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ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PIRASSUNUNGUENSE DE ENSINO

SUPERIOR
FACULDADE DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA DE
PIRASSUNUNGA

TOPOGRAFIA APLICADA AO GEORREFERENCIAMENTO


“Topografia aplicada ao georreferenciamento nas atividades de
agrimensura”

EVERTON TIAGO DA SILVA

Pirassununga - SP
2019
Georreferenciamento (português brasileiro) ou georreferenciação (português europeu)
de uma imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é
tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Este processo
inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se
pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem
georreferenciados, conhecidos como pontos de controle. Os pontos de controle são
locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como
intersecções de estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios
proeminentes, topos de montanha, entre outros. A obtenção das coordenadas dos
pontos de controle pode ser realizada em campo (a partir de levantamentos
topográficos, Levantamento Geodésico com GPS – Sistema de Posicionamento
Global), ou ainda por meio de mesas digitalizadoras, ou outras imagens ou mapas (em
papel ou digitais) georreferenciados. Tal ato pode permitir que ocorra uma geodecisão
por parte dos consultores de um projeto ou uma administração de uma empresa.

Topografia (do grego τόπος, topos, que significa "lugar", "região", e γράφω, grapho, que
significa "descrever", portanto "descrição de um lugar") é a ciência que estuda todos os
acidentes geográficos definindo a sua situação e localização na Terra ou outros corpos
astronómicos incluindo planetas, luas, e asteroides. É ainda o estudo dos princípios e métodos
necessários para a descrição e representação das superfícies destes corpos, em especial para
a sua cartografia. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e
perímetro, localização, orientação, variações no relevo e ainda representá-las graficamente em
cartas (ou plantas) topográficas.[nota 1]

A topografia é também instrumento fundamental para a implantação e acompanhamento de


obras de todo o tipo, como as de projeto viário, edificações, urbanizações (loteamentos),
movimentos de terras, etc.

O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia


quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas coordenadas que podem ser duas
distâncias e uma elevação, ou uma distância, uma elevação e uma direção.

É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade


sísmica num dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são
possíveis identificações de intensidade.
A topografia atua em áreas relativamente pequenas da superfície da Terra, de modo que sejam
representadas particularidades da área, como construções, rios, vegetação, rodovias e
ferrovias, relevos, limites entre terrenos e propriedades e outros detalhes de interesse em duas
dimensões sobre os eixos Norte (Y) e Este (X), e representado por meio de cotas a altimetria
(Z).

As escalas de redução e detalhamento normalmente usadas na confecção de plantas


topográficas variam de acordo com o fim a que se destina o referido trabalho: desde 1:50 ( lê-
se um para cinquenta ) e 1:100 em representações de lotes urbanos até cerca de 1:5000 para
representações de propriedades rurais.

Um dos grandes desafios da cartografia é representar a Terra, que tem superfície curva (ela é
um geoide), num plano. Isso é impossível de se fazer sem que ocorram deformações. E quanto
maior a área representada, mais significativas são essas deformações. Como a topografia trata
de áreas pequenas, o limite de actuação dela, o campo topográfico, é aquele em que seja
possível desprezar o erro causado pela curvatura da Terra sem que haja prejuízo de precisão
do levantamento topográfico. Esse campo depende da escala do trabalho, pois o erro de
medida é limitado ao erro de reprodução e de acuidade visual (ou seja, o erro deve ser tão
pequeno que se fosse considerado seria menor que o erro de produção ou reprodução da
planta ou ainda menor que o limite visual do olho humano), e para um limite fixo de erro e
escalas diferentes, o alcance da área a ser levantada varia. Para uma precisão de 1:200000, o
campo topográfico é uma área com um raio de 23 km,[1] o que corresponde a mais de 1600
km².

A topografia divide-se, basicamente, nas seguintes partes:

Topometria, que trata da medição de distâncias e ângulos de modo que permita reproduzir as
feições do terreno o mais fielmente possível, dentro das exigências da função a que se destina
o levantamento topográfico produzido com essas informações. Ela subdivide-se, ainda, em
planimetria e altimetria. Na primeira, são medidos os ângulos e distâncias no plano horizontal,
como se a área estudada fosse vista do alto. Na segunda, são medidos os ângulos e distâncias
verticais, ou seja, as diferenças de nível e os ângulos zenitais. Nesse caso, os levantamentos
elaborados são representados sobre um plano vertical, como um corte do terreno;

Topologia,[desambiguação necessária] como subdivisão da topografia, é a parte que trata da


interpretação dos dados colhidos através da topometria. Essa interpretação visa facilitar a
execução do levantamento e do desenho topográfico, através de leis naturais do relevo
terrestre que, quando conhecidas, permitem um certo controle sobre possíveis erros, além de
um número menor de pontos de apoio sobre o terreno;

Taqueometria é a divisão que trata do levantamento de pontos de um terreno, in loco, de forma


a se obter rapidamente plantas com curvas de nível, que permitem representar no plano
horizontal as diferenças de níveis. Essas plantas são conhecidas como plani-altimétricas;

O georreferenciamento sempre foi um instrumento de registro e controle dos imóveis rurais. A


exigência — que pode ser considerada recente, tendo em vista que não é tão comum a
atualização da matrícula de imóveis — para os imóveis explora bem o impacto desse conceito.

Isso porque o georreferenciamento trabalha com a descrição de todas as características do


imóvel rural em questão, como:

Limites de área;

Confrontações;

Coordenadas dos vértices definidores.

Isso tudo por meio do sistema geodésico brasileiro, cuja responsabilidade é do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa maneira, o registro será atualizado com
cálculos, análises e projetos que vão apontar a regularização do imóvel segundo a legislação
federal vigente e em concordância com os aspectos técnicos exigidos pelo INCRA.

Vale lembrar que para realizar este trabalho com maior produtividade e obter as coordenadas
dos vértices com precisão, é necessário utilizar os equipamentos como estações totais e
receptores GNSS. Além disso, é necessário contar com o serviço de profissionais
especializados como Engenheiros Cartógrafos e Agrimensores.

m resumo, esse tipo de atividade consiste em estar de acordo com o INCRA, bem como
promover uma informação qualitativa a respeito do imóvel rural. Sem o georreferenciamento, o
proprietário não consegue atualizar a sua relação com o cartório, por exemplo, e tampouco
atualizar o cadastro de sua propriedade.
Isso tudo se deve à lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, que foi regulamentada no decreto
4.449, de 2002, e posteriormente modificada por meio do decreto 5.570, de 2005. À ocasião, foi
criado o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), exigindo o georreferenciamento para
todo imóvel nas condições mencionadas na abertura deste artigo.

Assim, a obrigatoriedade do georreferenciamento impacta a todos os proprietários —


eventualmente, em algum momento e oportunidade eles terão que realizar o serviço. Inclusive,
vale a pena analisar que somente profissionais habilitados podem fazê-lo.

FONTE:
http://www.unesc.net/~fln/Apostila%20_CTM_Aula01.pdf acesso 01/11/2019
https://www.santiagoecintra.com.br/blog/geo-tecnologias/o-que-e-
georreferenciamentoy - acesso 01/11/2019

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