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Formulação de
Objetivos Criação, avaliação e seleção de
Alternativas Estratégicas
Análise Ambiental
Implementação
em menor
+ genérico
número
Atemporal
Missão Negócio ou
Longo Organização
Prazo
Visão
Objetivos
Metas
Áreas
Funcionais
Planos em maior
+ específico Curto
Prazo número
1
Government Auditing Standards, 2003 Version
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 3
“[...] Auditoria de Natureza Operacional consiste na avaliação sistemática
dos programas, projetos, atividades e sistemas governamentais, assim como dos
órgãos e entidades jurisdicionadas ao Tribunal.
A Auditoria de Natureza Operacional abrange duas modalidades: a
auditoria de desempenho operacional e a avaliação de programa.
O objetivo da auditoria de desempenho operacional é examinar a ação
governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia,
enquanto a avaliação de programa busca examinar a efetividade dos programas e
projetos governamentais.” (TCU, 2000, p. 14, negritos no original)
WESBERKI, 1985:5: “Auditoria operacional é um exame e avaliação das
atividades realizadas em uma entidade para estabelecer e aumentar o grau de eficiência,
economia e eficácia do seu planejamento, organização, direção e controle interno.”
O professor SÁ (1990, p.38) apresenta a seguinte definição para auditoria
operacional:
“Auditoria que verifica o ‘desempenho’ ou ‘forma de operar’ dos diversos
órgãos e funções de uma empresa. Tal auditoria testa ‘como funcionam’ os
diversos setores, visando, principalmente, a eficiência, a segurança no controle
interno e a obtenção correta dos objetivos. Pode tal revisão ser feita em conjunto
com as demais, no caso de auditoria integral, ou isoladamente em períodos mais
curtos” (grifos do autor).
LAURENT (1991) apud ARAÚJO (2001, p.33) cita que a auditoria operacional:
[...] abrange essencialmente a avaliação da situação de uma
organização do ponto de vista das performances (sic) de seu funcionamento
e da utilização de seus meios; sua missão é, pois, elaborar um diagnóstico
que visa tornar inteligível essa situação para a direção e para o pessoal da
empresa, segundo as diversas dimensões que a caracterizam [...].
A auditoria operacional é a intervenção na empresa, sob a forma de um projeto de
especialistas, utilizando técnicas e métodos específicos, tendo por objetivos:
• Estabelecer as possibilidades de melhoria do funcionamento e de utilização dos
meios, a partir de um diagnóstico inicial em torno do qual o mais amplo consenso
é obtido;
• Criar no seio da empresa uma dinâmica de progresso segundo os eixos de
melhoria decididos.
Para GIL (2000) a auditoria operacional é uma subdivisão da, por ele chamada,
auditoria administrativa/técnica/operacional, que visa revisar, avaliar e emitir opiniões
sobre processos e resultados obtidos em linhas de negócios, linhas de produtos e/ou
linhas de serviços dentro de um horizonte de tempo delimitado entre o passado e o
presente.
A auditoria operacional seria complementada, segundo o autor pela denominada
auditoria de gestão cuja diferença frente a outra seria a delimitação do horizonte de
tempo, neste caso o presente e o futuro.
O escopo da auditoria operacional seriam os processos e resultados de vendas
realizadas, a seqüência de tarefas e produtos produzidos e serviços prestados e as
atividades administrativas, contábeis e financeiras realizadas pela organização. O papel
do auditor é o de verificador.
2
O autor considera accountability como “a obrigação que todos têm de responder por terem
assumido uma responsabilidade”(p. 16)
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 6
Figura 3: Sinclair C5
O QUE A ANÁLISE
METODOLÓGICAS
INFORMAÇÕES
MÉTODOS DE
MÉTODOS DE
ESTRATÉGIAS
INFORMAÇÃO
QUESTÃO DE
REQUERIDAS
LIMITAÇÕES
FONTES DE
AUDITORIA
Especificar as
limitações Esclarecer
relativas: à precisamente
Especificar os Especificar as
Especificar as estratégia que conclusões
termos-chave e o Informações comparações
Especificar os técnicas a metodológica ou resultados
escopo da questão: necessárias Fontes de cada serem feitas,
métodos de serem adotada; à podem ser
período de para responder item de as técnicas
coleta a serem utilizadas na qualidade das alcançados a
abrangência; a questão de informação. amostrais a
empregados. análise de informações; às partir da
populaçãoalvo; auditoria. serem
dados. condições estratégia
área geográfica. utilizadas.
operacionais de metodológica
realização do adotada.
trabalho.
Dos sub itens dos capítulos, serão de particular interesse dado o escopo desta disciplina
os de números 5.3 a 5.5 – Fontes Informação, Estratégias Metodológicas e Métodos de
Coleta de Dados.
Como pode ser observado, diferentemente do que é apresentado na GAS da GAO,
não há itens especificamente relacionados à forma como a auditoria deve ser executada.
No entanto, vale observar que na apresentação do manual do TCU aquela norma é
explicitamente citada como um dos referenciais utilizados na confecção do manual.
A norma 19.011, ainda que seja voltada explicitamente para auditorias em sistemas de
gestão da qualidade e/ou ambiental, apresenta uma sistemática que pode ser aplicada em
diversas auditorias de natureza operacional. A grande contribuição da norma, dentro da
abordagem aqui adotada, é a associação do processo de auditagem a um ciclo PDCA
(Plan, Do, Check, Action), o que facilita a obtenção de melhores desempenhos e
explicita a contribuição que a Auditoria Operacional pode oferecer à qualidade da
gestão dos empreendimentos, sendo que neste contexto, qualidade significa adequação
ao uso, conforme proposto por Juran 1988).
A auditoria pode ser vista como um processo, onde os insumos seriam os dados
coletados, o processamento seriam os tratamentos de dados, utilizando as metodologias
definidas na etapa de planejamento, e os produtos seriam as informações,
consubstanciadas no relatório da auditoria, onde seriam registradas as descobertas da
auditoria, suas conclusões e recomendações.
3
No catálogo da ABNT existem ainda outras séries de normas relativas a auditorias, de cunho
mais específico, como por exempo as séries 10010 (qualidade) e 14010 (ambiente).
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 11
Estabelecimento do pgm.
Planejamento de auditoria:
objetivos e abrangência;
(plan) responsabilidades;
recursos;
Monitoração procedimentos.
(action)
Ação
Monitoração e análise (do)
crítica do pgm.:
monitoração e análise
crítica ;
Implementação do pgm.
identificação de neces.
programação;
de ações corretivas;
avalição dos auditores;
identificação de Verificação seleção da equipe;
oportunidades de
melhoria
(check) supervisão das atividades;
manutenção dos registros
Vale dizer que o ambiente onde se desenvolve uma auditoria contém uma
quantidade quase infinita dados que, por razões práticas, não podem ser levantados.
Assim sendo, uma auditoria é sempre baseada em uma amostragem dos dados, a qual
deve ser objeto de criteriosa análise, visto que as evidências de uma auditoria – os dados
levantados que comprovam a descoberta, conclusão ou recomendação – devem ser
verificáveis e representar a situação real em que se encontra o programa ou atividade.
1.9.1. Questionário
Como dito anteriormente, o tratamento das questões abertas não é trivial. Uma
maneira de tratar as respostas é utilizar o método denominado “análise de conteúdo”.
BARDIN (1977) define a análise de conteúdo como:
“um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando, por
procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens,
obter indicadores quantitativos ou não, que permitam a inferência de
conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas)
destas mensagens” BARDIN (1977, p. 42).
O princípio da análise de conteúdo consiste em desmontar a estrutura e os
elementos do conteúdo de um texto, ou seja, fazer um estudo minucioso das palavras e
frases que o compõem, descartar o acessório, reconhecer o essencial e selecioná-lo em
torno das idéias principais. (LAVILLE & DIONNE, 1999)
Existem diversas técnicas de análise de conteúdo porém a de maior interesse é a
análise por categorias. Neste caso, são criadas categorias, geralmente associadas aos
temas em estudo, e as partes relevantes de um texto (no caso as respostas não
padronizadas) são classificadas nestas categorias. Se relevante, as categorias podem ser
subdivididas para ampliar o escopo da análise.
A partir da separação dos textos em categoria e sub-categorias pode-se tratar os
dados estatisticamente.
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Na definição de escala de mensuração não foi explicitado o estabelecimento de uma regra de
atribuição “dentro” da própria escala, isto é, os números arbitrados para serem associados a
características não precisariam se relacionar conforme algum padrão – o escalonamento
estabelece o padrão entre os números arbitrados na escala.
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 19
Comparação por pares: são apresentados dois objetos simultaneamente,
pedindo-se ao respondente que escolha um deles.
Uma das escalas mais utilizadas é a denominada Likert – uma escala de 5 pontos, sendo
os extremos opostos e as alternativas associadas ao grau de concordância com
afirmações acerca do objeto analisado.
As práticas comerciais da empresa são Concordo Concordo Não concordo Discordo Discordo
pautadas pelo respeito ao código de totalmente em parte nem discordo em parte totalmente
conduta existente
6
Estas sugestões são baseadas nas feitas por MALHOTRA (2001)
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 26
notificação antecipada dos respondentes. Em vários casos é conveniente,
inclusive, agendar o encontro quando possível;
motivação dos respondentes. Nos casos de avaliações de programas, a
explicação dos objetivos da auditoria poderá incrementar o interesse dos
respondentes pois o resultado do trabalho provavelmente terá impactos
positivos no programa;
planejamento e aplicação dos instrumentos de coleta de dados;
acompanhamento dos entrevistados – isto tanto pode servir para dirimir
possíveis dúvidas quando da transcrição dos dados obtidos quanto para
tentar persuadi-los a fornecer dos dados, quando de uma negativa.
Não Conforme/
Pergunta Observações
Conforme
Lista de Verificação
Programa/Produto/Atividade:
Data: ___/___/___ Auditor:
Auditados:
Qualquer que seja a função de uma lista de verificação, deve ser observado que
cada ela é única – ela deverá ser construída considerando:
objetivo geral da auditoria;
objetivo específico da atividade que ela dará suporte;
as questões a serem respondidas;
as variáveis a serem levantadas
as características do usuário da lista.
1.12. FLUXOGRAMAS
7
Este e os próximos parágrafos foram baseados em MARCONI e LAKATOS, 2003
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 29
documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste
processo8 .
Os principais símbolos utilizados em um fluxo são9:
Início/fim Documento
Entrada de dados
Documentos
Tarefa Processo
Pré-definido
Decisão Conector
Áre as
4 Matéria
prima Produto 1
3 2 dias
70% Produto 2
2 30%
D D+ 3 D + 14 Te mpo o u s e quê nc ia
Do c ume nto s de e ntrada o u s aída Entrada e s aída de dado s e le trô nic o s
Figura 19: Fluxo englobando tempo e responsabilidades
8
(http://www.uniube.br/uniube/cursos/graduacao/administracao/vitor/fluxogramas.htm, em
20/12/2005)
9
Há diversos outros, mas foge do objetivo do curso apresentar uma lista extensiva
Paulo Cesar L. Pereira – Auditoria Operacional Pá gina 30
Quem define ?
Quem supervisiona ?
Que tarefas cada um deles realiza ?
Qual a seqüência de tarefas
Quais são os resultados (outputs) do processo ?