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Faculdade de Tecnologia de Garça - Fatec Garça

CURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

ADENILSON VASQUES
MARCOS ANTÔNIO MARTINS JUNIOR

MECATRÔNICA AUXILIANDO PEQUENAS EMPRESAS NA OBTENÇÃO DE


PRODUTOS COM QUALIDADE, CONTROLE E PADRONIZAÇÃO DOS
PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO.

Garça
2012
Faculdade de Tecnologia de Garça - Fatec Garça
CURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

ADENILSON VASQUES
MARCOS ANTÔNIO MARTINS JUNIOR

MECATRÔNICA AUXILIANDO PEQUENAS EMPRESAS NA OBTENÇÃO DE


PRODUTOS COM QUALIDADE, CONTROLE E PADRONIZAÇÃO DOS
PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO.

Artigo Científico apresentado á Faculdade de


Tecnologia de Garça – FATEC, como requisito
para conclusão do Curso de Tecnologia em
Mecatrônica Industrial, examinado pela seguinte
comissão de professores:

__________________________________
Prof. Dr. Edson Detregiachi Filho
FATEC Garça
__________________________________
Prof. (a) (membro da banca)
FATEC Garça
__________________________________
Prof. (a) (membro da banca)
FATEC Garça

Data da Aprovação: ___/___/___

Garça
2012
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Cortina de luz vertical de múltiplos feixes paralelos......................................................10


Figura 2- Exemplo motor trifásico.................................................................................................11
Figura 3- Inversor de frequência....................................................................................................13
Figura 4- Estrutura protótipo serigráfica pré-finalizada.................................................................13
Figura 5- Esquemático Cálculo deflexão do perfil.........................................................................14
Figura 6- Delimitando massa sobre o perfil...................................................................................14
Figura 7- Componentes do sistema cinemático..............................................................................15
Figura 8- Maquina de serigrafia projetada no CAD Topsolid........................................................16
Figura 9- Central de controle..........................................................................................................17
Figura 10 - Fluxograma de funcionamento do sistema..................................................................18
Figura 11- Seleção da categoria de risco NBR 14153....................................................................19
Figura 12- Zonas de perigo.............................................................................................................20
Figura 13- Distância (S) da cortina de Luz....................................................................................21
Figura 14- Proteções fixas zona traseira NBR 13852....................................................................22
Figura 15- Proteção fixa lateral NBR 13852..................................................................................22
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
Objetivos...................................................................................................................................6
Justificativa...............................................................................................................................7
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................8
1.1. Inversor de Frequência.................................................................................................8
1.2. Microcontrolador..........................................................................................................9
1.2.1. Microcontrolador Família 8051....................................................................................9
1.2.2. Principais Características 8051...................................................................................10
1.3. Dispositivos AOPD....................................................................................................10
1.4. Motores Trifásicos Assíncronos.................................................................................11
2. METODOLOGIA...............................................................................................................12
3. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................12
3.4. Estrutura do protótipo.................................................................................................13
3.5. Sistemas Cinemáticos.................................................................................................15
3.6. Placa Lógica de Controle............................................................................................17
3.6.1. Fluxograma lógico do protótipo.................................................................................18
3.7. Segurança do produto.................................................................................................19
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................23
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................25
APÊNDICE................................................................................................................................29
APÊNDICE A- Planejamento do produto..............................................................................30
APÊNDICE B- Cálculos do projeto.......................................................................................33
APÊNDICE C- Pesquisa de campo........................................................................................49
MECATRÔNICA AUXILIANDO PEQUENAS EMPRESAS NA OBTENÇÃO DE
PRODUTOS COM QUALIDADE, CONTROLE E PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS:
UM ESTUDO DE CASO.
Adenilson Vasques
Adenilsonvasques@ymail.com

Marcos Antônio Martins Jr.


Marcos_project@yahoo.com.br

ABSTRACT - The increasingly competitive global market, and the need for the maintenance of
small businesses in this market, producing products faster, and with assured quality, make an
intense search by automation of manufacturing processes. This research paper describes the
development of a prototype of a silkscreen Printer, semi-automatic screen printing application flat
in boxes and panels of an audio equipment industry by automating the process and ensure the
quality of the products manufactured. The relevance of Mechatronics for small businesses was
evident in the development of this prototype, because it was found that Mechatronics can
contribute to the reduction of manufacturing costs, reducing the lead-time to delivery with low
investment. Demystifying this way, the idea that investment in process automation has high cost
or and, therefore, becomes infeasible. Using a simplified control system for frequency inverters
and micro controllers, in conjunction with a mechanical system lean and dedicated with the least
amount of information possible, develop a machine which allowed applying the process of screen
printing on objects of varying volume not limited only to parts of low thickness, thus creating a
market differential.

Keywords- Screen printing. Screen Printers. Automation.

RESUMO - O mercado global cada vez mais competitivo, e a necessidade da manutenção das
pequenas empresas neste mercado, produzindo produtos com maior rapidez, e com qualidade
assegurada, fazem com que ocorra uma busca intensa pela automação dos processos de
fabricação. Este trabalho de pesquisa descreve o desenvolvimento de um protótipo de uma
Impressora serigráfica plana semi-automática para aplicação de serigrafia em caixas e painéis de
produtos de uma indústria de equipamentos para áudio, automatizando o processo e garantindo
assim a qualidade dos produtos fabricados. A relevância da Mecatrônica para as pequenas
empresas ficou evidente no desenvolvimento deste protótipo, pois foi possível constatar que ela
pode contribuir na redução de custos de fabricação, na diminuição do lead-time de entrega  com
baixo investimento. Desmistificando, desta forma, a ideia que o investimento em automação de
processos tem alto custo ou e, por isto, torna-se inviável. Utilizando-se um sistema de controle
simplificado por micro controladores e inversores de frequência, em conjunto  com um sistema
mecânico enxuto e dedicado com menor quantidade de elementos possível, conseguiu-se
desenvolver uma máquina que permitiu aplicar o processo de serigrafia em objetos de volume
variados não se limitando apenas a peças de baixa espessura, criando assim um diferencial de
mercado.

Palavras-chave- Serigrafia. Impressoras Serigráficas. Automação.


INTRODUÇÃO

Os artistas chineses durante o desenvolvimento da grande muralha já aplicavam os


primeiros conceitos de impressão serigráfica, assim como os egípcios semelhantemente usavam
as mesmas técnicas na construção das pirâmides. Já os japoneses para unir partes frágeis de
recorte provindos do desenho do estêncil utilizavam fios de cabelos, que atualmente foi
substituído por seda ou material sintético (BAER, 1999).
A impressão serigráfica é uma das formas simplificadas de comunicação visual.
Segundo Guimarães (2005) no mundo em que vivemos atualmente a comunicação possui
uma importância fundamental. Sua função basicamente é de transferir ideias e pensamentos de
uma pessoa para outra, placas, faixas, cartazes, flâmulas e bandeirolas também são veículos de
comunicação. A serigrafia é um processo da família das gravuras plano gráficas, também
conhecidas popularmente como Silkscreen consiste na impressão gráfica de elementos visuais
nos mais diversos tipos de materiais, como em tecidos, madeira e metais. A serigrafia possibilita
a impressão de figuras, imagens e textos nos mais variados tipos de produtos, como: Banners de
propagandas, painéis de carros, camisetas, dentre outros.
Segundo Oliveira (2010) a serigrafia é um processo permeográfico com expressão
industrial no Brasil somente a partir de 1970, que utiliza telas de nylon como matrizes, e cada cor
significa uma nova impressão.
O processo mais utilizado para aplicação da serigrafia é o processo manual, onde em uma
tela (geralmente de nylon) que possui micro orifícios formados pelo processo de foto
sensibilidade é posicionada sobre o objetado a ser gravado, então uma tinta é colocada sobre a
tela e através do movimento de deslizamento de um rodo de borracha a tinta é espalhada sobre a
tela, o detalhe é que somente onde existe micro furos na tela que a tinta passará e o objeto
receberá a impressão.

Objetivos

O mercado esta desprovido de uma opção impressora serigráfica que atendam as


necessidades de pequenas unidades de negocio, assim sendo, essa pesquisa tem como objetivo
projetar, montar, e validar um protótipo de uma impressora para serigrafia plana semi-automática
que permita imprimir textos, imagens e figuras em caixas e painéis de áudio de diversas,
dimensões e materiais, considerando requisitos mínimos de: segurança, custo acessível,
flexibilidade e qualidade.

Justificativa

Existem vários processos de serigrafia que podem ser automatizados, e muitas máquinas
automáticas e semi-automáticas de excelente qualidade produzidas no Brasil, porém com elevado
custo ou inviáveis para empresas de pequeno e médio porte.
Nesse contexto a mecatrônica vem ao encontro dos objetivos dessa pesquisa, é uma área
interdisciplinar que interage a engenharia mecânica, a eletrônica e a ciências da computação
(SCHWEITZER, 1996, p.2, tradução nossa), dessa forma desenvolvemos uma visão simultânea e
ampla de todas as disciplinas envolvidas, esse modelo de visão permite que soluções de projetos
e produtos tornem-se mais simples e mais flexíveis. De acordo com Cetinkunt (2008) a
mecatrônica é formada pela interseção das áreas da engenharia mecânica, engenharia eletrônica e
ciências da computação, é nessa esfera do conhecimento disciplinar simultâneo que estão
fundamentadas essa pesquisa.
As máquinas automáticas disponíveis no mercado para o processo de gravura plano
gráfica, qual a serigrafia é um dos processos possíveis, possuem custos elevados e projetadas para
serigrafar produtos de geometria plana e de pequena altura, como: embalagens plásticas, tecidos,
placas informativas. Essas características não atendem as indústrias de produto da área de áudio e
periféricos, que possuem caixas e painéis frontais das mais diversas medidas e formatos e
materiais aplicados, por exemplo, em amplificadores de áudio, caixas de som, etc.
As indústrias de pequeno e médio porte ainda recorrem ao processo convencional e
manual de serigrafia, o que limita sua capacidade de produção, pois o processo manual demanda
muitos ajustes, consumindo muito tempo de mão de obra elevando os custos e reduzindo a
competitividade.
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O projeto de um sistema mecatrônico, objeto dessa pesquisa, demandam uma série de


conhecimentos técnicos específicos em varias áreas da engenharia mecânica, eletrônica e ciências
da computação, não obstante, o conhecimento das normas técnicas vigentes, os conhecimentos de
leis e requisitos estatutários, as questões de uso seguro, questões de cunho ambiental, questões
ergonômicas, de acessibilidade, de viabilidade e qualidade, todos esses pontos pertencem ao
macro processo de desenvolvimento de um produto, máquina ou processo, parece exacerbo
imaginar que sejamos capazes de dominar tantas áreas de conhecimento, porém no contexto geral
faz-se necessário garantir que o mínimo de boas práticas seja aplicado.
Segundo Ribeiro (2007) "O referencial teórico é a base que sustenta qualquer pesquisa
científica", o referencial visa oferecer aos pesquisadores um caminho mais curto, um atalho que
os ajudaram nortear ideias, e principalmente fortalecer a pesquisa aumentando a confiabilidade
dos resultados.

1.1. Inversor de Frequência

Os primeiros controles precisos de velocidades de motores foram feitos utilizando


motores de corrente continua (CC). Entretanto o custo era elevado e havia necessidade de
retificação da tensão de alimentação. Com o desenvolvimento dos semicondutores de potência, a
necessidade de diminuição dos custos e ainda um controle preciso da velocidade, surgiram os
primeiros inversores de frequência na década de 80, um equipamento versátil e dinâmico que
permitiu a substituição dos motores CC por motores de corrente alternada (CA) (FRANCHI,
2010).
Os inversores possibilitam que os motores sejam acionados suavemente, sem trancos.
reduz-se a quebra de elementos de transmissão como correntes e rodas dentadas, ocorrências
frequentes em virtude do esforço adicional provocado pelos motores com partida direta
(PROMINP 2012).
Nessa pesquisa os inversores terão fundamental importância no controle da variável
principal do sistema, a velocidade de passagem do rodo sobre a tela serigráfica.
Segundo Nussenzveig (2002) a velocidade é uma função do espaço sobre o tempo.
Para aplicação na serigrafia a velocidade de impressão se resume no tempo em que o rodo
se deslocará de um lado para o outro da tela durante o processo.
A velocidade de passagem do rodo promove grande diferença na moldagem em questão,
sendo um fator da maior importância no ajuste de máquinas serigráficas ou na impressão manual.
Nas áreas onde a necessidade de maiores depósitos de tinta, a velocidade deverá ser mais
lenta para que tenhamos um preenchimento uniforme da área impressa, e consequentemente nas
áreas com detalhes mais finos, usa-se a velocidade mais rápida. (ABRACI, 2012)

1.2. Microcontrolador

Um microcontrolador é um componente que tem, num único chip (circuito integrado)


além de uma CPU, elementos tais como memórias ROM e RAM, temporizadores, contadores,
PWM, conversor AD, canais de comunicação e conversores analógico-digitais. Esta característica
diferencia o microcontolador de um microprocessador, onde normalmente se utilizam vários
componentes para executar essas funções. Com isso, os microcontroladores permitem o
desenvolvimento de sistemas mais compactos e baratos do que aqueles fundamentados em
microprocessadores. Cabe citar ainda uma vantagem particular dos microcontroladores que
possuem memória ROM, que é a possibilidade de armazenar programas internamente,
dificultando sensivelmente a cópia ilícita do código (NICOLOSI, 2000).

1.2.1. Microcontrolador Família 8051

Diversos fabricantes produzem microcontroladores da família 8051 (Intel, AMD, Atmel,


Dallas, OKI, Matra, Philips, Siemens, SMC, SSI). A Intel iniciou a produção do 8051 em 1981.
Em 1982 foram produzidos dois milhões de unidades, em 1985 foram 18 milhões e em 1993, 126
milhões. A tendência atual é uma participação crescente dos microprocessadores de 8 bits e uma
diminuição da fatia de mercado dos microcontroladores de 4 bits. Além do 8051 propriamente
dito, existem variantes como o 8031 (sem memória ROM interna e com apenas 128 bytes de
memória RAM), o 8751 (4 Kb de memória EPROM) e o 8052 (8 Kb de memória ROM, um
terceiro timer e 256 bytes de memória RAM) (NICOLOSI, 2000).
1.2.2. Principais Características 8051

Os microcontroladores da família 8051 possuem frequência de clock de 12 MHz,


memória de até 64kb de dados externos, 128 bytes de RAM interna, 4 portas bidirecionais de I/O,
cada uma com 8 bits individualmente endereçáveis, 2 temporizadores /contadores de 16 bits, 1
canal de comunicação serial, 5 fontes de interrupção com 2 níveis de prioridade selecionáveis por
software, oscilador de clock interno (NICOLOSI, 2000).

1.3. Dispositivos AOPD

Active Opto-electronic Protective Device (AOPD) ou Dispositivos Opto - Eletrônicos de


Proteção se constitui em,

“Dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica por um objeto opaco
presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença
laser múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle de
acesso. Sua função é realizada por elementos sensores e receptores opto eletrônicos.”
(BRASIL, 2010, p. 28).

Para Cetinkunt (2008) sensores que medem a distância ou presença de um objeto a partir
de um ponto de referência usando luz como mecanismo de transdução são denominados
coletivamente de sensores fotoelétricos ou sensores de luz.
Abaixo um exemplo típico de sensor de luz, cortina de luz, sensor fotoelétrico, como são
tipicamente conhecidos (figura 1).

Figura 1- Cortina de luz vertical de múltiplos feixes paralelos

Fonte: Adaptado de LEUZE (2012)


1.4. Motores Trifásicos Assíncronos

De acordo com Nascimento J. (2011) um motor trifásico assíncrono (figura 2) é um motor


robusto de fácil manutenção que possibilita um torque de partida que atenda a maioria das
necessidades. Entretanto, o entendimento da estrutura do motor trifásico assíncrono e de seus
aspectos técnicos facilita a definição por sua utilização em ambientes industriais.

Figura 2- Exemplo motor trifásico

Fonte: Adaptado de PROMIMP (2012)

Nascimento (2011, p.187, grifo nosso), em seu livro Máquinas Elétricas, de forma
objetiva definiu um motor trifásico assíncrono como:

O motor trifásico com rotor gaiola possui, basicamente, um estator com enrolamento
trifásico e um rotor gaiola de esquilo. O enrolamento trifásico responsável pelo campo
girante, o rotor gaiola sofre indução do campo e tenta acompanhar o campo girante.
Como a velocidade do rotor e sempre menor que a do campo girante, o motor e chamado
de assíncrono e a diferença percentual entre a velocidade do campo e do rotor e
chamada de escorregamento. [...] o rotor e do tipo gaiola de esquilo montado sobre um
eixo que gira dentro do campo magnético girante suportado por rolamentos instalados
nas extremidades do eixo. Instalada no eixo, na parte traseira do motor, geralmente
encontramos uma ventoinha, que direciona ar entre as aletas na carcaça do motor,
ajudando a resfriá-lo.
2. METODOLOGIA

Para elaboração da pesquisa, utilizou-se a metodologia estudo exploratório de um


protótipo. A pesquisa exploratória tem “como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema” (GIL, 1991, p.41).
Para tanto, foi realizada uma entrevista e um questionário aplicados junto às empresas
que utilizam o serviço de serigrafia para coleta de dados, para entender as necessidades e
oportunidades de melhoria no processo.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Processo de Fabricação

Para fabricação do protótipo utilizou-se de vários processos, para as peças que exigiam
maior precisão utilizamos fresadoras CNC, peças cilíndricas como eixos e pinos guias foram
utilizados tornos mecânicos convencionais, as peças em chaparia foram fabricadas no processo de
corte a laser, estampo, dobra, zincagem e pintura eletrostática.

3.2. Atuadores

Os motores e o motor redutor (Tabela 1) utilizados foram adquiridos junto a uma empresa
que fabrica conforme especificação do cliente são motores trifásicos construídos para suportar
ciclos elevados, com duty cicle de 50%.
Tabela 1- Motores e Motorredutores

Motor 1- Eixo W Motor 2 Eixo Z Motor 3 Eixo Y Motorredutor 1- Eixo X


Tensão (V) 220 220 220 220
Corrente máxima (A) 0,68 0,85 0,85 0,85
Potência máxima (W) 74 33,5 33,5 33,5
Torque máximo 0,75 0,42 0,42 0,82
(N.m)
Rotação motor (RPM ) 800 -1800 500 -1000 500 -1000 333 -750
Redução - - - 1:6,666

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

3.3. Sistemas de controle de posição e velocidade

Para os controles dos motores utilizaram-se de inversores de frequência escalar aplicados


em acionamentos de portas automáticas (figura 3), em conjunto com um sistema de encoder
incremental para monitoração dos eixos, esses inversores são capazes de acionar cargas indutivas
de até 5A de corrente elétrica, são de fácil customização de baixo custo se comparados aos
inversores industriais.
Figura 3- Inversor de frequência

Fonte: Adaptado de PPA (2012)

3.4. Estrutura do protótipo

A estrutura do protótipo (figura 4) foi construída utilizando perfis estruturais adquiridos


junto à empresa FAMAK automação, utilizou-se cantoneiras injetadas em alumínio para reforçar
as junções dos perfis.

Figura 4- Estrutura protótipo serigráfica pré-finalizada


Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

Realizaram-se cálculos de deflexão do perfil para determinar qual a opção de perfil a ser
escolhida no catalogo do fornecedor. De acordo com catalogo FAMAK (2010), para determinar
qual tipo de perfil deve ser adotado, faz-se necessário resolver a equação da deflexão do perfil
conforme esquemática (figura 5).
Figura 5- Esquemático Cálculo deflexão do perfil

F= força aplicada [N]


i= momento de inércia do perfil [cm4]
L= comprimento livre [mm]
f= deflexão do perfil [mm]

Fonte: Adaptado de FAMAK (2010)

A força F pode ser encontrada somando-se as massas de todos componentes moveis e fixos que
se encontram entre as duas vigas, conforme identificados na (figura 6), são os componentes
dentro do retângulo em destaque, em beneficio da segurança admite-se que a força F seja
aplicada de forma pontual na metade do comprimento livre L.

Figura 6- Delimitando massa sobre o perfil


Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

Através do Software CAD coletamos o valor da força peso sobre as colunas


F= 245, 166 N
Aplicando a força F na equação da deflexão, obtemos uma deflexão máxima f= 0,16mm,
o que é aceitável para o projeto, conclui-se que a opção mais econômica que atende o projeto em
questão de resistência mecânica é o perfil estrutural Famak PA 30 x 30.

3.5. Sistemas Cinemáticos


Para montagem dos sistemas cinemáticos do protótipo, utilizaram-se castanhas classes
C10, fusos de esferas classe C10, rolamentos lineares flangeados de Ø12mm, barras retificadas
h6 Ø12mm, Pillow Block Ø12mm (figura 7).
Dimensionou-se o fuso de esfera para atingir uma vida útil de no mínimo 10000h,
conforme recomendado pelo fabricante em seu catalogo OBR (2012). O torque mínimo ou torque
de impulso necessário para vencer a inércia da carga foi é de 0,13 N.m, como o motor usado para
o giro do fuso de esferas oferece um conjugado de 0,8 N.m conclui-se que o conjugado do motor
é bem superior ao conjugado resistente da maquina.

Figura 7- Componentes do sistema cinemático

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

A máquina (figura 8) possui quatro eixos de movimentação, sendo um eixo pivotante e


mais três eixos lineares. Para o eixo pivotante responsável pela inclinação da mesa denominado
eixo X, utilizou-se um Motor redutor 1, para os dois eixos lineares responsáveis pelo movimentos
dos rodos serigráficos denominados de Y e Z, utilizou-se um motor 2 e 3. Para o acionamento
linear responsável pelo deslocamento horizontal dos rodos denominado eixo W utilizou-se o
motor 1.
Figura 8- Maquina de serigrafia projetada no CAD Topsolid

Motor 3
Motor 2
Eixo Y
Eixo Z
Eixo W
Rodo Raspagem
Motor 1

Rodo Passagem
Produto

Tela serigráfica

Mesa

Eixo X

Motor redutor 1

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

O eixo X permite que a mesa faça uma movimentação no eixo pivotante de 35 graus entre
abertura e fechamento, para que o produto incline-se para o operador possa retirá-lo. O tempo de
ciclo para completar o percurso do eixo pode variar de 0,5s á 1,2s, configurável através dos
inversores de frequência variando de 11 Hz á 25 Hz.
O eixo Z e Y permite uma variação linear no sentido vertical do rodo serigráfico de 47
mm de curso livre, para que o rodo de passagem e raspagem possam cumprir suas funções. O
tempo de ciclo para completar o percurso do eixo pode variar de 0,9s á 1,9s, configurável através
dos inversores de frequência variando de 17 Hz á 33 Hz. O torque do motor máximo é 0,6 N.M e
o torque mínimo necessário para vencer a carga é 0,246 N.M.
O eixo W permite um curso máximo de 470 mm, na horizontal, tem como função
permitir o deslocamento do rodo no sentido de passagem pela tela serigráfica. O tempo de ciclo
para completar o percurso do eixo pode variar de 3s á 7s, configurável através dos inversores de
frequência variando de 20 Hz á 50 Hz.

3.6. Placa Lógica de Controle

Para o sistema de controle (figura 9), utilizou-se um microcontrolador da Atmel, família


8051, modelo AT89S8253, considerado de alta confiabilidade, com tecnologia amplamente
divulgada e um custo acessível.

Figura 9- Central de controle

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

O microcontrolador tem como função gerenciar a lógica de acionamento dos inversores de


frequência, garantindo a sequencia correta de acionamento dos mesmos.
O processo consiste na análise do estado inicial e final dos micros fim de curso e a
interrupção do processo caso ocorra violação dos sistemas de segurança da máquina.
Desenvolveu-se a placa de circuito impresso (PCI) através do Software P-CAD, fabricada
em face simples em uma empresa especializada.
Opto acopladores foram utilizados para garantir uma isolação galvânica entre o inversor
de frequência e a placa de controle, com objetivo de evitar interferências ou ruídos nos sinais
lógicos.
3.6.1. Fluxograma lógico do protótipo
A representação esquemática do processo de funcionamento do sistema (figura 10) foi elaborada
por meio de um fluxograma.
Figura 10 - Fluxograma de funcionamento do sistema

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

3.7. Segurança do produto


O trabalho inicial consiste em determinar os perigos associados a maquina conforme
NBR 14009, depois de identificados os perigos, faz-se necessário definir a categoria de risco da
maquina por meio de uma análise qualitativa, para tanto a NBR 14153 através de um guia de
seleção auxilia como classificar o produto nessa questão.
A classificação recomendada foi à categoria 3, conforme (figura 11).

Figura 11- Seleção da categoria de risco NBR 14153

Fonte: Adaptado de Rockwell (2012)

A severidade do ferimento é S1, pois o protótipo não apresenta força suficiente em seus
mecanismos que pode causar sérios ferimentos ou mutilações. Os inversores de frequências
foram configurados para oferecer aos motores níveis de força limitados, um monitoramento em
malha fechada dos pulsos do encoder são executados pelos inversores, oferecendo uma resposta
rápida em caso de atuação por obstrução, fazendo com que o movimento seja cessado.
Optou-se pela categoria 3, acima da necessidades em beneficio ao usuário.
De acordo com a NBR 14153 a categoria 3 determina que um defeito isolado não possa
descaracterizar a função de segurança do aparelho, somente um acumulo de defeitos poderia
fazer com que o sistema perdesse sua função de segurança.
É necessário para tanto monitorar ou prever formas de detectar algumas falhas, mas não
todas, como por exemplo: falhas em dispositivos de intertravamento devem ser identificadas
antes da partida do sistema, isso é possível através da ação de ruptura positiva, ou seja,
interrompe-se todo circuito de comando ao ocorrer uma falha, como um curto circuito ou no
acionar do dispositivo, fundamentando o conceito de falha segura (BRASIL,2010).
O sistema de segurança é composto por seis fotocélulas (AOPD) com resolução de cortina
de luz (d) de 14 mm, projetou-se uma cortina de luz nos acessos frontais da impressora
serigráfica com fotocélulas utilizadas em proteção perimetral adquiridas em uma empresa de
equipamentos de segurança, e por proteções fixas.
No protótipo, foram determinadas as zonas de perigos (destacadas em vermelho), são
cinco zonas conforme (figura 12), zona de perigo frontal [1], zona de perigo lateral esquerda [2],
zona de perigo lateral direita [3], Zona de perigo traseira [4], Zona de perigo superior [5].

Figura 12- Zonas de perigo

1 2 3

4 5

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

Para a zona de perigo frontal (figura 13), utilizou-se as fotocélulas, e as demais proteção
de acesso perimetral fixa.
Foi calculada a distância(S) de segurança entre a cortina de luz é a zona de perigo frontal,
conforme determinado na ISO 13855, encontrou um valor mínimo recomendado 108 mm,
conforme a equação abaixo:

S = (K * (t1 + t2)) + (8 * (d - 14)) [mm]


Onde:
t=somas do tempo de parada (t1) + tempo de reposta do AOPD (t2)
K= Constante de velocidade de movimento do operador
d= Resolução da cortina de luz em milímetros
S= Distancia de segurança do dispositivo AOPD em relação à zona de perigo
S=108 mm

Figura 13- Distância (S) da cortina de Luz

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

Em beneficio a segurança utilizou-se um comando bi-manual de acionamento simultâneo,


com defasagem de 0,5s conforme NBR 14152, onde a distancia entre os botões são de 260 mm,
com proteção superior para evitar burla pelo uso do cotovelo, dois botões de parada de
emergência conforme NBR 13759, um para o operador no centro do bi-manual e outro na lateral
da maquina para um agente externo possa intervir se necessário.
A zona de perigo traseira possui uma proteção fixa formada por grades de telas de
formato retangular de 30 mm x 30 mm (figura 14) que estará a 155 mm de distancia da zona de
risco, a NBR 13852 prevê uma distancia de segurança (SR) mínima de 120 mm.
Figura 14- Proteções fixas zona traseira NBR 13852

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)

As laterais do equipamento e zona frontal superior (figura 15) possuem proteções fixas de
telas metálicas onduladas retangulares de malha 9.5mm, garantindo uma distancia (SR) de 25
mm, como a distância da tela para a zona de risco lateral é no projeto de 35 mm atendendo os
requisitos da NBR 13852.

Figura 15- Proteção fixa lateral NBR 13852

Fonte: Elaborado pelos autores (2012)


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O principal objetivo do projeto apresentado é permitir que empresas de pequeno ou


médio porte pudessem usufruir dos benefícios da mecatrônica em sua cadeia produtiva. Na
perspectiva atual, a aquisição de máquinas semelhante ao protótipo apresentado nesse trabalho
demandaria um investimento inicial muito alto.
As máquinas disponíveis no mercado nacional não atendem os requisitos necessários
para serigrafia de peças de grandes volumes, como caixas retangulares de metal. Partindo dessa
premissa fica evidente a necessidade de uma solução dedicada, mas não exclusiva, de uma
máquina serigráfica semi-automática, para empresas que necessitam serigrafar objetos planos de
volumes e espessuras variadas. Nesse contexto, a pesquisa contribuiu fortemente e tornou
possível a automação de um processo manual em uma empresa local onde fatores como:
retrabalho, afastamento por doenças osteomusculares relacionado ao trabalho (DORT),
problemas com prazo de entregas de produtos, dependência de mão obra especializada e
exposição direta do colaborador aos produtos químicos usados no processo, vários foram
solucionados e os demais minimizados.
A qualidade da impressão apresentou-se bem superior ao processo manual. No quesito
definição houve uma diminuição dos efeitos serrilhados e das ondulações, justificado pela
uniformidade da passagem do rodo, dos controles de pressão sobre a matriz, de velocidade dos
inversores e do ajuste de ângulo do rodo, mantendo níveis de padronização para todas as peças
produzidas.
Em relação aos tempos de fabricação, ambos os processos se equipararam, com uma
leve vantagem para o processo semi-automático, obtendo assim um produto de qualidade superior
nos mesmos níveis de produtividade.
No processo manual de serigrafia o operador detém todo conhecimento da arte de
serigrafar, portanto, todas variáveis do processo que afetam diretamente a qualidade final da
impressão estão em suas mãos. Já no processo semi-automático, as variáveis que interferem
diretamente sobre a qualidade do produto, estão programadas no sistema de maquina.
Pode-se assim, realizar uma analogia com um sistema de solda de carrocerias numa
indústria de veículos, pois o processo manual de soldagem exigia colaboradores altamente
qualificados para execução dessa operação. No sistema atual, robôs programáveis executam as
mesmas atividades com qualidade superior, evitando a exposição insalubre.
Percebe-se, portanto, que os objetivos propostos para o desenvolvimento do trabalho
foram alcançados. A relevância social do tema reflete a contribuição para o conhecimento obtido
por meio da pesquisa, com a fundamentação teórica e a prática com o desenvolvimento do
protótipo. O artigo apesar de concluído é passível de mudanças, com a continuidade pelo próprio
pesquisador ou por outros que desejem aprofundar e ampliar as questões colocadas.
REFERÊNCIAS

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http://www.abraci.org.br/arquivos/apostila-Serigrafia-imprimir.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2012.

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Goiás: Parafusos de potência. Disponível em: <
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funcionais - Princípios para projeto. Rio de janeiro, 1997.

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em máquinas e equipamentos. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/seg_sau/nr_12_texto.pdf
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SCHWEITZER, G. Mechatronics for the design of human-oriented machines.
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<http://portaldasartesgraficas.com/ficheiros/apostila_tecnologia_grafica.doc>. Acesso em: 03 fev.
2012.

TEKKNO. Componentes do sistema cinemático. Adaptado de: <http://www.tekkno.com.br>.


Acesso em: 04 nov. 2012.
APÊNDICE

APÊNDICE A - Planejamento do produto

APÊNDICE B - Cálculos do projeto

APÊNDICE C - Pesquisa de campo


APÊNDICE A- Planejamento do produto

Para inicio dessa pesquisa utilizou-se de algumas ferramentas que durante aprendizado
nas aulas da disciplina Projetos de Mecatrônica I foram aplicadas em aula. Essas ferramentas
contribuíram fortemente na obtenção dos requisitos mínimos do projeto.

QFD

QFD (Quality Function Deployment), também conhecida como a casa da qualidade é


uma ferramenta que visa oferecer ao projeto uma forma de entender as necessidades do cliente
(voz do cliente) e converte-las em requisitos de projetos (lista de COMOs).

Figura 16- Casa da qualidade.

Fonte: Adaptado de UFRGS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16308/000699505.pdf?sequence=1>. Acesso em: 10 nov.
2012.

Para execução do QFD utilizou-se o software livre QFD versão 1.1, disponível em:
<http://www.qfd.com.br/QFD/download.gif> esse software permite uma visão macro das
necessidades dos clientes e permite claramente encontrar os requisitos técnicos que garantem a
satisfação dos clientes, pode-se observar que a necessidade básica do cliente em relação requisito
fontes legíveis é o de maior prioridade, e em relação às características a mais importante ou de
maior grau de importância é o ajuste do ângulo do rodo e ambas possuem uma forte relação
entre si, sendo assim deu-se atenção dobrada no tratamento desses requisitos.
Figura 16- Casa da Qualidade.

Fonte: Elaborado pelos autores

Matriz Pugh do projeto

Dr. Stuart Pugh, um cientista Escocês, desenvolveu um método que auxilia a identificar a
melhor solução conceitual para um produto dentre vários conceitos.
A Matriz de Pugh utiliza critérios de avaliação para comparar conceitos de projetos
rapidamente, identifica forças e fraquezas de cada conceito de modo que as forças possam ser
preservadas e as fraquezas eliminadas.
O objetivo é melhorar com os conceitos iniciais e convergir seguramente para uma
solução ótima.
Para execução da Matriz de Pugh utilizou-se os requisitos técnicos críticos definido no
QFD, definiu-se como item crítico o sistema de inclinação do rodo, sendo assim aplicou-se o
PUGH para verificar qual a melhor forma de um sistema para inclinação do rodo.

Fonte: Elaborado pelos autores

De acordo com o resultado final apresentado na tabela acima, a melhor opção é a


solução nº 1 (Sistemas de inclinação do rodo através de indexação mecânica), pois obteve a
melhor pontuação 12 pontos.
APÊNDICE B- Cálculos do projeto

Aqui serão apresentados alguns cálculos que foram utilizados durante o projeto.

1-Cálculos fuso de esferas.


2-Cálculos Deflexão sobre colunas.
3-Cálculos torque mínimo fuso esferas
4-Cálculos Distância da fotocélula para zona de perigo ISO 13855
5-Dimensionamento dos motores.
5-Cálculos Cinemáticos.
6-Cálculo do Torque mínimo para controle de força de pressão do Rodo Serigráfico
APÊNDICE C- Pesquisa de campo

PESQUISA TÉCNICA E ESTUDO DE VIABILIDADE

Aplicou-se uma pesquisa em duas empresas que mostraram interesse na solução. Ambas
estão dispostas a investir e ofereceram-nos patrocínio para elaboração desse projeto de pesquisa e
apoio técnico, o produto depois de concluídos deverá ser cedido para a empresa patrocinadora.

EMPRESA 1- MASTER ÁUDIO

PESQUISA TÉCNICA

Essa pesquisa visa entender as dificuldades técnicas do processo de serigrafia,


possibilitando oportunidades de melhorias no desenvolvimento de uma máquina para aplicação
de serigrafia semi-automática, e a análise da viabilidade do investimento.

Sandra Regina Cardoso


Nome do empreendedor *

Casa do Som Comercio e Industria LTDA- (MASTER ÁUDIO)


Nome da empresa  *

(14) 3406-2905
Telefone e-mail para contato (opcional)

Som e áudio
Área de atividade da empresa *             
PARTE 1- ESTUDO DE VIABILIDADE

1-Na escala abaixo, qual a representatividade do processo de serigrafia em sua empresa?

Critério para escolha: volume de produtos serigrafados.

1 - Tenho poucos produtos ou executo poucos serviços de serigrafia para meus clientes.

10- Quase todos meus produtos passam por processo de serigrafia ou realizo muitos serviços de
serigrafia para meus clientes.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

2-Qual o fator mais importante do ponto de vista dos produtos que utilizam silkscreen em sua
empresa?
Dê um peso de 1 a 10, não pode haver fatores com o mesmo grau de importância.

FATOR PREÇO BAIXO


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

FATOR QUALIDADE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

FATOR RAPIDEZ
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

3-Quanto à empresa esta interessada em automatizar seu processo de serigrafia?


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

4- Quanto sua empresa esta disposta a investir em automação?

 Não investiria

 Até R$1000,00

 Entre R$1000,00 e R$5000,00

 Entre R$5000,00 e R$10000,00

  Mais do que R$10000,00

5- Sua empresa gostaria de ter uma máquina para serigrafia semi-automática ou prefere continuar
no processo de aplicação manual? -Se optar pelo não, justifique.
Sim

Justificativa

PARTE 2- ESTUDO TÉCNICO

1- Quais os defeitos mais frequentemente apresentados nos seus produtos em relação ao processo
de silkscreen?

  As fontes das letras não são nítidas gerando dificuldade na leitura da informação.
  A matriz serigráfica adere ao produto a ser serigrafado prejudicando o aspecto da
impressão.

  Não consigo uma boa aderência da arte impressa no produto.

  A acutância ou uniformidade da superfície impressa é ruim, provocando efeito de


serrilhamento do texto ou da arte.

  Não consigo alinhar a impressão da arte ou texto no produto, é muito difícil conseguir
um alinhamento perfeito.

Escreva livremente suas dificuldades encontradas no processo de silkscreen


O ajuste da tela para iniciar o processo é um processo cuidadoso.O contato direto do operador
e a tinta , imprecisão no processo , tempo demorado entre um silk e outro

2- Em sua tela de impressão, o tecido usado é de?

  Nylon

  Aço

  Poliéster natural

  Fibra de carbono

  Níquel

  Outros

3- Qual a resolução de sua tela de impressão ou matriz serigráfica?


A resolução é dada em fios por centímetro, exemplo 120 fios/cm, 150 fios/cm.
120 e 150 fios

4- Qual a dimensão máxima de tela de impressão ou matriz serigráfica?

A dimensão é dada em centímetro por centímetro ex: 40 x 50 cm


80 x 80

5- Quais tipos de superfícies sua empresa aplica silkscreen?

  Superfícies plásticas

 Superfícies metálicas

  Em superfícies pintadas

  Superfícies de madeira

  Outras

6- Quais tipos de tintas usadas pela sua empresa durante a aplicação do silkscreen?

  Vinilicas

 Acrílicas

  Sintética

  Epóxi

  Outras
EMPRESA 2- MIL PLACAS

PESQUISA TÉCNICA

Essa pesquisa visa entender as dificuldades técnicas do processo de serigrafia,


possibilitando oportunidades de melhorias no desenvolvimento de uma máquina para aplicação
de serigrafia semi-automática, e á análise da viabilidade do investimento.

Rodrigo Oliveira Torres


Nome do empreendedor *

Mil Placas
Nome da empresa  *

(14) 3408-3066
Telefone e-mail para contato (opcional)

Som e áudio
Área de atividade da empresa *             

PARTE 1- ESTUDO DE VIABILIDADE

1-Na escala abaixo, qual a representatividade do processo de serigrafia em sua empresa?

Critério para escolha: volume de produtos serigrafados.

1 - Tenho poucos produtos ou executo poucos serviços de serigrafia para meus clientes.

10- Quase todos meus produtos passam por processo de serigrafia ou realizo muitos serviços de
serigrafia para meus clientes.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o
2-Qual o fator mais importante do ponto de vista dos produtos que utilizam silkscreen em sua
empresa?
Dê um peso de 1 a 10, não pode haver fatores com o mesmo grau de importância.

FATOR PREÇO BAIXO


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

FATOR QUALIDADE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

FATOR RAPIDEZ
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

3-Quanto à empresa esta interessada em automatizar seu processo de serigrafia?


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pouc
Muito
o

4- Quanto sua empresa esta disposta a investir em automação?

 Não investiria

 Até R$1000,00

 Entre R$1000,00 e R$5000,00

 Entre R$5000,00 e R$10000,00


  Mais do que R$10000,00

5- Sua empresa gostaria de ter uma maquina para serigrafia semi-automática ou prefere continuar
no processo de aplicação manual? -Se optar pelo não, justifique.
Sim

Justificativa

PARTE 2- ESTUDO TÉCNICO

1- Quais os defeitos mais frequentemente apresentados nos seus produtos em relação ao processo
de silkscreen?

  As fontes das letras não são nítidas gerando dificuldade na leitura da informação.

  A matriz serigráfica adere ao produto a ser serigrafado prejudicando o aspecto da


impressão

  Não consigo uma boa aderência da arte impressa no produto.

  A acutância ou uniformidade da superfície impressa é ruim, provocando efeito de


serrilhamento do texto ou da arte.

  Não consigo alinhar a impressão da arte ou texto no produto, é muito difícil conseguir
um alinhamento perfeito.

Escreva livremente suas dificuldades encontradas no processo de silkscreen


O ajuste da tela para iniciar o processo
2- Em sua tela de impressão, o tecido usado é de?

  Nylon

  Aço

  Poliéster natural

  Fibra de carbono

  Níquel

  Outros

3- Qual a resolução de sua tela de impressão ou matriz serigráfica?

A resolução é dada em fios por centímetro, exemplo 120 fios/cm, 150 fios/cm.
120,150 E 77 f/cm

4- Qual a dimensão máxima de tela de impressão ou matriz serigráfica?

A dimensão é dada em centímetro por centímetro ex: 40 x 50 cm


100 x 140cm

5- Quais tipos de superfícies sua empresa aplica silkscreen?

  Superfícies plásticas

 Superfícies metálicas

  Em superfícies pintadas

  Superfícies de madeira
  Outras

6- Quais tipos de tintas usadas pela sua empresa durante a aplicação do silkscreen?

  Vinilicas

 Acrílicas

  Sintética

  Epóxi

  Outras

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