenada por juízo
incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o
devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 202 (Código Civil).”
O § 3º do art. 240 deixa expresso que a parte não será prejudicada pela
demora imputável exclusivamente aos serviços judiciários. Assim, se não é culpa da
parte autora, que indicou corretamente o endereço do réu, bem como recolheu as
custas, caso não esteja amparada pela assistência judiciária, a demora da citação
do réu não será de responsabilidade dela e os efeitos ditados pelo art. 240
persistem.
2º Efeito: Prevenção.
Isso significa que a ninguém é dado renunciar à defesa de seus direitos diante
de uma potencial lesão futura! Daí, porque desponta nulo e ineficaz qualquer pactum
de non petendo, estipulado como cláusula de negócio jurídico, pelo qual os
contratantes se comprometem a não recorrer ao Poder Judiciário caso surja algum
litígio entre eles.
QUESTIONÁRIO
Princípio que determina que os atos judiciais devem ser públicos, afastando-
se, via de regra, o sigilo, que caracteriza os procedimentos inquisitivos. Tal princípio
é verdadeiro instrumento de controle social, pois, com a publicidade dos atos, a
sociedade se garante contra eventual arbítrio do julgador.
A regra é que a publicidade seja ampla, porém, ela comporta exceções. Ela
será restrita nos casos em que a defesa da intimidade e o interesse social exigirem.
3) Conceito de processo?
4) Conceito de procedimento?
Dispõe o Art. 17. Do NCPC. Para postular em juízo é necessário ter interesse
e legitimidade.
Exemplo:
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico. (NCPC)
OBSERVAÇÃO:
Partes são as pessoas que participam da ação, ou seja, autor e réu. É quem
pede e contra quem se pede o provimento jurisdicional.
A causa de pedir é o fato do qual surge o direito que o autor pretende fazer
valer. Vindo a juízo, o autor narra os fatos que constituem aquele direito material que
está sendo invocado, fatos que deverão estar ligados com a causa de pedir. Ou
seja, são os motivos que motivaram as partes a provocarem o Estado na defesa de
suas respectivas pretensões.
inicial). É uma opção de o autor afirmar que não tem interesse na audiência, logo,
não precisa se manifestar caso tenha interesse.
Causa de Pedir Remota ou Fática: Essa será a descrição do fato que deu origem a
lide.
I - for inepta;
Sim, de acordo com art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não
preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o
autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado.
23) Dentre um dos elementos da petição inicial temos o valor da causa, sendo
que ele traz reflexos importantes. Explique.
Exemplos:
1. Neste sentido, o atual CPC dispõe em seu art. 319, inciso V, que “a petição
inicial indicará o valor da causa”, subentendendo-se que este é um requisito
indispensável da peça de ingresso na via jurisdicional.
Assim, mesmo que o juiz tenha despachado a inicial mandando citar o réu,
não terá se petrificado o valor da causa lançado pelo autor na peça de ingresso na
via jurisdicional, pois o réu poderá impugnar este valor.
A impugnação ao valor atribuído à causa pelo autor passou a ser feita pelo
réu na própria peça de contestação, como preliminar de mérito, sob pena de
preclusão, devendo o juiz decidir a respeito e, se for o caso, mandar intimar o autor
para proceder ao recolhimento complementar das custas, como previsto no art. 293
do CPC.
Isso significa que a ninguém é dado renunciar à defesa de seus direitos diante
de uma potencial lesão futura! Daí, porque desponta nulo e ineficaz qualquer pactum
de non petendo, estipulado como cláusula de negócio jurídico, pelo qual os
contratantes se comprometem a não recorrer ao Poder Judiciário caso surja algum
litígio entre eles.
O ato processual corresponde àqueles atos jurídicos que são realizados durante o
decorrer do processo e que estão aptos a gerar efeitos a serem sentidos pelas
partes. Suas finalidades são a criação, alteração ou conservação de situação
jurídica, bem como podem visar à extinção do processo.
Dilatório: É o que, embora fixado na lei, admite ampliação pelo juiz ou que,
por convenção das partes, pode ser reduzido ou ampliado (art. 181 - CPC).
A preclusão refere-se também aos atos judiciais, e não só aos das partes.
Para as partes, a preclusão pode se dar quando o ato não for praticado dentro do
prazo estipulado (preclusão temporal); quando houver incompatibilidade com um ato
anteriormente praticado (preclusão lógica); ou quando o direito à prática daquele ato
já houver sido exercido anteriormente (preclusão consumativa).
AULA
Podemos afirmar que uma vez citado lembrando que citação é o ato pelo qual
se chama ajuízo o réu ara manifestar-se no prazo previsto em lei (15 dias) sobre o
fato que lhe esta sendo impetrado. Desta forma, com a citação temos a relação
jurídica processual triangular (autor, juiz e réu), e ainda poderá o réu
tempestivamente oferecer contestação, exceção e reconvenção.
PRINCÍPIO PERSUASAO
SENTENÇA 3
AUTOR RÉU
JUIZ DEVE POSSUIR
PODERÁ O RÉU FAZER UM
2 PEDIDO CONTRAPONDO O
1. CAPACIDADE POSTULATÓRIA
AUTOR
2. IMPARCIALIDADE/EQUIDISTANTE
RECONVENÇAO
3. PERSUASAO RACIONAL
Desta forma, contestação é o ato pelo qual o réu resiste em juízo à pretensão
do autor trazida na petição inicial.
Defesa de mérito
II - indireta: nesse caso o réu admite a veracidade dos fatos afirmados pelo
autor, mas alega fatos novos, impeditivos, extintivos ou modificativos do direito
deste.
Defesa processual
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
REVELIA
ONUS PROCESSUAL
É o dever da parte que alega um fato, provar, razão da forma pela qual a
parte tenta reverter o que já se encontra em determinado processo.
Art. 101, § 2º
Art. 218, § 3º
Prazo para a prática de ato processual a cargo da parte, se outro não houver
sido determinado por lei ou pelo juiz.
Art. 303, § 6º
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO | KLINSMANN DINIZ - UNIVERSIDADE
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO 68
ESTUDO - Prof.ª Berta
Art. 306
Art. 332, § 3º
Art. 357, § 1º
Art. 465, § 2º
Art. 485, § 7º
Art. 854, § 3º
Art. 916, § 1º
Art. 1.007, § 2º
Art. 1.007, § 7º
Art. 1.036, § 2º
Prazo para que o juiz aprecie o requerimento feito pela parte no sentido de
que houve, sem justo motivo, recusa, omissão ou retardamento de providência que
devia ser feita de ofício ou a requerimento, sob pena de responsabilização do
magistrado, civil e regressivamente, por perdas e danos.
Art. 226, II
Art. 235, § 2º
Art. 240, § 2º
Art. 254
Art. 268
Art. 334, § 5º
Art. 477, § 4º
Art. 539, § 1º
Prazo para manifestação de recusa pelo réu, cientificado por meio de carta
com aviso de recebimento, acerca da consignação em pagamento de obrigação em
dinheiro feita pelo autor em estabelecimento bancário.
Art. 828, § 1º
Art. 828, § 2º
Prazo para que o exequente, após a penhora de bens suficientes para cobrir
o valor exequendo, providencie o cancelamento das averbações realizadas em
relação a outros bens não penhorados.
Art. 830, § 1º
Prazo para que o Oficial de Justiça, após ter arrestado os bens do executado
não encontrado, procure-o por duas vezes em dias distintos e, havendo suspeita de
ocultação, realize a citação por hora certa.
Art. 857, § 1º
Art. 903, § 2º
Art. 903, § 5º
Prazo para que o relator ou outro juiz que não se sinta habilitado a proferir
voto de imediato solicite vista dos autos do recurso interposto.
Art. 940, § 1º
Art. 943, § 2º
Prazo para que, lavrado o acórdão, a sua ementa seja publicada no órgão
oficial.
Art. 989, § 1º
Prazo para que, no bojo dos autos da reclamação, a autoridade a quem for
imputada a prática do ato impugnado preste informações.
Art. 100
Art. 104, § 1º
Art. 135
Art. 235, § 1º
Art. 290
Prazo para que o autor altere a petição inicial a fim de substituir o réu ou
incluir como litisconsorte o sujeito passivo indicado pelo réu como parte legítima
(técnica processual que veio para substituir a conhecida nomeação à autoria do
CPC/73).
Art. 343, § 1º
Art. 350
Art. 351
Prazo para que o autor se manifeste sobre as preliminares arguidas pelo réu
em contestação (réplica).
Art. 357, § 4º
Art. 364, § 2º
Art. 401
Art. 437, § 1º
Prazo para que a outa parte se manifeste sobre documento novo juntado aos
autos.
Art. 465, § 1º
Art. 477, § 1º
Art. 511
Art. 577
Art. 679
Art. 721
Art. 801
Art. 917, § 1º
Art. 1.003, § 5º
CONTESTAÇAO
AULA
V - perempção;
VI - litispendência;
VIII - conexão;
X - convenção de arbitragem;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão
transitada em julgado.
PRINCIPIOS
FORMA DE CONTESTATAÇAO
Escrita
Juizado - Lei 9.099/95
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração,
salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato
considerado urgente.
Réu;
Impugnação do fato;
Cada fato trazido;
Petição inicial, pois são admitidos como verdadeiros aqueles que não
impugnados.
Prazo contestação
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos
demais casos.
Art. 180.
Art. 183.
RECONVENÇAO
Toda vez que o autor ingressa com uma ação, tem ele o condão de pedir ao
magistrado um pronunciamento contra o réu. O réu, por sua vez, tem por objetivo, se
furtar da responsabilidade daqueles fatos, buscando a improcedência do pedido do
autor.
Ocorre que o réu pode se valer do mesmo processo para buscar não apenas
a improcedência do pedido do autor, mas objetivar um verdadeiro contra ataque ao
autor.
A reconvenção, então, é como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu
contra o autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim, trata-
se de um pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo.
JUIZ
REFAZER/CONTRAPOR
PEDIDO DO AUTOR
AUTOR RÉU
QUESTIONÁRIO
1) Conceitue contestação?
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-
se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Art. 180.
Art. 183.
O artigo 344 do CPC ressaltar que o réu não tem o dever de responder ao
processo, mas tem um ônus de fazê-lo, pois em caso de inexistência de resposta, o
mesmo será tratado como ausente no processo, tendo algumas consequências
jurídicas particularizadas para esta situação, como por exemplo: presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
O artigo 345 do CPC dispõe sobre as hipóteses em que não ocorre a revelia e
os seus efeitos.
II - indireta: nesse caso o réu admite a veracidade dos fatos afirmados pelo
autor, mas alega fatos novos, impeditivos, extintivos ou modificativos do direito
deste.
(relativamente à contestação, que é direta), na qual o réu, sem negar o fato afirmado
pelo autor, alega direito seu com o objetivo de elidir ou paralizar a ação (suspeição,
incompetência, coisa julgada etc.).
Prazo de 15 dias, em geral (art. 335 c/c 231 e 214; em dobro, para litisconsortes com
diferentes procuradores, de diferentes escritórios, em processos físicos: art. 229; em dobro,
para a Fazenda Pública, o Ministério Público e a Defensoria Pública: art. 180, 183 e 186).
IMPEDIMENTO
Hipóteses de Impedimento
Ex: Há uma regra que proíbe o juiz de atuar nas ocasiões em que ele
interveio como mandatário da parte, ou oficiou como perito, ou funcionou como
órgão do Ministério Público, ou que prestou depoimento como testemunha em
determinado processo. O juiz-testemunha é aquele que assim como qualquer
pessoa pode presenciar, não fazendo parte do processo, acontecimentos que
podem ser importantes para a decisão da causa
Ex: Caso do juiz, por exemplo, deixou sua comarca de origem e passou a
atuar no segundo grau de jurisdição, ocorrendo a ele um processo, no grau de
recurso, o qual ele já havia proferido sentença.
Ex: Quando tiver de julgar seu cônjuge, algum parente em linha reta (pai,
mãe, filho, neto, bisneto, etc) ou na colateral até o terceiro grau (tio, tia, tio-avó, etc,
até o terceiro grau)
SUSPEIÇAO
Hipóteses de Suspeição
Ex: Quando o juiz for amigo pessoal ou inimigo declarado da alguma das
partes.
Ex: Quando o juiz, seu cônjuge ou algum parente em linha reta (pai, mãe,
filho, neto, bisneto, etc) ou na colateral até o terceiro grau (tio, tia, etc, até o terceiro
grau) tiver débitos ou créditos com uma das partes.
Ex: Caso o juiz receba “algo” ou aconselhe a alguma das partes antes ou
depois de iniciado o processo ou subministre meios de atender as despesas do
litígio.
Ex: Caso em que o juiz terá proveito se uma das partes ganhar a ação.
Em outras palavras, quem foi demandado em nome próprio não pode reconvir
como representante ou substituto de outrem e vice-versa. Pela natureza especial de
resposta do réu ao autor, não se pode admitir que o reconvinte constitua
litisconsórcio com terceiro para reconvir ao autor.
III - Competência. Por força do art. 109, o juiz da causa principal é também
competente para a reconvenção. Essa prorrogação, que decorre da conexão das
causas, não alcança as hipóteses de incompetência absoluta, mas apenas a
relativa, segundo dispõe o art. 102. Portanto, só pode haver reconvenção quando
não ocorrer a incompetência do juiz da causa principal para a ação reconvencional.
A lei determina que, se a ação original for extinta por algum motivo ou se o
autor desistir, nada impede que a reconvenção tenha seu prosseguimento normal.
Por isso, costuma-se dizer que a reconvenção funciona realmente como uma nova
ação, dentro do mesmo processo. Nesse sentido dispõe o art. 317 do CPC:
AULA
Noções;
Efeitos da revelia:
1. Presunção de veracidade;
2. Desnecessidade de intenção para os demais atos processuais.
3. Artigo 344 CPC.
1. Pluralismo do réu;
2. Ação: direitos indisponíveis (extrapatrimoniais/públicos);
3. Petição inicial desacompanhada de instrumento público que a lei
considere indisponível a prova do ato.
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
Entes que não tem o ônus da impugnação específica - artigo 341 CPC.
1. Defensor público;
2. Advogado dativo;
3. Curador especial.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO | KLINSMANN DINIZ - UNIVERSIDADE
ANHANGUERA.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - PROCESSO DO CONHECIMENTO 103
ESTUDO - Prof.ª Berta
Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da
data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
Réu > constitui advogado > não ofereceu defesa > revelia > continuará a receber
intimação por meu de seu patrono.
Revel > poderá intervir no processo > sem advogado > os prazos ocorrerão para ele
independentemente de intimação.
Art. 347.
O conceito de revelia é a situação em que se coloca o réu que uma vez citado
não oferece contestação. Como já estudado na fase postulatória que compreende
petição inicial e defesa do réu tratando-se de garantia fundamental prevista no artigo
5º LX CF, entenda-se princípio do contraditório, chamado também de ampla defesa.
CAIRÁ NA PROVA!