Autoridade máxima pertencia ao paterfamilias; Os membros da clã rendiam culto aos antepassados. Realeza:
O comércio transformou Roma
em urbs, cidade; O início da propriedade privada provocou divisão de classes: patrícios e plebeus. República:
Representava os interesses dos
patrícios; Surgimento de uma nova aristocracia; Expansão militar e romana causaram fortes mudanças. Império:
Surgiu por causa da fragilidade
da República; Instituição do Direito Romano; Surgimento do cristianismo. Educação Romana:
Diferentemente da Grécia, não havia
discriminação dos vencidos; A cultura universalizada pode ser expressa na palavra humanitas. Podemos distinguir três fases: - Educação latina original; - Influência do helenismo; - Fusão entre a cultura grega e a helenística. Educação Heroico-Patrícia:
Os aristocráticos patrícios recebiam uma
educação que visava perpetuar os valores da nobreza de sangue e cultuar os ancestrais. Até os 7 anos, a criança permanecia sob os cuidados da mãe. Após essa idade, as meninas aprendiam no lar os serviços domésticos, enquanto o pai se encarregava pessoalmente da educação do filho. Educação Cosmopolita:
Foram criadas escolas elementares onde dos 7 aos
10 anos se aprendia a ler, escrever e contar. Jovens dos 12 aos 16 anos entravam em contato com os clássicos gregos e estudavam geografia, aritmética, geometria e astronomia, além de ampliarem seus conceitos literários. Com o tempo, surgiu a necessidade do terceiro grau de educação, onde os jovens da elite estudavam política, direito, filosofia e as disciplinas reais. A educação física merecia atenção, só que mais virada para o lado de artes marciais. Educação no Império:
Parecia-se com a oferecida no período anterior.
No início, havia uma pequena intervenção do Estado, o qual, por fim, tomou total responsabilidade pela educação. Nesse período a função de professor tornou-se oficial. No ensino terciário foram inclusos, além dos cursos de filosofia e retórica, a medicina, matemática, mecânica e, sobretudo, direito. Inúmeras bibliotecas foram criadas. Pedagogia:
Assim como na Grécia, cabia aos escravos os
trabalhos manuais, enquanto o “ócio digno” era valorizado. A diferença está no fato de que a pedagogia grega apresentava duas vertentes: uma visão filosófica mais sistematizada (Platão), e outra em que predominava a retórica (Isócrates). Já em Roma foi adotada uma postura mais pragmática, onde a retórica prevalecia sobre a filosofia. Conclusão:
Segundo o historiador Henri-Irénée Marrou, “o
papel histórico de Roma não foi criar uma nova civilização, mas implantar e radicar solidamente no mundo mediterrâneo a civilização helenística, pela qual ela mesma fora conquistada.” “A civilização original não é o único título com que uma civilização possa glorificar-se. Sua grandeza histórica, a importância do seu papel na humanidade medem-se (...) também por sua extensão, por radicação no tempo e no espaço.” Bibliografia:
ARANHA, Maria L. A. História da
Educação e da Pedagogia: geral e do Brasil. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2006. Integrantes: