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ISBN: 978-989-20-2329-8
COLEARN 2.0:
Refletindo sobre o conceito de COAPRENDIZAGEM via REAs na Web 2.0
Alexandra Okada
(The Open University
Knowledge Media Institute)
Resumo
Este artigo visa discutir sobre o conceito de Aprendizagem Aberta Colaborativa na
web 2.0 através do termo CoAprendizagem (COLEARN 2.0) e apresentar alguns
projetos internacionais com foco em Recursos Educacionais Abertos (REA). Os
conceitos apresentados neste artigo tem como base a revisão literária que vem
surgindo recentemente na área de “Open Educational Resources”, e são
fundamentados também em pesquisas e estudos compartilhados por estes projetos
internacionais.
Introdução
As redes sociais via tecnologias Web 2.0 estão transformando o modo como
comunicamos com outras pessoas, como podemos adquirir e assimilar informações,
bem como a forma como construímos conhecimento. Este universo colaborativo em
rede possibilita a sensação de "estarmos sempre em contato ou acessíveis" para a
"partilha, reconstrução e reutilização de informações". Redes de usuários, sejam
institucionais, acadêmicas ou informais, agora podem criar as suas próprias
comunidades, trocar informações em conjunto e compartilharem conteúdos e
experiências seguindo princípios de acesso aberto (Willinsky, 2006), criando assim
novas oportunidades para aprendizagem aberta colaborativa via web 2.0 (Okada et
al, 2011).
Com a expansão de diversas iniciativas acadêmicas e governamentais visando a
ampliação de Recursos Educacionais Abertos (REAs) (Atkins et al, 2007), diversos
tipos de materiais para ensino e aprendizagem com conteúdo aberto estão surgindo
em diversos formatos. Materiais pedagógicos interativos e mais atrativos podem ser
remixados, tais como: arquivos de texto, audio, slides, vídeo, imagem e som. Várias
tecnologias gratuitas para criação de REAs estão surgindo e permitindo que
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O termo Recursos Educacionais Abertos foi criado pela UNESCO em 2002 (Caswell
et al, 2008) e abrange qualquer material educativo, tecnologias e recursos
oferecidos livremente e abertamente para qualquer um uso e, com algumas licenças
para remixagem, aprimoramento e redistribuição. O termo “conteúdo aberto” foi
usado inicialmente por David Wiley para se referir a todos os tipos de materiais
(músicas, vídeo, som e texto) que estão disponíveis para uso em um ambiente
aberto, com licença para utilização, adaptação e compartilhamento (Wiley, 2000).
Conteúdo aberto (Cedergren, 2003) podem não ter necessariamente uma finalidade
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Aplicativos da web 2.0 para rede sociais (Tabela 4) permitem a gravação de perfis,
com informações das mais diversas formas e tipos (textos, som, arquivos, imagens,
fotos, vídeos, etc.) que podem ser acessados e visualizados por outras pessoas e
seus contatos. Outra funcionalidade é a formação de grupos por afinidade para
discussões e troca colaborativa de informações, estudos de casos, práticas e teorias
visando aprendizagem social.
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Com o amplo acesso não apenas para navegar, mas também para reutilizar e
remixar, o espaço colaborativo da web 2.0 tem crescido aceleradamente, A
facilidade de acessar, compartilhar, trocar e reconstruir na web 2.0 é uma das
grandes vantagens desta nova geração da internet na qual qualquer usuário – seja
docente, pesquisador, ou um aprendiz - pode participar ativamente sem precisar de
muitos conhecimentos técnicos.
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Knowledge media tools to foster O objetivo deste estudo é investigar como as tecnologias de mídia
social learning (Okada et al 2009) conhecimento cria oportunidades de aprendizagem social. O movimento de
REAs vem crescendo rapidamente, abrindo novas oportunidades para
alargar a participação. Nesta pesquisa, os autores analisam alguns
exemplos da comunidade COLEARN para promover construção
colaborativa do conhecimento.
The role of mentoring in O objetivo desta investigação preliminar é compreender os diversos papéis
facilitating the process of que mentores exercem em comunidades formais e informais para
repurposing OER (Santos & enriquecer coaprendizagem e coautoria de REAs. Os exemplos são
Okada, 2010) analisados na comunidade COLEARN.
Fostering Open Sensemaking Neste trabalho, o objetivo é investigar como tecnologias em ambientes
Communities by Combining online de aprendizagem aberta. A abordagem teórica é baseada no
Knowledge Maps and conceito de sensemaking e colearn e analisa-se três cenários de
Videoconferencing (Okada et al coaprendizagem.
2008)
Knowledge Cartography for Open A atividade de “sensemaking” construção de significados e coaprendizagem
Sensemaking Communities está no cerne dos objetivos do movimento de Recursos Educacionais
(Buckingham Shum & Okada, Abertos. O objetivo deste trabalho é descrever os padrões de uso do
2008). Compendium, um aplicativo de mapeamento do conhecimento do projeto
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Em vários projetos de pesquisa sobre REAs, na qual o KMi-OU tem participado, tais
como OpenLearn, Colearn, Icoper, Olnet e OpenScout com tecnologias para
construção colaborativa tais como FlashMeeting, WikiMedia, Compendium e Cohere
nota-se que os recursos tecnológicos e as redes sociais são fundamentais para a
expansão desta espiral em níveis mais elevados de reconstrução colaborativa.
Quanto mais as produções colaborativas são compartilhadas de forma aberta, mais
interações e reconstruções são realizadas de modo coletivo.
A transição da web 1.0 para web 2.0 (conforme ilustrada na Tabela 3) tem
incentivado mudanças de práticas e formas de aprender visando autonomia, co-
autoria e socialização. Esta transição exige uma mudança do conceito de
“elearning” - aprender focado no simples acesso de recursos digitais eletrônicos,
para o conceito de “colearning 2.0” - coaprender com base nas múltiplas coautorias
via web 2.0 (Okada, 2010)
O rápido avanço das interfaces abertas colaborativas da web 2.0 para construção
coletiva tem favorecido a rápida disseminação de conhecimento científico, materiais,
tecnologias e metodologias de aprendizagem através Recursos Educacionais
Abertos (REAs), sejam estes de autoria institucional ou popular. O conceito de REA
– “open educational resources” (UNESCO, 2002) que emerge com a filosofia de
abertura “openness” reinforça outras diversas concepções, tais como:.
Propriedade Intelectual Aberta (OpenIP) tem sido reinforçada via licenças
abertas tais como Creative Commons que permite que esses materiais
sejam compartilhados e remixado , desde que sua fonte seja reconhecida e
as mesmas licença do Creative Commons são aplicadas quando a obra
resultante é redistribuída.
Padrões Abertos para construção de materiais educacionais compreendem
uma vasta gama de formatos tais como extensible mark-up (XML) que
significa que os conteúdos neste formato são legíveis por máquina e pode ser
facilmente processados por um vasto leque de programas. Estes formatos
incluem Moodle, um conjunto de interfaces de código aberto baseado na
comunidade para a aprendizagem, o IMS pacote de conteúdo comum (IMS-
CC + CP) que é amplamente utilizado para definir o conteúdo de
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REFERÊNCIAS
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