DISCIPLINA:

CONDUÇÃO EM PAREDES PLANAS TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Prof. Rafael Luz Espindola

SUMÁRIO DA AULA
• Paredes Planas
• Resistência Térmica
• Paredes Compostas
• Resistência de Contato

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PAREDES PLANAS CONDUÇÃO EM PAREDES
PLANAS
 PAREDE PLANA
• Equação Geral da Condução de Calor:
L

𝜕 𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑇
q 𝑘 + 𝑘 + 𝑘 + 𝑞 = 𝜌𝑐𝑝
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑡
T1
0 0 0 0
T2 Fluido Frio • Considerações:
T3
Fluido Quente T4  Unidirecional
 Sem fonte ou sumidouro de energia
x  Regime permanente

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 PAREDE PLANA
• Equação do Calor para Condução Unidimensional
L em Regime Permanente

q
𝜕 𝜕𝑇
T1 𝑘 =0
𝜕𝑥 𝜕𝑥

T2 Fluido Frio
T3 • Considerando k = cte
Fluido Quente T4
𝜕2𝑇
=0
x 𝜕𝑥 2

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 PAREDE PLANA
• A solução geral da equação é:
L
𝑇(𝑥) = 𝐶1 𝑥 + 𝐶2
q
T1
• 2a ordem no espaço – 2 condições de contorno
T2 Fluido Frio
T3
1) Para 𝑥 = 0 𝑇 0 = 𝑇2
Fluido Quente T4
2) Para 𝑥 = 𝐿 𝑇 𝐿 = 𝑇3
x

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 PAREDE PLANA
• Aplicando as condições de contorno na equação:
L
𝑇3 − 𝑇2
q 𝐶1 = 𝐶2 = 𝑇2
𝐿
T1
• Substituindo as constantes C1 e C2 na equação
T2 Fluido Frio geral:
T3
Fluido Quente T4 𝑥 Temperatura varia
𝑇 𝑥 = (𝑇3 −𝑇2 ) + 𝑇2 linearmente em x
𝐿
x

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 PAREDE PLANA
• Substituindo a equação da temperatura na Lei de
L Fourier e derivando T em função de x:

q 𝑘𝐴 Taxa de transferência
𝑞𝑥 = (𝑇 −𝑇 ) de calor por condução
T1 𝐿 2 3 em uma parede plana

T2 Fluido Frio • Dividindo pela área transversal ao sentido da

T3 transferência de calor:
Fluido Quente T4
𝑘 Fluxo de calor por
𝑞𝑥" = (𝑇2 −𝑇3 ) condução em uma
x 𝐿 parede plana

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RESISTÊNCIA TÉRMICA CONDUÇÃO EM PAREDES
PLANAS
RESISTÊNCIA TÉRMICA
L
• Mesma diferença de temperatura não significa
q1 mesma taxa de transferência de calor.
T1

k1 T4 • Materiais podem ser condutores ou isolantes

térmicos.

q2 • Pode-se definir o conceito de resistência térmica.

T1

k2
T4 • Analogia entre resistência térmica e resistência
x elétrica.

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ANALOGIA COM A RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Resistência Condução Resistência Condução
elétrica elétrica térmica de calor

𝑈2 − 𝑈3 𝐿 𝑇2 − 𝑇3 𝐿 1
𝑅𝑒 = = 𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑑 = = 𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣 =
𝐼 𝜎𝐴 𝑞𝑥 𝑘𝐴 ℎ𝐴

𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑀𝑜𝑡𝑟𝑖𝑧
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 =
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑠𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

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 CIRCUITO TÉRMICO
L
• Como a taxa de transferência de calor é constante:
q = cte
T1 (𝑇1 −𝑇2 ) (𝑇2 −𝑇3 ) (𝑇3 −𝑇4 )
𝑞𝑥 = = =
1 𝐿 1
T2 Fluido Frio
ℎ1 𝐴 𝑘𝐴 ℎ2 𝐴
T3
Fluido Quente T4 • A análise também pode ser feita considerando
x todo o circuito térmico:
q T1 T2 T3 T4

1 𝐿 1 (𝑇1 −𝑇4 )
𝑞𝑥 =
ℎ1 𝐴 𝑘𝐴 ℎ2 𝐴 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

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EXERCÍCIO 3.02
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E DE MASSA
7ª EDIÇÃO
PAREDES COMPOSTAS CONDUÇÃO EM PAREDES
PLANAS
 PAREDES COMPOSTAS
LA LB LC
• Como a taxa de transferência de calor é constante:
q = cte

T1 (𝑇1 −𝑇2 ) (𝑇2 −𝑇3 ) (𝑇3 −𝑇4 ) (𝑇4 −𝑇5 ) (𝑇5 −𝑇6 )
T2 𝑞𝑥 = = = = =
T3 1 𝐿𝐴 𝐿𝐵 𝐿𝑐 1
ℎ1 𝐴 𝑘𝐴𝐴 𝑘𝐵𝐴 𝑘𝑐𝐴 ℎ2 𝐴
T4 Fluido Frio
T5
Fluido Quente
kA kC T6 • A análise também pode ser feita considerando todo o
kB
circuito térmico:
x
q T1 T2 T3 T4 T5 T6
(𝑇1 −𝑇6 )
1 𝐿𝐴 𝐿𝐵 𝐿𝐶 1 𝑞𝑥 =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
ℎ1 𝐴 𝑘𝐴𝐴 𝑘𝐵 𝐴 𝑘𝐶 𝐴 ℎ2 𝐴

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PAREDES COMPOSTAS
𝐿𝐵
LA LB = LC LD 𝐴
𝑘𝐵 2

qA T1 T2
RTOTAL, A
𝐿𝐴 𝐿𝐷
𝑘𝐴 𝐴 𝐿𝐶 𝑘𝐷𝐴
kB 𝐴
T1 T2 𝑘𝐶
2
𝐿𝐴 𝐿𝐵 𝐿𝐷
≠
𝐴 𝐴 𝐴
𝑘𝐴 2 𝑘𝐵 2 𝑘𝐷 2

qB
T1 T2 RTOTAL, B
kA kC kD 𝐿𝐴 𝐿𝐶 𝐿𝐷
isolante 𝑘𝐴
𝐴
2
𝐴
𝑘𝐶 2
𝐴
𝑘𝐷 2
x
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EXERCÍCIO 3.08
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E DE MASSA
7ª EDIÇÃO
RESISTÊNCIA DE CONTATO CONDUÇÃO EM PAREDES
PLANAS
RESISTÊNCIA DE CONTATO
• Existência de vazios em decorrência da rugosidade
dos materiais.
• Queda abrupta de temperatura
• Resistência térmica de contato

"
𝑇𝐴 − 𝑇𝐵
𝑅𝑡,𝑐 =
Queda abrupta
𝑞𝑥"
de temperatura

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RESISTÊNCIA DE CONTATO
• Depende da pressão de contato e do fluido
interfacial

Queda abrupta Interface entre alumínio

de temperatura (rugosidade superficial
de 10 mm)

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EXERCÍCIO 3.22
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E DE MASSA
7ª EDIÇÃO
OBRIGADO POR ASSISTIR CONDUÇÃO EM PAREDES

ESSA VIDEOAULA PLANAS

CONTATO
Prof. Dr. Rafael Luz Espindola

Avenida Universitária Leto Fernandes, s/n

Sítio Esperança II - Zona Rural de Caraúbas/RN
Bloco dos Professores I – Sala 26
Tel: (84) 9 9651-3297 / (81) 9 8647-8887

e-mail: rafael.espindola@ufersa.edu.br

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