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Proposta da Resolução

Subscritores:

1. Índia;

A Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida em sessão plenária,

Constatando que desde da última grande guerra as relações internacionais sofreram alterações,

Considerando que na última década se tem gerado um consenso internacional em torno da


entrada no Conselho de Segurança de quais deveriam ser os novos membros permanentes,
consenso esse que passa mesmo pelos actuais membros permanentes,

Mais considerando que o mundo multi-polar em vivemos exige a representação de espaços


geográficos subrepresentados na cena internacional,

Não podendo ignorar o papel na cena internacional desempenhado por novos actores e agentes,
em especial o empenho do Brasil, da Índia, da Alemanha, da África do Sul e do Japão,

Admitindo que as Nações Unidas, nomeadamente através do respectivo Conselho de Segurança,


apesar de contribuírem para a estabilidade global, nem sempre tiveram uma capacidade de
resposta à altura do que as circunstâncias dela exigiam,

Reconhecendo o longo e árduo caminho que tem vindo a ser percorrido nas últimas décadas no
sentido de reformular as instituições das Nações Unidas, sincronizando-as com novas realidades
e desafios,

Verificando que a actual crise de credibilidade das Nações Unidas torna ainda mais imperativa e
urgente uma reforma das suas instituições,

Observando o papel de destaque que o Secretário-Geral ganhou no contexto da organização e a


necessidade de uma legitimação que contribua para o reforço da sua autoridade moral junto dos
representantes dos Estados,

Inspirada pelo principio da igualdade soberana dos estados,

Rejeitando derivas anti-soberanistas, anti-internacionalistas e oligarquias nas relações


internacionais,

Empenhada em construir uma sociedade internacional assente na paz e na cooperação para o


desenvolvimento,

1. Aprova a emenda ao artigo 23º, número 1 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “O Conselho de Segurança será constituído por 21 membros das
Nações Unidas. A República Popular da China, a França, a Federação Russa, o Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, a Alemanha, a Índia, o Brasil, o Japão, a África do Sul e os
Estados Unidos da América serão membros permanentes do Conselho de Segurança. A
Assembleia Geral elegerá 11 outros membros das Nações Unidas para membros não
permanentes do Conselho de Segurança, tendo especialmente em vista, a contribuição dos
membros das Nações Unidas para a manutenção da paz e da segurança internacionais e para
os outros objectivos da Organização. Desses 11 lugares, 2 pertencerão ao continente africano,
1 ao médio oriente, 2 ao continente asiático, 2 ao continente europeu, 1 à Oceânia e ilhas do
Pacífico e 2 aos países do continente americano e 1 a um país em vias de desenvolvimento de
qualquer origem geográfica”;

2. Aprova a emenda ao artigo 27º, número 2 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “As decisões do Conselho de Segurança, em questões de
procedimento, serão tomadas por um voto afirmativo de onze membros”;

3. Aprova a emenda ao artigo 27º, número 3 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “As decisões do Conselho de Segurança sobre quaisquer outros
assuntos serão tomadas por voto favorável de quatorze membros, entre os quais sete membros
permanentes, ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos termos do
capítulo VI e do nº 3 do Artº. 52, aquele que for parte numa controvérsia se absterá de votar”;

4. Aprova a emenda ao artigo 97º, número 3 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “O Secretariado será composto por um Secretário-Geral e pelo pessoal
exigido pela Organização. O Secretário-Geral será eleito por sufrágio universal directo e secreto
de todos os cidadãos dos Estados Membros, nos termos de regulamento a aprovar no prazo de
seis meses pela Assembleia Geral. Será o principal funcionário administrativo da Organização”.

5. Aprova a emenda ao artigo 108º, da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a redacção
que se segue: “As emendas à presente Carta entrarão em vigor, para todos os membros das
Nações Unidas, quando forem adoptadas pelos votos de dois terços dos membros da
Assembleia Geral, incluindo sete membros permanentes do Conselho de Segurança, e
ratificadas de acordo com os seus respectivos métodos constitucionais, por dois terços dos
membros das Nações Unidas”;

6. Aprova a emenda ao artigo 109º, número 1 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “Uma Conferência Geral dos membros das Nações Unidas, destinada
a rever a presente Carta, poderá reunir-se em data e lugar a serem fixados pelo voto de dois
terços dos membros da Assembleia Geral, incluindo sete membros permanentes do Conselho
de Segurança. Cada membro das Nações Unidas terá um voto nessa Conferência”;

7. Aprova a emenda ao artigo 109º, número 2 da Carta das Nações Unidas, passando este a ter a
redacção que se segue: “Qualquer modificação à presente Carta que for recomendada por dois
terços dos votos da Conferência, incluindo sete membros permanentes do Conselho de
Segurança, terá efeito depois de ratificada, de acordo com as respectivas regras
constitucionais, por dois terços dos membros das Nações Unidas”;

8. Convoca uma Conferência Geral dos Membros da Nações Unidas, de acordo e nos termos do
artigo 109º da Carta das Nações Unidas, para Nova Deli, com início a 2 de Outubro de 2011 e
fim na data de conclusão dos trabalhos, onde deverá ser discutida uma revisão geral do texto
da Carta, que elimine as marcas históricas do pós-segunda guerra mundial e proceda às
restantes alterações necessárias à adaptação das Nações Unidas a este novo século;

9. Mandata o Secretário-Geral desta organização com os poderes necessários para a preparação


da referida conferência;

10. Introduz uma moratória nos efeitos da presente resolução, que só entrará em vigor a partir de
2014.

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