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Apêndice 8
IDENTIFICANDO OS TEMPERAMENTOS
Vamos examinar a seguir os traços infantis dos quatro temperamentos básicos: Sanguíneo,
Colérico, Melancólico e Fleumático.
TEMPERAMENTOS PUROS
A) O Sanguíneo
O pequeno sanguíneo pode ser facilmente reconhecido por sua amigável e infatigável
tagarelice. Ninguém lhe é estranho. Tem atitude folgazã e personalidade cativante.
Tem período de atenção bem curto, é irrequieto e barulhento. O mundo é seu palco e
ele se exibirá ou servirá de palhaço para conseguir ser o centro das atenções. Os
sanguíneos são, normalmente, crianças muito ousadas, do tipo que age primeiro e pensa
depois. Parecem ser sempre ansiosos em agradar os outros. Eles desejam de todo o
coração ser obedientes e agradáveis, mas são levados de roldão pela curiosidade ou por
uma mudança de ambiente. Ele se esquece facilmente dos castigos passados e não
considera os problemas que sua desobediência possa acarretar.
Mesmo quando punido com severidade, muda rapidamente seu estado de espírito e
alguns minutos depois já se acha cantando ou assobiando.
O sanguíneo tem muita dificuldade em brincar sozinho. Ele tem tamanho interesse em
gente, que é muito importante para ele ter irmãos e irmãs ou vizinhos com quem
brincar. Sua natureza amigável pode se transformar em súbita irritação quando algo o
aborrece. Suas emoções são uma combinação de altos e baixos, demonstrados por seu
riso que se transforma rapidamente em choro, e vice-versa.
Devido à sua rápida mudança de gênio, o sanguíneo pode se ajustar rapidamente aos
desapontamentos e tirar o melhor partido de situações desagradáveis.
O sanguíneo raramente é um bom aluno devido ao seu constante estado de inquietação.
Provavelmente possui a capacidade mental, mas sua natureza indisciplinada e pusilânime
impedirá que constitua bons hábitos de estudo. Ele pode vencer tal problema se for
ensinado a se disciplinar em todas as áreas da vida e a permitir que o Espírito Santo
faça uso de seu grande potencial
Este temperamento despreocupado e otimista dificilmente será reconhecido se seu
possuidor não tiver a segurança de um lar estável e amoroso. O sanguíneo precisa ser
amado e aceito por outras pessoas, particularmente sua família, caso contrário não
poderá atingir todo o seu potencial. Quando seus pais são infelizes e brigam com
freqüência, o sanguíneo reflete tal atitude, tornando-se retraído e mal-humorado. Quão
importante para o desenvolvimento apropriado de todos os temperamentos é ser criado
em um lar seguro e amoroso.
O sanguíneo precisa ser sempre supervisionado e ensinado sobre suas responsabilidades
desde muito cedo para não ter sérios problemas mais tarde.
Será sensível às coisas espirituais. Ele tem um coração compassivo e responde
positivamente àqueles que o amam. Quando ele ouve que Deus o ama e que Jesus morreu
por ele, seu coração sensível responderá prontamente. Ele pode oscilar entre a
comunhão e a falta de comunhão com Cristo por ser um seguidor sem fortes convicções,
mas geralmente está sempre disposto a se arrepender e começar de novo. A maioria
das crianças sanguíneas que ouvem a mensagem do evangelho aceitam a Cristo ainda
bem cedo. Estas precisam de orientação cuidadosa sobre a maneira em que devem andar
durante a infância e adolescência.
B) O Colérico
Talvez o temperamento que se discerne mais cedo nas crianças é o colérico. Aos dois
anos de idade já desenvolveu seu espírito de independência e tentará fazer sozinha,
coisas que outras crianças só virão a tentar bem mais tarde. A criança colérica é
bastante auto-suficiente, insistindo sempre em sair do carrinho ou em andar
desacompanhada. Ao contrário do fleumático, que quieta e teimosamente desobedece e
faz aquilo que quer, o colérico proclamará em alta voz e bem zangado a sua
desaprovação e depois demonstrará de maneira prática.
O colérico é facilmente reconhecido por sua vontade forte e seu espírito determinado.
Tal vontade forte não precisa ser um impedimento ao crescimento espiritual da criança,
se os pais a quebrarem enquanto a criança ainda é pequena. O jovem que tem uma
vontade forte completamente sujeita a Deus será grandemente auxiliado pela força de
seu caráter a enfrentar as tentações daquela idade. Ele tem em si o potencial de se
tornar um líder de grande influência, em vez de simples seguidor.
Outra característica deste temperamento, que freqüentemente vem a tona, é a
linguagem brusca e sarcástica. Por ser autoconfiante, nem sempre preocupado em
agradar os outros, o colérico diz sempre o que pensa, mesmo que seja mordaz e
ofensivo. Ele porá seus pais à prova para ver até onde o deixam ir.
A criança colérica precisa ter áreas específicas de responsabilidade e liderança.
É vitalmente necessário para ela que esta característica natural seja desenvolvida sob o
olhar cuidadoso e a orientação amorosa dos pais. O colérico tem mente ativa e esta
pode ser melhor controlada se ele é colocado em funções que exigem responsabilidade.
Esta criança precisa ser levada a Cristo muito cedo, ou as probabilidades de uma
decisão posterior ao lado de Cristo se tornam bem pequenas. O colérico reage melhor
às coisas espirituais até os doze anos. Isso se deve, provavelmente, à sua característica
de autoconfiança e auto-suficiência. Ao iniciar a adolescência sua confiança cresce com
a maturidade e ele raramente sente a necessidade de um pai celestial. Sua
característica natural é não ser dependente, e por isso ele tem dificuldade em
depender da ajuda e orientação do Espírito Santo.
C) O Melancólico
Este temperamento pode conter, num mesmo invólucro, os maiores dons e as
depressões mais profundas. Deus dotou o melancólico de uma mente brilhante e da
capacidade de ser um pensador profundo e criativo. Sua natureza sensível e criativa é
freqüentemente afetada por suas atitudes para com outras pessoas e pelas atitudes de
outras pessoas para com ele.
É bem fácil para o melancólico se sentir magoado ou inferiorizado, bem como crer que
outras pessoas não gostam dele. Embora possa possuir os maiores talentos de todos os
D) O Fleumático
A criança que dá mais prazer em ser criada pode ser aquela cujo temperamento
predominante é o fleumático, pois ela é naturalmente quieta, tranqüila e complacente.
O bebê de temperamento fleumático está sempre alegre e se contenta em deitar de
costas no berço e observar os quatro cantos do teto. Por não exigir muito tempo e
atenção de sua mãe, ela pode acabar não lhe dando o tempo de carinho e brincadeira de
que tanto precisa para desenvolver todo o seu potencial. Pode ser vagaroso no aprender
a falar, não porque lhe falta inteligência, mas porque não é de fato muito expressivo,
sendo mais um espectador da vida.
Devido ao seu temperamento introvertido as fraquezas do fleumático podem não se
mostrar tão prontamente. Seu maior problema é a falta de motivação. Outro problema
do fleumático é a avareza ou egoísmo. Ele tem muita dificuldade em repartir seus
brinquedos com outras crianças. E se não for corrigida essa dificuldade vai perdurar em
sua vida. Sua maior alegria é ser implicante e provocador.
Á medida em que este temperamento alcança a adolescência, ele pode se isolar de seu
grupo etário e de atividades que o beneficiariam social e espiritualmente. Ele deve ser
estimulado a participar e não apenas assistir. Ele terá muito que oferecer à sociedade
mas precisará de um provável empurrão para se envolver. É importante que ele aprenda
a ser responsável durante sua fase de crescimento, de modo a desfrutar de sua
liberdade ao atingir a maturidade.
CONCLUSÃO
É certo que todas as pessoas tem uma combinação de dois ou mais temperamentos.
E nem todas as combinações surgem com as mesmas proporções. Uma criança pode ser
75% colérica e 25% melancólica. Será diferente de outra que seja 75% melancólica e
25% colérica.
Como pais, precisamos traçar um plano destinado a tratar os pontos fracos e
desenvolver os pontos fortes da personalidade de nossos filhos. Muitos pais cometem o
erro de tratar todos os filhos da mesma maneira e ao fazê-lo muitas vezes abafam a
criatividade neles latente que deveria ser desenvolvida. Outros não planejam a criação
de seus filhos, deixando que as coisas aconteçam por si, tomando decisões instantâneas
à medida que surgem os problemas. Não agimos assim quando cozinhamos ou costuramos
ou fazemos qualquer outra coisa. Porque então deixar ao acaso a importantíssima tarefa
da criação dos filhos? Como se diz no mundo dos negócios, “trace seu plano e cumpra
seu plano”, e ficará mais satisfeito com os resultados.
Precisamos valorizar as qualidades de nossos filhos, elogiando suas virtudes e ajudando-
os em seus pontos fracos, não apontado suas fraquezas o tempo todo, mas identificando
a causa e nos colocando a seu lado. É necessário colocar metas junto deles e levá-los a
entenderem que precisam do Senhor Jesus para vencer suas fraquezas.
O resultado maior, porém, de estimulá-lo a desenvolver suas virtudes e vencer suas
fraquezas é que ele será mais útil nas mãos de Deus, seja qual for a perfeita vontade
de seu pai celestial para sua vida.