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TEMPLO
Continuação - 3/7
Eram ‘pobres’ cavaleiros porque eles eram também monges. Tinham feito os
votos usuais de pobreza, castidade e obediência para com os seus superiores.
O Grande Mestre era responsável por toda a Ordem. Aquém deste, diversos
Mestres eram eleitos para cada uma das províncias onde os Templários
permaneciam. Para cada Cavaleiro no terreno, havia ao lado deste dois ou três
"sargentos". Estes eram homens que ainda não tinham um compromisso
definitivamente firmado com os Templários. Poderiam ser guerreiros —
'sargentos-de-armas' — ou podiam servir de uma maneira mais pacífica em
certas Casas ou Conventos dos Templários
Mantendo o compromisso de pobreza, os cavaleiros usavam roupa simples,
que contrastava com o ornamento dos cavaleiros nesse tempo. Usavam uma
cobertura lisa de cor branca — posteriormente adornada com a famosa cruz
vermelha — que significava a sua pureza e dedicação. Em campanha, os
templários nos seus cavalos de guerra usavam armaduras de malha metálica.
Os seus sargentos usavam armadura mais leve e podiam combater em terra se
necessário fosse.
Porque estavam tão numerosas pessoas preparadas para dar o seu dinheiro e
propriedades em favor da Ordem? Sem dúvida, ofertas de caridade com
intuitos religiosos eram vistos como uma via para ganhar a salvação depois da
morte — efetivamente comprando uma passagem para o céu. Mas também,
sobre a influência de padres poderosos como é o caso de Bernardo, os
objetivos limitados da Ordem no Oriente eram exagerados até que o seu papel
foi visto como os defensores da cristandade num todo. As pessoas metiam as
mãos bem no fundo dos seus bolsos. No fim do décimo segundo século,
William de Tyre escreveu: "Não existe neste momento uma região no
mundo cristão que não tenha transferido uma parte das suas riquezas
para estes irmãos"
"É inútil para nós atacarmos os inimigos exteriores, sem que primeiro
tenhamos conquistado aqueles que estão no interior".