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ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ

Culturas de Urbanismo e Mobilidade

Curso: Técnico Comercial


UFCD: Sociedade, Tecnologia e Ciência
– Fundamentos
Formadora: Rita Couto
Formanda: Maura Silva
ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ
Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta Delgada
Telefone 296 285 461  Fax 296 285 463
E-mail: geral@aprodaz.com
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Culturas de Urbanismo e Mobilidade

No âmbito da UFCD Culturas de Urbanismo e Mobilidade foi me


proposto fazer um trabalho sobre a Migração. Assim sendo, este trabalho tem
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como objectivo explicar as causas que levam à Migração e as consequências
que delas advêm. Pretende ainda reflectir o impacto das Migrações nas redes
sociais.

Entende-se por migração como sendo o acto e o fenómeno de


deslocação espontânea de indivíduos, grupos ou até populações que deixam o
seu local de residência para se estabelecerem numa outra região ou país.
Embora seja mais comum usar-se o termo migração para designar os fluxos de
população dentro de um mesmo país, este também designa os fluxos de
população entre nações: Imigração e Emigração. Estes dois conceitos referem-
se respectivamente à entrada e saída de indivíduos num país e depende da
perspectiva do local de origem. Assim, o indivíduo que se desloca é emigrante
no seu país e simultaneamente imigrante no país que o acolhe.

Ao longo de toda a História, podemos encontrar migrações, sejam


migrações de animais, como as Andorinhas e os Salmões, quer sejam
migrações Humanas, como os Nómadas e os escravos e os colonizadores da
na Época dos Descobrimentos. Em comum têm a motivação, pois quer uns
quer outros, partem em busca de melhores condições de vida.

As causas que levam alguém a deixar a sua “terra” são muitas e


variadas: causa políticas, quando alguém vive sob um regime político
autoritário e de opressão, onde não há liberdade ou em guerra; causas
económicas, quando vivem com fracos recursos financeiros, falta de emprego
ou trabalhos precários, que buscam melhores condições de trabalho; causas
religiosas, pois muitas vezes as minorias religiosas não são respeitada; causas
sociais, quando indivíduos se sentem marginalizados ou discriminados pela
sociedade conservadora onde estão inseridos ou em caso de procurarem

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formação académica que não existe no seu país, em busca de oportunidades,


conhecer novas culturas, melhor qualidade de vida ou simplesmente partem à
aventura.
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O fenómeno de emigração nos Açores é uma das características do
povo Açoriano. Quase todos os habitantes conhecem alguém que está ou já
esteve emigrado. Como preparação para a realização deste trabalho, conversei
com emigrantes, ex-emigrantes, imigrantes, migrantes bem como com
familiares e amigos com o intuito de perceber para além das suas motivações,
como foi o processo de adaptação no país de acolhimento.

Pude então concluir que no caso dos migrantes, não sentiram


dificuldades na adaptação, uma vez que sendo no mesmo país, não sentiram
grandes diferenças. As suas principais motivações foram oportunidades de
emprego e formação académica. No caso dos imigrantes, tive a oportunidade
de falar com um grupo heterogéneo, e dele faziam parte uma família oriunda da
Índia, do Brasil, uma Moldava e uma Angolana. Em comum tinham a
motivação, quase todas vieram por razões económicas, em busca de um
trabalho mais bem remunerado e em busca de melhores condições de vida,
algo que não conseguiam nos países de origem. Contrariamente às anteriores,
a família Angolana, apesar de ter uma vida económica estável, imigrou por
causas políticas, uma vez que o seu país estava em guerra. Em alguns casos,
veio toda a família e noutros, primeiro veio o marido e só após alguma
estabilidade veio a esposa e filhos. Todos eles referiram que o facto de terem
filhos pesou na decisão de imigrarem, por forma a poderem proporcionar-lhes
um futuro melhor. As maiores dificuldades que sentiram na adaptação foram:
saudades da família, exploração laboral, conseguirem um emprego
devidamente legalizado, obtenção de cidadania Portuguesa, garantia dos seus
direitos, dificuldade em aprender uma língua nova, a adaptação a uma nova
cultura e a uma nova realidade.

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Ao falar com os emigrantes e ex-emigrantes Portugueses, emigrados no


Estados Unidos da América e Canadá, rapidamente me apercebi que, quer as
motivações que os levaram a emigrar, quer as dificuldades que sentiram no
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país de acolhimento, no geral, foram as mesmas dos imigrantes em Portugal.
Atenuado, em alguns casos, pelo facto de terem alguém conhecido no país de
acolhimento.

Apesar de todas as dificuldades estes são casos de sucesso o que


infelizmente nem sempre acontece. E em resposta à pergunta «Pensa em
regressar ao seu país de origem? Se uns planeiam regressar definitivamente
outros só em férias.

O fenómeno das Migrações sempre existiu e não é coisa do passado.


Continua bem presente no nosso dia-a-dia e perdurará no futuro. Isto é
facilmente perceptível se pensarmos que o Homem é um ser insatisfeito por
natureza e como tal procurará sempre um lugar onde se sinta (um pouco mais)
satisfeito.

Durante a realização deste trabalho pude aprender coisas novas pois,


possibilitou-me o contacto com pessoas interessantes, de culturas tão distintas
e experiências de vida tão diferentes da minha. Este contacto permitiu-me abrir
novos horizontes e ter novas perspectivas de outras realidades. Muito mais
havia a dizer sobre o tema das Migrações pois é muito rico e como tal também
eu me sinto enriquecida pela experiência.

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