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Centro de Comunicação Social do Exército Brasília-DF, domingo, 12 de abril de 2009 Ano LII Nº 10.

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Assim noticiou o jornal “A Gazeta de Notícias”, sobre o acontecimento de pesar do dia 06 de novembro de 1897, o desfecho da vida
de um herói militar:
“Não podia ser mais profunda nem mais dolorosa a impressão produzida no espírito público pelo ignóbil atentado que teve ontem por
teatro o arsenal de Guerra. Um grito de justa indignação percorreu a cidade, e cobriu-se a alma nacional de luto diante do pavoroso crime”.
“Um soldado, mentindo à honra de sua farda e conspurcando as tradições gloriosas do Exército Brasileiro, ousou erguer o braço
homicida contra o honrado chefe do Estado, que encarna a soberania nacional, e, como lhe falhasse este golpe, tirou a vida ao ilustre
general Carlos Machado Bittencourt - um benemérito da Pátria, brasileiro dos mais dignos do respeito e da
estima de seus co-cidadãos. (...)”
No dia 05 de novembro de 1897, para salvar a vida do Presidente da República, o Senhor Prudente
de Moraes, o então Ministro da Guerra, Marechal Carlos Machado Bittencourt, em um ato sublime
e heroico, colocou-se entre o agressor e aquele, vindo a receber um golpe mortal de arma branca.
Filho do Brigadeiro Jacinto Machado de Bittencourt e da Senhora Ana Maurícia da Silva
Bitencourt, nasceu em Porto Alegre (RS), em 12 de abril de 1840, durante o 3º e último sítio farrapo, que
durou de 15 de junho de 1838 a 8 de dezembro de 1840.
Durante sua carreira militar, foi promovido a 1º Tenente e a capitão por bravura, em razão de seus
feitos na Guerra da Tríplice Aliança, e aos postos de oficial superior por merecimento.
Já como Ministro da Guerra do Governo de Prudente de Moraes, durante o conflito
de Canudos em 1897, nos sertões da Bahia, observou a necessidade da existência de um
serviço de Intendência estruturado, equipado e adestrado, para garantir o apoio logístico
às tropas que lá combatiam e, consequentemente, o sucesso da empreitada, pois as
três primeiras expedições militares não haviam logrado êxito.
Ao analisar as derrotas das três expedições anteriores a Canudos, o Marechal
Bittencourt concluiu que concorreu para isto a dificuldade de apoio logístico encontrada
pelas tropas federais.
Deslocou-se, então, o Ministro da Guerra à Bahia, em 07 de setembro de
1897, até a localidade de Monte Santo, levando cerca de 3.000 homens e farto
arsenal de armamento e munição, transportado por cerca de 1.000 muares.
Diante do contexto apresentado, após análise da situação de combate e
do estado das tropas, suas providências foram imediatamente surtindo efeito,
o que assegurou um planejamento adequado ao deslocamento de suprimentos
aos combatentes.
A falta de apoio logístico, durante o período anterior à chegada do
Marechal à região de Canudos, foi fator primordial para o insucesso até
aquele momento.
Assim, implementando seu ritmo de trabalho e novas providências,
organizou comboios, estabeleceu novos postos de abastecimento e suprimento,
negociou valores dos artigos necessários às tropas diretamente com os
fornecedores do Exército, modificando toda a estrutura logística existente.
Pelos seus feitos e pela demonstração do conhecimento profissional
na área logística, foi consagrado patrono do Serviço de Intendência do Exército
Brasileiro pelo Decreto-Lei nº 2442, de 05 de abril de 1940.
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O que vai pela Força


Foto: Sgt Paulo Araújo

Humaitá (AM) - O Comandante da 12ª Região Militar, “Região


Mendonça Furtado”, General-de-Divisão Marco Aurélio Costa Vieira,
visitou o 54° Batalhão de Infantaria de Selva.
Na oportunidade, assistiu a uma palestra proferida pelo Comandante
do Batalhão.

Foto: Sd A. Silva
Goiânia - O 1º Batalhão de Forças Especiais (1º BFEsp) recebeu a visita de
militares do Centro Tecnológico do Exército e da empresa OPTO Eletrônica,
responsável pelo desenvolvimento de um aparelho de visão termal.
Durante a atividade, os visitantes observaram o material já existente no
1º BFEsp para conhecimento e comparação com o projeto em desenvolvimento
e discutiram com militares do Batalhão sobre as necessidades do usuário na
utilização do material.
Além disso, a comitiva presenciou execuções de tiros diurno e noturno,
objetivando estabelecer comporação entre os equipamenstos existentes e o
projeto em questão.

Rio de Janeiro - O Centro de Instrução Paraquedista General


Penha Brasil (C I Pqdt G P B) realizou a tradicional cerimônia de
“Marcação de Capacete”, quando os 448 alunos, matriculados no Curso
Básico Paraquedista, tiveram a oportunidade de verificar, pela primeira
vez, os procedimentos adotados na Área de Estágios do Centro.

Gente Nossa
Neisa Luci de Almeida
Goiânia - Neisa Luci de Almeida, há mais de cinco anos, presta relevantes serviços como
protocolista da 7ª Circunscrição de Serviço Militar (7ª CSM).
Durante esse período, a Servidora Civil Neisa demonstrou eficiência, dedicação e muito esmero
nos trabalhos atinentes ao protocolo. A responsabilidade no cumprimento de horários e de obrigações na
7ª CSM, a discrição, o bom humor e a disposição em cumprir as missões que lhe são confiadas fizeram
com que ela conquistasse a admiração de todos os integrantes da Organização Militar.
Por todos esses atributos e pelos excelentes serviços prestados à 7ª CSM e ao Exército Brasileiro,
Dona Neisa, como gosta de ser chamada, merece ser incluída no seleto grupo que consideramos
Gente Nossa.
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A Imprensa Noticiou
Publicado pelo Jornal Correio Brasiliense, em 12 de fevereiro Capital e sujou as botas com a terra-tinta do cerrado, o
de 2009 marechal Pessoa já era um senhor de 69 anos, com um
Por Conceição Freitas currículo suficiente para não ser levado para detrás das
prateleiras bolorentas das bibliotecas. Fundou a Academia
Crônica da Cidade Militar de Agulhas Negras e participou da criação do Centro
de Estudos e Defesa do Petróleo que se transformou na
Um homem esquecido campanha O Petróleo é Nosso, cujo resultado foi a criação
da Petrobras.
Há um homem soterrado por detrás dos livros das O homem, que hoje está sufocado pelo bolor dos livros
bibliotecas, escondido nos arquivos das grandes instituições esquecidos, tinha imensa capacidade de trabalho. Era
de pesquisas, imprensado em vagas citações em obras defensor apaixonado (não sei bem se cabe um “apaixonado”
publicadas. Parece conformado com o lugar injusto que a na descrição de um marechal, mas vamos lá), era um militante
história lhe destinou nos últimos 50 anos. Mas a proximidade da defesa da transferência da capital do País do litoral para o
de 21de abril de 2010 talvez inquiete esse homem a ponto de coração do Brasil (militante também não é uma palavra que
tirá-lo da rígida discrição que a formação militar lhe impõe e cabe bem num marechal, mas ele haverá de entender).
ele poderá decidir saltar dos livros e dos arquivos para contar Veio para cá, rezou a primeira missa no Cruzeiro (bem antes
aos brasilienses a sua história. da primeira missa que hoje se tem como oficial, antes mesmo de
Sem risco de exagero, José Pessoa Cavalcanti de Juscelino tomar posse na presidência), sobrevoou Formosa,
Albuquerque está para a construção de Brasília até 1956 Luziânia, Planaltina, visitou as corredeiras do Lago Paranoá. Teve
como Juscelino está para cidade daí pra frente. Pessoa o cuidado de dar nomes de cores aos locais onde a nova capital
nasceu no poder. Era sobrinho do presidente Epitácio Pessoa seria possivelmente instalada, para evitar a ganância da
e irmão de João Pessoa, aquele que foi morto numa briga especulação imobiliária, esse mal que destrói as cidades.
político-amorosa e que dá hoje nome à capital da Paraíba. Pessoa definiu o local da nova capital e, com a ajuda de
Doutor Ernesto Silva diz que o marechal Pessoa mudou Bernardo Sayão, abriu a pista de pouso onde hoje é a
a vida dele. Foi para secretariar a Comissão de Localização Rodoferroviária, deixou praticamente pronto o edital do
da Nova Capital que Silva largou a carreira militar e destinou concurso do Plano Piloto e deixou até um projeto de Congresso
a vida a Brasília. O marechal garboso, como de resto é assim Nacional (ver no www.correiobraziliense.com.br/
que se imagina os marechais, dedicou dois intensos anos de blogdaconceicao).
vida à mudança da capital e deixou caminho e meio andado Mas se desentendeu com Juscelino que tinha mais pressa
para que Juscelino pudesse decidir pela construção de na mudança da capital do que a sensatez de Pessoa permitiria
Brasília durante o seu mandato. aceitar. E JK, claro, queria tirar das mãos dos militares toda a
Quando comandou a Comissão de Localização da Nova honra e toda a glória de construir e mudar a capital do País.

Alteração na Sistemática de Promoções de Taifeiros


O Estado-Maior do Exército e o Departamento-Geral do Pessoal informam que, a partir do ano em curso, o Exército passa a adotar
uma nova sistemática de promoção de taifeiros, visando à adequação do fluxo de carreira, conforme os quadros abaixo:
Projeção de promoções de T1 a T Mor

Ano de Prom Jun e Dez Jun e Dez Jun e Dez Jun e Dez Jun e Dez Jun e Dez Jun Dez Jun
aT1 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2007 2008
Ano de Prom Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun
a T Mor 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013

Projeção de promoções à graduação de T Mor a 3º Sgt QE

Ano de Prom Jun e Dez Jun e Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun
a T Mor 2006 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013
Prom a 3º Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun Dez Jun
Sgt QE 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015
Página 4 - NE Nº 10.566, domingo, 12 Abr 09

Originário da Grécia e da Itália, o acanto é uma


planta espinhosa, de flores brilhantes, cujas folhas
compridas, verdes e recortadas são muito decorativas.
Foram largamente utilizadas, como motivos arquitetônicos,
em construções de templos e monumentos sacros. Por
isso, com o tempo, a folha de acanto passou a ser
associada à pureza e à honestidade.
Consta que esse simbolismo permaneceu nas
legiões guerreiras de Roma. Os magistrados nomeados
para cuidar das finanças militares autenticavam
documentos com um sinete que tinha as características
da folha de acanto.
Na Ilíada, de Homero, também está registrado
que, na guerra de Tróia, os reis incumbiam oficiais de
alta patente pela guarda e gestão dos fundos destinados
ao pagamento dos soldados e das demais despesas da
campanha. Esses oficiais, nos acampamentos, utilizavam
a folha de acanto – por ser grande, ornamental, e,
sobretudo, porque amarelava com facilidade – para
identificar suas barracas. Assim, em situações
emergenciais, eles eram facilmente localizados.
Finalmente, na França, para exercer a
administração e controlar a ação dos chefes de exército,
foram criados os intendentes; homens que prestavam
contas diretamente ao rei. A nomeação destes, para fazer
revistas nos regimentos formados, para verificar existência
e quantidade de homens e equipamentos, era por escolha
entre os nobres de honra ilibada e pureza comprovada. E
a Intendência passou então a fazer parte do quadro do
Exército no país, tendo o acanto como símbolo do caráter
e perfeição moral dos que lidam com o dinheiro público.
Em 1920, com a vinda da Missão Militar Francesa,
foi criada a Intendência do Exército Brasileiro, que
também ganhou como símbolo a folha de acanto.
Cabe ao Serviço de Intendência atender aos
objetivos do Exército Brasileiro no que se refere a
atividades logísticas que convergem para o planejamento
correto e o provimento oportuno, nos locais determinados
e nas quantidades e especificações exigidas. Respeitada
e admirada por sua capacidade de trabalho, a Rainha da
Logística realiza um serviço cotidiano e ininterrupto,
transportando, suprindo e alimentando.

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