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Índice
Prefácio.................................................................................................................. 3
Introdução.............................................................................................................. 4
Alcoolismo na adolescência................................................................................ 21
Escapando do vício............................................................................................. 23
Tratamento do drogado....................................................................................... 32
3
Prefácio
Introdução
(1)
"Extraído da revista espírita Allan Kardec - julho/93.
6
(1) Os pais atuam como modelo, exemplo para os filhos. Assim sendo,
respeito mútuo e diálogo asseguram uma relação harmônica e, como decorrência
desta relação, podemos ter o crescimento promovendo sempre o
redimensionamento entre os membros integrantes não da nossa casa, mas do lar.
(3) Quando medicar o seu filho, nunca associe este fato como algo
prazeroso, tal como comer uma barra de chocolate. Procure associar o remédio à
necessidade de combater a doença.
(8) É saudável não invadir os espaços, portanto, deixe que seu filho traga
amigos para dentro de casa.
(11) A vigilância dos pais é importante, com a dosagem não policial; porém
amorosa, companheira, de quem zela pelo bem do filho e nele confia.
(12) Observar o grupo com quem o filho anda, uma vez que a influência do
meio social é forte na adolescência.
(2)
Texto de Miltes Aparecida Bonna - extraído do livro
"Família e Espiritismo" - Edições U.S.E.
7
(13) A família que cedo começou o diálogo com o filho, encontrará, na sua
adolescência, aceitação, facilidade de reciclar compreensão e confiança em mão
dupla.
(14) Vale mais falar um ano antes do que o cinco minutos depois. Assim
sendo os pais devem se atualizar e reciclarem-se para acompanhar a evolução do
tempo: é fundamental acompanhar o momento de seu filho.
(1) Não deixe o desespero tomar conta de você, pois desta forma os pais
não usam a razão.
(3) Não dramatize nem use atitudes primitivas e drásticas, como surrar,
expulsar, xingar, porque tudo isso só agrava mais o problema.
(4) Tenha como meta a busca de segurança e saúde para o seu filho.
(10) Desmitifique idéias primárias como sentir medo ou vergonha por ter
um drogado na família. O único mal que pode haver é não estar ao lado do
doente, desconsiderá-lo como um marginal que está desonrando a família. O que
interessa, realmente, é o seu bem estar e a sua vida.
“As crianças aprendem desde pequenas que a dor física pode ser sedada com
remédios que seus pais compram na farmácia. Assimilam, pelo exemplo dos
adultos, que existem antídotos para combater a insônia, o nervosismo, a tosse, a
dor. De maneira geral, o homem moderno tem grande dificuldade de suportar a
dor. Vários autores questionam até que ponto a privação da dor por meio da
farmacologia não deveria ser considerada na explicação do adolescente às
drogas. Ao experimentar a dor psíquica, inerente ao processo de crescer, o jovem
buscaria nelas uma espécie de pílula anti-dor.”(*)
“Estou para lá de Bagdá. Sob o efeito das drogas não sou uma pessoa
feliz. Me sinto culpado de usá-las. Minha vida está muito ruim. As drogas me
afastaram do trabalho e da família. Virei uma pessoa sem escrúpulos. Por
exemplo: digamos que tenho só 10 reais no bolso e minha ex-mulher, a atriz
Grace Gianoukas, telefona dizendo que precisa de dinheiro para comprar leite
para o nosso filho de 4 anos, o Nicolas. Bem, se eu precisar comprar uma dose
(*)
"Prevenção de Drogas" - Dr. Roberto Wusthof - Ed. Brasi-
liense
(3)
Extraído da Revista VEJA de 01/fev/1995
9
para mim, eu não dou a grana para o Nicolas, com certeza. E é certeza. É
certeza. Não é uma dúvida.
Aos 15 anos, eu já fumava maconha e cheirava cocaína. Nessa época,
numa certa noite, quando cheguei em casa, fui intimado por meu pai. “Você fuma
maconha?”, ele me perguntou. Não tive como negar. Começamos a discutir. Na
manhã seguinte, fui mandado embora de casa. “Quando uma das laranjas do
saco é podre, a gente tira, para não estragar as outras”, foi o que ouvi. As outras
laranjas eram meus dois irmãos. Reconciliamo-nos muitos anos depois, quando
comecei a trabalhar na Zorba como assistente de marketing. Trabalhava muito.
Porque o viciado é um sujeito compulsivo. Tudo vira vício na vida dele. Todas as
mulheres de minha vida, por exemplo, foram obsessão. Nessa época, criei o
famoso passarinho da Zorba, aquele que fez sucesso nas campanhas
publicitárias.
Mas aos 26 anos, decidi parar de trabalhar. Virei ro-queiro. Montei um
grupo, o Abrão e os Lincolns. Mas, apesar de o som ser do barulho, não
emplacamos. Sem dinheiro, precisava roubar para conseguir comprar a droga.
Comecei a vender tudo o que tinha na casa de meu pai, à revelia dele. Televisão,
esse tipo de coisa. Até o dia que os tiras da Policia Civil me pegaram. Tinha
comprado 5 gramas de cocaina e estava louquinho para aplicar. De cara, assumi
que era viciado. Levaram-me à delegacia. Foi traumatizante. Queriam saber de
onde vinha aquela mercadoria. Começaram a me ameaçar. Deram uns socos na
minha cara. Me deixaram pelado. Fui parar no xadrez. Foi nojento. Um lugar que
fedia a xixi, com ratos embaixo do cano. Achei um absurdo. Rasparam meu
cabelo dizendo que eu parecia mulher. Rasparam até minhas sobrancelhas.
Péssimos dias. O sol mal penetrava na cela. Ficava fazendo exercícios. Também
meditava, fazia ioga, o que motivo de piada entre os carcereiros. Ioga naquele
chão nojento, nem Buda seria capaz! Saí de lá no terceiro dia, cheio de piolho e
com umas perebas no corpo. Tive de me depilar todo. Saí aliviadíssimo, porque
reconquistara a liberdade. A prisão me fez perceber que estou mesmo fora da
realidade. O futuro do viciado é a morte ou a loucura total”.
(3)
Revista VEJA - 01/fev/95
10
média de idade das pessoas que procuram ajuda contra bebida é de 35 anos.
Contra a cocaína, 20 anos. Curiosamente, a heroína, que está entrando agora no
mercado brasileiro, é o entorpecente que apresenta o menor risco de doenças
decorrentes do uso crônico. No máximo, contam-se a constipação intestinal e
alguns espasmos das vias biliares. A heroína vicia muito rapidamente, gera uma
grave síndrome de abstinência, e é a que relativamente mais mata por overdose,
seguida de perto pela cocaína. A dose letal da maconha, em contrapartida, é
absurda. Para morrer, o sujeito teria de fumar 50 quilos de maconha por minuto
durante quinze minutos. O principal problema da maconha é que causa câncer,
como o tabaco, e afeta a memória.
11
(b) Os efeitos mais comuns após o uso de cocaína são a perda da fome e
do sono, acompanhada de euforia, sensação de bem-estar e de aumento de
energia. Doses maiores podem levar à excitação sexual. Também a uma
irritabilidade intensa, o que possivelmente explica a associação entre o uso de
cocaína e violência. Os sintomas físicos que aparecem concomitantemente são
aumento dos batimentos cardíacos, dilatação da pupila, aumento da temperatura
corporal, suor e palidez. A sensação de intenso bem-estar é fugaz. Desaparece
rapidamente e sobrevêm a apatia, tristeza e ansiedade, o que por sua vez é
revertida por uma nova dose de cocaína. É fácil entender porque ela é
considerada como uma das drogas com maior potencial para produzir
dependência psicológica. O uso contínuo de cocaína leva a problemas
psicológicos bastante sérios, como idéias de perseguição, irritabilidade intensa e
alucinações. Obviamente, essas alterações podem comprometer toda a vida de
relação da pessoa.”
(9)
"O que é Toxicomania" - Dra Jandira Masur - Ed. Brasiliense
12
forma mais imediata, mas avisa que o processo é inevitável com qualquer droga.
“Todas são perigosas. Só que o crack é mais barato, além de ser consumido por
uma população mais jovem em quantidades muito maiores”.
A delegada Elisabete Sato diz ter “preocupação social” com a questão do
crack. Segundo suas pesquisas, na maioria dos casos as vítimas vêm de famílias
desetruturadas e elegem a droga como sua válvula de escape. Alberto Corazza
completa: “O crack dá um ‘prazer de Cinderela’ - depois o mundo vira uma
abóbora.”
(6)
"Revista VEJA - 04/maio/1994
14
“Tem sujeito que tem emprego e trabalha certo. Começa a fumar no fim de
semana, depois de cuidar de todas as ‘responsas’. Depois começa a fumar de
noite. Em quatro ou cinco meses ‘descabela’ e larga a ‘responsa’. Vi pouca gente
largar a pedra.”
(7)
"Revista VEJA - 7/junho/1995
15
revelou uma das substâncias mais potentes para prevenir a náusea e o vômito
causados pelo tratamento quimioterápico em pacientes com câncer”, diz Carlini.
Há apenas outro uso médico recomendado para o THC hoje em dia. Essa
substância é capaz de diminuir a pressão do líquido do globo ocular, o que ajuda
no tratamento de glaucoma.
Até o inicio deste século, a maconha era empregada, mês no Brasil, no
tratamento de pessoas com asma, que, atual-mente, já dispõe de medicamentos
bem mais eficazes. Naquela época, quando separar a medicina do curandeirismo
era ainda mais difícil do que agora, a droga chegou a ser vendida com uma
espécie de maravilhosa curativa. Dizia-se, por exemplo, que, por deixar o usuário
“chapada”, era útil no combate à insônia. A rainha Vitória usava maconha para se
livrar de cólicas menstruais. Entre 1842 a 1900, a erva respondia por metade do
receituário médico prescrito nos Estados Unidos, o que serve para demonstrar
como eram poucas as alternativas disponíveis nas farmácias para a maioria das
doenças.
Desde 1991 a Organização Mundial de Saúde, OMS, reconheceu que a
maconha é mesmo um medicamente eficiente em casos bem específicos, embora
saliente que a substância pode levar à dependência. A morfina, largamente usada
para minorar os sofrimentos de pacientes de câncer, por exemplo, faz parte da
mesma lista.
Se o THC vier a ser transformado em remédio no Brasil, os pacientes de
câncer não fumarão a erva. A droga virá embalada em cápsulas gelatinosas e só
será vendida mediante re-tenção de receita. É assim que ocorre nos Estados
Unidos e no Canadá, onde já é comercializada sob os nomes de Marinol e
Nabilone.
O governo americano controla fazendas de cultivo de Cannabis sativa
(planta de maconha) no Estado de Mississipi, de onde se retira o THC para a
produção do Marinol.
(8)
"Folha Espirita" - março/1995
16
(10)
"Prevenção de Drogas" - Dr. Roberto Wusthof - Ed. Bra-
siliense
18
O prazer é cego - É ponto pacífico que as drogas dão prazer aos seus
consumidores, principalmente na fase inicial da aventura; mais tarde, quando
acaba essa ‘lua de mel’, o dependente não consegue alcançar a mesma
intensidade de prazer, intensificando e ampliando o uso da droga na esperança
de reencontrar o efeito inicial. (...) A prevenção do uso de drogas deve enfatizar
aos jovens a grande contradição ideológica implícita na drogadependência. A
maior parte dos droga-dependentes está na adolescência, em que ser criança é
babaquice e ser adulto é ‘caretice’; o mundo é visto de maneira crítica, o que é
ponto de partida de propostas novas e construtivas para a evolução dos sistema
vigente. A cabeça dos jovens nessa fase é verdadeira fábrica de idéias, com
preferência por tudo que vem colorido no tom da rebeldia. Superficialmente, a
droga expressa rebeldia por excelência, mas ao mesmo tempo, desvitaliza a
contestação na indiferença. O uso de drogas é um tremendo comodismo.
Fracassando na tentativa de nadar contra a correnteza de um rio cujo sentido
gostariam de alterar, os jovens adotam por lema a alienação. E empunham uma
bandeira falsa e vazia: “nós nos drogamos porque é bom”. É como se a droga
sussurrasse aos seus ouvidos: “eu resolvo todos os seus problemas; eu crio para
você um mundo fora da realidade, sem atritos, onde você será o rei; basta me
consumir; experimente”. O tributo exigido por este mundo de sonho e fantasia é
renúncia à liberdade. Mais cedo ou mais tarde, o drogado descobrirá que o sonho
se transformou num pesadelo.”
(4) A seringa é passada para outras pessoas, que vão injetar o sangue
misturado com a droga em suas veias. O sangue contendo o HIV penetra nas
veias das pessoas, que vai se contaminar.
Alcoolismo na adolescência(12)
“Dei meu primeiro gole aos 14 anos. Não foi bem um gole. Foi um porre.
Tomei cinco copos de cuba. Foi muito rápido para mim: me acabei em seis anos.
Eu era super-insegura, me achava péssima, feia. Com álcool estava tudo
resolvido. Virava super-mulher, vinha uma sensação de grandeza, ficava linda,
inteligente.
No inicio, bebia no fim-de-semana. Tomava cerveja, cuba, uísque. Comecei
a faltar nas aulas. Na sexta-feira não ia porque saía para beber. Na segunda-feira
faltava porque tinha ressaca.
Para complicar, fui morar sozinha em Pouso Alegre (MG) com 14 anos. Só
queria fazer festa. O álcool foi o pó de pirlimpimpim.
Tomei bomba na escola, voltei a morar com os pais, mas continuava
bebendo. Enchia a cara a noite inteira e ia à escola sem dormir. Com 16 anos eu
tomava um litro de rum e muita cerveja.
Aos 17 anos, começou a dependência. Quando o bar fechava, eu ficava
desesperada, ia para a zona de prostituição. Lá os bares fechavam às 6h, 7h da
manhã.
Fazia tudo por álcool. Roubava dinheiro em casa, na pensão, vendia
minhas roupas. Roubei dois litros de uísque num hotel.
Aos 18, fui morar com um alcoólatra e comecei a beber de manhã. No fim
do ano passado bebia dois litros de uísque por dia e muita cerveja. Quando não
tinha dinheiro para uísque, tomava cachaça. Morava com um amigo que acordava
à noite para beber.
Tinha muito apagamento, não lembrava de nada. Batia o carro, passava
mal, vomitava, dizia que ia parar, mas depois sentia falta. Nunca tive tremedeira
porque bebia sempre. Tinha só dores de estômago e de garganta.
Bêbado não tem vida afetiva. Eu usava as pessoas para beber. Pensava:
“Aquele gato tem grana. Vou fazer ele pagar um uísque para mim”. Tenho medo
de ter AIDS. Fiz o teste e vou ver o resultado no próximo mês. Eu quase nunca
transava com camisinha.
Em agosto do ano passado cheguei ao fundo do poço. Tinha me separado
de um cara de 35 anos, alcoólatra. Em julho, meu pai tinha me expulsado de
casa.
Morava com uma galera e todo mundo bebia muito. Eu queria morrer e
reencarnar melhor.
(12)
"Folha de São Paulo - 19/março/95
21
Escapando do vício(10)
Sob essas condições de fragilidade, pode o jovem ser abordado por algo
que lhe deixa mais extrovertido, mais falante e que lhe promete a euforia - a
droga.
Os jornais e revistas comentam freqüentes histórias de jovens que
tropeçaram nas drogas e se deram mal. A promessa de bem-estar ‚ fugaz e
enganosa. Em pouco tempo, o viciado conhece o inferno interior, cuja porta de
saída vai se tornando cada vez mais distante.
Os governantes e a sociedade refletem: o que fazer para combater uso de
tóxicos que incapacita o jovem para a vida escolar, para a vida familiar e em
sociedade?
Muitos sugerem a legalização como solução para o drama dos usuários.
Mas legalizar o consumo de drogas corresponde a deixar à mostra medicamentos
para uma criança de 2 ou 3 anos de idade. Por um descuido dos familiares, ingere
o vidro todo de remédio e acaba num pronto socorro apresentando um quadro de
intoxicação grave. Por isso, a não proibição ao consumo de droga, propiciaria a
incapacitação física e mental de uma presa fácil - o adolescente.
A prevenção ainda é o melhor caminho. A juventude de hoje está melhor
do que em anos anteriores. É o que revelou a pesquisa publicada pelo Cebrid -
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - informando que
estudantes do primeiro e segundo graus entrevistados no final de 1993, quanto à
experimentação de drogas, apresentavam, em torno de 5 pontos percentuais a
menos em relação aos entrevistados de l989. A pesquisa também revelou que a
introdução de drogas começa, atualmente, na faixa dos 10 a 12 anos. Isto sugere
que a prevenção deve começar numa idade mais precoce, incluindo aulas de
esclarecimentos aos pais.
Portanto, temos que dizer não a legalização das drogas, porque nos basta
o exemplo do consumo da bebida alcoólica e do cigarro. O Cebrid confirma, por
pesquisa, que a droga mais consumida pelos jovens na atualidade é o álcool.
Entendendo o filho nas suas necessidades íntimas e introduzindo diálogos
freqüentes e princípios religiosos, encontrar-se-á na prevenção contra as drogas o
fortalecimento do jovem, mostrando ser este o meio mais digno de se educar.
(10)
"Prevenção de Drogas" - Dr. Roberto Wusthof - Ed. Bra-
siliense
24
‘contém’ os efeitos da droga sobre a mente; assim contidos, os efeitos vão ter a
função social que lhes é atribuída. O individuo toma a droga não para ele, mas
para cumprir o papel para o qual foi designado pelo seu grupo. Este tem função
determinadora de onde, quanto, quando e porque a droga vai ser usada. O
significado do uso das drogas dentro dos ‘ritos de passagem’, como é a iniciação
para a vida adulta, está colocada de uma forma muito clara e bonita num diálogo
que se deu entre um etnólogo, Georg J. Sietz, e um jovem índio da tribo dos
Karauetari, aparentado culturalmente dos yanomani, que vivem na região
amazônica, em área fronteiriça entre Brasil e a Venezuela:
- E o que acontece?
- Posso pedir-lhes para que me ajudem nas caçadas, para que eu encontre
animais grandes. E quando aspiro epena, sinto-me forte, muito mais forte dos que
aqueles que não têm o pó “(9)
“O pediatra Luiz Alberto Chaves de Oliveira dá alguns sinais de alerta aos pais,
para saber se seu filho está usando drogas. Desconfie se o adolescente mudar de
atitude de repente. O isolamento (longos períodos trancados no quarto), queda do
rendimento escolar, mudança de sono e no apetite podem ser sintomas. O uso de
crack e cocaína leva a um emagrecimento. Já a maconha aumenta a fome,
principalmente por doces. A principal indicação, de que seu filho pode ser um
viciado em drogas, é a brusca variação no humor, afetada por crises de irritação,
intolerância e agressividade. Mesmo com esses indícios, não se precipite em tirar
conclusões apressadas: consulte antes um especialista.”(*)
(9)
"O que é Toxicomania" - Dra Jandira Masur - Ed. Brasi-
liense.
(*)
"Folha de São Paulo" - 18/junho/95
25
CASO (1):
- Sim, respondeu-me.
- Não compreendo...
- Como é possível isto acontecer, Enoque? Por que não fazemos alguma
coisa?
- Mas, coitada, nas mãos desses loucos ela vai sofrer demais. Nada
podemos fazer, então?
- Nada, por agora. Olhe a ficha dessa garota: Suzane aos 12 anos: a
primeira experiência sexual; aos 14 anos: o primeiro aborto; aos 15 anos: o
segundo aborto; conhecedora de maconha desde os 10 anos, consumidora de
coca, pico e comprimidos desde os 13 anos. Iniciadora de várias colegas. Agrediu
a mãe com 17 anos, quebrando-lhe o braço. O pai sofreu enfarte, porque Suzane
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foi presa por furto. Tentou viciar o irmão de 9 anos. Tentou estrangular a avó,
porque não lhe deu dinheiro ...
CASO (2):
“ (...) Nisso, Marquinho caiu em convulsão. (...)E foi nesse momento que
entrou a equipe trevosa. Ouvi um deles dizer:
- Carlos, esclarece-me uma coisa: sabemos que nas mortes violentas e nos
suicídios, os técnicos da espiritualidade socorrem depois da morte física, e aqui o
físico ainda vive, mas essa equipe já está desligando os centros de força. Por
que?
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Tratamento do drogado(13)
(13)
"Driblando a dor" - Luiz Sérgio - através de Irene Pacheco
Machado
(13)
"Driblando a dor" - de Luiz Sérgio através de Irene Pacheco
Machado
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