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DOS ALIMENTOS.

Referencia legislativa

- Constituição Federal – Arts. 226 e seguintes;

- Código Civil – Arts. 1.694 e segs.

- Lei de Alimentos- lei nº 5.478 de 25 de julho de 1968.

- Código de Processo Civil – Arts. 528, § 3º e 911 e seguintes

- Alimentos

Alimentos são prestações fornecidas em dinheiro ou espécie à uma pessoa


para o atendimento das necessidades da vida, compreendendo o sustento, o
vestuário, a habitação, a assistência médica e, em determinados casos, até
mesmo a instrução daquele que deles necessita.

Esses devem ser prestados ao menor ou ao cônjuge/companheiro


necessitado pelo genitor(a), companheiro(a), valendo-se sempre do binômio
“Necessidade/Possibilidade”.
Os genitores têm obrigação legal de prestar assistência aos filhos
necessitados, devendo estes comprovar, em uma ação de alimentos, apenas
ser o réu genitor(a) e a possibilidade/necessidade.

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No caso de cônjuges/companheiros, além do binômio
necessidade/possibilidade, também deverá ser comprovada a obrigação na
prestação, pois nem sempre ela existirá.
A ação de alimentos tramita pelo procedimento especial, devendo o juiz fixar
os alimentos provisórios no primeiro despacho, salvo se o credor declarar que
deles não necessita.

– Da renúncia aos alimentos

A lei considera os alimentos irrenunciáveis, conforme art. 1.707 do Código


Civil. Assim, se um credor não exercer seu direito de requisitar os alimentos
que lhes são devidos, deverá comprovar que, quando renunciou ao exercício
de seu direito, tinha condições de manter-se sem a ajuda do devedor.

– Execução de alimentos

A ação de alimentos é o meio pelo qual se busca a satisfação do direito do


alimentando quando não cumprido de forma voluntária em face do
alimentante.
Hoje, segundo disposição do Código de Processo Civil, há dois
procedimentos para a ação de alimentos estabelecidos nos artigos 528 a 533
e 911/913.

- Cumprimento de sentença

Este procedimento, previsto nos artigos 528 a 533 do Código de Processo


Civil e artigo 5º, inciso LXVII da Constituição Federal, está sujeito a débito de
03 (três) meses, podendo levar o réu à prisão civil.

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O réu será intimado para comprovar o pagamento dos alimentos ou justificar o
não pagamento no prazo de 03 (três) dias.
Não ofertando o comprovante de pagamento e justificando a sua
impossibilidade, o processo será concluso ao juiz que examinará o ocorrido e
a justificativa, podendo decretar a prisão do devedor pelo prazo de 90
(noventa) dias. A prisão se dará no regime fechado, segundo disposição do
artigo 528, § 4º do CPC, e ela não tem o condão de quitar o débito.

- Execução de alimentos

Quando superados 03 (três) meses de débito, se dará pelo rito previsto nos
artigos 523 a 527 do Código de Processo Civil, como procedimento de
execução normal com penhora.

Hoje, também é possível a execução de alimentos fixados em título


extrajudicial. No caso de a separação/divórcio ou a extinção da união estável
ocorrer de forma extrajudicial e constar na escritura a obrigação de prestar
alimentos, a execução se dará pelo procedimento previsto nos artigos
911/913 do Código de Processo Civil.

Na ação de execução de alimentos, o Código de Processo Civil também


prevê a possibilidade de penhora do salário, segundo disposição do artigo
529 , § 3º do CPC.

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