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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO I

Professor: Jaques Marco Soares

Material de apoio

I - FONTES JURÍDICAS

A partir do século XIX, com a positivação do direito no contexto do


apogeu dos Estados Liberais Burgueses era necessário o controle das
normas pelo Estado.

O ESTADO RESERVA PARA SI O PODER DE EMANAR NORMAS.

Assim, o Estado utiliza o controle das normas como ferramenta


de controle social.

“Na estrutura dos Estados capitalistas modernos, ao jurista


não caberia discordar das normas emanadas do Estado. No
máximo, caber-lhe-ia olhar se a produção de cada norma jurídica
foi feita de modo correto ou não. Controlando-se a produção das
normas – as chamadas fontes do direito – controla-se
imediatamente a maior parte da própria atividade jurídica,
restando então pouco à discricionariedade dos operadores finais
do direito.” - página 156/157; MASCARO Alysson L. Introdução ao
Estudo do Direito. São Paulo: Quartear Latim, 2007.

Desta forma, o jurista fica limitado à análise da legalidade da produção


da norma.
Afasta-se a autotutela e o Estado assume a obrigação de criar normas e
de julgar.

Conceito de Validade Normativa: O pensamento positivista


estabelecerá que as normas jurídicas emanem apenas das
possibilidades previstas por outras normas jurídicas.

Artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil:


“Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito“.

O artigo 8º da CLT:
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As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta
de disposições legais ou contratuais, decidirão conforme o caso,
pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros
princípios e normas gerais de direito, principalmente de direito
do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o
direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público.

Parágrafo Único: “O direito comum será fonte subsidiária do


direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os
princípios fundamentais deste”.

II - FONTES NORMATIVAS:

Fontes Diretas: também conhecidas como Fontes primárias ou


imediatas: Lei e Costume; são as fontes formais do direito.

Fontes Indiretas: também intituladas Fontes secundárias ou mediatas:


Analogia e os Princípios Gerais de Direito. Também são fontes indiretas
como fontes auxiliares de interpretação: a jurisprudência; a doutrina e a
equidade.

As chamadas fontes materiais são aquelas oriundas da própria


sociedade, fornecendo elementos materiais (psicológicos, biológicos,
fisiológicos), históricos (conduta humana no tempo), racionais e ideais.

As chamadas fontes históricas: Corpus Júris Civilis, Lei das XII Tábuas,
Magna Carta Inglesa, etc.

III - VALIDADE, VIGÊNCIA, VIGOR E EFICÁCIA.

Validade: dizer se a norma é legal ou ilegal, constitucional ou


inconstitucional, pirâmide de Kelsen.

Validade é conceito relacional – hierarquia

Validade no aspecto formal: pertinência dos procedimentos de criação


da norma (competência do legislador, ritos necessários).

Aspecto material: objeto normatizado, seu conteúdo.

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Vigência: qualidade que informa o momento a partir do qual a
norma começa a produzir efeitos.

Vacatio legis: tempo transcorrido entre a promulgação e o início de


seus efeitos.

A Lei de Introdução ao Código Civil:

Artigo 1º: “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em


todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente
publicada“.

Vigor: é a força vinculante de uma norma jurídica.

ULTRATIVIDADE: quando uma norma já revogada permanece gerando


efeitos no que disser respeito a situações consolidadas sob sua vigência.

EFICÁCIA: Qualidade da norma que se refere à aptidão para a produção


concreta de seus efeitos.
Eficácia social: produção concreta de efeitos, porque presentes as
condições fáticas exigíveis para seu cumprimento.

Eficácia técnica: produção de efeitos, porque presentes as condições


técnicas exigíveis para sua aplicação.
Ex: artigo 7º - I da CF

IV - Conceito de LEGISLAÇÃO:

“(regra geral de direito, abstrata e permanente, dotada de


sanção, expressa pela vontade de autoridade competente, de
cunho obrigatório e forma escrita” – Silvio de Salvo Venosa,
Direito Civil (Parte Geral), São Paulo: Atlas, 2001, v. 1, p.33).

Características gerais da Lei: generalidade, abstração,


permanência, existência de sanção, edição pela autoridade
competente, obrigatoriedade e registro cartáceo da edição.

Generalidade: a lei deve ser dirigida a um número indeterminado de


indivíduos.

Abstração dos preceitos normativos: geração de efeitos para o


futuro, em face de hipóteses remotas

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Permanência da lei: caráter imperativo da lei enquanto vigente,
efeitos de aplicação da lei são permanentes para as situações jurídicas
ocorridas em sua vigência.

Existência de Sanção: mecanismo para efetivação da lei.

Autoridade Competente: a separação de poderes é uma forma de


controle do arbítrio.

Obrigatoriedade da Lei: ausência de força da Lei equivaleria a


desmoralização perante a sociedade e perante o Estado.

Forma Escrita: garantia de maior estabilidade nas relações jurídicas,


divulgação através das publicações oficiais.

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