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Não existem mistérios acerca da poluição das águas. O pior problema, atualmente, é o
enorme despejo de esgoto não-tratado e de efluentes industriais nos corpos hídricos
(rios, lagoas e mar), sem qualquer preocupação com as possíveis conseqüências.

A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso
irracional e a poluição de fontes importantes, podem ocasionar a falta de água doce
muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.

As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e
contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à
natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem
controle.

Em função destes problemas, os governos preocupados têm incentivado a exploração de


aqüíferos (grandes reservas subterrâneas de água doce). Na América do Sul, temos o
Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado. Grande parte das
águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.

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No Brasil, que dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo ± dos 113
trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões estão no nosso país ± o
Estado do Rio de Janeiro é o mais afetado pela poluição da água. O problema atinge
77% dos municípios do Rio, segundo dados divulgados em 2005 pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o meio ambiente nos municípios brasileiros.

Em todo o país, a poluição da água atinge 38% dos municípios, principalmente os mais
populosos. Os 2.121 municípios que sofrem com o problema apresentaram poluição
freqüente nas águas dos rios, lagos, enseadas, represas, açudes, baías, nascentes e águas
subterrâneas.

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A análise por região mostra que o Sul (45%) e o Sudeste (43%) são os mais afetados.
Na avaliação por Estados, o Rio de Janeiro é seguido de Amapá (69%), Espírito Santo
(60%), Pernambuco (56%) e Santa Catarina (55%). Na contramão, Piauí (7%),
Tocantins (12%), Acre (18%), Amazonas (19%) e Mato Grosso (25%) apresentaram os
menores percentuais de poluição da água.

Na avaliação de 521 municípios, o despejo de resíduos industriais, óleos ou graxas,


inclusive o derramamento de petróleo, foi o principal causador da poluição na água.
Segundo o IBGE, o resultado do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foi afetado em
grande parte pela exploração de petróleo.

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Setenta por cento da superfície da Terra é coberta por oceanos e 3/4 da humanidade vive
em áreas costeiras. Somos imensamente dependentes dos recursos marinhos - e ainda
assim os oceanos estão enfrentando ameaças que incluem pesca excessiva, poluição,
mudanças climáticas e caça às baleias.

Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada nos corpos


hídricos, mas somente uma parte é previamente tratada. No Brasil, por exemplo, apenas
32% dos esgotos são tratados, lembrando que 12% da superfície dos rios estão no nosso
território e a extensão da costa brasileira que se estende pelo Oceano Atlântico, cobre
7.367 Km. O oxigênio e as bactérias presentes nesses corpos ajudam bastante a
neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e
plantas. Afinal de contas, o mar, por exemplo, está repleto de animais que produzem
detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser
despejada sem tratamento é limitada.

O número de pessoas que vivem em cidades litorâneas está crescendo em todo o nosso
planeta, e mais esgoto é produzido sem que o mar possa processá-lo. Tecnicamente,
tratar os esgotos antes de lançá-los no mar não é um problema, mas custa caro. As
nações em desenvolvimento, em particular, ressentem-se da falta de recursos financeiros
para construir estações de tratamento em número suficiente. Mesmo as nações ricas
freqüentemente relutam em gastar dinheiro com estações de tratamento e, assim, os
esgotos acabam sendo lançados nas praias, o que não é somente desagradável, mas
constitui um grave risco para a saúde.
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Muitas cidades do mundo são densamente povoadas e possuem indústrias pesadas. Uma
grande quantidade de despejos industriais é lançada diretamente nos corpos hídricos.
Enquanto o esgoto doméstico é orgânico e pode ser naturalmente reciclado, grande parte
do esgoto industrial é inorgânica, não se decompondo facilmente e permanecendo
inalterada. Gradualmente, esses dois tipos de esgotos se somam, causando cada vez
mais poluição. Mais de 100 mil produtos químicos diferentes têm como destino final o
os corpos hídricos e, com freqüência, ninguém sabe quais serão as conseqüências. A
maior parte permanece nas águas costeiras, porém, como o oceano é um vasto sistema
móvel, os compostos químicos vão lentamente se espalhando por ele. Ainda não se sabe
como esses produtos afetam a vida marinha.

Nem todos os resíduos originam-se diretamente das indústrias. Muitos produtos


químicos provêm das casas e são despejados no sistema de esgoto. As chuvas carregam
o óleo, a graxa e outras sujeiras das estradas, veículos e construções para os rios e deles
para o mar. Além disso, a chuva que cai nos corpos hídricos está contaminada com
poluentes atmosféricos oriundos das chaminés das fábricas, das unidades de
aquecimento central e dos escapamentos dos veículos.

Quando o petróleo é derramado no oceano, forma uma mancha perigosa para os animais
que vêm à superfície, como pássaros, focas e baleias. Os vazamentos de petróleo
causam grande devastação no litoral. Em 1980, 50 mil aves marinhas morreram no
estreito de Skaggerak, entre a Suécia e a Dinamarca, como resultado de um único
vazamento de petróleo: quando elas tentavam limpar suas penas com o bico para
remover o óleo, envenenavam-se. Poucas foram salvas e voltaram à sua vida natural,
Uma vez limpo o mar, as populações podem se reconstituir em poucos anos, porém o
sofrimento causado pela poluição é muito perturbador.

O tratamento do lixo radioativo necessita de uma atenção especial, porque a


radioatividade pode causar câncer e alterar o desenvolvimento dos seres vivos. Alguns
desses resíduos precisam ser guardados com segurança por muitos e muitos anos.
Antigamente, o mar era considerado o lugar ideal para se despejar um tipo de lixo, pois
se achava que ninguém poderia ser prejudicado. Hoje, porém, sabe-se que não é assim.

O Mar da Irlanda foi afetado de modo diferente: a água contendo pequenas quantidades
de material radioativo da usina de processamento nuclear de Sellafield está sendo
despejada por um tubo dentro desse mar, prática que o tornou o mais radioativo do
mundo. O governo irlandês está pressionando para que a usina seja fechada, pois,
segundo ele, o aumento dessa radiação no mar é a causa da elevação, acima do normal,
dos casos de câncer em algumas comunidades costeiras. Mais recentemente, descobriu-
se que grandes bolhas de ar que vêm à superfície contêm plutônio oriundo de Sellafield.
Esse elemento passa do fundo do mar para a atmosfera, de onde pode ser impelido para
a terra.

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O termo aqüífero Guarani foi proposto há alguns anos, numa reunião de pesquisadores
de várias universidades de países do cone sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai),
como uma forma de unificar a nomenclatura de um sistema aqüífero comum a todos
eles, e em homenagem à nação dos índios guaranis, que habitavam a área de sua
abrangência. Anteriormente, este aqüífero era conhecido aqui no Brasil pelo nome de
Botucatu, pelo fato de que a principal camada de rocha que o compõe ser um arenito de
origem eólica, reconhecido e descrito pela primeira vez no município de Botucatu,
estado de São Paulo.
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Estudos têm revelado que as águas do aqüífero Guarani ainda estão livres de
contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com importantes
áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar
que são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e redução da carga de
agrotóxicos, sob pena de se vir a ter sérios problemas de poluição.

Outros perigos são:

a) Uso descontrolado e excessivo, principalmente nos locais que apresentam poços


artesianos jorrantes, sendo necessário um rígido controle para se evitar o desperdício de
água e conseqüente diminuição da pressão interna do sistema, o que viria a prejudicar os
outros usuários das redondezas do poço jorrante.

b) Poços abandonados: todo poço, que atinja ou não o aqüífero Guarani, e deixe de ser
usado, deve ser convenientemente selado para evitar a entrada direta de águas poluídas,

c) Vedação: todo poço deve ser bem vedado para evitar a entrada de água poluída no
espaço anelar existente entre o revestimento do mesmo e as paredes da perfuração.

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O mundo está enfrentando mudanças globais rápidas e sem precedentes, incluindo o
aumento da população, a migração, urbanização, mudança do clima, desertificação,
seca, uso e degradação da terra, mudanças econômicas e alimentares.

Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a
nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado
sua capital, já que é dotado de grandes reservas de água e uma extensa rede de rios, e
privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em
quase todo seu território.

Partindo de tantas informações, o que nos resta é eliminar o hábito de poluir aquilo que
ainda nem consumimos, é possível viver em um mundo sem tanta poluição, em uma
sociedade ecologicamente correta. Jogar o lixo fora e nem saber o que acontece depois
contribui na pequena porcentagem que ainda nos resta de água potável no mundo. Pois
o lixo jogado, pode ter tempo de vida maior que a humanidade.

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CETESB ±     http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/agua.asp

       
 

USP ± Universidade São Paulo, Texto: Dr.ª Sônia Lúcia Modesto Zampieron
Programa Educar, Biologia &
Educação Ambiental Biólogo João Luís de Abreu Vieira

http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt5.html

Ciência e Cultura na Web http://www.webciencia.com/

IBGE ± Instituto Brasileiro de http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/no


Geografia e Estatística ticia_visualiza.php?id_noticia=1286&id_pagina=1
Greenpeace http://www.greenpeace.org/brasil/

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