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CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos o nosso país luta a todo gás a fim de estimular o investidores estrangeiros
e nacionais a poderem optar por Moçambique o destino de parte dos seu capitais, a título de
exemplo são as reformas das políticas económicas, fiscais e financeiras que o nosso país tem
empreendido ao longo dos anos.
A titulo de exemplo disto é o facto de Moçambique ter permitido que uma grande indústria
entrasse em funcionamento no nosso país, a MOZAL (fábrica de alumínio), mesmo sabendo
que segundo o informe anual do Ministério da Acção Ambiental esta empresa tem
contribuído em 25% para a poluição do clima.
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1.1 Tema
1.2 Objectivo
a) Geral
Abordar sobre investimentos no seu geral tendo em conta o investimento sob ponto de vista
empresarial e, estrangeiro.
b) Específicos
• Abordar sobre o investimento no que diz respeito a conceitos e tipologia
• Abordar sobre o investimento empresarial estrangeiro;
• Abordar sobre as políticas de investimento estrangeiro em Moçambique.
1.3 Metodologia
Para a elaboração deste trabalho foram usadas dois métodos de pesquisa dos quais:
• Pesquisa bibliográfica – a qual consistiu em leitura de obras escritas, artigos
colocadas a disposição de todos em bibliotecas, internet e jornais.
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CAPÍTULO II
2. INVESTIMENTO
2.1 Conceito
O investimento apesar de ser uma terminologia fácil de assimilar na medida em que é uma
palavra geralmente usada para dizer que um individuo aplicou parte do seu dinheiro numa
determinada área económica para gerar benefícios futuros, exemplo quando alguém está
construindo sua residência está perante um investimento (se olharmos para o investimento no
sentido geral).
Numa abordagem mais científica e sistemática do investimento, alguns autores definem como
sendo investimento o seguinte;
Para (PASSOS, 2003, p. 383) “o investimento é a despesa em bens que aumenta a capacidade
produtiva da economia e, portanto, a oferta de produtos no período seguinte.”
a) Investimento Bruto - que corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital
(máquinas e equipamentos) e formação de estoques;
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2.2.1 Investimento Público
Investimento autónomo
Este investimento não está relacionado com alterações de níveis de renda. Os investimentos
públicos, os investimentos que acontecem em função de avanços tecnológicos, ou aqueles
que se realizam sem expectativa de obtenção de uma taxa média de lucro, ou mesmo são
realizados a fundo perdido, são considerados investimentos autónomos.
Investimento induzido
São os investimentos destinados a atender à demanda gerada pelo aumento da renda pois é
realizado em decorrência de um aumento da mesma. Há uma relação entre renda e
investimento, o aumento da capacidade de consumo de uma economia incentiva os
investimentos e o aumento da renda induz a elevação do consumo e o incremento da
capacidade de produção.
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Os investimentos financeiros são aqueles que normalmente são aplicados a compra e venda
de títulos financeiros geralmente em acções, títulos por obrigação, poupança financeira e
Leasing (na óptica do locador).
Acções – são uma unidade de medida ou parte de capital das sociedades por acções e,
simultaneamente títulos representativos dessas fracções ou aceite desse capital.
• Leasing – é uma operação pelo qual o investidor (locador) confere a outra, a cedência de
uso de um bem ao locatário para gozar benefícios económicos e outros mediante o
pagamento de rendas periódicas fixado no contrato de locação financeira.
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• Investimento de inovação ou racionalização - tem por objectivo o aumento da eficácia
do factor trabalho, através da sua substituição por máquinas ou o aumento da
produtividade.
Por variáveis deve-se entender por aspectos ou formas com as quais um investimento pode
ser identificado, isto é nomes que podem ser dado os orçamentos quando estes assumem
determinadas características, destes pode-se destacar:
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f) Investimentos de expansão – estes investimentos aumentam a capacidade da empresa
sem mudar a natureza dos seus produtos. Um acréscimos de despesas que corresponde a
um aumentos das receitas.
Nesta visão o investimento é um dos dois destinos possíveis dados ao produto social
concorrente ao consumo. Para que possa haver investimento, os agentes económicos devem
abster-se de consumir todo o produto social. O excedente da renda sobre o consumo é a
poupança. Exemplo: quando um agricultor pega seu excedente e vende com objectivo de
comprar motobombas e outros equipamentos agrícolas.
Pela abstenção de consumo entende-se como um sacrifício, que só terá lugar se consumidor
tiver a expectativa de ser recompensado pelo ato de poupar.
Esta recompensa é a taxa de juros, entendida, portanto, como o excedente de produto a ser
obtido numa data futura em troca do sacrifício de consumo sofrido no presente. A poupança
é, assim, uma função da taxa de juros.
Para que o sacrifício presente possa render um consumo maior no futuro, contudo, é preciso
que o produto se expanda, o que é resultado da actividade de investimento. Dos frutos do
investimento é que deverá sair a remuneração do poupador. Quando maior a remuneração a
ser paga ao poupador, menor será o incentivo ao investidor para realizar o esforço de
acumulação de capital necessário para que o produto social cresça.
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2.5 Tomada de decisões de investimento
Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em activos correntes (circulantes) e
não correntes (activo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro
estuda a situação na busca de níveis desejáveis de activos circulantes, também é ele quem
determina quais activos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser
substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis optimizados entre os activos
correntes e obcorrentes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena
adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos
irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com
imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor.
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Após a escolha de qual será o investimento, é necessário realizar um projecto de viabilidade
do mesmo, para avaliar as alternativas mais favoráveis para a implantação e para assim, ter
como base fontes concretas para a tomada de uma decisão favorável à organização. Por fim,
depois de tomada a decisão, cabe ao administrador financeiro, junto a outras áreas da
organização, aprovar o projecto e sua implantação, ou, refazer o projecto para avaliar novas
alternativas para o alcance dos objectivos que é o lucro.
Toda decisão sobre projectos de investimentos pode ser feita a partir de duas abordagens: a
primeira requerer que o tomador de decisão opte entre aceitar ou rejeitar um dado projecto, e
a segunda exige a classificação entre propostas diversas. A escolha de um desses critérios irá
depender do volume de recursos disponíveis para aplicação e do tipo de projecto analisado.
Quando a análise envolve múltiplas alternativas com vidas úteis diferentes, a decisão deve se
basear não somente na riqueza absoluta gerada por um investimento, mas também em
técnicas que mostram o retorno relativo ao horizonte de planeamento considerado.
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A TMA corresponde à taxa de desvalorização imposta a qualquer ganho futuro pelo facto de
não estar disponível no momento. Sua escolha exige muito cuidado, pois a análise de um
mesmo investimento pode mostrar diferentes resultados em razão da mudança da TMA
utilizada como parâmetro.
Em vista disso, o pressuposto para a definição da taxa de desconto utilizada na avaliação dos
investimentos é de que uma empresa deseja ganhar como um novo investimento, no mínimo,
o retorno que já tem obtido em outras aplicações, e que o retorno da TMA, portanto, não
agrega nenhum valor para a empresa, pois já é sua prática de investimento usual.
A TMA pode ser também definida como o ganho mínimo que a empresa, quando dispõe de
recursos próprios para financiar o investimento, pode obter com uma segunda melhor
alternativa de aplicação do capital ou ainda como o custo do capital tomado emprestado,
quando se utiliza de fontes de financiamentos de terceiros. Portanto, se a rentabilidade
estimada for menor que a TMA, o projecto deve ser rejeitado, pois isso indica uma redução
no potencial de ganhos da empresa e acarreta para ela um custo de oportunidade.
O custo de oportunidade equivale à diferença entre o ganho que poderia ser obtido pela
empresa com a melhor alternativa de investimento actual.
CAPITULO III
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3. INVESTIMENTO NA ÓPTICA EMPRESARIAL E INVESTIMENTO DIRECTO
ESTRANGEIRO
Os proprietários e ou sócios tem duas opções no que diz respeito à onde obter recursos para
aplicar na tecnologização das máquinas, sendo a primeira contrair empréstimos através das
instituições financeiros (bancos, instituições de micro e macro crédito,) esta forma de
obtenção de recursos chama-se de financiamento, a outra forma de obtenção é através de
capital próprio isto é, os sócios podem optar em aplicar os lucros acumulados ou ainda
libertarem seus capitais ou seus fundos individuais na empresa aumentando deste modo o
capital social. Veja na figura abaixo como estas operações ocorrem:
As empresas que optam pela segunda via ou forma de obter recursos estariam perante a um
investimento o qual pela natureza da sua aplicação seria investimento em bens de capital.
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3.1.2 Os determinantes do investimento Empresarial
a) Receitas
O investimento trará rendimento adicional a uma empresa se ajudar a vender mais produto.
Isto sugere que o investimento é muito sensível ao ciclo económico.
b) Custos
O custo de capital inclui não apenas o preço do bem de capital mas também a taxa de juro
que é paga para financiar o capital.
c) Expectativas
Outro elemento na determinação do investimento é as expectativas de lucro e a confiança
empresarial. O investimento é um jogo no futuro, uma aposta de que as receitas do
investimento sejam superiores aos seus custos.
Fazendo uma breve abordagem sobre o que significa investir nas empresas, pode dizer-se que
é o investimento em ampliação da capacidade produtiva.
Nas empresas utiliza-se o termo investimento para significar acréscimos dos activos
produtivos, ou bens de capital, como computadores ou camiões.
Quando uma empresa constrói uma nova fábrica ou um particular uma nova vivenda, estas
acções representam investimento.
Investimento é a aquisição de bens de capital, máquinas, euipamentos, etc. Com objetivo de
gerar uma maior produção futura.
• A decisão de investir
A decisão para investir depende de dois fatores: o retorno esperado e a taxa de juros do
mercado, este apenas quando o investmento é através de capital alheio.
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Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês, return on investment ou ROI),
também chamado taxa de retorno (em inglês, rate of return ou ROR), taxa de lucro ou
simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um
investimento, e o montante de dinheiro investido.
• Metodologias de cálculo
O cálculo do ROI possui diversas metodologias. Cada metodologia varia em função da
finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao resultado. A seguir estão algumas das
metodologias mais conhecidas.
ROI= (Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de activos) - representa a relação entre a
lucratividade e o giro dos estoques.
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Em tempos de globalização, os investimentos estrangeiros têm se tornado o principal factor
de desenvolvimento económico dos Estados, sobretudo daqueles que são chamado países de
“terceiro mundo”.
Tal competitividade obriga os Estados, naturalmente por meio de suas empresas nacionais, a
buscarem novas alternativas a fim de escapar dessa acirrada concorrência interna. E o
principal meio para isso é justamente ampliar seus horizontes, investindo em países de todas
as partes do mundo, beneficiando-se, assim, das facilidades tecnológicas de um mundo
globalizado. Essa é a nova ordem mundial, cuja principal característica é a “inexistência” de
todos os tipos de barreiras entre as nações, o mercado livre.
Os países receptores, não obstante alguns tem tido alguns malefícios que adiante se
examinará, encontram no capital estrangeiro, actualmente, o principal suporte para o seu
desenvolvimento económico.
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serviços. Nesta perspectiva é possível afirmar que as aplicações de capitais no nosso país,
ainda que provenientes de pessoas físicas ou jurídicas internacionais, não podem ser
entendidas como investimento estrangeiro.
É importante conhecer os factores que influenciam cada vez mais o aumento de investimento
estrangeiro nos países hospedeiros, sobretudo naqueles ainda em estágio de desenvolvimento
3.2.3 O investimento estrangeiro e seus possíveis efeitos nocivos aos países receptores
Dentre alguns efeitos que se poderia entender por nocivos, os mais facilmente identificáveis
são os mencionados por SILVEIRA1 dos quais efeitos na concorrência com as empresas
nacionais; efeitos fiscais e efeitos sobre os direitos trabalhistas.
Passa-se em seguida, portanto, a uma rápida análise de cada um dos possíveis efeitos acima
destacados.
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SILVEIRA, Eduardo Teixeira, op.cit.
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Talvez o mais claro efeito nocivo da abertura do país ao capital estrangeiro seja o prejuízo ao
empresariado interno.
Com efeito, a abertura das fronteiras para o investidor externo significa muitas vezes a
exterminação de inúmeras empresas nacionais.
Por isso, há a necessidade indispensável de que os países receptores disponham de normas
que regulem a concorrência, de modo a evitar ou pelo menos minimizar a dominação de
mercado.
Como se vê, o abuso do poder económico por parte dos investimentos estrangeiro pode se
tornar pernicioso à economia interna de qualquer país, sobretudo quando o ordenamento
jurídico interno não dispõe de normas capazes de regulamentar satisfatoriamente o ingresso e
a actuação dessas empresas.
b) Efeitos fiscais
Apesar de árdua e sangrenta, a luta pelos direitos trabalhistas em várias nações acabou por
garantir a classe trabalhadora um rol de direitos mais ou menos extenso, dependendo do
estágio de amadurecimento do país.
Ocorre que a globalização da economia exige daqueles Estados que têm interesse em receber
maiores investimentos a diminuição dos direitos trabalhistas, a fim de dar ao investidor
internacional maior competitividade interna e internacional.
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Assim, quando se fala em flexibilização de direitos trabalhistas, por óbvio que tal processo
visa, a médio e longo prazo, à extinção de vários direitos, a fim de incentivar a entrada e/ou
aumento de investimento estrangeiro no país.
Um Estado com um rol significativo de direitos trabalhistas, como o Moçambique por certa é
tão atraente para o investidor internacional, pois um Estado arbitrário onde o trabalhador não
é devidamente assistido totalmente.
Apesar de vários serem os efeitos nocivos do investimento estrangeiro deve-se admitir que
existe também o lado bom da entrada de capitais estrangeiro nuns pais.
Portanto, pelo menos em teoria, existe uma ambiguidade quanto aos efeitos dos investimentos
estrangeiros em um país. Os benefícios são claramente perceptíveis, pois há vários estudos
internacionais evidenciando que o investimento estrangeiro, devidamente regulado,
proporciona o crescimento da economia dos países em desenvolvimento.
Também merece ser destacado que a entrada de capital estrangeiro gera para o país receptor a
criação de milhares de empregos para a mão-de-obra local, fato também de grande relevância
para o país hospedeiro.
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CAPITULO IV
Como foi abordado anteriormente o capital estrangeiro apesar de ser nocivos às políticas que
norteiam a economia e estrutura financeira de um país também contribuem para o
crescimento da economia.
É nesta perspectiva que este capítulo vai se abordar sobre o crescimento do PIB
moçambicano face aos investimentos ocorridos num período do penúltimo quinquénio 200-
2005.
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• devido a estabilidade política e a confiança que os investidores estrangeiros depositam
no sistema de governação do País;
• devido a existência do mercado não somente nacional bem como da região (SADC) e
mundial (Moçambique é membro da OMC e doutras organizações multilaterais e
países com que faz o comércio);
• devido a disponibilidade de recursos quer naturais bem como humanas, para além do
factor terra em grande abundância;
• Após o estabelecimento da PAZ foram feitos esforços para uma privatização e liberalização da
economia e implementadas políticas macroeconómicas que concorreram para a redução da
inflação e aumento das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB);
• Moçambique tem estado a trabalhar com parceiros internacionais (FMI, Banco Mundial)
na programação financeira o que permite que o País tome um papel activo e proactivo na
definição de políticas de desenvolvimento e acções de correcções dessas políticas
empregando técnicos nacionais;
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Só através de uma boa programação financeira se consegue alcançar e manter a estabilidade
macro económica, papel fundamental do Estado em qualquer sistema económico.
• A liberalização da economia;
Entre 1984 e 1992 o investimento directo estrangeiro tinha o seguinte enquadramento legal:
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- Subordinar-se aos princípios orientadores da política económica;
- Subordinar-se à legislação em vigor e às condições de autorização do investimento;
- Contribuir para a balança de pagamentos, quer através do aumento das exportações
quer pela redução das importações (substituição de importações);
- Promover o desenvolvimento tecnológico;
- Aumentar o número de postos de trabalho e proceder à qualificação da mão-de-obra
nacional
• Isenção de impostos sobre os salários auferidos por técnicos estrangeiros contratados para
a fundamentação e implementação dos projectos;
• Isenção fiscal por um período compreendido entre dois e dez anos, na proporção do
investimento directo estrangeiro, sobre os rendimentos gerados pelo empreendimento e
sobre os dividendos atribuídos ao investidor estrangeiro;
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Dedução à matéria colectável do triplo das despesas incorridas com a formação dos
trabalhadores moçambicanos;
Isenção do pagamento de impostos sobre os juros de empréstimos concedidos por terceiros
ou pelos próprios investidores.
Durante o período 2000-2005 pais aprovou 840 projectos totalizando 8,359 milhões de
dólares em investimento. Destes, 142 projectos, correspondente a 479.7 milhões de dólares,
foram aprovados em 2005. Os seis maiores investidores em Moçambique, desde 2000, são a
África de Sul, Austrália, Portugal, Maurícias, Reino Unido e Irlanda, que em conjunto
representam 90.69% de todo o investimento estrangeiro.
Tratando-se de uma economia pequena, o efeito dos mega projectos ilude significativamente
a estatística do investimento em Moçambique. Ao analisar as estatísticas de investimento de
2000 em diante é necessário ter especial consideração pelos grandes projectos como a fábrica
de Alumínio MOZAL (I e II), o Gasoduto de Temane, pela SASOL/ENH, e a extracção e
processamento de areias pesadas (Projecto de Areias Pesadas de Moma por Kenmare
Resources – Irlanda).
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É também importante referenciar outros projectos a realizar nos próximos anos e
presentemente em fase de estudo de viabilidade, como o Projecto do Carvão de Moatize
(Companhia do Vale do Rio Doce - Brasil); a extracção e processamento de areias pesadas
(Areias Pesadas de Chibuto por WMC - Austrália) com 1.5 mil milhões de dólares de
investimento previsto; e o projecto da Barragem de Mphanda Nkuwa (que está na fase de
procura de financiadores), de 2 mil milhões de dólares de investimento.
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BIBLIOGRAFIA
Livros
PASSOS, Carlos Roberto Martins, Otto Nogami. Princípios de Economia. São Paulo.
Pioneira. Thomson Learning, 2003.
SILVEIRA, Eduardo Teixeira. A disciplina Jurídica do Investimento Estrangeiro no
Brasil e no Direito Internacional. 1ª edição. São Paulo: Ed. Juarez de Oliveira, 2002.
Internet
www.google.com.br/wikipedia=investimento economico? acessado em 16 de Fevereiro de
2010-04-23
www.google.co.mz acessado em 16 de Fevereiro de 2006
www.CPI.co.mz acessado em 28 de Março de 2010
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