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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

Disciplina: PHD 2537 – Água em Ambientes Urbanos


Assunto: Seminário – Situação Atual dos Reservatórios de Detenção
(Piscinões) na RMSP – Tema 4
Professor: Kamel Zahed Filho

Carolina Henrique Oliveira - 3726033


Eduardo Lyuji Katayama - 3730316
Fábio Sassaki Takayama - 3632925
Renato Jun Mitakes - 3633287
William Takashi Yasuhara - 4848970

16 de Novembro de 2006
1. Introdução

Devido à desordenada e crescente urbanização ocorrida no último século na Região Metropolitana de


São Paulo, o processo de impermeabilização do solo intensificou-se, resultando no aumento da vazão
máxima e na maior concentração do hidrograma de cheias. Como conseqüência, as inundações geradas por
esse processo atingem toda a população, indústrias e comércio, provocando prejuízos incalculáveis do ponto
de vista econômico e social nesta região.

As soluções para o controle de cheias podem ser de caráter estruturais ou não estruturais. As medidas
de caráter não estruturais envolvem ações de conscientização e educação da população quanto à utilização
adequada do solo, sua impermeabilização e destinação correta dos resíduos. Entre as medidas estruturais,
podemos citar a canalização e retificação dos rios, a construção de barragens e reservatórios de retenção e
detenção.

Os reservatórios de detenção são usualmente conhecidos como piscinões. Os piscinões são vistos
como soluções imediatas para o armazenamento da água durante o período de chuvas, resultando no
amortecimento do pico de cheias. A água excedente dos rios e da drenagem urbana é retida e é liberada aos
poucos, de forma controlada, após o término da chuva. Eles não são nada mais do que a criação de uma nova
várzea, uma área que possa acumular água. Podem ser abertos com a utilização de taludes nas bordas,
apresentando um menor custo de implantação e manutenção, ou subterrâneos, que apesar de apresentarem
maiores dificuldades de execução, causam um menor impacto ao sistema urbano e oferecem à população
diversas possibilidades de usos como áreas de lazer em sua superfície.

A sua construção envolve o comprometimento dos Governos Municipal, Estadual e Federal. O


Governo Municipal é responsável pela cessão da área onde será implantado o empreendimento e, após sua
conclusão, é responsável pela manutenção, operação e vigilância. Ao Governo Estadual cabe a concepção
dos projetos e a execução das obras, além da fiscalização das atividades de competência municipal. O
Governo Federal muita vezes é envolvido com o financiamento parcial da obra.

Ressalta-se que a implantação de piscinões como medida de combate a enchentes e inundações são de
extrema importância e utilidade, mas não se deve considerar como solução única e suficiente. A sua
utilização em conjunto com outras medidas estruturais ou não, bem como uma adequada manutenção dos
mesmos, são necessárias para o aumento da eficiência.

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2. Plano Diretor de Macrodrenagem

Com uma visão integrada dos problemas em todas as sub-bacias da bacia hidrográfica do Alto Tietê e
com um objetivo de combater às enchentes na RMSP, iniciou-se em 1998 o Plano Diretor de Macrodrenagem
para a bacia do Alto Tamanduateí e Córrego Pirajuçara.

Este plano tem como objetivo diagnosticar os problemas já existentes ou previstos no horizonte de
tempo de projeto e as soluções mais interessantes do ponto de vista técnico-econômico e ambiental.

Hoje são previstas medidas para as seguintes bacias:


1. Bacia do Alto Tamanduateí 2. Bacia do Córrego Pirajuçara

3. Bacia do Ribeirão Vermelho 4. Bacia do Médio Juqueri

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5. Bacia do Rio Baquirivú

3. Pisciniões em Operação
Na Bacia do Alto Tamanduateí já foram concluídos e estão em operação 15 piscinões: 04 em Mauá,
03 em Diadema, 06 em São Bernardo do Campo, 01 em Santo André e 01 em São Caetano do Sul.

Em fase de construção temos mais 01 piscinão, em São Bernardo do Campo. Nos piscinões em
operação temos até o momento um total de reservação de cerca de 2.843.616 m3, ou seja, 42,39% do total
previsto no Plano, que é de 6.708.340 m3.

No Pirajuçara já estão em operação 05 piscinões: 02 em Taboão da Serra, 01 em Embú e 02 em São


Paulo. O total de reservação, é da ordem de 580.000 m3, ou seja, 33,30% do total do Plano, que é de
1.742.000 m3 para a Bacia do Pirajuçara.

TPI-7 - Eliseu de Almeida


Taboão da Serra
Córrego Pirajuçara (Volume 113.000 m3)

3
TPI-2a - Jardim Maria Sampaio
TPI-2 - Jardim Nova República
São Paulo
Embu das Artes
Pirajuçara (Volume 120.000 m3)
Córrego Pirajuçara (Volume 110.000 m3)

AM-3 - Faculdade de Medicina


TPI-4 - Parque Pinheiros Santo André
Taboão da Serra Ribeirão dos Meninos (Volume 120.000 m3)
Córrego Joaquim Cachoeira (Volume 117.000 m3)

TC-3 - Mercedez Benz

TPO-2 - Portuguesinha Taboão da Serra Diadema

Córrego Poá (Volume 120.000 m3) Ribeirão dos Couros (Volume 140.000 m3)

4
TC-6 - Ecovias / Imigrantes
Diadema
TM-4 – Crysler
Ribeirão Capela (Volume 120.000 m3)
São Bernardo do Campo
Córrego Crysler (Volume 190.000 m3)

RC-2a - Mercedes Paulicéia


São Bernardo do Campo
Ribeirão dos Couros (Volume 380.000 m3)

TM-6 - Praça dos Bombeiros


São Bernardo do Campo
Córrego Rotary (Volume 34.000 m3)

TM-2 / TM3 - Volks Demarchi


São Bernardo do Campo (Volume 170.000 m3)

AO-1 - Sonia Maria Mauá


Córrego Oratório (Volume 120.000 m3)

5
RM-4 - São Caetano
AT-3a - Corumbé
São Caetano do Sul
Mauá / Córrego Corumbé (Volume 105.000 m3)
3
Ribeirão dos Meninos (Volume 235.166 m )

AT-3 Petrobrás
TC-2 / Piraporinha
Mauá / Rio Tamanduateí (Volume 800.000 m3)
3
Diadema / Ribeirão dos Couros (Vol. 85 000 m )

Atualmente, na Região Metropolitana de São Paulo, está sendo realizado pela Secretaria de
Coordenação das Subprefeituras, um trabalho de medidas preventivas a inundações que inclui a conservação
e limpeza dos piscinões. No período entre janeiro de 2005 até outubro de 2006, foram removidos mais de 440
mil m³ (aproximadamente 260 mil toneladas) de detritos.

Com relação à questão de assoreamento, o piscinão de São Mateus possui a taxa de 20%, o do Jardim
Maria Sampaio tem a taxa de 10%, e dos Aricanduva V, Bananal e Jabaquara estão com 5%. Em todos os
casos, o assoreamento não tem prejudicado a funcionalidade dos piscinões.

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4. Piscinões em Obras
No estágio atual quatro piscinões estão sendo construídos, sendo dois no Ribeirão Vermelho e outros
dois no Alto do Tamanduateí.

Canalização do Ribeirão Vermelho – Osasco

No Ribeirão Vermelho terão volume de retenção de 87.000 m³ e canalização de 1.400 m, sendo 1.000
m em canal aberto e 400 m em túnel. São eles:

• RV-Bo 1 – Bonança com volume de 62.000 m3

Corrégo Bonança em Osasco

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• RV-Ba 1 – Rochdalle com volume de 25.000 m3

Córrego Baronesa em Osasco

Na bacia do alto do Tamanduateí temos 37 reservatórios previstos, porém temos 15 implantados e


apenas 1 em fase final de obras, dando um acréscimo de 400.000 m3 que resulta numa porcentagem
acumulada de 48%. Há ainda 5 projetos executivos prontos resultando em uma retenção adicional de 523.500
m3 dando uma porcentagem acumulada de 57%.
Na bacia do córrego Pirajuçara temos 17 reservatórios previstos, porém temos 5 implantados
fornecendo um volume de retenção igual a 580.000 m3 e apenas 1 com o projeto executivo pronto, dando um
acréscimo previsto de 80.000 m3 que resulta numa porcentagem acumulada de 38%.
Na Bacia do Médio Juqueri temos uma quantidade de 31 reservatórios previstos que terão que reter
um volume de 3,5 milhões de m3.
Na Bacia do Rio Baquirivú temos uma quantidade de 36 reservatórios previstos que terão que reter
um volume de 3,6 milhões de m3.

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5. Demonstrativo das Despesas, Principais Indicadores e Atividades no
Combate às Enchentes na RMSP – Exercício de 2005:
Reservatórios de Contenção “Piscinões” – Combate às inundações nas bacias do Alto Tamanduateí e
Pirajuçara, através da viabilização da construção de reservatórios de retenção.

1) Previstos: 60, sendo que - 17 reservatórios na bacia do Pirajuçara, 37 na bacia do Tamanduateí e 6 na


bacia do Ribeirão Vermelho.

2) Concluídos: 24, sendo que - 20 pelo DAEE, 1 pela prefeitura de São Bernardo do Campo e 3 pela
prefeitura de Santo André.
Piscinões em Operação Concluídos em 2005:
Bacia Nome Curso d´água Volume (m3) Município Conclusão
RM-4 Ribeirão dos Meninos 235.000 São Caetano Setembro/05
Tamanduateí
RC-2A Ribeirão dos Couros 380.000 São Bernardo do Campo Fevereiro/05

3) Em Execução: 4.
Nome Curso d´água Volume (m3) Município Conclusão
TC-9 Ribeirão dos Couros 360.000 São Bernardo do Campo Dezembro/06
AO-4 Córrego Oratório 280.000 São Paulo / Santo André Dezembro/06
RVBO-1 Córrego Bonança 62.000 Osasco Julho/06
RVBA-1 Córrego Baronesa 25.000 Osasco Março/06

4) Projetos executivos concluídos: 6, aguardando definições para licitação das obras.


Bacia Nome Curso d´água Volume (m3) Município
TT-4A Córrego Caçaquera 188.500 Santo André
RC-4A Ribeirão Taboão 100.000 São Bernardo do Campo
Tamanduateí TM-8 Ribeirão dos Meninos 100.000 São Bernardo do Campo
AT-2A Tamanduateí 100.000 Mauá
TC-7 Córrego Pindamonha 35.000 São Bernardo do Campo
Pirajuçara TPO-4 Córrego Poá 80.000 Taboão da Serra

5) Projetos executivos em fase de contratação: 2.

6) Investimentos, programas e projetos realizados:


Valor Realizado Execução
Projeto Empresa Descrição
Atual* Total* Física (%)
TC-9 DP Barros “Av. Taboão” – São Bernardo do Campo 14,48 5,45 37,66
AO-4 Compec “Oratório” – SP e Santo André 15,33 1,89 12,35
RVBO-1 Coveg “Bonança” – Osasco 4,77 2,08 43,68
RVBA-1 DP Barros “Rochdalle” – Osasco 15,39 5,26 34,15
Total dos Investimentos 49,97 14,68
* Investimentos em R$ milhões. Recursos do Tesouro Estadual.

Fonte:
Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Fazenda.
Poder Executivo – Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.
Balanço Geral do Estado – Exercício de 2005.

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5. Bibliografia

• Departamento de Águas e Energia Elétrica – Gerenciamento de Recursos Hídricos

• http://www.daee.sp.gov.br/piscinoes/index.htm

• http://www.saopaulo.sp.gov.br/acoes/piscinoes_lista.htm

• http://www.capital.sp.gov.br/portalpmsp/homec.jsp

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